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ANP pauta edital da Oferta Permanente de Concessão

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) incluiu como item extrapauta da reunião de diretoria desta quinta-feira (17/10) a discussão sobre o edital e as minutas dos contratos de concessão da oferta permanente. A relatora é a diretora Symone Araújo. A consulta pública sobre o edital foi concluída em agosto, e a audiência pública foi realizada em setembro. Como mostrou a agência eixos, a ANP cobrou oito órgãos estaduais para conseguir dar continuidade à inclusão de 281 blocos exploratórios de óleo e gás na fila dos leilões de petróleo da oferta permanente, além de três campos com acumulações marginais. São blocos em terra, em sua maioria em áreas maduras e que já foram ofertados no passado. Em sessão reservada, os diretores ainda discutem a indicação de blocos exploratórios para a rodada de licitação no polígono pré-sal, Bacia de Santos. O relator é o diretor Bruno Caselli. Waiver para GLP Também está na pauta da reunião da diretoria a discussão sobre a concessão de waiver para venda excepcional de GLP pela Amazongás, em razão do estado de calamidade pública na região Norte. A autorização foi concedida ad referendum e será apreciada pelo colegiado. A relatoria é do diretor-geral, Rodolfo Saboia. Em circuito deliberativo, a diretoria já concedeu waiver para a distribuidora Atem fornecer 1.255 m³ de diesel, sem o percentual mínimo de biodiesel, à UTE Humaitá (AM), da VP Flexgen. A autorização é válida até término do volume de combustível transportado pela balsa contratada, que se encontra fundeada a 36,94 km de Humaitá, ou até que as condições de navegabilidade no Rio Madeira sejam restabelecidas. Em razão da crise hídrica, os diretores também autorizaram, em caráter emergencial, a Atem a armazenar 30 mil m³ de etanol combustível em sua base de Santarém (PA) para a Inpasa Agroindustrial, entre os meses de outubro e dezembro de 2024.

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Petróleo fecha em queda com baixa demanda na China e menor tensão no Oriente Médio

Os contratos futuros do petróleo fecharam o pregão desta quarta-feira, 16, em queda pela quarta sessão consecutiva. Os preços da commodity foram limitados pela baixa demanda pelo óleo na China, que continua a pressionar o mercado para baixo, assim como a diminuição nas tensões no Oriente Médio. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para novembro fechou em queda de 0,27% (US$ 0,19), a US$ 70,39 o barril. O Brent para dezembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), caiu 0,04% (US$ 0,03), a US$ 74,22 o barril. Em relatório, a Seamp;P Global analisa que a demanda chinesa pelo óleo caiu neste ano por conta do cenário de lento crescimento econômico, um fraco setor de construção e eventos climáticos extremos, o que pressiona o petróleo para valores mais baixos. Ainda, o documento menciona o impacto no aumento de veículos elétricos para o mercado de petróleo. Para a Global X, a demanda da China pela commodity continuará a ser chave para os preços no curto prazo. eldquo;Não está claro como as recentes medidas de estímulo podem afetar os hábitos de consumo chineseserdquo;, cita. Os investidores também reduziram as preocupações com os conflitos no Oriente Médio depois que Israel assegurou aos Estados Unidos que não têm as instalações petrolíferas ou nucleares do Irã como alvo na retaliação que está sendo planejada. A Julius Baer, porém, não acredita que os riscos geopolíticos da região tenham desaparecido e que deixem de refletir nos preços do petróleo. eldquo;Ficaríamos um tanto surpresos se o prêmio de risco geopolítico tivesse desaparecido por enquantoerdquo;, escreve em relatório. Ainda, no radar, investidores acompanharam notícias sobre o vazamento de petróleo no principal terminal de exportações do Irã localizado na Ilha Khark. O local é responsável por 90% das exportações de petróleo do Irã e pela maior parte das exportações de gás do sul do país. (Estadão Conteúdo)

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StoneX eleva previsão de consumo de diesel B no Brasil a 67,5 bi de litros em 2024

O consumo de diesel B (misturado com biodiesel) do Brasil deve alcançar 67,5 bilhões de litros em 2024, estimou nesta quarta-feira a StoneX, elevando em aproximadamente 400 milhões de litros sua previsão, com avanço da economia e aumento na demanda por fretes. Com a nova previsão, a expectativa é de um aumento de 3% do consumo de diesel no país neste ano ante 2023. As vendas de óleo diesel por distribuidoras no Brasil cresceram 3,6% no acumulado do ano até agosto, ante o mesmo período do ano anterior, a 44,7 bilhões de litros, destacou a consultoria. "O avanço do PIB acima das expectativas do mercado e a pauta exportadora fortalecida nas três principais frentes de escoamento de produtos ao exterior --agropecuária, extrativista e de transformação-- garantiu um aumento significativo da demanda por fretes a nível nacional, gerando assim um avanço das vendas do combustível", disse a StoneX em relatório. Para 2025, as expectativas seguem de uma demanda aquecida por diesel B no Brasil, com as primeiras projeções da StoneX apontando para um avanço de 2,4% do indicador, totalizando 69,1 bilhões de litros, segundo a StoneX. "A continuidade de atividades econômicas aquecidas e as expectativas de boas safras agrícolas contribui para um cenário positivo das vendas do combustível ao longo do ano que vem, atingindo um novo recorde da série histórica", afirmou. A StoneX previu ainda um leve avanço da demanda por diesel A (puro) de 0,7% neste ano ante o ano passado, devido a um aumento da mistura de biodiesel no diesel vendido nos postos de 12% para 14% a partir de março. Em contrapartida, as importações de diesel A devem crescer 4,3% neste ano versus 2023, para 15,1 bilhões de litros. O aumento das compras externas, segundo a StoneX, ocorre em meio a um "aumento das exportações do derivado fóssil por alguns Estados, principalmente Bahia e Rio Grande do Norte, o que gerou uma necessidade maior de aquisição do energético provido por fornecedores externos". (Reuters)

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'Tema da vitória' de Senna embala anúncio da Shell para etanol aditivado

A Raízen, que representa a Shell no Brasil, fez uma parceria com o Instituto Senna para relançar o etanol aditivado da marca, o Shell V Power Etanol, que chegou ao mercado pela primeira vez em 2010. A propaganda, que será veiculada no intervalo do Fantástico, no próximo domingo (20), mostra uma família abastecendo o carro, enquanto toca o "tema da vitória", que embalou a pole position do piloto brasileiro durante anos. O mote do anúncio é "pilote o amanhã agora", em referência ao caráter mais sustentável do combustível. Clique aqui para continuar a leitura.

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BR-101 tem os preços mais caros para os combustíveis em setembro, aponta Edenred Ticket Log

No comparativo com as rodovias Régis Bittencourt, Presidente Dutra e Fernão Dias, a BR-101 segue na liderança do maior preço médio comercializado para a gasolina, o etanol e os dois tipos de diesel no fechamento de setembro. É o que aponta o mais recente Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa. eldquo;Destaco que, entre as quatro rodovias, a BR-101 foi a única a registrar o preço médio do litro do diesel comum acima de R$ 6erdquo;, analisa Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil. Nesta via, a média para o diesel comum foi encontrada a R$ 6 e o S-10 a R$ 6,12. Já a gasolina foi comercializada a R$ 6,23 e o etanol a R$ 4,68. Entre as menores médias, o diesel mais barato foi identificado pelo IPTL na Fernão Dias, sendo R$ 5,82 o tipo comum e R$ 5,93 o S-10. Já a gasolina mais barata foi registrada nas bombas de abastecimento da Presidente Dutra, a R$ 6,02. Os motoristas que passaram pela Régis Bittencourt encontraram o etanol com a média mais baixa, se comparado às demais rodovias, com valor de R$ 4,10 o litro. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Edenred Ticket Log, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários. (Edenred Ticket Log)

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Consumo de combustíveis fósseis deve atingir pico até 2030, mas tensões geram riscos, diz AIE

O consumo de combustíveis fósseis - petróleo, gás natural e carvão - deverá chegar ao pico até 2030, à medida que a utilização de energias limpas ganhar força, prevê a Agência Internacional de Energia (AIE), em relatório divulgado nesta quarta-feira, 16. A partir de então, o crescimento contínuo da demanda global por energia deverá ser atendido exclusivamente por fontes renováveis, aponta. A AIE calcula que mais de 560 gigawatts (GW) de capacidade em energias renováveis foram adicionados à estrutura global em 2023, mas alerta que "não há uniformidade entre tecnologias e países" - somente a China contribuiu com cerca de 60% para a capacidade de energia renovável no ano passado. O relatório estima que o crescimento da demanda por eletricidade irá acelerar nos próximos anos em ritmo mais rápido, aumentando cerca de 6% em 2035, mas acompanhado pelo desempenho de fontes renováveis e atendendo metas globais de "net zero". Segundo a AIE, o consumo será impulsionado por centros de dados e inteligência artificial (IA), indústrias, mobilidade elétrica e máquinas de resfriamento. Por outro lado, este cenário pesará no crescimento da demanda por petróleo. Somente o aumento no uso de veículos elétricos (EVs, em inglês) deve reduzir a demanda global pelo óleo em 6 milhões de barris por dia (bpd), intensificando o superávit da oferta e mantendo os preços na faixa de US$ 75 a 80 o barril. A AIE reconhece um "potencial elevado" de riscos de interrupção da oferta combustíveis fósseis no curto prazo, devido aos conflitos no Oriente Médio, lembrando que cerca de 20% da produção global de petróleo e gás natural liquefeito (GNL) passa pelo Estreito de Ormuz. "Contudo, a capacidade de produção do petróleo deve aumentar para 8 milhões de bpd e uma onda de projetos de GNL ampliará em 50% a capacidade de exportações até 2030", aponta. Para a agência, a redução nos preços de combustíveis fósseis gera uma oportunidade para que economias emergentes e em desenvolvimento redirecionem recursos para investimentos em energias renováveis, acelerando a transição para uma economia verde. Como pontos positivos, a AIE destaca que já existe uma produção de ampla capacidade de baterias de lítio e painéis solares, o que também reduz o custo de adoção de renováveis, e que os investimentos em projetos de energia limpa estão de aproximando do valor de US$ 2 trilhões por ano - o dobro dos investimentos em combustíveis fósseis. "Juntamente com a energia nuclear, que é objeto de interesse renovado em muitos países, as fontes de baixas emissões devem gerar mais da metade da eletricidade mundial antes de 2030", prevê. (Estadão Conteúdo)

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