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Motta diz esperar que Congresso aprove reforma administrativa ainda este ano

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que espera pela aprovação da reforma administrativa no Congresso Nacional ainda neste ano. As declarações ocorreram durante a abertura do XIII Fórum de Lisboa, realizado na Faculdade de Direito da Universidade Lisboa, em Portugal, na manhã desta quarta-feira, 2. eldquo;Não posso deixar de registrar aqui o compromisso da Câmara dos Deputados com a agenda da eficiência e da sustentabilidade fiscal do Estado brasileiroerdquo;, disse. Na ocasião, Motta afirmou que o tema é uma das principais pautas da Câmara dos Deputados para os próximos meses e mencionou o grupo de trabalho sobre a reforma administrativa, cujo relator é o deputado Pedro Paulo (PSD-RJ). eldquo;A matéria está sendo estudada por um grupo de trabalho coordenado pelo deputado Pedro Paulo, que em breve apresentará uma proposta, que esperamos ver aprovada ainda este anoerdquo;, continuou. Em seguida, ele defendeu a criação de um eldquo;Estado moderno e eficienteerdquo; no mundo em transformação: eldquo;Não podemos continuar a oferecer um serviço público analógico a uma sociedade digitalerdquo;. O grupo de trabalho sobre a reforma administrativa foi instalado em 28 de maio pelo presidente da Câmara e tem 45 dias para apresentar um relatório. Segundo o calendário do GT, a expectativa é a de que a entrega de sugestões da reforma ocorra até 14 de julho. Até lá, o colegiado tem realizado audiências públicas sobre o assunto. Motta afirmou que vê um momento propício para avançar com a discussão sobre a reforma administrativa e defendeu a necessidade de aprovação da pauta. Ele falou ao lado do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O evento é organizado pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), em parceria com o Lisbon Public Law Research Centre (LPL) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV). eldquo;Ao trazer esse tema da reforma administrativa e de um Estado mais eficiente, criando esse grupo de trabalho, é porque nós temos sentido não só daqueles que defendem a tão famosa responsabilidade fiscal a necessidade de um Estado mais eficiente, mas nós sentimos da população que precisa de serviços essenciais essa carência que hoje o nosso País tem, principalmente nas áreas de saúde, educação e segurança públicaerdquo;, disse. Em seguida, Motta afirmou que o Estado público tem ficado eldquo;para tráserdquo; nesse quesito se considerado o salto das tecnologias. eldquo;Tratar desse tema para nós é de fundamental importância porque nós entendemos que hoje nós temos o momento propício para avançar nessa discussãoerdquo;, disse o presidente da Câmara. Segundo ele, o foco não se dará eldquo;visando perseguir o atual servidor público da ativaerdquo;, mas trazer a esses servidores a eldquo;modernizaçãoerdquo; e a eldquo;eficiênciaerdquo; da função de cada um. Segundo Motta, a Câmara dará um eldquo;pontapé inicialerdquo; sobre o assunto.

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Petrobras discute construção de plataforma no Rio para prolongar nível de produção do pré-sal

A diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Anjos, vai levar nesta quarta-feira, 2, à reunião da diretoria da estatal a proposta de construção de uma plataforma do tipo FPSO (flutuante, de produção, armazenagem e transferência) com capacidade para produzir 180 mil barris de petróleo por dia e também exportar gás natural, via Rota 3, para o Complexo de Energias Boaventura, no Rio de Janeiro. O objetivo é instalar a unidade no campo Búzios 12, uma nova aposta da estatal para garantir o nível da produção na região do pré-sal nos próximos anos. Com a entrada de Búzios 12, o pico da produção do pré-sal será estendido pelo menos em mais um ano, eldquo;provavelmente para 2032eamp;Prime;, disse a executiva. eldquo;O que aconteceu é que, em Búzios (campo no pré-sal da bacia de Santos), nós achamos 54 metros de óleo abaixo da profundidade, que normalmente é água. Então, Búzios 12 ainda vai ter mais 47 metros de óleo. É um espetáculoerdquo;, informou Sylvia. Segundo ela, a decisão sobre a construção da plataforma será tomada ainda em abril, e que espera acelerar o processo para que a licitação seja realizada ainda no primeiro semestre do ano. eldquo;Estou correndoerdquo;, afirmou. eldquo;Búzios 12 foi um trabalho espetacular. A gente fez o que era esperado em 14 meses em 6/7 meseserdquo;, explicou. Mais uma vez, o sistema de contratação será via BOT (construção, operação e transferência, na sigla em inglês). eldquo;Porque BOT é a melhor coisa agora, não é? Porque o financiamento fora é difícil e a gente faz essa parteerdquo;, avaliou. eldquo;Não podemos ter um campo e não tirar o melhor dele. Então, fazer Búzios 12 é garantir, tratar aquele supergigante maravilhoso como ele deve ser tratado. Tirando o óleo que pode ser tirado da melhor forma possível, mais economicamente possível. Vamos ter uma exportação de gás, que vai ser legalerdquo;, concluiu a geóloga.

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Indicadores do etanol encerram junho em alta

Os preços dos etanóis no mercado spot do estado de São Paulo encerraram junho em alta, apontam levantamentos do Cepea. Entre 23 e 27 de junho, o Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado fechou em R$ 2,6099/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), aumento de 1,57% sobre o período anterior. Para o anidro, a elevação foi de 2,84% em igual comparativo, com o Indicador CEPEA/ESALQ a R$ 2,9962/litro, valor líquido de impostos (sem PIS/Cofins). Segundo o Centro de Pesquisas, o suporte esteve atrelado a chuvas, geadas em alguns estados, à aprovação do aumento da mistura obrigatória de anidro na gasolina, de 27% para 30%, e ao maior volume negociado de hidratado nas usinas.

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Diesel encerra o 1º semestre com os preços mais baixos do ano, segundo o IPTL

De acordo com a mais nova análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, tanto o diesel comum quanto o S-10 registraram queda em seus preços em junho, na comparação com maio. O primeiro teve valor médio de R$ 6,14, com recuo de 1,29%. Já o tipo S-10 registrou preço médio de R$ 6,18, após queda de 1,44% na mesma comparação. Com este resultado, o diesel encerra o primeiro semestre de 2025 com os menores preços médios do ano. eldquo;A queda no preço do diesel em junho ilustra bem o efeito tardio dos reajustes da Petrobras realizados em maio, que continuou a afetar a cadeia de abastecimento, repassando as reduções, o que permitiu que o combustível atingisse seu menor preço de 2025 justamente no fechamento do semestre. Essa dinâmica mostra um mercado competitivo e resulta em um cenário mais favorável para os custos de frete e logística no Paíserdquo;, analisa Renato Mascarenhas, diretor de Operações e Transformação de Negócios da Edenred Mobilidade. Na análise individual de cada região do País em junho, o IPTL também observou novas quedas relevantes nos preços do diesel. Tanto o tipo comum quanto o S-10 tiveram suas maiores reduções em junho registradas no Centro-Oeste, onde o primeiro custou R$ 6,14, após recuo de 1,92%; o S-10 recuou 1,58%, atingindo preço médio de R$ 6,24 na região. Já os menores preços do País entre as regiões foram registrados no Sul: R$ 5,94 para o tipo comum, após queda de 1%, e R$ 5,97 para o S-10, que recuou 1,32% em junho na comparação com maio. Os preços de diesel comum e S-10 mais altos do País em junho foram registrados no Norte, onde custaram, em média, R$ 6,83, após baixa de 0,87%, e R$ 6,61, após queda de 1,34%, respectivamente. No levantamento por estados, o IPTL constatou que a maior média para o diesel comum em junho foi registrada no Acre, de R$ 7,72, mesmo após uma redução de 0,52% ante maio. O Paraná aparece como o estado onde o motorista encontrou o diesel comum mais em conta em junho: a R$ 5,85, após baixa de 1,85% ante o mês anterior. O Tocantins, por sua vez, apresentou a redução mais significativa do País para o diesel comum, de 3,04%, comercializando o combustível por R$ 6,06, em média. O combustível teve sua maior alta no mês registrada no Amapá, de 2,31%, sendo comercializado, em média, por R$ 7,52. Em relação ao diesel S-10, o maior preço médio registrado em junho também foi o do Acre: R$ 7,63, após uma queda de 0,91% ante maio. Em Pernambuco foi identificado o menor preço médio do mês: R$ 5,88, após redução de 0,68% no valor do combustível no estado. Apenas um estado registrou alta para o S-10 em junho: o Amapá, de 0,13%, onde o combustível teve preço médio de R$ 7,48. O Distrito Federal foi a unidade federativa com a maior queda para o S-10: de 2,12%, registrando preço médio de R$ 6,45.

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Gasolina cai só 0,78% em junho, mesmo após redução de 5,6% da Petrobras, afirma IPTL

Em junho, o preço médio da gasolina no Brasil registrou uma queda de 0,78% em comparação com maio, chegando a R$ 6,38. Essa redução de R$ 0,05 foi menor do que o reajuste de R$ 0,17 (-5,6%) implementado pela Petrobras no início do mês. O etanol também registrou queda no mesmo período, de 1,35%, chegando ao preço médio de R$ 4,39. Os números são da mais recente análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa. eldquo;Mesmo com o reajuste de 5,6% anunciado pela Petrobras no início do mês, o preço da gasolina nas bombas caiu apenas 0,78%. Isso mostra que o repasse ao consumidor foi bem mais contido, possivelmente por conta da concorrência entre os postos e da dinâmica regional de distribuição. Já o etanol seguiu em queda, o que tem favorecido seu uso em algumas regiões do País, conforme mostra o IPTLerdquo;, detalha Renato Mascarenhas, diretor de Operações e Transformação de Negócios da Edenred Mobilidade. Na análise por regiões, os menores preços médios dos dois combustíveis foram os do Sudeste: R$ 4,26 para o etanol e R$ 6,22 para a gasolina. Já as médias mais altas foram, novamente, as observadas na região Norte: R$ 5,21 para o etanol e R$ 6,85 para a gasolina. Apenas a região Nordeste não registrou queda nos preços médios dos dois combustíveis em junho: o etanol na região aumentou 0,40%, custando, em média, R$ 5,01; já a gasolina manteve o mesmo preço de maio, de R$ 6,50. A maior queda para o etanol foi no Sudeste, de 1,62%, e da gasolina, no Sul, de 1,25%. Na análise por estados, o etanol apresentou sua maior alta do período no estado de Rondônia, onde passou a custar R$ 5,22, após alta de 2,15%. O estado com o etanol mais em conta para o motorista no período foi São Paulo, onde o preço médio registrado foi de R$ 4,12, após queda de 1,90%. O Amapá apresentou a maior queda para o biocombustível em junho, de 5,16%, recuando ao preço médio de R$ 5,51. Mesmo assim, o estado teve o etanol mais caro do País no período. A Bahia foi o estado a registrar o maior aumento para a gasolina no período: de 1,26%, chegando ao preço médio de R$ 6,45. A maior queda da gasolina de 1,61%, ocorreu no Distrito Federal, que registrou média de R$ 6,71. São Paulo teve a gasolina mais em conta: R$ 6,16, após recuo de 1,12% observado na comparação com maio. Mesmo registrando queda de 1,05%, o Acre seguiu como estado com a gasolina mais cara do Brasil em junho, com preço médio de R$ 7,52. eldquo;A gasolina se mostrou a opção mais vantajosa economicamente na maior parte dos estados do Brasil em junho, principalmente para quem abastece nas regiões Nordeste, Sul e Norte. Entretanto, é importante ressaltar que o etanol traz mais benefícios ambientais, uma vez que emite menos poluentes, contribuindo para uma mobilidade mais sustentável e de baixo carbonoerdquo;, reforça Mascarenhas.

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Operação fecha posto clandestino com 45 mil litros de combustíveis na Baixada

Um posto clandestino de venda de combustível, conhecido como e#39;biqueirae#39;, foi interditado nesta terça-feira (1º) na Rua Carvalho de Sá, em Duque de Caxias, com dois caminhões-tanque contendo cerca de 45e#8239;mil litros de combustível, armazenados em condições precárias. A Operação Combustível Zero, promovida pelo governo do Estado, teve a participação de equipes das secretarias do Ambiente e Sustentabilidade, da Casa Civil e de Fazenda, além do Inea, polícias Militar e Civil, Operação Foco e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A carga incluía diversos tipos: 3.850 litros de diesel S500, 850 litros de diesel S10, 450 litros de etanol e 2.800 litros de gasolina. Além de fechar postos clandestinos, a operação também serviu para verificar a qualidade dos combustíveis vendidos. A ANP recolheu amostras para análise e técnicos do Inea observaram se os locais estavam de acordo com as regras ambientais. Alguns postos não tinham nem sequer licença para funcionar, nem certificado do Corpo de Bombeiros ou inscrição estadual, o que torna a venda de combustíveis ilegal. "Estabelecimentos que operam de forma irregular colocam em risco a população e serão rigorosamente fiscalizados", disse o secretário do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi. A força-tarefa estadual também vistoriou seis postos de combustível na Região Metropolitana, interditando três deles, que estão localizados em São Gonçalo, Belford Roxo e Bonsucesso por irregularidades como falta de documentação fiscal e risco ambiental. Em Santíssimo, na Zona Oeste, uma bomba foi lacrada por vender menos combustível do que o medido.

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