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ANP aprova novas versões de edital e minutas de contratos para oferta permanente de concessão

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou a nova versão do edital e das minutas dos contratos para blocos e áreas com acumulações marginais na oferta permanente de concessão. Os documentos serão encaminhados para análise do Tribunal de Contas da União (TCU), que terá um prazo de até 90 dias para se manifestar. A previsão da ANP é que os documentos da oferta sejam publicados em janeiro de 2025. Estão em oferta, ao todo, 404 blocos exploratórios, sendo 54 em terra e 350 em mar, em 38 setores e 12 bacias sedimentares. Entre as modificações propostas pela ANP estão adequações às mudanças nas diretrizes de conteúdo local aprovadas pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) em dezembro de 2023. O CNPE definiu percentual global para blocos de exploração e produção em terra em 50%. Blocos em mar tem o mínimo global de 30%, sendo 30% para a construção do poço, 40% para o sistema de coleta e escoamento e 25% para a unidade de produção. A ANP também incluiu a previsão de transferência de excedentes de conteúdo local a partir de contratos regidos sob as mesmas regras. Também foi aprovada uma atualização dos modelos de seguro garantia. O tema foi alvo de uma consulta pública da agência este ano. O novo edital passou a permitir ainda a participação de mais de uma licitante garantidora nas ofertas em consórcio e possibilidade da apresentação de garantia de oferta sem declaração de interesse. Até então, a regra previa que as garantias deveriam ser aportadas por apenas uma licitante do consórcio. A agência passa a permitir agora que mais de uma licitante de um consórcio possa ser garantidora. Na prática, a medida dá mais tempo às empresas para a formação de consórcios. Waiver para GLP no Amazonas A diretoria colegiada referendou posição da Superintendência de Distribuição e Logística da ANP (SDL) quanto ao waiver para venda excepcional de GLP pela Amazongás. O diretor-geral da agência, Rodolfo Saboia, considerou a urgência da situação no estado do Amazonas, que sofre com os baixos volumes dos rios, o que tem prejudicado a navegabilidade. A autorização limita a venda, pela Amazongás, em 880 toneladas à Refinaria de Manaus. A medida é de caráter emergencial e motivada pela crise hídrica, que compromete o tráfego de embarcações. Em circuito deliberativo, a diretoria já concedeu waiver para a distribuidora Atem fornecer 1.255 m³ de diesel, sem o percentual mínimo de biodiesel, à UTE Humaitá (AM), da VP Flexgen. A autorização é válida até término do volume de combustível transportado pela balsa contratada, que se encontra fundeada a 36,94 km de Humaitá (AM), ou até que as condições de navegabilidade no Rio Madeira sejam restabelecidas. Em razão da crise hídrica, os diretores também autorizaram, em caráter emergencial, a Atem a armazenar 30 mil m³ de etanol combustível em sua base de Santarém (PA) para a Inpasa Agroindustrial, entre os meses de outubro e dezembro de 2024.

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Petrobras responde concorrentes com 2ª mudança na política de preços do gás natural em 2024

O prêmio de incentivo à demanda, oferecido pela Petrobras nas novas rodadas de negociação com as distribuidoras estaduais, deve significar, na prática, uma nova reacomodação dos preços do gás natural da companhia frente ao aumento da concorrência endash; sem, contudo, mudanças estruturais no patamar de preços da empresa. Conforme antecipado pelo eixos pro, serviço de assinatura exclusivo para empresas (teste grátis por 7 dias), a nova posição comercial da estatal contempla um mix de precificação que varia conforme o volume retirado. E que, na média, deve puxar o fator Brent (percentual do preço do petróleo ao qual o gás é indexado) para mais próximo de 11%. Para efeitos de comparação, o preço de referência com que a petroleira vem trabalhando desde o ano passado é de 11,7% a 11,9% nos acordos de suprimento de longo prazo. No primeiro semestre, porém, a companhia já havia feito um primeiro movimento, ao anunciar descontos para contratos vigentes com as distribuidoras e que ajudaram a baixar, na média, esses percentuais. É, portanto, mais uma redução marginal nos preços, mas que volta a pressionar a concorrência a ajustar suas ofertas. Em linha com as falas recentes da presidente da estatal, Madga Chambriard. eldquo;A gente não está querendo abrir mão de mercado para ninguém, não. O mercado que pudermos ocupar, nós vamos ocuparerdquo;, afirmou, em conversa com jornalistas esta semana. O que muda na política de preços para o gás Segundo cinco fontes consultadas pela agência eixos, a nova estratégia comercial da Petrobras pode ser resumida da seguinte forma: para 60% da quantidade diária contratada (QDC), o cliente paga o preço de referência; para 60% a 90% da QDC, a distribuidora paga 11% do Brent; e para 90% a 115% da QDC, cerca de 10% do Brent. O desconto, segundo as fontes, é válido até 2026. Concessionárias de gás canalizado, no entanto, ainda aguardam as propostas formais, para entenderem melhor as novas condições e os seus reais impactos. Ou seja, num exercício de matemática que os concorrentes da estatal já têm feito, o preço final para a distribuidora no mix, ponderado pelos volumes, pode ficar entre 11,15% e 11,44% do Brent (dependendo do preço de referência e do volume retirado). Esse tipo de precificação não chega a ser uma novidade. Este ano, a petroleira, num primeiro contra-ataque aos concorrentes, já havia anunciado uma nova política que previa um mix de preços por volume retirado. Na ocasião, 60% da quantidade diária contratada foi mantida atrelada às condições vigentes; e os outros 40% à nova precificação. Agora, além de aumentar o desconto, a petroleira também está oferecendo incentivos para quem consumir até 15% mais que a quantidade contratada. No movimento anterior, o desconto era válido para quem consumisse até 5% mais.

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SIM Distribuidora compra operações de distribuição de combustíveis da TotalEnergies no Brasil

A SIM Distribuidora, do grupo Argenta, anunciou a aquisição das operações de distribuição de combustíveis da TotalEnergies no Brasil. Com a compra, a SIM amplia a atuação para além da região Sul, com a entrada no Centro-Oeste e o fortalecimento da presença no Sudeste. A aquisição envolve uma operação que negocia cerca de 1 bilhão de litros por ano em 40 terminais. A rede da TotalEnergies tem 240 postos de combustíveis, duas filiais de TRR (sigla para transportador-revendedor-retalhista) e 17 bases de armazenamento de combustíveis e etanol. Fundada na França, a TotalEnergies opera no Brasil há quase 50 anos, sobretudo na área de exploração e produção de petróleo e gás. Neco Argenta, presidente do SIM, destacou que a aquisição marca um novo momento na trajetória da empresa. eldquo;Com esta aquisição, a Argenta expande a sua atuação definitiva e consolidada para o país. Estamos escrevendo um novo capítulo da nossa trajetória, colocando a SIM Distribuidora entre os maiores players brasileiros em seu ramo de atuaçãoerdquo;, disse. A transação teve assessoria financeira da Bateleur e aguarda análise e aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O grupo Argenta prevê um faturamento de 18 bilhões em 2024. Fundado em 1985, é formado por dez empresas, sendo sete delas dedicadas ao setor de combustíveis e lubrificantes.

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ExxonMobil vai investir R$ 24 milhões em pesquisa de transporte de hidrogênio no Brasil

A ExxonMobil Brasil assinou, nesta quarta (16), um acordo com a Universidade de São Paulo (USP) para desenvolver tecnologias para transporte de hidrogênio. O aporte de R$ 24 milhões usa a cláusula de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDeamp;I) da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que promove o desenvolvimento de pesquisa e novas tecnologias para o setor. eldquo;O projeto visa aumentar a qualidade de dutos de aço para transportar o gás de forma mais segura e eficiente. Este acordo com a USP fortalece nossa atuação em Soluções de Baixo Carbono, uma das nossas linhas de negócio global, e também contribui para a inovação tecnológica do setor e do paíserdquo;, ressalta o gerente de PDeamp;I da ExxonMobil Brasil, Marcio Bastos. Nos últimos dois anos, a ExxonMobil Brasil formalizou convênios para projetos de PDeamp;I com universidades e instituições do país, ultrapassando R$ 200 milhões, oriundos da cláusula de PDeamp;I da ANP. Projeto de hidrogênio azul no Texas No Texas, Estados Unidos, a companhia possui junto com Dhabi National Oil Company (Adnoc) um projeto de produção de hidrogênio e amônia de baixo carbono. A planta espera produzir 1 bilhão de metros cúbicos de hidrogênio azul por dia, a partir da reforma do gás natural, e mais de 1 milhão de toneladas de amônia anualmente, enquanto captura e armazena 7 milhões de toneladas de CO2 por ano. O projeto já possui contratos firmados com a AirLiquide, para transporte de hidrogênio de baixo carbono através da rede de gasodutos existente da Air Liquide e com a Mitsubishi Corporation, para uso da amônia no Japão para geração de energia, aquecimento de processos e outras atividades industriais.

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Rondônia é o 2º estado do Brasil com o óleo diesel mais caro, aponta ANP

O preço médio do óleo diesel em Rondônia é o segundo mais caro do país, de acordo com uma pesquisa divulgada esta semana pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A região Norte registrou os maiores preços do óleo diesel do país, segundo a pesquisa da ANP. O litro vendido na região já chegou a R$7,75. Em todo o país, o maior preço foi encontrado no estado do Acre, com o litro sendo vendido a R$7,75. Na sequência, Rondônia e Roraima ocupam o ranking, com os preços mais elevados do Brasil. O levantamento feito entre 06 a 12 de outubro em 30 postos do estado de Rondônia, revelou que em média o óleo diesel está sendo comercializado a R$6,61. Segundo a pesquisa, o preço mais alto identificado pela ANP foi de R$7,51. Entre os municípios pesquisados, o diesel mais caro foi encontrado em Ji-Paraná (RO), na segunda maior cidade do estado tem posto vendendo o litro por R$7,51. A capital Porto Velho aparece no segundo lugar do ranking estadual, onde o litro já chega a R$7,11.

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Petróleo fecha em alta impulsionado por dados dos EUA e sanções do Reino Unido

Os contratos futuros do petróleo fecharam o pregão desta quinta-feira, 17, em alta e quebraram a sequência de queda registrada nas últimas quatro sessões, após operarem voláteis durante o dia. No fim da sessão, os ganhos prevaleceram, impulsionados pelos dados dos Estados Unidos e decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE). Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para novembro fechou em alta de 0,40% (US$ 0,28), a US$ 70,67 o barril. O Brent para dezembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 0,31% (US$ 0,23), a US$ 74,45 o barril. Os preços do óleo se fortaleceram após os dados de emprego e do varejo dos Estados Unidos mostrarem sinais de resiliência da economia americana. Ainda durante a manhã, o Banco Central Europeu (BCE) cortou as taxas de juros em 25 pontos-base, o que cooperou para a alta da commodity. O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) americano informou uma queda de 2,191 milhões de barris nos estoques de petróleo nos EUA, contrariando as expectativas dos analistas de alta e impulsionando o preço do óleo. Nesta quinta, no Reino Unido, o governo anunciou 22 novas sanções contra navios russos que transportam petróleo e gás natural liquefeito, limitando a oferta do óleo. Uma medida similar foi tomada pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, que impôs 18 sanções para empresas, indivíduos e embarcações de petróleo ilícito, que possuem laços com a rede do agente financeiro dos Houthis, Saersquo;id Al-Jamal. No Oriente Médio, onde as atualizações do conflito ajudam a moldar os preços do óleo voláteis, Israel confirmou a morte do principal líder do Hamas Yahya Sinwar. No entanto, em relatório, a Capital Economics colocou no radar dos investidores a possível retomada da produção de petróleo da Arábia Saudita em direção à sua capacidade. eldquo;A considerável capacidade excedente na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de produtores nos EUA significam que os preços poderiam facilmente cair pela metadeerdquo;, explica. (Estadão Conteúdo)

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