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Planta de etanol de milho da Coamo irá receber R$ 500 milhões do BNDES

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai conceder um empréstimo de R$ 500 milhões à Coamo Agroindustrial para a cooperativa investir em uma usina de etanol de milho em Campo Mourão (PR). Os recursos sairão do Fundo Clima. Esse é o quarto projeto do agronegócio a receber, neste ano, verba do Fundo Clima, programa vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e que o BNDES administra. Somados, esses quatro projetos do agro vão receber R$ 1,12 bilhão do fundo. O valor total do projeto da Coamo é de R$ 1,7 bilhão. A planta vai produzir 765 mil litros de etanol de milho por dia e terá capacidade de processamento diário de 1,7 mil toneladas do cereal. A cooperativa prevê, além disso, produzir 510 toneladas de farelo para nutrição animal emdash; grãos secos de destilaria com solúveis ou DDGS emdash; e 34 toneladas de óleo de milho, dois coprodutos provenientes da etapa de fermentação. A nova unidade ficará no parque industrial da Coamo, às margens da BR-487. A cooperativa ainda não tem um processo completo de industrialização do cereal, mas o consumo de milho cresceu a partir da entrada em operação da nova indústria de rações, que utiliza 2% do volume do grão que ela recebe dos mais de 31 mil associados da Coamo. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Entenda a razão da queda do preço do petróleo e o efeito para o Brasil

A cotação do barril de petróleo está caindo 5%, nesta terça-feira, devolvendo a alta que vimos nas últimas semanas quando chegou a passar de US$ 80 com o temor de que a escalada da guerra no Oriente Médio pudesse levar a bombardeio de instalações petrolíferas no Irã e ao risco de fechamento do estreito de Ormuz, por onde passam 30% da produção global de petróleo. Reduzida a pressão geopolítica, o que manda no preço do barril é a lei da oferta e da demanda, e o mercado está ofertado, explica Adriano Pires, sócio fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie). A queda na cotação da commodity não é uma boa notícia do ponto de vista do Brasil como exportador, mas alivia a pressão sobre a a inflação e a pressão política sobre a Petrobras que não precisará aumentar combustíveis, ao menos, por enquanto. - Após o início da Guerra da Ucrânia, quando o barril chegou a casa dos US$ 100, a produção mundial aumentou, cresceu aqui, nos EUA, na Venezuela. E hoje o mercado está ofertado, diante do freio da economia chinesa que é a maior compradora de óleo. O preço do petróleo é muito afetado pela geopolítica, se fosse só oferta e demanda a cotação estaria em US$ 70. Essa redução na cotação é boa para inflação e boa para a Petrobras, que é a única petroleira no mundo que gosta de petróleo mais barato, diante da pressão política que enfrenta sempre que precisa aumentar preço de combustível, seja no governo que for - diz Pires. O economista Álvaro Bandeira, coordenador de Economia da Apimec, avalia que para o balanço de importação é exportação não é positiva, mas é boa para o Brasil. - Petróleo em queda é melhor para o Brasil . O modal básico do país é por rodovia e toda energia gasta em processo produtivo. Segundo analistas, a queda no preço do barril afetou a cotação do dólar que operava em alta por toda a manhã, cotado a R$ 5,64. Bandeira pondera que sobre o valor da moeda americana no mercado internacional ainda pesa a perspectiva de que o Fed (banco central dos EUA) pode manter os juros em novembro.

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Governo avalia mudanças em multa do FGTS e seguro-desemprego em pacote de corte de gastos

Dentro do pacote de medidas de corte de gastos preparado pelo Ministério da Fazenda e do Planejamento, o governo avalia alterar o desenho das políticas de proteção ao trabalhador: a multa de 40% do FGTS para demissões sem justa causa e o seguro-desemprego. Além de oneroso para os cofres da União, a avaliação é que a sobreposição de benefícios acaba desestimulando a permanência no emprego, principalmente quando o mercado de trabalho está aquecido. Nesta terça-feira, a colunista do GLOBO Míriam Leitão afirmou que o governo tem a intenção de retomar o combate aos supersalários no serviço público, que já é discutido no Congresso. Atualmente, alguns adicionais, conhecidos como penduricalhos, impedem que seja cumprido o teto salarial do funcionalismo. Segundo a colunista, esse deve ser o primeiro item a ser cortado e deve possibilitar uma economia entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões por ano. Em relação ao FGTS, uma das opções avaliadas é usar parte da multa de 40% paga pelo empregador para eldquo;financiarerdquo; o seguro-desemprego. Nesse sentido, o governo gastaria menos com o benefício para os desempregados. A dotação orçamentária do benefício saiu de R$ 47,7 bilhões no ano passado, para R$ 52,1 bilhões na atualização do orçamento de 2024 feita em agosto, mesmo com a taxa de desemprego nas mínimas históricas atualmente. O governo também estuda reverter a multa para o trabalhador em um imposto para a empresa, uma vez que o intuito da política é punir o comportamento do empregador que demite muito. Dessa forma, as empresas ou setores com maiores índices de demissão pagariam uma alíquota maior de imposto. É uma maneira de evitar que se tenha incentivos para demitir, mas sem estimular que o trabalhador eldquo;caveerdquo; sua própria demissão. Nesta terça-feira, os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet, se reuniram para tratar da próxima etapa do programa de revisão de gastos, especificamente sobre as medidas estruturais para a contenção das despesas obrigatórias. Após o encontro, Tebet não quis detalhar os planos. A ministra disse que há debates interditados pelo presidente Lula, como a política de ganho real do salário mínimo, que não deve ser alterada, e o arcabouço fiscal, que continuará sem mudanças. Ela afirmou, porém, que a ideia é colocar o máximo de medidas ainda neste ano para votar tudo até meio do ano que vem. emdash; Estamos muito otimistas que esse pacote terá condições de avançar na mesa do presidente Lula emdash; afirmou, que não detalhou as ações, mas afirmou que uma das medidas estudadas pode abrir um espaço fiscal de até R$ 20 bilhões. Em entrevista ao GLOBO no início de setembro, o secretário de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas do Planejamento, Sérgio Firpo, afirmou que um dos temas em estudo é a mudança do abono salarial, que passaria a mirar a renda per capita da família, em vez do salário de seus membros. Hoje, ganham o benefício, que é uma espécie de 14º, quem recebe até dois salários mínimos (R$ 2.824). Há também a ideia de alterar a idade mínima para o acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou passar a corrigir o auxílio somente pela inflação, de modo a incentivar a contribuição para a previdência. Atualmente, o BPC é indexado ao salário-mínimo (R$ 1.412).

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Gasolina aditivada vale a pena? Boris Feldman responde

A escolha do combustível certo para o seu veículo pode fazer uma grande diferença no desempenho e na economia. O especialista Boris Feldman esclarece dúvidas sobre a gasolina aditivada e revela uma estratégia inteligente para os motoristas. Segundo Feldman, a gasolina aditivada é altamente recomendada porque ajuda a preservar o consumo e o desempenho do veículo dos danos do alto teor de carbono presente no combustível. eldquo;Esse carbono, quando queima dentro do motor, ele vira carvão, ele carbonizaerdquo;, explica o especialista. Essa carbonização acumula-se na câmara de combustão e na cabeça do pistão, prejudicando gradualmente a combustão. Impactos da carbonização no motor O acúmulo de carbono pode resultar em aumento do consumo de combustível e perda de desempenho do veículo. Por isso, Feldman enfatiza: eldquo;A gasolina aditivada é importantíssimaerdquo;. No entanto, o especialista alerta para um problema: a falta de fiscalização rigorosa sobre a aditivação da gasolina. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) fiscaliza a qualidade e quantidade da gasolina, mas não há um controle específico sobre a adição de aditivos. Solução econômica e eficaz Para contornar essa questão e garantir a qualidade do combustível sem pagar mais caro, Feldman sugere uma alternativa prática: eldquo;A minha sugestão é: você abastece o seu automóvel com a gasolina comum, que é até mais barata um pouquinho, e você compra um frasquinho de aditivo no posto, na concessionária, na loja de peça, na interneterdquo;. O motorista pode então adicionar o aditivo diretamente no tanque, seguindo as recomendações do fabricante. Dessa forma, garante-se a aditivação adequada do combustível. Quanto ao etanol aditivado, Feldman explica que, embora não seja tão crucial quanto a gasolina aditivada, ainda oferece benefícios. eldquo;Ele melhora a lubricidade, a lubrificação interna do motorerdquo;, afirma o especialista, recomendando o uso, mas sem a mesma ênfase dada à gasolina. Com essas informações, os motoristas podem fazer escolhas mais conscientes na hora de abastecer, otimizando o desempenho do veículo e potencialmente economizando a longo prazo.

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Empresa é interditada após suspeita de produção de combustíveis sem autorizações

Uma empresa foi interditada após suspeita de produção de combustíveis sem as autorizações necessárias, em São Pedro (SP). O estabelecimento não tinha licenças e laudo do Corpo de Bombeiros e o caso será investigado. Em setembro, a delegacia da cidade recebeu uma denúncia de que uma empresa clandestina que manipularia produtos químicos, sem as devidas autorizações, próximo a uma escola e um hotel, gerando risco de explosão. Com base na denúncia investigadores da Polícia Civil constataram movimentação de caminhões-tanques, próprios para transportar combustível, no endereço indicado. Foi solicitada, então, a presença de diversos órgãos no local, como Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), Corpo de Bombeiros, Prefeitura de São Pedro, Polícia Técnico Científica e Polícia Militar, para uma fiscalização no estabelecimento. No interior das instalações, foi comprovada a presença de caminhões-tanques capazes de transportar aproximadamente 180 mil litros de combustíveis. Os condutores dos veículos informaram que iriam carregar e transportar os produtos para outros estados. Falta de autorizações Segundo a Cetesb, a empresa não possuía licença de operação, motivo pelo qual medidas administrativas serão tomadas contra ela. A Prefeitura de São Pedro interditou o estabelecimento por falta de licença de funcionamento e irregularidades administrativas relacionadas a débitos tributários. O Corpo de Bombeiros constatou que o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) estava vencido e também deu início a procedimentos administrativas contra a empresa.

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Postos de combustíveis são alvos de fiscalização em Manaus após aumento no valor da gasolina

Os postos de combustíveis de Manaus foram alvos de fiscalização do Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-AM), na manhã desta terça-feira (15), após um aumento repentino no preço da gasolina, no último fim de semana. O litro do combustível passou de R$ 6,89 para R$ 6,99. De acordo com o diretor-presidente do Procon-AM, Jalil Fraxe, a função do órgão é verificar se há práticas de preço abusivo. Fraxe enfatizou que o instituto não determina um valor como teto para a revenda de combustíveis. O Procon-AM também acionou a Agência Nacional do Petróleo (ANP), órgão responsável pela regulação do mercado com a competência de fiscalizar dentro das distribuidoras, para estar presente durante a campanha de fiscalização na capital. O instituto recomenda ainda que o valor de venda do combustível se baseie no preço de compra do produto por parte dos estabelecimentos. Em julho, o Procon-AM desencadeou a Operação Preço Justo, na qual mais de 70 postos de combustíveis foram multados por aumento de preço injustificado. O g1 questionou a Refinaria do Amazonas (Ream) sobre as causas do aumento no valor do combustível, mas até o momento não houve resposta. Práticas abusivas Quando o Procon investiga uma possível prática abusiva nos preços da gasolina, o estabelecimento é notificado para apresentar as notas fiscais de compra do produto junto ao distribuidor e as notas fiscais de venda ao consumidor. Para esse processo o órgão concede um prazo de até 48 horas. Com as notas em mãos, o Procon analisa os preços que os postos pagaram pela gasolina e os valores cobrados dos consumidores. Nesse processo, é possível verificar se, por exemplo, um posto aumentou o preço do combustível mesmo tendo adquirido o produto a um custo menor. Se o Procon verificar aumento aparentemente injustificado do preço, novamente o estabelecimento é autuado, mas agora para se justificar. O posto então tem o prazo de 10 dias para explicar o reajuste, entregando outros documentos, como os relatórios de estoque, que comprovem os motivos de terem elevado o preço do produto. Caso o posto não apresente a documentação ou não consiga comprovar a necessidade em aumentar o valor de venda do combustível, passa a responder um processo administrativo no Procon que pode terminar na aplicação de uma possível multa.

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