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Petróleo fecha em alta, com dados dos EUA e ambiente de risco no radar

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira (25), com recuperação no final da sessão em meio ao clima de risco mais benigno. Mais cedo, a primeira leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA veio mais forte que o esperado, o que potencialmente gera perspectiva de crescimento da demanda. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro fechou em alta de 0,89% (US$ 0,69), a US$ 78,28 o barril, enquanto o Brent para outubro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em alta de 0,71% (US$ 0,57), a US$ 81,39 o barril. Mais cedo, os preços operaram em baixa de mais de 1%, pressionado por preocupações sobre a demanda chinesa. Logo em seguida, a commodity acompanhou a melhora no sentimento de risco das bolsas americanas. O ambiente volátil pode ter sido motivado pela leitura mais forte que o esperado do PIB dos EUA, que ofereceu alívio aos mercados acionários de Nova York. Analistas do Citigroup disseram que era esperado que os futuros do petróleo bruto se fortalecessem em julho e agosto, mas os fluxos financeiros sugerem que os investidores estão colocando uma baixa probabilidade em um aumento de preços, apesar das significativas reduções de estoques até o momento no terceiro trimestre. A Rystad Energy entende que a maior queda de produção global pode ter sido motivada pela Arábia Saudita, onde eldquo;as prioridades de desenvolvimento mudaram de expansões de capacidade offshore para perfuração de preenchimento onshoreerdquo;. Por outro lado, o país que mais registra aumento neste ano é a Argentina, graças à redução de risco de projetos de xisto.

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ANP aprova nova resolução sobre gás natural comprimido (GNC) a granel

A Diretoria da ANP aprovou hoje (25/7) resolução que substituirá a Resolução ANP nº 41/2007 e regulamentará as atividades de acondicionamento e movimentação de gás natural comprimido (GNC) a granel, por modais alternativos ao dutoviário (como, por exemplo, o rodoviário). A nova resolução introduz simplificações no processo autorizativo, traz o alinhamento dos termos e conceitos da Nova Lei do Gás (Lei nº 14.134/2021), faz a inserção das modalidades intermodais de transporte como possibilidade para o desenvolvimento dos processos de GNC e concentra os requisitos técnicos pertinentes às instalações de GNC em um único instrumento, além de remeter as questões de comercialização do gás natural na forma comprimida à Resolução ANP nº 52/2011, que já disciplina a matéria. A modernização da resolução objetiva também uma atualização com relação às normas de segurança, de modo a aperfeiçoar as alternativas de atuação dos agentes regulados, mas sem deixar de garantir que eles se responsabilizem pela segurança jurídica e operacional de suas atividades. O gás natural comprimido é o gás natural processado e acondicionado para o transporte em cilindros ou ampolas à temperatura ambiente e a uma pressão que o mantenha em estado gasoso (Lei 14.134, de 8 de abril de 2021). A atividade de distribuição de GNC a granel contribui para o desenvolvimento de novos mercados consumidores de gás natural, principalmente em localidades desprovidas de acesso à infraestrutura dutoviária, favorecendo a expansão contínua de redes de distribuição de gás natural canalizado das concessionárias estaduais. Recentemente, a ANP publicou também resolução sobre as atividades de acondicionamento e movimentação de gás natural liquefeito (GNL) a granel, por modais alternativos ao dutoviário.

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Unica: Vendas de etanol na 1ª quinzena de julho crescem 21,23%, para 1,39 bilhão de litros

As vendas de etanol totalizaram 1,39 bilhão de litros nos primeiros 15 dias de julho da safra 2024/25 (abril de 2024 a março de 2025), o que representa alta de 21,23% em comparação com igual período da temporada 2023/2024. Os números são da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), que divulgou nesta quinta-feira, 25, atualização quinzenal sobre a safra 2024/25. Trajetórias distintas foram registradas nas vendas de hidratado e anidro no mercado interno. O hidratado teve crescimento de 52,54% (869,52 milhões de litros) nas vendas e o anidro registrou queda de 3,57% (477,58 milhões de litros). No acumulado da safra 24/25, a comercialização de etanol pelas unidades do Centro-Sul somou 10,55 bilhões de litros, crescimento de 22,08%. O volume acumulado de etanol hidratado totalizou 6,56 bilhões de litros (+43,80%), enquanto o de anidro alcançou 3,49 bilhões de litros (-4,93%). Quer saber qual ação comprar agora? Com a disparada do mercado em 2024, muitas pessoas têm medo de colocar mais dinheiro em ações. Se você está em dúvida sobre onde investir, nossas estratégias comprovadas mostram as oportunidades mais promissoras. Em 2024, a IA do ProPicks identificou 2 ações que já subiram mais de 150%, outras 4 que saltaram mais de 30% e mais 3 que se valorizam mais de 25%. É um histórico impressionante. Com portfólios personalizados com ações do Dow, Seamp;P, setor de tecnologia e empresas em crescimento, você pode explorar diversas estratégias para construir seu patrimônio. (Estadão Conteúdo)

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ANP aprova projeto piloto da Virtu GNL para abastecimento de caminhões a GNL

A diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou nesta quinta (25/7) um projeto experimental da Virtu GNL, para instalação de ponto de abastecimento de caminhões com gás natural liquefeito (GNL). A ideia é que o piloto, que terá seis meses de duração, sirva de base para regulamentação futura da atividade. A Resolução 939/2023, que regulamenta a operação de ponto de abastecimento de combustíveis líquidos, não cita, hoje, o GNL em seu escopo. A norma dispensa de autorização as instalações de armazenamento de agentes econômicos regulados pela ANP quando utilizadas para suprimento de sua frota de veículos. O caráter inovador do projeto suscitou dúvidas, inclusive, sobre qual área técnica da ANP deveria ficar responsável pelo abastecimento veicular por gás natural liquefeito. Em seu voto, a diretora e relatora do caso, Patrícia Baran, afirmou que a expectativa é que a iniciativa experimental ajude a trazer elementos para uma eldquo;futura acomodação da matéria no arcabouço regulatório da ANPerdquo; e para definição da superintendência que terá a atribuição de propor uma regulamentação da matéria Regulação atual tem lacuna sobre assunto Num primeiro momento, coube à Superintendência de Infraestrutura e Movimentação (SIM) a análise do tema, após a Virtu GNL provocar a agência sobre a necessidade ou não de autorização para instalação do ponto de abastecimento endash; e sobre que marco regulatório deveria ser observado. Segundo Baran, em que pese a SIM entender que o abastecimento de veículos a GNL não se enquadra no seu rol de competências regimentais, não há uma unidade organizacional formalmente designada para regular a atividade na ANP. A agência e a Virtu GNL assinarão um termo autorizativo, para disciplinar a operação do projeto. Os critérios para exercício do projeto experimental foram estabelecidos pela SIM, com apoio da Superintendência de Distribuição e Logística (SDL) e Superintendência de Biocombustíveis e de Qualidade de Produtos (SBQ). No processo, a Procuradoria Federal junto à ANP entendeu haver eldquo;clara delimitação legal da competência da ANPerdquo; de regular, autorizar e fiscalizar atividades relacionadas ao GNL; e admitiu a possibilidade de autorização excepcional do projeto, com base na Resolução 939/2023. O diretor da ANP, Daniel Maia, destacou em seu voto o caráter inovador do modelo de negócios da Virtu GNL. Citou que o modelo de ponto de abastecimento em questão, eldquo;a rigor, não se enquadra perfeitamenteerdquo; dentro da regulamentação vigente. A diretora Symone Araújo, por sua vez, afirmou que o projeto experimental abre caminho para que outros projetos semelhantes sejam desenvolvidos no mercado. Virtu GNL mira substituição de diesel no Matopiba A Virtu GNL, prestadora de serviços logísticos, aposta na descarbonização da frota de caminhões e encomendou, este ano, 150 veículos a gás para operar o novo negócio. A empresa, em parceria com a Eneva e Scania, desenvolve um projeto de um corredor logístico rodoviário com foco na redução de emissões de CO2 nas regiões Norte e Nordeste. O plano da companhia é instalar pontos de abastecimento de GNL, a começar pelo Maranhão, de olho no potencial de substituição do diesel na frota do agronegócio no Matopiba endash; acrônimo para a fronteira agrícola que reúne os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. A Eneva será a fornecedora do GNL, oriundo da planta de liquefação do Complexo Parnaíba (MA). A Scania atuará como provedora da solução de transporte e a Virtu GNL será fornecedora de serviços logísticos como a operação dos caminhões e pontos de abastecimento.

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ANP revoga autorização de produtora de biodiesel por uso excessivo de metanol

A diretoria da ANP rejeitou o recurso da Ipê Biocombustível e aprovou a revogação da autorização para produção de biodiesel. A empresa apresentou uso excessivo de metanol e não conseguiu comprovar que não praticou destinação indevida do produto. A Ipê foi a primeira produtora de biodiesel a ter a autorização revogada pela ANP após a agência ampliar a investigação sobre a destinação do metanol no setor que, entre janeiro de 2021 a abril de 2023, demandou quase 55% do metanol importado pelo país. O metanol é um produto químico com características de combustível. Além do uso na cadeia do biocombustível, é um solvente industrial e matéria-prima da produção de formol. A substância é usada na adulteração dos combustíveis, em fraudes contra os consumidores que também representam risco à saúde e, em casos graves de contaminação, pode matar. A relatora, Symone Araújo, destacou trecho do parecer em que a Procuradoria Federal da ANP afirma que eldquo;a empresa não apresentou qualquer justificativa para a constatação de que, em vários meses, declara a utilização de um volume de metanol muito superior ao máximo que seria capaz de processar em suas instalações industriais (3.240.000 l de metanol), chegando a mais de 200% em alguns meseserdquo;. Além disso, a produtora de biodiesel apresentou declarações de movimentações de metanol via caminhões, mas não explicou a inconformidade entre as notas fiscais enviadas à ANP e os dados informados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), eldquo;evidenciando que as movimentações de caminhões indicadas nos documentos fiscais não ocorreram na práticaerdquo;, afirma o parecer da Procuradoria. eldquo;Eu acho que o efeito pedagógico de medidas com essa são extremamente importante para o mercadoerdquo;, comentou o diretor-geral Rodolfo Saboia, ao final da votação. eldquo;É com alegria que eu verifico processos como esse terem o desfecho que passa para o mercado a mensagem adequada sobre a conduta fiscalizatória da ANPerdquo;, concluiu.

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Relator defende manutenção da regra contestada como "bomba branca" por distribuidoras

Na reunião desta quinta (25/7), o diretor-geral da ANP, Rodolfo Saboia, pediu vista do recurso do Instituto Combustível Legal (ICL) sobre a revisão da resolução 858/2021, em especial, sobre o trecho que trata da disponibilização de informação sobre o fornecedor de combustível na bomba dos postos endash; seja ele bandeirado ou não. Antes, o relator, Daniel Maia, proferiu seu voto rejeitando o pleito do instituto. Para o ICL, que representa grandes distribuidoras de combustíveis, o trecho institui a chamada bomba branca. eldquo;A bomba branca coloca o consumidor em risco. O posto revendedor é escolhido por conta da marca apresentada na testeira, há, portanto, legítima pretensão de adquirir aquele combustível específicoerdquo;, afirma o Instituto. No recurso, o ICL argumenta que a regra viola direitos dos consumidores à informação e aponta supostas ilegalidades no processo que resultou na sua aprovação, devendo, portanto, ser declarada nula. Após a inclusão do tema na pauta da reunião da diretoria, o Instituto chegou a pedir a retirada ou a autorização para realizar sustentação oral durante a reunião endash; ambos rejeitados por Maia. No caso da sustentação oral, por falta de previsão no regimento da agência. O relator defendeu a importância da bomba enquanto fonte de informação para o consumidor. eldquo;Na bomba ele vai encontrar qual o tipo de produto ele está adquirindo, o preço, a quantidade, alguns elementos da própria qualidadeerdquo;, disse após proferir seu voto. eldquo;Ali é a embalagem, onde está toda a informação e é onde ele [o consumidor] para, logo ao lado [para abastecer]erdquo;. Para ele, outros aspectos devem ser considerados em um eventual novo regulamento sobre a garantia do direito à informação ao consumidor, como a própria origem do combustível e a logística de distribuição. Segundo dados levantados pela Superintendência de Distribuição e Logística, 28% da capacidade de tancagem dos distribuidores no país é própria. O restante é tancagem compartilhada (em pools ou cessão de espaço). eldquo;Nós podemos ter combustíveis em postos de marcas diferentes, mas que foram oriundos do mesmo tanque de distribuidoras diferentes, e eventualmente de produtores diferentes, que foram misturados no mesmo tanque e já não temos mais como saber qual foi a verdadeira origem produtoraerdquo;, disse Maia. O relator ainda lembrou que dados do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis indicam que não há correlação entre identificação de irregularidades e postos com ou sem bandeira. eldquo;Identificamos irregularidades de forma aleatória em postos aleatórios, independentemente da bandeiraerdquo;.

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