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Petróleo fecha em queda, mas segue a atenção com invasão israelense a Rafah

Os preços do petróleo recuaram nesta terça-feira, 7, com foco nas tensões no Oriente Médio, e em meio ao fortalecimento do dólar contra moedas desenvolvidas. As cotações oscilaram perto da estabilidade durante o dia, e chegou a operar no azul, mas recuou perto do fechamento, em meio ao impulso do dólar e às notícias de que Israel vai limitar as operações em Rafah. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para junho fechou em queda de 0,13% (US$ 0,10), a US$ 78,38 por barril. Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para julho caiu 0,20% (US$ 0,17), a US$ 83,16 por barril. Após a invasão terrestre israelense a Rafah, autoridades palestinas continuam pressionando os EUA a intervir contra o movimento. Enquanto isso, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reforçou que o domínio na região será eldquo;um passo importanteerdquo; para derrotar o Hamas. Durante a madrugada, o exército israelense tomou controle de uma passagem para o Egito em Rafah. Logo depois, os EUA adiaram o envio de alguns armamentos a Israel, após serem reportados bombardeios em Gaza. A decisão foi interpretada como uma mensagem política para o país, que anunciou mais perto do fim do pregão que vai limitar sua operação em Rafah. Em meio às tensões, o City Index aponta que a tendência no curto prazo ainda é de queda, visto que os riscos de interrupções no fornecimento da commodity são cada vez menores, eldquo;mesmo quando uma trégua entre Israel e Hamas permaneça ilusóriaerdquo;.Também nesta terça investidores acompanharam o comunicado que o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA solicitou a compra de 3,3 milhões de barris de petróleo para ajudar a recompor a Reserva Estratégica (SPR, na sigla em inglês) em outubro. (Estadão Conteúdo)

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Etanol sobe 1,55% em abril e gasolina também fica 0,51% mais cara, aponta Edenred Ticket Log

A última análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa, apontou que no fechamento de abril o valor do litro do etanol foi comercializado à média de R$ 3,93, com aumento de 1,55% ante a primeira quinzena do mês. A gasolina foi encontrada a R$ 5,96, após acréscimo de 0,51%. eldquo;Neste encerramento de mês, quando a média do etanol do consolidado de abril é comparada com o fechamento do mês anterior, período em que o combustível foi registrado a R$ 3,75, o aumento é de 5%. Já para a gasolina, o acréscimo em relação ao mês passado foi menor, de 1%erdquo;, destaca Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil. O etanol segue em alta em todas as regiões brasileiras, com destaque para o Centro-Oeste, onde mesmo apresentando o menor preço médio entre as demais regiões, de R$ 3,84, o valor do litro aumentou 1,86% em relação aos primeiros quinze dias do mês. No Sudeste, o etanol também fechou o mês a R$ 3,84, mesma média registrada no Centro-Oeste. O etanol mais caro do País foi encontrado nas bombas de abastecimento da Região Norte, a R$ 4,56. O Centro-Oeste foi a única região a registrar estabilidade no preço da gasolina, que fechou abril a R$ 6,02. Já o Nordeste apresentou o aumento mais expressivo no preço do combustível, de 0,83%, que encerrou o período a R$ 6,08. A gasolina mais cara foi encontrada no Norte, a R$ 6,37, e a mais barata, no Sudeste a R$ 5,83. Quase todos os estados e o Distrito Federal registraram aumento no valor do etanol, com exceção de alguns da Região Norte, onde os preços ficaram estáveis ante a primeira quinzena: Acre, Amapá, Rondônia e Roraima. O maior aumento no preço do etanol, de 3,37%, foi identificado no Mato Grosso, que fechou abril com o litro a R$ 3,68. A média mais alta foi registrada em Roraima, a R$ 5,02, e a mais baixa, no Mato Grosso, a R$ 3,68. A gasolina também ficou mais cara na maior parte dos estados, mas registrou recuos em dois e no Distrito Federal, e o mais expressivo, de 1,61%, foi identificado nas bombas de abastecimento do Rio Grande do Norte, que fechou o mês com o litro a R$ 6,11. O aumento mais significativo, de 2,18%, foi identificado na Bahia, onde o combustível foi encontrado a R$ 6,10. A gasolina mais cara foi comercializada nos postos acreanos, a R$ 6,76, e a mais barata nos paulistanos, a R$ 5,76. eldquo;Na análise sobre o combustível mais econômico para abastecimento, devido ao aumento, o etanol, quando comparado à gasolina, continua perdendo competitividade, mas ainda segue como mais vantajoso na maior parte do País, especialmente no Sudeste e no Centro-Oeste. Além disso, o combustível é uma alternativa mais ecológica para os motoristas, por contribuir para uma mobilidade de baixo carbonoerdquo;, conclui Pina. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log, com uma robusta estrutura de data science que consolida o comportamento de preços das transações nos postos, trazendo uma média precisa, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: mais de 1 milhão, com uma média de oito transações por segundo. A Edenred Ticket Log, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários. (Edenred Ticket Log)

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Posicionamento IBP -- Enchentes no Rio Grande do Sul

O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), principal representante do setor de combustíveis no país, vem, em conjunto com as empresas associadas, atuando ininterruptamente para minimizar os impactos no abastecimento de combustíveis na região atingida pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul. Desde o dia 2 de maio, o IBP abriu uma sala de crise com suas associadas, para mapear os impactos, as medidas de contingência e de apoio mútuo e organizar a comunicação diária do cenário aos órgãos competentes. Neste sentido, o Instituto participa das reuniões das Salas de Situação, coordenadas pelo MME, que reúne os demais órgãos e entidades envolvidas no enfrentamento da situação, a fim de garantir celeridade nas ações necessárias para manutenção do abastecimento. O estado de calamidade pública prejudica a logística de transporte em toda a região e altera a estrutura de consumo dos diversos combustíveis nas diferentes localidades, com impactos na programação das unidades operacionais. As operações das refinarias locais e das bases de distribuição seguem com suas contingências, visando ao atendimento dos clientes, o funcionamento dos serviços essenciais à população e o suporte às ações de resgate das vítimas, que estão sendo desenvolvidas pelas forças de segurança pública e defesa civil. Neste momento, o IBP e suas empresas associadas reforçam o comprometimento de envidar os esforços necessários por meio da revisão contínua das suas operações e logística e pela atuação integrada com os órgãos públicos e outros agentes privados para enfrentamento da crise. O IBP produz diariamente um boletim mostrando a evolução dos impactos das chuvas nas operações e nos fluxos logísticos e as medidas que estão sendo tomadas pelas empresas e os órgãos competentes. Clique aqui para acessar o boletim.

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Para etanol de milho avançar ainda mais, é preciso ter estratégia de armazenagem

Impulsionado por uma série de investimentos e perspectivas favoráveis, o etanol de milho ganhou força como uma alternativa robusta e sustentável no cenário energético brasileiro. Com um crescimento de 800% na produção nos últimos cinco anos e estimativas otimistas para o futuro próximo, esse biocombustível ganha destaque não apenas pela sua eficiência, mas também pelo seu potencial para impulsionar o desenvolvimento econômico regional e mitigar os impactos ambientais. Para se ter ideia, a produção do etanol a base de milho saltou de 520 milhões de litros na safra 2017/18 para 4,5 bilhões de litros na safra 2022/23, conforme dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Esse crescimento está diretamente ligado aos investimentos maciços realizados no setor. A expectativa é de que o etanol de milho represente 19% de todo o etanol consumido no Brasil na safra de 2023/24, segundo a União Nacional do Etanol de Milho (UNEM), consolidando-se como uma parte integral da matriz energética do país. No entanto, para esse segmento continuar avançando ainda mais, é preciso ainda ultrapassar algumas barreiras, como por exemplo, a temida falta de armazenagem. O país possui uma infraestrutura insuficiente, com uma capacidade estática de apenas de 14% de uma única safra. No ano passado, as grandes colheitas de soja e milho e o déficit geraram em torno de R$ 30 bilhões em prejuízo, segundo divulgou a consultoria COGO Inteligência em Agronegócio. Em Mato Grosso, maior produtor de grãos nacional, o déficit de armazenagem na safra 2021/22 foi de 57,1 milhões de toneladas, considerando todas as culturas, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Esta é exatamente uma das regiões em que as usinas de etanol de milho têm se instalado. Segundo o engenheiro agrônomo Lalo Malinarich, head de mercado Silox do Grupo Nortène primeira produção comercial desse tipo de biocombustível começou em 2012, desde então, o país testemunhou um crescimento substancial no setor, com 18 usinas atualmente em operação. eldquo;Destas, 16 estão localizadas na região Centro-Oeste, com destaque para o Mato Grosso, principal líder de produção, representando cerca de 70% do totalerdquo;, reforça. Futuro promissor Além de ser uma fonte de energia renovável, o biocombustível é reconhecido como um grande agregador de valor, pois, de acordo com o especialista, além de ajudar a fomentar a produção do cereal em Mato Grosso e em todo o país, o setor gera co-produtos como óleo e DDG (Distillers Dried Grains), utilizados na dieta dos bovinos, contribuindo para a segurança. A eficiência energética do etanol de milho é um ponto de destaque, embora sua pegada de carbono ainda seja objeto de estudo e aprimoramento. Dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicam que o etanol de milho emite 30% menos carbono do que a gasolina, tornando-o uma opção mais limpa e sustentável. eldquo;Comparativamente à cana-de-açúcar, o milho também apresenta vantagens específicas que promovem a sustentabilidade ambiental. Enquanto a cana utiliza o bagaço para gerar energia, o milho estimula o uso de cavaco de madeira reflorestada, favorecendo a utilização de recursos renováveiserdquo;, endossa Malinarich. E as perspectivas são boas, por exemplo, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), existem grandes expectativas para o futuro do setor de etanol de milho no Brasil. Espera-se que 11 novas usinas sejam colocadas em prática, além de sete ampliações específicas na fabricação de etanol de milho. E a armazenagem? Apesar dos avanços, desafios como a escassez de silos para armazenamento destacam a necessidade de soluções inovadoras para garantir a eficiência da cadeia produtiva. Nesse contexto, o Grupo Nortène desempenha um papel crucial ao oferecer soluções inovadoras, como o silo-bolsa de uma das suas marcas, a Silox. Para a doutora em agronomia Sueyde de Oliveira Braghin, inteligência de mercado agro da empresa, o silo-bolsa, que é uma opção para estocagem móvel e de fácil acesso, permite o armazenamento desde curtos períodos até prolongados, visando garantir a qualidade final do grão para uso. eldquo;Esta tecnologia contribui para a eficiência e a sustentabilidade da cadeia produtiva do etanol de milho, pois oferecemos uma solução, principalmente para os Estados do Centro-Oeste que sofrem bastante com este situação todas as safraserdquo;, explica. Diante do cenário de transição energética e busca por alternativas mais sustentáveis, o etanol de milho surge como uma solução promissora, capaz de impulsionar o desenvolvimento econômico e social do Brasil. eldquo;Com investimentos contínuos e uma abordagem focada na eficiência energética e na mitigação dos impactos ambientais, esse biocombustível está se consolidando como uma parte fundamental, contribuindo para um futuro mais verdeerdquo;, finalizou a doutora.

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Refinaria de Canoas (RS) opera normalmente; desabastecimento é pontual

A Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas (RS) está operando e produzindo normalmente, informou a Petrobras na noite desta segunda (6/5). O município foi um dos mais atingidos pelas inundações que atingem o estado do Rio Grande do Sul. Segundo a companhia, uma equipe de resposta à emergência está monitorando os principais pontos que podem afetar a operação da refinaria e a saída de combustíveis. O Ministério de Minas e Energia (MME) informou que não há falta de combustíveis na Refap e a refinaria opera com carga reduzida, mas com sobre-estoque de combustíveis. eldquo;A redução da demanda de produto pelos distribuidores na refinaria ocorre devido às condições restritas dos acessos rodoviários e de algumas instalações dos distribuidores terem sido afetadas pelas cheiaserdquo;. A Refap também é autossuficiente em energia elétrica e sua operação não está exposta a desligamentos de subestações ou corte no fornecimento de energia, diz a pasta. Os desabastecimentos de combustíveis são pontuais e, por vezes, causados por corrida de consumidores aos postos. O governo do Rio Grande do Sul pediu que os postos de revendedores priorizem o abastecimento dos veículos oficiais. eldquo;O objetivo da iniciativa é agilizar o processo de atendimento dos automóveis para que possam atuar, o mais rápido possível, no resgate e auxílio das comunidades atingidas pelas enchenteserdquo; afirmou o Sulpetro, em nota. A Secretária Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) tem mantido reuniões desde o fim de semana com órgãos federais, autoridades do gaúchas e empresas do setor de combustíveis e biocombustíveis. Nova reunião foi realizada nesta segunda (6/5). ANP flexibiliza regras de abastecimento no Rio Grande do Sul A ANP autorizou, em caráter excepcional, até o fim do mês de maio, a dispensa de homologação prévia para cessão de espaço para complementação da capacidade de armazenamento e distribuição, entre distribuidores de combustíveis líquidos nos municípios de Canoas e Esteio. Também foi aprovada a flexibilização da mistura obrigatória de biodiesel no óleo diesel comum e do etanol na gasolina em todo Rio Grande do Sul, durante 30 dias. A decisão foi motivada pela interrupção dos fluxos de chegada de etanol e biodiesel às bases de distribuição no estado, pelo alagamento de algumas usinas de biodiesel, e pela limitação de acesso aos produtos. Inmet emite alerta vermelho O número de municípios atingidos no estado subiu para 385 nesta segunda (6/5). As autoridades locais contabilizaram mais de 201 mil deslocados, sendo 153.824 desalojados e 47.676 em abrigos públicos. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um novo alerta vermelho (grande perigo) para tempestades na região sudeste do Rio Grande do Sul. Segundo o Inmet, há previsão de chuva com acumulação superior a 100 milímetros por dia, ventos acima de 100 km/h e risco de queda de granizo. O alerta engloba os municípios de Arroio Grande, Chuí, Herval, Jaguarão, Pedras Altas, Rio Grande e Santa Vitória do Palmar.

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Energia solar fotovoltaica: investimentos no Brasil chegam a R$ 200 bilhões, diz associação do setor

Os investimentos em sistemas de geração de energia solar fotovoltaica chegaram a R$ 200 bilhões no Brasil desde, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar). Pelos cálculos da entidade, na última década, o setor fotovoltaico colaborou com a criação de 1,2 milhão de empregos verdes e garantiu R$ 61,9 bilhões em arrecadação de impostos aos cofres públicos por meio de impostos. A soma indica ainda que a tecnologia ultrapassa 42,4 gigawatts (GW) de capacidade instalada, superando em mais de três vezes a potência gerada usina de Itaipu, a segunda maior do mundo. Um relatório divulgado no final de março deste ano pela Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena, na sigla em inglês), indicou que o Brasil ocupava a sexta posição no ranking global de produção de energia solar fotovoltaica, duas posições acima da lista anterior. À época em que o levantamento da Irena foi feito, o Brasil havia atingido a marca de 37,4 GW, superando, entre outros, Austrália, Espanha, Itália e Coreia. Até o ano de 2019, o Brasil ocupava a 12ª posição. Dados da Absolar apontam que só de janeiro a abril deste ano a fonte solar adicionou 5,4 GW na matriz elétrica nacional. Atualmente, a participação da fonte solar equivale a 18% da matriz elétrica brasileira. Os atuais 42,4 gigawatts levam em conta tanto os sistemas de geração própria de energia de pessoas que instalaram placas fotovoltaicas em suas casas, comércios e outros locais (a chamada geração distribuída), e das grandes fazendas de energia solar, denominada geração centralizada. Só em telhados de residências são 2 milhões de sistemas espalhados em 5,5 mil municípios brasileiros, que somam R$ 70,3 bilhões em investimentos. Essas pequenas usinas abastecem um total de 2,5 milhões de locais, já que uma mesma unidade geradora pode compartilhar os créditos para outros imóveis, desde que inscritos com a mesma titularidade (CPF) e na mesma área de concessão da distribuidora de energia local. Razões do crescimento Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Asbolar, e Rodrigo Sauaia, CEO da entidade, indicam que entre os motivos do crescimento dessa matriz energética estão a economia de até 90% da conta de energia, passando por queda nos preços das placas solares endash; só em 2023 tiveram redução de 50%endash;, e um retorno a médio prazo do investimento. eldquo;A energia solar é uma das fontes mais competitivaserdquo;, diz Koloszuk,em nota da Absolar. Outro fator que está levando ao investimento em sistemas solares fotovoltaicos está ligado à aceleração da descarbonização nos processos industriais. eldquo;A fonte solar tem papel cada vez mais estratégico para a competitividade dos setores produtivos, alívio no orçamento familiar e independência energéticaerdquo;, afirma Sauaia.

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