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Etanol sobe em 13 estados e é competitivo em três

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 13 estados, caíram em outros 7 e no Distrito Federal e ficaram estáveis em 5 na semana passada. No Acre não houve apuração. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o país, o preço médio do etanol subiu 0,68% na comparação com a semana anterior, a R$ 4,42 o litro. Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, o preço subiu 0,24% na comparação semanal, a R$ 4,22 o litro. A maior alta porcentual na semana, de 3,32%, foi registrada em Goiás, a R$ 4,98 o litro. A maior queda, de 2,21%, ocorreu no Piauí, para R$ 4,43 o litro. O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,49 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,49, foi observado em Pernambuco. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,99, foi registrado em Mato Grosso do Sul, enquanto o maior preço médio foi verificado no Amapá, de R$ 5,79 o litro. Competitividade O etanol mostrou-se mais competitivo em relação à gasolina em apenas três estados na semana passada. Na média dos postos pesquisados no país, o etanol tinha paridade de 71,41% ante a gasolina no período, portanto desfavorável em comparação com o derivado do petróleo, conforme levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. O etanol é mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes estados: Mato Grosso do Sul (67,17%); Mato Grosso (69,94%) e São Paulo (69,75%).

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Aprobio propõe criação de conselho com consumidores para frear oposição ao avanço do biodiesel

Diante da perspectiva de um novo aumento do mandato do biodiesel em 2026, a Associação Brasileira dos Produtores de Biocombustíveis (Aprobio) propôs ao Ministério de Minas e Energia (MME) a criação de um conselho com representantes de toda a cadeia com a intenção de criar um selo de qualidade para a indústria do biodiesel. Recém empossado à frente da Aprobio, o ex-deputado federal, Jerônimo Goergen, quer se antecipar ao repetido debate sobre a elevação da mistura obrigatória de biodiesel no diesel e seus impactos sobre o mercado. Hoje em B15, a previsão legal é que a mistura chegue ao B16 ano que vem, rumo ao B20 em 2028. Em entrevista à agência eixos, Goergen conta que o principal obstáculo ao avanço do mandato não está na qualidade do biodiesel em si, mas nas falhas de fiscalização ao longo da cadeia de combustíveis. Goergen, que criou e foi presidente da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio) e apresentou o projeto de lei que deu origem ao Combustível do Futuro, defendeu que a discussão sobre o aumento da mistura tem sido contaminada por problemas como adulteração, informalidade e controle insuficiente na distribuição e na revenda. eldquo;Há também um reconhecimento do setor que podemos melhorarerdquo;. O selo seria concedido inicialmente às associadas que cumprirem um checklist de qualidade. A ambição é expandir o modelo futuramente para distribuidoras e postos. A proposta vem após operações da Polícia Federal, como a Carbono Oculto, que revelaram um enorme esquema de fraudes na cadeia de combustíveis, com envolvimento do Primeiro Comando da Capital (PCC). Aproximação com o agronegócio e internacionalização O presidente da Aprobio também reforçou a leitura de que o biodiesel deixou de ser apenas uma política ambiental para se consolidar como vetor econômico do agronegócio. Segundo ele, o aumento da mistura impacta diretamente a cadeia da soja, tanto no equilíbrio de estoque de grãos, quanto na oferta de farelo para ração animal, ou para a segurança energética do país. eldquo;O biodiesel não é só bioenergia. Ele é agronegócio. Estamos iniciando um processo de uma grande campanha nacional de reposicionamento da marca biodiesel. Queremos que isso seja um patrimônio nacional, realmente, que isso seja apropriado pelo agronegócioerdquo;. Prevista para ser lançada em janeiro, a campanha tem dois focos: o mercado interno emdash; para reduzir resistências ao aumento da mistura emdash; , e o mercado internacional, mirando a abertura de novos destinos para o produto brasileiro. A estratégia inclui articulação com o Itamaraty, adidos e agência de promoção comercial, ApexBrasil, além de atenção a novos mercados, como o uso do biodiesel em bunker marítimo. Questionado sobre críticas recorrentes no exterior, como uso indireto da terra, desmatamento e competição com alimentos, Goergen afirmou que o Brasil falhou em comunicar os efeitos positivos do biodiesel. Para ele, a fragmentação interna do debate e a politização excessiva enfraquecem a posição do país em negociações internacionais, inclusive em temas como o acordo Mercosulendash;União Europeia. eldquo;Dizem que disputa com alimento, mas gera mais alimento. Gera farelo, gera proteína. Isso é competitividade brasileiraerdquo;, disse. Segundo ele, isso acaba recaindo de forma injusta sobre a indústria de biodiesel. eldquo;A famosa borra é a cobrança mais efetiva que os críticos fazem contra o aumento da mistura. Então, o governo faz os testes, e os testes não caem nos aumentos, mas isso gera crise afeta a imagem. Queremos que isso seja mais claro, como está sendo a fiscalização, quais são as indústrias que estão erradaserdquo;, defendeu. Selo de qualidade para o biodiesel A Aprobio propôs ao Ministério de Minas e Energia a criação de um conselho paritário, por meio de portaria, reunindo representantes de toda a cadeia endash; incluindo produtores, distribuidores, transportadores, revendedores, consumidores e governo. A ideia é mapear, monitorar e corrigir falhas de forma permanente, sem caráter deliberativo, mas com respaldo institucional, e criar um selo de qualidade aos agentes da cadeia baseado em critérios do Programa de Monitoramento da Qualidade do Biodiesel (PMQBio). eldquo;É uma espécie de um conselho paritário, onde toda a cadeia se sente para discutir junto, mapear e monitorar possíveis erros. Propusemos ao ministro a criação de um selo de qualidade, com um checklist a partir do PMQbioerdquo;. A proposta, segundo ele, já foi levada a entidades como a Confederação Nacional do Transporte (CNT), Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e Federação do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) emdash; historicamente contrárias ou cautelosas com aumentos do teor de biodiesel no diesel.

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Diesel cai 27,4% na Petrobras, mas desconto não chega ao consumidor

Apesar da redução nos preços cobrados pela Petrobras das distribuidoras, o valor do diesel pago pelo consumidor final segue praticamente imune aos cortes feitos pela estatal desde janeiro de 2023. O preço médio do litro caiu 27,4%, mas, nas bombas, a redução ficou em apenas 6,9%, de acordo com dados do Ministério de Minas e Energia. O que aconteceu? Diesel fica mais barato na Petrobras, mas consumidor sente pouco. No primeiro reajuste autorizado pelo governo Lula, em 7 de janeiro de 2023, o diesel vendido pela Petrobras às distribuidoras custava, em média, R$ 4,05 o litro. No último reajuste, em 6 de dezembro de 2025, esse valor caiu para R$ 2,94, segundo dados oficiais do Ministério de Minas e Energia. O desconto, no entanto, não chegou ao consumidor. Na bomba, o cenário foi outro. O preço médio nacional do diesel passou de R$ 6,51, em janeiro de 2023, para R$ 6,06 atualmente emdash; queda de apenas 6,91%. Parte da explicação está nos impostos. No fim do governo Bolsonaro, como forma de compensar caminhoneiros diante da disparada dos preços emdash; que chegaram a R$ 7,67 por litro em julho de 2022 emdash; o governo federal zerou os tributos sobre o diesel. Hoje, a cobrança voltou: a União arrecada R$ 0,32 por litro em impostos federais. Os estados também ampliaram sua fatia. A partir de fevereiro de 2025, os estados uniformizaram a tributação do ICMS sobre combustíveis em todo o Brasil, em sistema que foi denominado como tributação monofásica. Se no começo de 2023, cobravam R$ 0,79 por litro, agora cobram R$ 1,12 pela mesma quantidade. Ou seja, R$ 0,33 a mais por litro, um aumento de 41,77% no período, mas praticamente o mesmo que foi acrescido no combustível pelo governo federal. Produção pesa mais no diesel, mas impostos e margens travam queda. "O preço final do diesel é uma combinação de diferentes fatores, sendo o preço de produção - a parcela da Petrobras - o maior componente", explica Márcio De#39;Agosto, professor titular de engenharia de transporte da COPPE (Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia) da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). "Outros fatores incluem impostos federais (PIS/Cofins) e estaduais (ICMS), o preço referente à adição de biodiesel, e a margem da distribuidora e a dos postos de combustíveis." Venda da BR é apontada como raiz do problema. Para De#39;Agosto, a privatização da BR Distribuidora, hoje Vibra Energia, é um ponto-chave da distorção. "O governo perdeu o controle sobre os preços praticados pelas distribuidoras", afirma. Segundo ele, a mudança reduziu a concorrência e enfraqueceu instrumentos de política pública sobre combustíveis, que envolvem não apenas economia, mas segurança energética. Margem da distribuidora é o último componente do preço final do diesel. No atual sistema, as companhias de distribuição recebem o combustível na sua base (100% diesel), pagam os custos de produção, impostos federais e estaduais, e o valor referente à adição de biodiesel, que elas são as responsáveis por adicionar à mistura. A essa soma, elas acrescentam uma margem que inclui a logística de distribuição, estocagem e transporte. "Mas essa margem é um segredo comercial e, claro, não é divulgada pelas distribuidoras." O biodiesel, insumo que é misturado ao diesel no Brasil, aumentou no período 2023-2025. O percentual de mistura passou de 10% para 15%, enquanto o preço do insumo subiu de R$ 0,58 para R$ 0,88 por litro. "O biodiesel hoje é mais caro que o diesel fóssil", explica Edmar Almeida, professor do Instituto de Energia da PUC-Rio. "Isso eleva o preço médio final." Em 2024, o Brasil consumiu 67 bilhões de litros de diesel, o principal combustível utilizado no transporte rodoviário de cargas no Brasil. Esse tipo de modal responde por 60% da movimentação de todas as mercadorias no país. O diesel representa até 40% dos custos operacionais de uma transportadora. E o custo do frete corresponde a 30%, na média, do custo total dos produtos transportados. "A única forma de baratear o preço dos combustíveis, na atualidade, é diminuir os impostos incidentes sobre eles. Mas isso significaria que os governos iriam abrir mão de algo próximo a R$ 75 bilhões, sendo R$ 21 bilhões, a parte do governo federal, e R$ 53,6 bilhões, a parte dos estados aproximadamente", diz Edmar Almeida, professor do Instituto de Energia da PUC-Rio. Do lado dos postos, a Fecombustíveis rejeita o papel de vilã. "As margens estão cada vez mais apertadas", afirma James Thorp, presidente da entidade que representa 44 mil postos no país. Segundo ele, custos operacionais subiram e o valor cobrado na bomba reduziu pouco, mas reduziu. "Estamos pagando pela descarbonização da economia com o biodiesel", diz. O setor de transporte também sente os impactos. "O mercado está instável, com baixo volume de carga, o que dificulta aplicar reajustes", afirma Marcelo Rodrigues, presidente do SETCESP (Sindicato das Empresas de Transporte de São Paulo). Ele também aponta a privatização da BR Distribuidora como um dos fatores que impedem a queda do diesel. O que dizem Procurada, a Petrobras afirmou, em nota, que "o preço de venda para as distribuidoras é apenas uma das parcelas que compõem os preços nas bombas. O preço de revenda ao consumidor final ainda inclui o custo das distribuidoras com a mistura obrigatória de etanol anidro, para gasolina, e de biodiesel, para o diesel; tributos; e outros custos e margens de distribuição e de revenda, sobre os quais a Petrobras não possui qualquer influência". Para ler esta notícia, clique aqui.

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ANP divulga resultados de ações de fiscalização em 15 unidades da Federação (8 a 19/12/25)?

Entre os dias 8 e 19/12, a ANP fiscalizou o mercado de abastecimento em 15 unidades da Federação.e#8239;e#8239; e#8239;e#8239;e#8239;e#8239; Nas ações, os fiscais verificaram a qualidade dos combustíveis, o fornecimento do volume correto pelas bombas medidoras, a adequação dos equipamentos e dos instrumentos necessários ao correto manuseio dos produtos, bem como as documentações de autorização de funcionamento das empresas e as relativas às movimentações dos combustíveis e lubrificantes.e#8239; No período, destacou-se a operação conjunta da ANP com o Ministério Público de Goiás, com a participação de diversos órgãos estaduais e municipais, que identificou a operação de um duto irregular no município de Senador Canedo, bem como a constatação de irregularidades relacionadas à segurança operacional, representando riscos relevantes às pessoas, ao meio ambiente e à regularidade do mercado. Foram apreendidos 28 milhões de litros de combustíveis.e#8239;e#8239;e#8239; e#8239; Confira a tabela completa de todos os agentes econômicos fiscalizados no período. e#8239; Agentes econômicos fiscalizados em operações que ainda estão em andamento não foram incluídos na planilha, de forma a preservar o sigilo das ações. Nesses casos, a planilha será atualizada com a inclusão dos dados após o término da respectiva operação.e#8239; e#8239; Veja abaixo mais informações sobre as principais ações realizadas nas unidades federativas do país:e#8239;e#8239; Goiás Os fiscais estiveram em 12 postos de combustíveis, uma base de distribuição de combustíveis, um terminal terrestre e uma usina de biodiesel, nos municípios de Senador Canedo, Ipameri, Davinópolis e Catalão. Foram lavrados quatro autos de infração e dois de interdição, e coletadas três amostras de combustíveis para análise em laboratório. Em Senador Canedo, a ANP participou de operação conjunta com o Ministério Público Estadual, a Polícia Militar, a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente-DEMA, a Agência Municipal do Meio Ambiente-AMMA e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável-SEMAD, que resultou na interdição de um terminal terrestre e de uma base de distribuição de combustíveis, e na apreensão de 28 milhões de litros de combustíveis. Bahia Os fiscais estiveram em 52 postos de combustíveis, nas cidades de Salvador, Araci, Camaçari, Cícero Dantas, Conceição do Coité, Dias Dersquo;Ávila, Euclides da Cunha, Feira de Santana, Gandu, Ibirapitanga, Ilhéus, Itapé, Lauro de Freitas, Madre de Deus, Riachão do Jacuípe, Santa Bárbara, São José da Vitória, Serrinha, Simões Filho, Teolândia e Wenceslau Guimarães. Foram lavrados nove autos de infração e três de interdição, e coletadas 14 amostras de combustíveis para análise em laboratório. A ANP participou de ação conjunta com a Secretaria Estadual de Fazenda-SEFAZ, a Polícia Militar, o Procon Estadual e o Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade-IBAMETRO em Salvador, Camaçari, Dias Dersquo;Ávila, Lauro de Freitas e Simões Filho. Em Feira de Santana, as ações foram realizadas em parceria com o Procon Estadual. Ceará Houve fiscalização em dez postos de combustíveis e três revendas de GLP, em Fortaleza, Aquiraz, Eusébio, Maranguape, Sobral, Ubajara e Viçosa do Ceará. Foram lavrados seis autos de infração e quatro de interdição, e coletadas 12 amostras de combustíveis para análise em laboratório. Espírito Santo Doze postos de combustíveis foram fiscalizados em Serra e Colatina, por meio de acordo de cooperação técnica com o Procon Estadual. Houve a lavratura de um auto de infração. Mato Grosso Foram fiscalizados dez postos de combustíveis e uma distribuidora de combustíveis em Cuiabá, Várzea Grande, Pontes e Lacerda, Conquista Dersquo;Oeste e Nova Lacerda. Foram lavrados três autos de infração. Mato Grosso do Sul Em Campo Grande, três postos de combustíveis foram vistoriados, sem registro de irregularidades. Minas Geraise#8239; e#8239;e#8239; Foram vistoriados 29 postos de combustíveis, em Belo Horizonte (em parceria com o Instituto de Pesos e Medidas-IPEM e a Secretaria Estadual de Fazenda), Bocaiúva, Montes Claros, Claro dos Poções, Santa Efigênia de Minas, Ganhães, Jequitaí, Francisco Dumont, São João Evangelista, Itamarandiba, Várzea da Palma, Pirapora e Capelinha, com a lavratura de cinco autos de infração e dois de interdição. Foram coletadas 17 amostras de combustíveis para análise em laboratório e apreendidos 14 litros de óleo lubrificante acabado. Pará Foram realizadas fiscalizações em oito postos de combustíveis, dois postos flutuantes, uma distribuidora de combustíveis, um ponto de abastecimento, um transportador-revendedor-retalhista (TRR) e uma revenda de combustíveis de aviação, nos municípios de Almeirim (em ação conjunta com a Promotoria de Justiça) e Itaituba (com a Força Nacional de Segurança como parte da operação na terra indígena Kayapó). Houve a lavratura de cinco autos de infração. Paraná Foram fiscalizados 14 postos de combustíveis e uma revenda de GLP, nos municípios de Fazenda Rio Grande, Balsa Nova, Pinhão, Foz do Jordão, Coronel Vivida, Pato Branco, Condói, Guarapuava, Foz do Iguaçu, Medianeira, Serranópolis do Iguaçu, Santa Tereza do Oeste e Lindoeste. Em Foz do Iguaçu, Medianeira, Serranópolis do Iguaçu, Santa Tereza do Oeste e Lindoeste, a ANP realizou ações focadas na verificação de não conformidades na mistura de biodiesel com o diesel A (resultando no óleo diesel B), com o uso do equipamento espectrômetro FTIR. Houve registro de quatro autos de infração e quatro de interdição. Foram coletadas 17 amostras de combustíveis para análise laboratorial. Pernambuco As ações aconteceram em sete postos de combustíveis e três distribuidoras de combustíveis, nas cidades de Recife, Cabo de Santo e Ipojuca. Foram registrados dois autos de infração e coletadas três amostras de combustíveis para análise em laboratório. Rio de Janeiroe#8239; e#8239; Foram fiscalizados 34 postos de combustíveis, nas cidades do Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo, Duque de Caxias, Cabo Frio, Teresópolis, Piraí, Volta Redonda, Nova Iguaçu, Barra Mansa e Campos dos Goytacazes. Na capital fluminense e em Teresópolis, a ANP participou de operações com o Procon Estadual, a Secretaria Estadual de Defesa do Consumidor (Sedcon-RJ), o Departamento de Trânsito (Detran-RJ), o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-RJ) e o Comando de Polícia Ambiental (CPAM) da Polícia Militar. Ainda na capital, em Piraí e Volta Redonda, a Agência também participou da Operação Foco. Houve registro de sete autos de infração e cinco de interdição, e coleta de 26 amostras de combustíveis para análises em laboratório. Foram apreendidos 11.874 litros de gasolina, 10.994 litros de etanol e 6.400 litros de óleo diesel. Rio Grande do Sule#8239; Doze postos de combustíveis e três revendas de GLP foram fiscalizados nas cidades de Porto Alegre, Rio Grande, Pelotas, Eldorado do Sul, Novo Hartz, Novo Hamburgo, Nonoai, Capão do Leão, Pinheiro Machado e Piratini. Foram registrados quatro autos de infração e um de interdição. Duas amostras de combustíveis foram coletadas para análise em laboratório. Roraima Em Roraima, no âmbito da operação de desintrusão da terra indígena Yanomami, com apoio da Força Nacional, a fiscalização aconteceu nas cidades de Boa Vista e Iracema. Foram fiscalizados seis postos de combustíveis, com a lavratura de dois autos de infração e um de interdição. Santa Catarinae#8239; Os fiscais estiveram em 11 postos de combustíveis e uma revenda de GLP, nos municípios de São José (em parceria com o Procon Municipal e o Inmetro), Matos Costa, Joaçaba e Caçador (nestes dois últimos, em parceria com os Procons Municipais). Foram lavrados dois autos de infração e dois de interdição, apreendidos 610 litros de gasolina aditivada e coletada uma amostra de combustível para análise em laboratório. São Pauloe#8239; Houve vistoria em 51 postos de combustíveis, uma revenda de GLP e um agente não regulado (para verificar possível revenda de GLP sem autorização, o que não foi confirmado). Foram coletadas 19 amostras de combustíveis para análise em laboratório e lavrados 22 autos de infração e três de interdição. Houve a apreensão de 1.750 litros de gasolina comum, 4.362 litros de etanol e 1.490 litros de produto desconhecido/não testado. As ações aconteceram na capital (algumas em força-tarefa com Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania-DPPC e o Instituto de Pesos e Medidas-IPEM/SP) e nos municípios de Mauá, Osasco, Americana, Sumaré, Peruíbe (em força-tarefa com o IPEM/SP, a Guarda Civil Metropolitana-GCM e o Procon Municipal), Diadema, Jaú (em operação conjunta com a Polícia Civil), Praia Grande, Bauru, Botucatu, Guarujá, Santos, Pereiras, Piracicaba e Itanhaém. Consulte os resultados das ações da ANP em todo o Brasile#8239;e#8239;e#8239;e#8239; e#8239; As ações de fiscalização da ANP são planejadas a partir de diversos vetores de inteligência, como informações da Ouvidoria da ANP com manifestações dos consumidores, dados do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) da Agência, informações de outros órgãos e da área de Inteligência da ANP, entre outros. Dessa forma, as ações são focadas nas regiões e agentes econômicos com indícios de irregularidades.e#8239;e#8239;e#8239;e#8239; e#8239; Para acompanhar todas as ações de fiscalização da ANP, acesse o Painel Dinâmico da Fiscalização do Abastecimento.e#8239;e#8239;e#8239;e#8239; e#8239; Os estabelecimentos autuados pela ANP estão sujeitos a multas que podem variar de R$ 5 mil a R$ 5 milhões, além de penas de suspensão e revogação de sua autorização. As sanções são aplicadas somente após processo administrativo, durante o qual o agente econômico tem direito à ampla defesa e ao contraditório, conforme definido em lei.e#8239;e#8239;e#8239;e#8239; e#8239; Já a interdição é uma medida cautelar, aplicada para proteger o consumidor, evitando a comercialização de combustíveis fora das especificações, fornecimento de combustível em quantidade diferente da marcada na bomba, entre outras irregularidades. Caso o posto comprove à ANP que o problema foi sanado, a Agência realiza a desinterdição, sem prejuízo do processo administrativo e possíveis penalidades.e#8239;e#8239;e#8239;e#8239; e#8239; Denúncias sobre irregularidades no mercado de combustíveis podem ser enviadas à ANP por meio do telefone 0800 970 0267 (ligação gratuita) ou doe#8239;FalaBR, plataforma integrada de ouvidoria e acesso à informação da Controladoria-Geral da União (CGU).e#8239;e#8239;

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Fecombustíveis e Vibra orientam revenda sobre procedimentos fiscais da Reforma Tributária em 2026

A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) alerta a revenda nacional para a importância de adaptação dos sistemas para implementação das primeiras obrigações fiscais da Reforma Tributária, que começa em janeiro de 2026. Para melhor informar os sindicatos filiados, a Fecombustíveis, em parceria com a Vibra, promoveu uma reunião para explicar como se darão as primeiras providências relacionadas às informações do período de transição e os ajustes necessários nos documentos fiscais. O primeiro passo prático dessa preparação é realizar a substituição do SAT (Cupons Fiscais Eletrônicos) pela Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e) até 31 de dezembro de 2025. O documento eletrônico será padrão nacional a partir de 2026 para emissão das notas fiscais. A partir de 1º de janeiro de 2026, passa a ser obrigatória a emissão de documentos fiscais conforme os layouts definidos pela Nota Técnica RTC2025.002 (produtos) e Nota Técnica SE/CGNFS-enº004 (serviços), aplicando o Código de Situação Tributária (CST) e o Código de Classificação Tributária (cClassTrib). Vale destacar que 2026 será um ano teste para a reforma tributária, os novos tributos (CBS e IBS) serão estatísticos, não sendo exigido o recolhimento dos impostos, exceto para quem não emitiu os documentos fiscais conforme o novo modelo. Para maior aprofundamento dos ajustes necessários para a primeira etapa do período de transição da Reforma Tributária, recomendamos buscar orientações juntos aos órgãos fiscais competentes.

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Greve na Petrobras custa quase R$ 200 mi por dia, diz levantamento

A greve dos trabalhadores da Petrobras custa quase R$ 200 milhões por dia apenas na área de Eeamp;P (Exploração e Produção), segundo levantamento preliminar do Sindipetro-NF (Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense) e do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). A paralisação dos trabalhadores da companhia começou na 2ª feira (15.dez.2025). O levantamento mostra que apenas nos 6 primeiros dias de greve a Petrobras teve uma queda acumulada estimada em cerca de 300.000 barris de petróleo e gás. Na área de Eeamp;P, a redução é de aproximadamente US$ 18 milhões por dia, o que equivale a cerca de R$ 100 milhões. Já no segmento de refino, as perdas para a empresa seriam de aproximadamente R$ 90 milhões por dia. A companhia tem afirmado, desde o início da paralisação dos trabalhadores, que não foi identificado nenhum impacto na produção de petróleo e derivados. Segundo a empresa, foram adotadas medidas de contingência para garantir que as operações continuem normalmente e o abastecimento ao mercado permanece assegurado. eldquo;A Petrobras informa que foram registradas manifestações em unidades da companhia em virtude de movimento grevista. A companhia afirma que não há impacto na produção de petróleo e derivados. A Petrobras adotou medidas de contingência para assegurar a continuidade das operações e reforça que o abastecimento ao mercado está garantidoerdquo;, afirmou em nota. Para ler esta notícia, leia aqui.

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