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Petróleo fecha em queda em meio a dólar forte e alívio no Oriente Médio

O petróleo fechou em queda hoje, mesmo diante da forte baixa nos estoques americanos, em meio à força do dólar e enquanto as tensões no Oriente Médio vão saindo de foco. O WTI para junho fechou em queda de 0,66% (US$ 0,55), a US$ 82,81 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para julho caiu 0,40% (US$ 0,35), a US$ 87,04 o barril, na Intercontinental Exchange. Hoje, os estoques de petróleo bruto dos EUA caíram pela primeira vez em cinco semanas, em uma redução bem maior do que o esperado, de acordo com dados do Departamento de Energia (DoE). Logo após o indicador, os preços do petróleo chegaram a oscilar perto da estabilidade, mas os ganhos não se sustentaram. Circularam notícias sobre uma possível ofensiva gradual israelense contra a cidade de Rafah, último reduto do Hamas em Gaza. O avanço gradativo é resposta às pressões dos EUA e internacionais contra um ataque total e violento na região. Apesar disso, a Capital Economics destaca que a escalada do conflito entre Israel e o Irã tem sido largamente ignorada pelo mercado petrolífero. Enquanto isso, o TD Securities pontua que a recente queda dos preços tem sido eldquo;esmagadoramente associadaerdquo; à diminuição dos prêmios de risco da oferta. Agora, investidores aguardam a divulgação da primeira leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no primeiro trimestre deste ano, que pode dar pistas sobre as perspectivas de demanda do país pela commodity. (Estadão E-Investidor)

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Com Petrobras e Ibama, CMA debate exploração de petróleo na margem equatorial

A exploração de petróleo e gás na margem equatorial brasileira será tema de debate nesta quinta-feira (25), a partir das 9h, na Comissão de Meio Ambiente do Senado (CMA). Apontado por especialistas como um possível eldquo;novo pré-salerdquo;, a região abrange uma área com mais de 2.200 quilômetros de litoral que vai do Rio Grande do Norte ao Amapá e inclui as bacias hidrográficas da foz do rio Amazonas. A audiência pública, que tem como objetivo debater as potencialidades econômicas das reservas previstas e os desafios ambientais para a exploração desses recursos, atende a requerimento do senador Beto Faro (PT-PA). eldquo;Tem sido objeto de controvérsias a intenção da exploração, pelo Brasil, das prováveis reservas volumosas de óleo na chamada margem equatorial. Alega-se que tal exploração resultará em prováveis tragédias ambientais inexoráveis, justamente na Amazônia. De outra parte, os mais de 11 bilhões de barris em reservas provadas nas regiões das Guianas e Suriname alimentam as avaliações promissoras da margem equatorial. Trata-se da principal aposta da Petrobras após o sucesso absoluto da exploração do pré-salerdquo;, aponta o senador no requerimento. Beto Faro reforça que o Ibama negou o pedido da Petrobras de licença ambiental para perfurar o poço pioneiro, localizado a 175 km da costa, mas a autarquia não descarta essa possibilidade caso observadas plenamente as exigências ambientais. Confirmaram presença o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho; a gerente Geral de Licenciamento Ambiental da Petrobras, Daniele Puelker; o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Joelson Mendes; o coordenador Geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar; o diretor Executivo de Exploração e Produção do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Julio Moreira; e o secretário de Planejamento do Estado do Amapá, Lucas de Almeida. Também são aguardadas as presenças de representantes da Casa Civil da Presidência da República e do Governo do Pará A reunião será interativa, transmitida ao vivo e aberta à participação dos interessados por meio do portal e-cidadania, na internet, em senado.leg.br/ecidadania ou pelo telefone da ouvidoria 0800 061 22 11.

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ANP fará workshop para mercado de lubrificantes em 26/4

A ANP realizará, no dia 26/4, a partir das 10h, o Workshop de Lubrificantes 2024. O evento será virtual, com transmissão pelo canal da ANP no YouTube. O evento é voltado para os agentes regulados do setor de lubrificantes (produtores de lubrificantes, coletores e rerrefinadores e agentes de comércio exterior que movimentem óleos lubrificantes), além de quaisquer interessados no tema. Na ocasião, será apresentada a nova tabela com os códigos de produtos a serem utilizados pelos agentes regulados do setor de lubrificantes, ao informarem suas movimentações mensais à ANP. Atualmente, motivada por sugestões recebidas do mercado, a ANP está alterando os códigos dos produtos do segmento de lubrificantes. A alteração busca reduzir o número total de códigos, simplificando o processo aos agentes, e aprimorar as análises da Agência. No evento, serão apresentados ainda os procedimentos para cadastrar os códigos no SIMP, as providências que deverão ser tomadas pelos agentes regulados, o cronograma de implementação da tabela e os prazos para adequação pelo mercado. Veja a programação do workshop.

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ANP fará workshop para mercado de lubrificantes em 26/4

A ANP realizará, no dia 26/4, a partir das 10h, o Workshop de Lubrificantes 2024. O evento será virtual, com transmissão pelo canal da ANP no YouTube. O evento é voltado para os agentes regulados do setor de lubrificantes (produtores de lubrificantes, coletores e rerrefinadores e agentes de comércio exterior que movimentem óleos lubrificantes), além de quaisquer interessados no tema. Na ocasião, será apresentada a nova tabela com os códigos de produtos a serem utilizados pelos agentes regulados do setor de lubrificantes, ao informarem suas movimentações mensais à ANP. Atualmente, motivada por sugestões recebidas do mercado, a ANP está alterando os códigos dos produtos do segmento de lubrificantes. A alteração busca reduzir o número total de códigos, simplificando o processo aos agentes, e aprimorar as análises da Agência. No evento, serão apresentados ainda os procedimentos para cadastrar os códigos no SIMP, as providências que deverão ser tomadas pelos agentes regulados, o cronograma de implementação da tabela e os prazos para adequação pelo mercado. Veja a programação do workshop.

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Reforma tributária será enviada à Câmara nesta quarta, diz líder do governo

O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), disse que a regulamentação da reforma tributária será enviada pelo Ministério da Fazenda à Casa nesta quarta-feira (24). O que aconteceu Guimarães confirmou que o texto será dividido em dois projetos, durante entrevista coletiva nesta terça-feira (23). Segundo ele, será feito um esforço para que as propostas sejam votadas em plenário até 30 de junho. Líder afirma que aprovação é uma "vontade política" do Brasil. "É um tema do país e o governo quer convencer o Congresso que é fundamental votar ainda neste semestre. Há tempo de sobra, se houver vontade política do Parlamento. Não dá para deixar para o segundo semestre", afirmou. Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, havia dito que a equipe técnica encaminharia o texto à Casa Civil até às 12h de quarta. Haddad também afirmou que ainda discutirá a regulamentação com o presidente Lula (PT). "Dei um informe sobre a tributária [aos líderes da Câmara], que o despacho com o presidente foi conclusivo essa semana, e que eu iria discutir com o presidente como ele preferia que chegasse ao Congresso Nacional, se ele ia fazer alguma entrega pessoal", explicou Haddad. Ele destacou que o texto tem quase 300 páginas e que é uma lei abrangente, que também revoga antigas normas. "É um trabalho braçal, difícil e intelectual também, porque tem que ir no dispositivo por dispositivo. É uma pequena revolução tributária que está acontecendo, é mais do que uma reforma", disse. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Câmara prorroga benefício a setor de eventos ao custo de R$ 15 bi até 2026

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira (23) o projeto de lei que trata de benefícios para o setor de eventos com 30 atividades beneficiadas e teto de R$ 15 bilhões de renúncia fiscal, após negociação do Ministério da Fazenda e líderes partidários da Casa. A votação foi simbólica, ou seja, quando não há contabilização dos votos. Agora, o texto seguirá para o Senado. Na reta final das negociações, o Ministério da Fazenda conseguiu incluir no texto uma cláusula de segurança que garante o fim do Perse (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos) caso o custo supere o limite de R$ 15 bilhões. O valor não será corrigido pela inflação emdash;mudança que foi feita a pedido do governo pouco antes de o projeto ser votado no plenário. Por outro lado, o Executivo teve que ceder na tentativa de reduzir ao máximo o alcance dos segmentos que poderão ter acesso ao benefício fiscal. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, queria limitar o programa a apenas 12 atividades. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em cerimônia no Palácio do Planalto, em março - Gabriela Biló/Folhapress Na primeira versão do parecer, havia a possibilidade de o governo enviar um projeto de lei acabando com o programa assim que o teto fosse alcançado e comprovado pelo Executivo. Mas o texto não previa nenhuma segurança de que a proposta seria aprovada pelo Congresso, tornando, na prática, inócuo o limite. Contrária desde o início à extensão do Perse, a equipe econômica adotou a estratégia de reduzir danos diante do apoio dado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) à manutenção do incentivo tributário e da resistência dos deputados em acabar com o incentivo fiscal endash;embate travado desde o início do ano e que gerou trocas de farpas entre parlamentares e Haddad. O ministro vocalizou que o programa era uma janela para fraudes e lavagem de dinheiro, o que irritou deputados. A suspeita de lavagem de dinheiro por meio do benefício do programa foi revelada, em fevereiro, pela Folha. A saída para fechar brechas foi garantir dispositivo que determina que todas as empresas beneficiárias do Perse deverão ser habilitadas pela Receita Federal. Passado o prazo de 30 dias após o pedido de habilitação sem que tenha havido a manifestação do Fisco, a empresa será considerada habilitada. A exigência da habilitação sofreu muitas críticas dos deputados da oposição. O projeto estabelece que as empresas que estão no regime de lucro real (com faturamento superior a R$ 78 milhões por ano) não terão mais a desoneração do IRPJ e da CSLL a partir de 2025. Esse grupo das maiores empresas do país continuará, no entanto, se beneficiando da alíquota zero do PIS e Cofins. A proposta do governo previa inicialmente uma reoneração gradual dos impostos federais para as empresas do setor, o que foi excluído pela relatora da matéria. Criado na pandemia e originalmente temporário, o Perse garante alíquota zero dos tributos federais (IRPJ, CSLL e PIS/Cofins) a empresas do setor. A votação do projeto em plenário nesta terça ocorreu após acordo firmado em reunião mais cedo nesta terça com o ministro Haddad, Lira e lideranças. Os detalhes do acordo foram fechados com o secretário-executivo, Dario Durigan. De acordo com a matéria aprovada, serão beneficiadas 30 atividades da lista de CNAES (Classificação Nacional das Atividades Econômicas). Pela lei aprovada no Congresso no ano passado, eram beneficiados 44 CNAES. A Fazenda, no entanto, tentou restringir o Perse, reduzindo para 12, em proposta apresentada em março. A relatora, Renata Abreu (Podemos-SP), por sua vez, retomou o número inicial em seu primeiro relatório, divulgado no sábado (20). "O Perse não é um benefício, é um ressarcimento de um setor que foi impedido de funcionar na pandemia", disse a relatora durante a sessão. Após a reunião de líderes, ficou acordado que seriam 29 CNAES. Em plenário, no entanto, Renata anunciou que foi acrescentado na matéria o setor de apart-hotéis. Após a reunião, mais cedo, Haddad havia indicado que garantido o teto, a quantidade de CNAES era "menos importante". "Agora, quanto mais foco o projeto tiver, melhor, porque você vai beneficiar quem realmente precisa. Não faz muito sentido abrir demais o espectro de beneficiários", afirmou. Na Câmara nesta quarta, o Novo, a minoria e a oposição orientaram contra a medida. O deputado Gilson Marques (Novo-SC) afirmou em plenário que votaria contrário ao texto apresentado porque defendia o projeto original. "Nosso voto será não, porque nós preferimos a lei original do Perse com todos os benefícios, com tudo o que foi combinado e assegurado até 2026, sem nenhuma retirada, sem nenhuma exceção, sem nova habilitação em órgão público, mantendo-se a segurança jurídica daquilo que foi combinado para, pelo menos, auxiliar minimamente o que sofreu o setor de eventos na época da pandemia", disse Marques.

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