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Preço do etanol aumenta em 13 Estados, afirma ANP

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 13 Estados, caíram em 12 e no Distrito Federal e ficaram estáveis em Minas Gerais na semana passada. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e foram compilados pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela Agência em todo o País, o preço médio do etanol ficou estável na comparação com a semana anterior, em R$ 4,04 o litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu 0,52%, para R$ 3,85. A maior queda porcentual na semana, de 4,10%, foi registrada no Amapá, onde o litro passou a R$ 4,91. A maior alta, de 3,12%, foi registrada no Acre, para R$ 4,96. O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,09 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,06, foi registrado em Santa Catarina. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,58, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado em Rondônia, de R$ 5,01 o litro. (Estadão Conteúdo)

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Preço da gasolina fecha terceiro trimestre do ano à média de R$ 6,26 no País e etanol R$ 4,23

No fechamento de setembro, o preço médio do litro da gasolina foi encontrado à média de R$ 6,26 nas bombas de abastecimento do País, com redução de 0,32%, ante o acumulado de agosto. Já o etanol fechou o período a R$ 4,23, após redução de 0,47% no preço. Os dados são da mais recente análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa. eldquo;Essas reduções registradas neste encerramento de trimestre apontam uma tendência de estabilidade na média nacional, identificada desde o mês anterior. No detalhe regional, a gasolina ficou mais barata para o consumidor em grande parte dos estados brasileiros, especialmente nos nordestinos e sudestinos. Apesar de apresentar uma tendência de aumento em mais estados, o etanol tende a manter uma paridade com a gasolinaerdquo;, analisa Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil. A Região Nordeste liderou o ranking das reduções mais expressivas para os dois tipos de combustível. Por lá, o preço da gasolina reduziu 1,39%, fechando o mês a R$ 6,37, e o etanol ficou 1,84% mais barato, sendo comercializado a R$ 4,80. Ainda assim, a gasolina com a média mais baixa foi registrada nos postos de abastecimento do Sudeste, a R$ 6,15 e o etanol mais barato no Centro-Oeste, a R$ 4,11. Já as médias mais altas foram comercializadas no Norte, a R$ 6,74 a gasolina e R$ 4,94 o etanol. Entre os estados, o Rio Grande do Norte se destacou no período com os recuos mais expressivos no preço dos combustíveis. O litro da gasolina foi encontrado a R$ 6,29 no Estado, após redução de 4,41%, ante agosto. Já o preço do etanol caiu 6,40% e fechou setembro a R$ 4,97. A gasolina mais barata do País foi comercializada em São Paulo, a R$ 6,05 e o etanol mais econômico no Mato Grosso, a R$ 3,98. Em alguns estados a gasolina ficou mais cara e o aumento mais expressivo de todo o território nacional (2,03%), foi identificado nas bombas de abastecimento de Roraima, onde o litro foi encontrado a R$ 7,02. Ainda assim, a gasolina mais cara foi comercializada no Acre, a R$ 7,20. Muitos estados apresentaram aumento no valor do etanol e Goiás liderou o ranking, com uma alta de 2,96% para o combustível, que fechou a R$ 4,18. No entanto, o etanol mais caro foi registrado no Amapá, a R$ 5,39. eldquo;Bem como identificado em agosto, abastecer com etanol foi considerado economicamente melhor na maior parte do País neste fechamento de mês, principalmente para os motoristas que rodam pelo Centro-Oeste. Além de trazer vantagens para o bolso dos consumidores, o etanol também oferece vantagem ecológica, por ser um combustível que emite menos poluentes na atmosfera e contribui para uma mobilidade de baixo carbonoerdquo;, reforça Pina. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log, com uma robusta estrutura de data science que consolida o comportamento de preços das transações nos postos, trazendo uma média precisa, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: mais de 1 milhão, com uma média de oito transações por segundo. A Edenred Ticket Log, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários. (Edenred Mobilidade)

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ANP divulga resultados de ações de fiscalização em nove unidades da Federação (30/9 a 3/10)

Entre os dias 30/9 e 3/10, a ANP fiscalizou o mercado de combustíveis em nove unidades da Federação. Nas ações, os fiscais verificaram a qualidade dos combustíveis, o fornecimento do volume correto pelas bombas medidoras, a adequação dos equipamentos e dos instrumentos necessários ao correto manuseio dos produtos, bem como as documentações de autorização de funcionamento das empresas e as relativas às movimentações dos combustíveis. Na semana, destacou-se ação da ANP em Anápolis (GO), em parceria com o Procon Municipal, que gerou autuações em cinco postos e apreensão de lubrificantes sem registro na Agência. Veja abaixo mais informações sobre essa operação, bem como sobre as principais ações nas demais unidades federativas do país: Amazonas Em Manaus, foram fiscalizados cinco postos de combustíveis e dois pontos de abastecimento. Três postos foram autuados, por motivos como: não realizar a drenagem dos tanques de diesel; não manter em perfeito estado de funcionamento a medida-padrão de 20 litros (equipamento para o teste de quantidade, que pode ser exigido pelo consumidor); exibir marca de distribuidor estando cadastrado como bandeira branca; e romper ou ocultar lacre de interdição anterior sem autorização. Houve ainda autuações em dois pontos de abastecimento por: armazenar combustíveis fora do tanque; realizar transferência entre pontos de abastecimentos e empresas; exercer atividade de transportador-revendedor-retalhista (TRR) sem autorização da ANP; adquirir combustível acima da capacidade de armazenamento; falta de segurança; e vazamento de combustível no solo. O ponto de abastecimento (PA) é uma instalação com equipamentos e sistemas destinados ao armazenamento de combustíveis, com registrador de volume apropriado para o abastecimento de equipamentos móveis, veículos automotores terrestres, aeronaves, embarcações ou locomotivas. Os combustíveis adquiridos pelos PAs somente podem ser destinados ao consumo próprio do detentor das instalações, sendo expressamente proibida a comercialização, a alienação, o empréstimo, a permuta e qualquer tipo de vantagem com terceiros pelo combustível armazenado na instalação de ponto de abastecimento. Espírito Santo Os fiscais da ANP estiveram em quatro postos de combustíveis, 17 revendas de GLP, uma distribuidora de combustíveis e um terminal, localizados em Serra, Vila Velha, Cariacica, Rio Novo do Sul, Aracruz, Linhares e Domingos Martins. Em Vila Velha, a Agência atuou em parceria com o Procon-ES. Não foram encontradas irregularidades no estado. Foram feitas coletas de 18 amostras de combustíveis para análise em laboratório. Goiás No estado, a ANP fiscalizou 12 postos de combustíveis, cinco distribuidoras de combustíveis e um terminal terrestre. Os fiscais passaram pelos municípios de Goiânia, Alexânia, Anápolis, Aparecida de Goiânia e Senador Canedo. Em Anápolis, onde a ANP atuou em parceria com o Procon Municipal, cinco postos foram autuados, por motivos como: não possuir os equipamentos para realizar o teste de qualidade dos combustíveis quando solicitado pelo consumidor; não realizar ou não possuir registros das drenagens do fundo dos tanques de armazenamento de óleo diesel; não exibir corretamente os preços dos combustíveis comercializados; defeito no termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade); e comercializar combustíveis em embalagens/galões não certificados pelo Inmetro. Na mesma cidade, foram ainda apreendidos 131 frascos de 1 litro de óleo lubrificante por falta de registro do produto na ANP. É importante destacar que qualquer agente econômico ou cidadão pode verificar os registros de lubrificantes que estão ativos na Agência. Basta acessar a eldquo;Ferramenta de Pesquisa de Registro de Produtoserdquo; ou, alternativamente, o Painel Dinâmico do Registro e Óleos e Graxas Lubrificantes. Essa simples consulta evita a aquisição e a comercialização de óleos clandestinos, que podem acarretar a diminuição da vida útil do motor, gerando prejuízo ao consumidor. Não foram encontradas irregularidades nas demais cidades. No estado, foram coletadas sete amostras de combustíveis para análise em laboratório. Mato Grosso Na cidade de Colíder, foram fiscalizados 12 postos de combustíveis em parceria com a Polícia Civil. Três postos foram autuados e sofreram interdições: dois deles por comercializar combustíveis em quantidade diferente da registrada na bomba (etanol em um e óleo diesel no outro) e o terceiro por comercializar etanol hidratado comum fora de especificação quanto ao teor alcoólico e à massa específica. Houve ainda autuações em outros seis postos, por motivos como: não possuir os equipamentos para realizar o teste de qualidade dos combustíveis quando solicitado pelo consumidor; comercializar combustíveis em embalagens/galões não certificados pelo Inmetro; defeito no termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade); e não possuir medida-padrão de 20 litros (equipamento para o teste de quantidade, que pode ser exigido pelo consumidor). Foi ainda coletada uma amostra de combustível para análise em laboratório. Minas Gerais Na semana, foram vistoriados os municípios de Arcos, Bambuí, Oliveira, Águas Vermelhas, Divisa Alegre, Jacinto, Jordania, Medina, Padre Paraíso, Pedra Azul, Salto da Divisa, Santa Maria do Salto, Monte Belo, Passos e Uberlândia. Ao todo, foram fiscalizados 35 agentes econômicos: 26 postos revendedores, sete revendas de GLP, uma distribuidora de combustíveis e uma revenda clandestina de combustíveis. Houve uma autuação com interdição, em Oliveira, em um posto revendedor que apresentava bomba abastecedora fornecendo volume diferente do registrado (eldquo;bomba baixaerdquo;). Ocorreram autuações, sem interdições, por motivos como: deixar de informar ao consumidor a comercialização de combustível de distribuidor distinto da marca comercial que exibe; exercer, indevidamente, atividade que seria de transportador-revendedor-retalhista (TRR); não cumprir medida cautelar aplicada anteriormente pela ANP; balança em desacordo com a legislação ou ausência desse equipamento; não dispor de painel de preços; medida-padrão de 20 litros (equipamento para o teste de volume) em desacordo com a especificação; não funcionar no horário mínimo exigido na legislação; armazenar combustível de forma irregular e sem possuir autorização da ANP; e documentação fiscal com numeração em desacordo com o envelope da amostra-testemunha. Essas autuações ocorreram em Arcos, Bambuí, Oliveira, Águas Vermelhas, Divisa Alegre, Salto da Divisa e Uberlândia. Os fiscais coletaram 21 amostras de combustíveis para análise em laboratório durante as ações. Pará Em força-tarefa com a Polícia Rodoviária Federal e o Ibama, a ANP fiscalizou três postos de combustíveis, uma revenda de aviação, uma distribuidora de combustíveis e um transportador-revendedor-retalhista na navegação interior (TRRNI). As equipes estiveram nas cidades de Trairão e Santarém. Em Trairão, houve autuações em: um posto, por transportar combustível com transportador divergente da nota fiscal; uma distribuidora, por deixar de lacrar bocas de descarga e escotilhas de caminhão-tanque e ter lacres colocados incorretamente; e um TRRNI, por exercer atividade de transportador-revendedor-retalhista (TRR) sem autorização, comercializando combustíveis por caminhão-tanque. Já em Santarém, dois postos foram autuados, sendo a matriz e a filial de um mesmo grupo, por comercializarem combustíveis entre si (comercialização com congêneres), o que é vedado pela legislação. Rio de Janeiro No período, foram fiscalizados 19 postos de combustíveis em quatro cidades: Niterói, São Gonçalo, Duque de Caxias e Rio de Janeiro. Nas duas últimas, houve força-tarefa da ANP com a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz RJ), o Procon-RJ, o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-RJ) e a Polícia Militar (PMERJ). Dois postos foram autuados e sofreram interdições na capital fluminense. Um deles foi flagrado comercializando etanol com presença irregular de metanol, sendo totalmente interditado. O segundo posto foi autuado e teve equipamentos interditados por diversas irregularidades: comercializar gasolina comum e gasolina aditivada fora das especificações da ANP quanto ao teor de etanol; fornecer etanol em quantidade diferente da registrada na bomba; e comercializar óleo diesel S10 fora de especificação quanto ao teor de enxofre e grau de destilação. Não foram encontradas irregularidades nas demais cidades. No estado, foram coletadas 30 amostras de combustíveis para análise em laboratório. Roraima Nove postos de combustíveis, duas revendas de GLP e um ponto de abastecimento foram fiscalizados no estado, nas cidades de Boa Vista, Amajari, Caracaraí, Alto Alegre e Mucajaí. No período, a ANP realizou ações conjuntas com a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Força Nacional e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), no âmbito das operações de desintrusão das Terras Yanomami. Dois postos foram autuados, um em Amajari, por ausência de instrumentos para o teste da qualidade dos combustíveis, que pode ser exigido pelo consumidor; e o outro em Boa Vista, por comercializar combustível em recipiente irregular. Na cidade, foi ainda coletada amostra de combustível em um posto para análise em laboratório. Não foram encontradas irregularidades nas demais cidades. São Paulo No estado, foram fiscalizados 27 postos de combustíveis, sete pontos de abastecimento, três revendedores de lubrificantes acabados e um consumidor industrial de solventes. As equipes da ANP estiveram em São Paulo, São Miguel Arcanjo, Taboão da Serra, São Bernardo do Campo, Diadema, Guarulhos, Jandira e Bragança Paulista. Em São Bernardo do Campo, um posto foi autuado e sofreu interdição por comercializar gasolina comum e etanol hidratado fora das especificações da ANP, inclusive com teor de metanol no etanol acima do permitido. Outro posto da mesma cidade foi autuado por estar desativado sem ter solicitado à Agência o cancelamento de sua autorização no prazo estipulado na legislação (30 dias). Em Bragança Paulista, também houve autuação e interdição em um posto por comercializar gasolina comum e etanol hidratado fora de especificação. Em Taboão da Serra, um posto foi autuado e interditado por dificultar a fiscalização ao não permitir o livre acesso às suas instalações e combustíveis, além de recusar o fornecimento de amostras dos combustíveis ao Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis da ANP (PMQC) e estar com a bandeira desatualizada em seu cadastro. Outro posto da mesma cidade foi autuado também por desatualização cadastral de bandeira. Em Jandira, um posto de combustíveis foi autuado por, encontrando-se desativado, não ter solicitado o cancelamento de sua autorização dentro do prazo. Não foram encontradas irregularidades nas demais cidades. No estado, foram coletadas dez amostras de combustíveis para análise em laboratório. Consulte os resultados das ações da ANP em todo o Brasil As ações de fiscalização da ANP são planejadas a partir de diversos vetores de inteligência, como informações da Ouvidoria da ANP com manifestações dos consumidores, dados do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) da Agência, informações de outros órgãos e da área de Inteligência da ANP, entre outros. Dessa forma, as ações são focadas nas regiões e agentes econômicos com indícios de irregularidades. Para acompanhar todas as ações de fiscalização da ANP, acesse o Boletim Fiscalização do Abastecimento em Notícias ou o Painel Dinâmico da Fiscalização do Abastecimento. O Boletim sintetiza os principais resultados das ações de fiscalização realizadas. Já o Painel tem sua base de dados atualizada mensalmente, com prazo de dois meses entre o mês da fiscalização e o mês da publicação, devido ao atendimento de exigências legais e aspectos operacionais. Os estabelecimentos autuados pela ANP estão sujeitos a multas que podem variar de R$ 5 mil a R$ 5 milhões. As sanções são aplicadas somente após processo administrativo, durante o qual o agente econômico tem direito à ampla defesa e ao contraditório, conforme definido em lei. Denúncias sobre irregularidades no mercado de combustíveis podem ser enviadas à ANP por meio do Fale Conosco ou do telefone 0800 970 0267 (ligação gratuita).

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Reajuste dos combustíveis vai de 'provável' a 'possível' com vaivém do petróleo,

A mudança da política de preços da Petrobras, em maio do ano passado, está ajudando a manter a alta volatilidade internacional dos preços do petróleo longe do mercado brasileiro, avaliou o analista da Ativa Investimentos Ilan Arbetman. Para ele, um evenSegundo o especialista, a expectativa de queda dos preços da gasolina e do diesel na última semana, por conta da queda do petróleo, impactaram positivamente as ações de distribuidoras como Vibra e Ultrapar na semana passada. Na quinta-feira, 3, com o repique nos preços da commodity, aumentou o pessimismo do setor de distribuição em relação à possibilidade de queda dos preços de combustíveis no País, de acordo com a Ativa.al reajuste de combustíveis passou de eldquo;provávelerdquo; para eldquo;possívelerdquo; da semana passada para esta, devido à mudança de rumo da commodity. eldquo;A Petrobras evita repassar a volatilidade para os clientes, ou seja, da semana passada para essa, a possibilidade passou de provável para possível. Possível porque o novo preço não respeita automaticamente o preço de paridade de importação, flutua nesse range (faixa)erdquo;, avaliou Arbetman para o Estadão/Broadcast. Sem nenhum movimento pela estatal, inclusive com a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, reafirmando que não planeja trazer a volatilidade internacional para o mercado brasileiro, Arbetman avaliou que o governo deve esperar para conceder um reajuste para os combustíveis da empresa. eldquo;Não é possível descartar (um reajuste), dada a nova regra da Petrobras, já que você pode pôr ali um preço que não guarde relação com o preço de paridade (de importação). Possivelmente, o governo vai esperar termos um nível de volatilidade mais baixa, e, em se mantendo preços no Brasil mais altos, não dá para a gente descartar que vai ser feito alguma alteraçãoerdquo;, explicou. Após tocar os US$ 70 o barril por alguns dias, o petróleo tipo Brent subiu para mais de US$ 77 esta semana, com o acirramento da guerra no Oriente Médio, que envolve grandes produtores como Irã e Iraque. Juntos, os dois países fornecem 7 milhões de barris por dia ao mundo, informou Arbetman. Os preços da gasolina e do diesel, que estavam mais caros no mercado brasileiro até a última quarta-feira, 2, passaram na quinta a registrar defasagem negativa em relação aos preços internacionais, segundo a Associação Brasileira de Importação de Combustíveis (Abicom). A gasolina está em média 5% mais barata no Brasil do que no exterior, e o diesel, 4%, considerando os preços praticados nas refinarias da Petrobras e da Acelen, que controla a Refinaria de Mataripe, na Bahia. A defasagem em Mataripe, que diz praticar o preço de paridade de importação (PPI), abandonado pela Petrobras em maio de 2023, é de 7% para o diesel e de 6% para a gasolina. Nas refinarias da estatal, a defasagem é de 4% e 5%, respectivamente.

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Postos de 'abastecimento' ou salas VIP: como será o futuro do carregamento de carros elétr

O desenho do que será carregar um veículo elétrico no futuro está se tornando cada vez mais parecido com algo entre uma parada de caminhão e uma sala VIP de aeroporto. A maioria dos carregadores públicos hoje está localizada em estacionamentos, muitas vezes com apenas três ou quatro máquinas ao lado de um hotel ou supermercado. Os motoristas ficam expostos às condições climáticas, e, a menos que precisem fazer compras, acabam presos dentro dos carros enquanto esperam que as baterias carreguem. No entanto, empresas de carregamento e montadoras estão reconhecendo a necessidade de estações com melhores comodidades: restaurantes, banheiros limpos e modernos, assentos confortáveis e coberturas que protejam da chuva, neve e sol. Afinal, mesmo os carregadores mais rápidos demoram pelo menos 30 minutos para recarregar totalmente um veículo, então os motoristas podem muito bem aproveitar a espera. Essas conveniências podem atrair motoristas em potencial para fazer a mudança para veículos elétricos, impulsionando ainda mais a transição. eldquo;A mudança no carregamento de veículos elétricos é uma oportunidade para reinventar completamente a experiência de reabastecimentoerdquo;, disse Christopher Hawthorne, crítico sênior da Escola de Arquitetura de Yale. O design dos postos de gasolina permaneceu amplamente inalterado por décadas, mas as instalações de carregamento de veículos elétricos não precisam seguir o mesmo caminho. Café gratuito, bar de snacks e biblioteca Neste verão, a Rivian Automotive Inc. transformou uma antiga oficina de ferreiro perto do Parque Nacional de Yosemite, nos EUA, em uma sala de carregamento, onde os motoristas podem tomar café gratuito e comer em um bar de snacks. Eles também podem relaxar em móveis feitos de sacos de dormir reciclados ou folhear livros em uma biblioteca no local. Há até uma exposição de rotas de escalada da famosa El Capitan de Yosemite em uma parede. No ambiente urbano denso de São Francisco, a Electrify America LLC abriu uma estação drive-in com 20 carregadores de alta velocidade instalados em um grande espaço similar a uma garagem, que inclui salas climatizadas, Wi-Fi gratuito e banheiros com trocadores de fraldas. A estação representa uma parte significativa dos postos de carregamento rápido da cidade. Esses são apenas dois exemplos de um número crescente de esforços para encontrar modelos de carregamento público que funcionem. Alguns motoristas ainda estão céticos quanto à conveniência e confiabilidade de encontrar opções de carregamento fora de suas garagens domésticas. Na verdade, ainda levará cerca de oito anos até que os carregadores de veículos elétricos se tornem tão comuns quanto os postos de gasolina. Para muitos, a ideia de procurar carregadores em lojas não é atraente. Salas de espera combinadas com conjuntos de carregadores são uma solução potencial. Outra opção são estações que imitam postos de gasolina tradicionais, com pistas de passagem, iluminação brilhante e grandes coberturas visíveis da rua. Barista e espaço para cães A EVgo Inc., em parceria com a General Motors Co., planeja instalar 400 carregadores rápidos em instalações desse tipo. eldquo;Não queremos que as pessoas pensem na infraestrutura de carregamento como algo que as impede. Queremos que fiquem empolgadas com o que têm à disposiçãoerdquo;, disse Dennis Kish, presidente da EVgo. eldquo;Investir nesses locais de maneira diferenciada é uma forma de garantir que alcançaremos esse objetivo.erdquo; Ele também observou que a empresa está vendo maior utilização e satisfação dos clientes em seus postos de carregamento mais desenvolvidos. Estações com comodidades também aumentam a segurança dos clientes e reduzem o risco de vandalismo dos carregadores, acrescentou. Gabriel Daoud, analista da TD Cowen, acredita que oferecer produtos como refrigerantes e chicletes atrairá operadores de estações de carregamento, à medida que a competição pelos clientes se intensifica. eldquo;Com o tempo, o carregamento deve seguir o modelo dos postos de gasolina, onde se ganha pouca margem com o combustível, mas se lucra com outros serviçoserdquo;, disse Daoud. eldquo;Eventualmente, precisará ser combinado com uma loja de conveniência para melhorar a economia.erdquo; A Tesla Inc. foi pioneira no conceito de sala de espera para carregamento em 2017, abrindo uma na principal rodovia entre Los Angeles e São Francisco. A sala apresenta mercadorias com a marca Tesla, uma barista que faz bebidas espresso, e até um espaço designado para cães. Mas instalações de carregamento centralizadas como esta continuam sendo exceções, e não a regra. eldquo;Conexão com os clienteserdquo; Muitos na indústria ainda apostam em instalar carregadores em destinos onde as pessoas já querem ir, como restaurantes, lojas e atrações turísticas, permitindo que façam suas tarefas enquanto carregam seus veículos. Rick Wilmer, CEO da ChargePoint Holdings Inc., diz que o desafio é garantir que os motoristas possam encontrar carregadores com antecedência para viagens a lugares como lojas ou praias, e garantir que um carregador estará disponível quando eles chegarem. Ainda assim, estações principais oferecem benefícios tanto para motoristas quanto para empresas de veículos elétricos. O eldquo;Yosemite Outposterdquo; da Rivian apela diretamente ao público-alvo de entusiastas do ar livre que dirigem as caminhonetes e SUVs elétricos da empresa. A Rivian planeja construir mais estações como essa, embora a empresa não tenha revelado quantas ou onde serão localizadas. eldquo;Não se trata apenas de receitaerdquo;, disse Paul Frey, vice-presidente de baterias, carregamento e produtos de aventura da Rivian. eldquo;Trata-se de definir quem somos como marca e construir uma conexão com nossos clientes.erdquo; eldquo;Não vejo os postos de gasolina desaparecendo tão cedoerdquo; A Electrify America, por outro lado, está focada exclusivamente em carregamento. Sua instalação em São Francisco, localizada no bairro central de SoMa, resolve um problema que há muito dificulta a adoção de veículos elétricos em cidades. eldquo;É difícil encontrar carregamento em áreas urbanas densas, como o centro de São Franciscoerdquo;, disse Anthony Lambkin, vice-presidente de operações da Electrify America. eldquo;Muitos motoristas de veículos elétricos vivem em condomínios, então essa estação atende a uma necessidade real.erdquo; Instalações centralizadas fornecem aos motoristas um local confiável para carregar. Atualmente, há cerca de 40 estações com mais de 170 carregadores em toda São Francisco, de acordo com dados do Departamento de Energia dos EUA. A sala de espera da Electrify America é a segunda maior estação da cidade, e a empresa planeja construir instalações semelhantes em outros centros urbanos. No entanto, essas estações centralizadas não são o único modelo de carregamento que a empresa está apostando. Elas são mais caras e complicadas de instalar do que carregadores individuais, exigindo mais eletricidade e espaço. De acordo com um relatório da BloombergNEF de 2022, um carregador rápido de 350 quilowatts custa em média cerca de US$ 77 mil, com custos mais altos nos EUA do que na Europa e na Ásia. A Electrify America não divulgou o custo de suas estações. A empresa também está instalando carregadores em postos de gasolina tradicionais, cujos proprietários querem fazer a transição para a era dos veículos elétricos. eldquo;Não vejo os postos de gasolina desaparecendo tão cedoerdquo;, disse Lambkin. eldquo;Só começaremos a chamá-los de elsquo;postos de abastecimentoersquo;.erdquo; eldquo;Desafio únicoerdquo; A utilização de carregadores públicos quase triplica quando eles estão localizados perto de serviços de alimentação, de acordo com uma pesquisa do think tank climático Next 10 e do Instituto de Estudos de Transporte da Universidade da Califórnia Davis. Motoristas na Califórnia são 37% mais propensos a escolher locais de carregamento com comodidades do que locais isolados. Ao mesmo tempo, as empresas e planejadores urbanos que estão projetando as estações de carregamento de hoje devem antecipar que os tempos de carregamento provavelmente diminuirão à medida que a tecnologia melhorar. Então, embora a abordagem de sala VIP de aeroporto seja popular hoje, as empresas ainda precisam olhar para o futuro. eldquo;Como podemos projetar uma estação de carregamento que funcione quando leva 45 minutos para carregar um veículo, mas também quando leva apenas cinco ou 10 minutos?erdquo; questiona Hawthorne, crítico de Yale e ex-diretor de design da cidade de Los Angeles. eldquo;Isso torna o desafio único.erdquo; / BLOOMBERG/WP

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Lula sanciona a Lei do Combustível do Futuro durante a feira Liderança Verde Brasil Expo

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sanciona a Lei do Combustível do Futuro (PL 528/202), nesta terça-feira (8), às 9h, na Base Aérea de Brasília. No mesmo local, o presidente visita a exposição da feira Liderança Verde Brasil Expo, que terá demonstrações das principais tecnologias de descarbonização em atividade no país. O presidente estará acompanhado do ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira. O Combustível do Futuro é o maior e mais inovador programa de descarbonização da matriz de transportes e mobilidade do planeta. O Brasil já é um dos líderes na produção de biocombustíveis no mundo, e o programa posiciona o país na liderança para uma transição energética justa, equilibrada e inclusiva. A cerimônia de sanção será realizada durante a Liderança Verde Brasil Expo, feira que reunirá as maiores empresas públicas e privadas do setor de biocombustíveis, gás e energia elétrica. Além disso, haverá uma grande exposição de equipamentos e veículos que utilizarão tecnologias lideradas pela indústria brasileira na área de transportes e mobilidade, como o SAF e o BioGLP, produzido a partir de matérias-primas renováveis. CREDENCIAMENTO endash; Os profissionais dos veículos de imprensa interessados devem realizar o credenciamento diário no sistema do Palácio do Planalto. A credencial anual também será válida. O acesso da imprensa será pelo prédio do Comando, na entrada da Base, com o deslocamento de ônibus até o local do evento. Recomenda-se que os jornalistas cheguem entre 7h30 e 8h30.

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