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Preços do petróleo sobem com sinais de aumento na demanda

Os preços do petróleo subiram nesta segunda-feira, à medida que os sinais de melhoria da demanda nos Estados Unidos e na China, os dois principais consumidores de petróleo, contribuíram com uma recuperação após a queda de 1 dólar por barril da sessão anterior. Os futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) dos EUA subiram 0,86 dólar, ou 1,1%, a 79,12 dólares o barril. Os futuros do petróleo Brent subiram 0,57 dólar, ou 0,7%, a 83,36 dólares o barril. Os preços foram apoiados pelas expectativas de uma forte procura de gasolina nos EUA, uma vez que o grupo de motoristas AAA prevê que a atividade de viagens do Memorial Day deste ano será a mais elevada desde 2005, com as viagens rodoviárias atingindo um recorde desde 2000. Os estoques de petróleo dos EUA provavelmente caíram na semana passada, de acordo com uma pesquisa preliminar da Reuters com analistas. A queda dos estoques é normalmente um sinal de aumento da demanda. Os dados chineses divulgados no fim de semana mostraram que os preços ao consumidor subiram pelo terceiro mês consecutivo em abril, enquanto os preços ao produtor prolongaram as descidas, sinalizando uma melhoria da demanda interna. O país também planeja arrecadar 1 trilhão de iuanes (138,26 bilhões de dólares) para estímulo econômico. (Reuters)

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Chevron e Ipiranga firmam acordo, e marca Texaco retorna ao país

A Chevron e a Ipiranga firmaram um acordo para licenciamento da Texaco no mercado de varejo de combustíveis no país. A iniciativa pontua o retorno da marca ao país após 16 anos, quando a Chevron vendeu a rede de postos para o grupo Ultrapar, dono da Ipiranga. Com o acordo, a Ipiranga será licenciada da Chevron para vender combustíveis da Texaco, com foco em uma rede de postos da marca, além das lojas de conveniência Star Mart. Clique aqui para continuar a leitura.

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Decisão da ANP reduz produção de biodiesel e pode ampliar efeitos da calamidade na economia do RS

As ações de agentes públicos precisam ser avaliadas com critérios amplos para que nenhuma medida supostamente visando o bem da população gaúcha, vítima das fortes chuvas, de enchentes e de outros impactos, acabe por prejudicar a economia regional. É o que está acontecendo em relação à suspensão forçada da comercialização e distribuição de biodiesel no Rio Grande do Sul, a partir de uma decisão unilateral da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Esta é a opinião do deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS), presidente da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel do Congresso Nacional (FPBio). Segundo o deputado, "a ANP estagnou completamente o setor de biodiesel no Rio Grande do Sul, exatamente no momento em que o comércio desse biocombustível é crucial para ajudar a girar a economia do estado. A decisão apenas beneficiou o setor de combustíveis de origem fóssil, que vai vender mais seu produto, ao deixar à livre escolha não atender à mistura obrigatória de 14% de biodiesel, pelo período de 30 dias". A Frente defende que a ANP reveja sua decisão. O governo gaúcho apoia o posicionamento da FPBio. É o que manifestaram o secretário estadual de Logística e Transportes, Juvir Costella, e o secretário estadual de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini. Moreira sublinha que as usinas gaúchas estão com estoques elevados de biodiesel e que haverá prejuízo desnecessário para esta importante fonte de produção, empregos e renda do estado. Outro setor prejudicado é o de carnes, desde os criadores até os frigoríficos. Isso porque já falta ração animal no Rio Grande do Sul. O aumento da oferta depende do esmagamento de soja e este processo é impulsionado pela produção de biodiesel. Sem haver a mistura de biodiesel ao diesel há bem menos esmagamento e menos farelo para compor a ração animal. "A ANP tem orçamento para ressarcir esses setores e a economia gaúcha das perdas que sua decisão já está causando?", questiona o deputado. Faltou à ANP a necessária análise dos fatos antes de prejudicar a geração de renda e tributos para o Rio Grande do Sul, o que amplifica os efeitos da calamidade que se abateu sobre o estado, avalia o deputado. "A indústria gaúcha de processamento de soja e produção de biodiesel vem operando em condições adversas (...) e em nenhum momento deixou de disponibilizar e abastecer o mercado consumidor de farelo de soja, óleo de soja e biodiesel", diz texto de ofício assinado pelo parlamentar e enviado à ANP. No documento, a FPBio reconhece a situação de calamidade em que o estado se encontra e dos desafios logísticos enfrentados pelo povo gaúcho e sustenta que "8 das 9 unidades industriais produtoras de biodiesel (89%) encontram-se em plena operação (...) "Há viabilidade técnica para o fluxo logístico entre usinas de biodiesel e o principal polo consumidor do estado", informa a Frente no ofício. Quanto à logística de distribuição no estado, a FPBio ressalta que a desobstrução de vias avança e há retorno do fluxo logístico de caminhões pesados. Reconstrução de rodovias federais no Estado custará mais de R$ 1 bilhão O ministro dos Transportes, Renan Filho, informou que só a reconstrução dos trechos das rodovias federais destruídos pelas chuvas dos últimos dias no Rio Grande do Sul deverá custar mais de R$ 1 bilhão. "O trabalho do Ministério de restabelecer o funcionamento das BRs e de suas respectivas construções vai, provavelmente, ultrapassar a casa de R$ 1 bi", disse o ministro, durante reunião entre deputados federais e estaduais gaúchos com membros da equipe do governo federal na semana passada, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. De acordo com Renan Filho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai editar uma medida provisória (MP) concedendo crédito orçamentário extraordinário para destinar recursos financeiros federais ao custeio das despesas resultantes da catástrofe climática. Segundo Renan Filho, esta será a primeira vez que o Ministério dos Transportes necessitará de recursos emergenciais da União para arcar com despesas não previstas no orçamento da pasta. "Como o Ministério tem um orçamento robusto, quando havia um problema (emergencial) nas rodovias (federais), nós mesmos fazíamos frente às necessidades." O ministro informou que, para este ano, a previsão era investir no Rio Grande do Sul R$ 1,7 bi de orçamento próprio. Tais recursos estão sendo aplicados em "necessidades de curto prazo", que, segundo Renan Filho serão recompostos com a medida provisória. "Precisaremos da ajuda decisiva da bancada do Estado, dos deputados e senadores", acrescentou o ministro, referindo-se tanto à importância de emendas parlamentares que destinem recursos para as obras de restauração da infraestrutura rodoviária federal no Rio Grande do Sul, quanto à aprovação de medidas legais que acelerem a transferência do dinheiro para o estado e flexibilizem as normas que tratam dos gastos públicos. "Mesmo tendo um volume de investimentos e recursos considerável para o Estado, não seríamos capazes de tocar todas as obras já em andamento e (simultaneamente) restabelecer o funcionamento das rodovias federais", afirmou o ministro, garantindo que alguns trechos bloqueados de rodovias como a BR-386 e a BR-290 deverão começar a ser liberados a partir desta semana, facilitando o resgate de pessoas e o abastecimento de cidades. "Esse tipo de intervenção é assistencial, para garantir o abastecimento das cidades e o resgate de pessoas. É o que estamos chamando de caminhos assistenciais", explicou o ministro dos Transportes. Outra medida adotada em função das cheias que assolam o Estado veio da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), que publicou nesta semana uma portaria que dispensa fiscalização e pedágios para os veículos de carga que estejam transportando donativos para o Rio Grande do Sul. Veículos de carga transportando ajuda para os gaúchos estão dispensados de pagar pedágio em rodovias federais do Rio Grande do Sul. Eles também serão atendidos prioritariamente e dispensados em postos de fiscalização. Trechos sob administração da Ecosul no RS não foram afetados A infraestrutura das rodovias administradas pela Ecosul, BR-116 e BR-392, não foi afetada em razão das chuvas no Rio Grande do Sul. Isso porque as chuvas estão concentradas na região central do Estado, informou a EcoRodovias no release de resultados. No entanto, a companhia diz que segue monitorando constantemente a situação na região. O tráfego da Ecosul representa aproximadamente 4% do fluxo total da EcoRodovias. A concessionária informa ainda que no período entre 1º e 7 de maio, o tráfego de veículos da Ecosul apresentou redução de 32% e a receita bruta de arrecadação de pedágio caiu 11%. Previamente, em abril, o tráfego apresentou crescimento de 8,6%.

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Etanol está mais competitivo em relação à gasolina em 8 Estados e no DF, aponta ANP

O etanol esteve mais competitivo em relação à gasolina em oito Estados e no Distrito Federal na semana passada. Na média dos postos pesquisados no País, no período o etanol tinha paridade de 65,42% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. O etanol era mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes locais: Amazonas (67,77%), Espírito Santo (69,90%), Goiás (65,22%), Mato Grosso (61,05%), Mato Grosso do Sul (64,67%), Minas Gerais (67,99%), Paraná (65,95%) e São Paulo (65,37%), além do Distrito Federal (68,65%). No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. Preços em queda Os preços médios do etanol hidratado caíram em 14 estados, subiram em outros oito e no Distrito Federal e ficaram estáveis em quatro (Amapá, Amazonas, Maranhão e Piauí) na semana passada. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilados pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol ficaram estáveis em comparação com a semana anterior, a R$ 3,84 o litro.

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Crescimento do consumo de etanol acelera descarbonização

A demanda global por etanol deve crescer significativamente nos próximos anos. A expansão do mercado será impulsionada por diversos fatores, como a agenda de descarbonização endash;em especial no setor de transportesendash; e a busca por segurança energética, com menor dependência da importação de derivados do petróleo. O cenário descrito está apresentado no resumo do relatório eldquo;Ethanol in Global Market Overview 2023-2027erdquo;, de agosto do ano passado. Segundo o estudo, as políticas governamentais terão um eldquo;papel crucialerdquo; de apoio ao crescimento, por oferecerem incentivos à produção e ao consumo do biocombustível. No Brasil, uma nota técnica da EPE (Empresa de Pesquisa Energética) também projeta um aumento na oferta de etanol. O país sairia dos 31 bilhões de litros em 2022 para até 51 bilhões de litros em 2033. A maior produção poderá ser alcançada em bases eldquo;altamente sustentáveiserdquo;, de acordo com o MME (Ministério de Minas e Energia). A última safra (2023/2024) já foi recorde, com aproximadamente 36 bilhões de litros de etanol endash;30 bilhões a partir da cana-de-açúcar e 6 bilhões provenientes do milho, segundo o MME. Ao cruzar com dados da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia), chega-se a um aumento de 16% em relação à safra anterior. Ambas as entidades explicam que o crescimento é fruto da maior produtividade, e não da ocupação de novas áreas para plantação. Também esclarecem o fato de que os milharais para produção de etanol são de 2ª safra, ou seja, plantados logo depois de outra colheita, normalmente de soja, na mesma terra. Para ler esta notícia, clique aqui.

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País precisa definir data-limite para a troca de carros a gasolina e diesel, diz senador

O Brasil precisa definir uma data-limite para a substituição dos carros a combustão por modelos movidos a combustíveis renováveis, e tem condições de se adaptar rapidamente a essa mudança. Essa é a opinião do senador Carlos Viana (Podemos-MG), relator do Projeto de Lei 304/2017, que pretende banir do país os automóveis abastecidos com combustíveis fósseis. O projeto prevê a proibição da venda de carros movidos a gasolina, diesel e gás natural veicular (GNV) a partir de 2030, e a circulação deles a partir de 2040. O autor da proposta é o senador Ciro Nogueira (PP), que considera os carros elétricos como os substitutos adequados. A proposta está em tramitação na Comissão do Meio Ambiente (CMA) e aguarda a realização de audiências públicas solicitadas pelo relator. O objetivo é ouvir representantes do setor automobilístico para discutir como fazer a renovação da frota e as datas para isso. Para ler esta notícia, clique aqui.

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