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Petrobras vai investir US$ 111 bi e ampliar investimentos no downstream no plano 2025-2029

A Petrobras confirmou, nesta segunda-feira (18/11), que o Plano de Negócios 2025-2029 prevê investimentos totais de US$ 111 bilhões, sendo cerca de US$ 77 bilhões para Exploração eamp; Produção (Eeamp;P) e US$ 20 bilhões em Refino, Transporte, Comercialização, Petroquímica e Fertilizantes (RTC). O valor total dos investimentos é 8,8% maior do que os investimentos totais de US$ 102 bilhões previstos no Plano Estratégico 2024-2028. Confira os principais números confirmados pela estatal até o momento: Produção total de 3,2 milhões de barris equivalentes de óleo e gás por dia (boe/dia), em linha com o plano anterior. Investimentos de cerca de US$ 77 bilhões no segmento de Eeamp;P, aumento de 5,5% em relação ao plano 2024-2028. Do total, US$ 7,9 bilhões serão direcionados para exploração. Investimentos de cerca de US$ 20 bilhões em Refino, Transporte, Comercialização, Petroquímica e Fertilizantes, aumento de 17,6% em relação ao plano 2024-2028, que previa US$ 17 bilhões para as áreas. O pagamento de dividendos ordinários vai ter uma faixa que começa em US$ 45 bilhões. Antes, essa faixa começava em US$ 40 bilhões. A empresa vai manter o teto de US$ 10 bilhões de flexibilidade para pagamentos extraordinários. O Plano de Negócios 2025-2029 foi aprovado pela diretoria da Petrobras na última quinta-feira (14/11), mas ainda será analisado pelo Conselho de Administração na próxima quinta-feira (21/11). Este será o primeiro planejamento elaborado sob a gestão de Magda Chambriard, que assumiu como CEO da estatal em maio deste ano. Os detalhes serão apresentados oficialmente nesta sexta-feira (22/11), às 11h15, na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

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Biocombustíveis ajudarão o Brasil a abandonar mais rapidamente os fósseis, diz MMA

O secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), João Paulo Capobianco, defendeu que os países desenvolvidos devem liderar a transição para o fim dos combustíveis fósseis. E destacou que o Brasil pode fazer este processo mais rápido, com ajuda dos biocombustíveis. eldquo;A transição para o fim dos combustíveis fósseis é imperativoerdquo;, disse Capobianco à agência eixos nesta sexta (15/11), durante o G20 Social endash; evento paralelo à Reunião de Cúpula do G20, realizada no Rio de Janeiro, com a participação de movimentos sociais que reúnem cerca de 33 mil pessoas. Ele lembrou do consenso firmado durante a COP28, em Dubai, em que os países, pela primeira vez, se comprometeram a uma decisão pela eldquo;saída lenta, mas definitiva dos combustíveis fósseiserdquo;. Capobianco ressaltou que o Brasil, embora também deva seguir essa rota, enfrenta desafios semelhantes a outras nações em desenvolvimento. eldquo;O Brasil e nenhum outro país podem simplesmente abandonar os combustíveis fósseis de uma hora para outraerdquo;. Contudo, destacou que o país possui vantagens competitivas, como um dos mais bem sucedidos programas de biocombustíveis do mundo, abrangendo desde o etanol até o biodiesel, além do avanço no desenvolvimento do combustível sustentável de aviação (SAF). eldquo;O Brasil, em breve, terá condições de fazer uma transição até mais rápida para o fim dos combustíveis fósseiserdquo;, afirmou o secretário. eldquo;Com certeza, os biocombustíveis, a eletrificação do transporte coletivo e o uso de biometano são pilares importantes para reduzir a dependência de combustíveis fósseis. Acredito que nós estamos bem posicionados para fazer uma transição adequada no menor prazo possívelerdquo;, completou. O Brasil deve permanecer como um importador líquido de derivados de petróleo pelos próximos anos, segundo as projeções do Plano Decenal de Expansão de Energia 2034 (PDE 2034). O documento, desenvolvido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), revela que, embora a projeção aponte para o aumento da produção de derivados, a demanda crescente e a capacidade limitada de refino continuarão a exigir a complementação com importações. Entre os derivados mais deficitários, destaca-se o óleo diesel A, amplamente consumido no transporte rodoviário. Há também um crescente consumo de gasolina, por sua vez com queda nas importações. Ricos devem liderar abandono dos fósseis Capobianco também defendeu que os países ricos deveriam ser os primeiros a abandonar os combustíveis fósseis, garantindo uma transição justa, em especial aos países emergentes e pobres. eldquo;A humanidade tem que sair dos combustíveis fósseis. Isso é inevitável. O que resta saber é como fazer essa transição da forma mais correta e mais justa. Os países desenvolvidos têm que sair na frente. Eles que têm uma responsabilidade histórica maior deveriam sair na frenteerdquo;. Ele enfatizou os esforços do governo brasileiro em promover a eletrificação dos veículos e o desenvolvimento de tecnologias como o hidrogênio verde, áreas onde o país tem investido significativamente. O Fundo Clima, segundo ele, tem sido um dos instrumentos de financiamento para projetos que promovem a eletrificação do transporte coletivo, especialmente nas grandes cidades, enfrentando os desafios da mobilidade urbana com soluções sustentáveis. Financiamento para florestas Capobianco também citou as iniciativas de financiamento florestal, um tema que tem ganhado força nas agendas internacionais. Entre os destaques está o Planaveg endash; Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa endash;, um programa que visa restaurar 12 milhões de hectares até 2030, com potencial de expansão para até 21 milhões de hectares. eldquo;É um programa do governo que vai absorver recursos de todo o mundoerdquo;, afirmou ele, ressaltando a oportunidade de canalizar investimentos para a restauração de ecossistemas como a Mata Atlântica. Além disso, o Brasil propôs a criação do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês), durante as reuniões prévias ao G20, onde o tema também será debatido. A ideia é estabelecer um fundo internacional para financiar a preservação de cada hectare de floresta tropical, reconhecendo o valor dos serviços ambientais. eldquo;O governo está regulamentando a lei de pagamentos para os serviços ambientais, que em breve entrará em consulta públicaerdquo;, adiantou Capobianco.

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Petrobras, Itaipu Binacional e bancos estatais defendem exploração responsável de óleo e gás

Uma carta elaborada pelas estatais Petrobras, Itaipu Binacional, Banco do Brasil, Caixa Econômica e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com propostas para os chefes de estado que compõem o G20 defende a importância da exploração de petróleo e gás eficiente em custo e emissões para assegurar que a transição energética seja justa e inclusiva. As estatais defendem que a exploração responsável vai ser importante para assegurar a segurança energética global com menores emissões. O documento elaborado pelas empresas públicas foi entregue à ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, na sexta-feira (15/11). eldquo;Reconhecer a necessidade de conciliar a transição energética com a exploração responsável e eficiente em custo e em emissões de petróleo e gás nos países em desenvolvimento, especialmente naqueles que, como o Brasil, possuem uma matriz energética diversificada e limpa, bem como assumem compromissos explícitos de descarbonização e garantem uma menor pegada de carbono em seus processoserdquo;, afirma um dos itens. As estatais se comprometeram a estabelecer parcerias e relações com empresas socialmente e ambientalmente responsáveis. As companhias defendem a importância do reconhecimento de que eldquo;as empresas públicas possuem um papel estratégico e propulsor da transição energética justa, com inclusão social, podendo ser referência para todo o setor privado, em termos de investimentos socioambientaiserdquo;. Ao todo, a carta tem 32 contribuições relacionadas à transição energética, à reforma da governança global e ao combate à pobreza e à fome. A iniciativa faz parte da Declaração do G20 Social, que foi entregue ao presidente Lula no encerramento do fórum, paralelo ao G20, no sábado (16/11). Confira o documento na íntegra: Posicionamento e Propostas para o G20 das Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista (.PDF).

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Preço médio da gasolina se mantém estável desde setembro, aponta IPTL

Durante a primeira quinzena de novembro, a gasolina manteve estabilidade em seu preço médio nacional, enquanto o valor do etanol apresentou alta de 0,24% no mesmo período, ante o acumulado de outubro, segundo a última análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa. O litro da gasolina foi vendido, em média, a R$ 6,26 nos postos de abastecimento de todo o Brasil, o mesmo valor que vem sendo registrado desde setembro. O etanol, por sua vez, foi encontrado com o preço médio de R$ 4,21, registrando a primeira alta desde o mês de agosto. eldquo;Mesmo em estabilidade desde setembro, a gasolina segue sendo negociada por valores elevados para o bolso do motorista, principalmente na Região Norte, onde apresentou alta de 0,44%. Apenas na Região Nordeste houve queda no preço do combustível, de 0,16%, enquanto as demais regiões seguiram a tendência nacional de estabilidadeerdquo;, ressalta Douglas Pina, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil. Por regiões Regionalmente, o Nordeste novamente registrou os maiores recuos nos preços dos dois combustíveis: o litro da gasolina ficou 0,16% mais barato em relação a outubro, fechando a primeira quinzena de novembro em R$ 6,34. Na região, o etanol teve redução de 1,92%, fechando o período em R$ 4,60. Apesar dos recuos terem sido maiores na região Nordeste, a gasolina mais barata foi encontrada, mais uma vez, no Sudeste, com preço médio de R$ 6,14. Já o etanol mais barato foi registrado no Centro-Oeste, com média de R$ 4,12. A única alta da gasolina foi no Norte, de 0,44%, levando o preço médio do combustível a R$ 6,79. A Região Sul apresentou o maior aumento para o etanol durante o período, registrando alta de 0,91% e encerrando a primeira quinzena de novembro com preço médio de R$ 4,44. A Região Norte apresentou os maiores preços médios para dois combustíveis durante o período analisado: R$ 6,79 para a gasolina e R$ 4,97 para o etanol. Estados Considerando as médias por estados, a maior redução registrada no preço médio da gasolina ocorreu na Bahia, de 2,36%, onde o combustível foi negociado, em média, a R$ 6,20. Já a maior alta foi verificada no Acre, onde o combustível chegou a R$ 7,41 após aumento de 2,63%, atingindo o preço mais alto do País entre os estados no período. Já a gasolina mais em conta para o bolso do consumidor foi a de São Paulo, que chegou a R$ 6,05, mesmo após registrar aumento de 0,17% nas duas primeiras semanas de novembro. O etanol teve a maior queda do País em seu preço médio, de 4,15%, no estado da Bahia, chegando ao valor de R$ 4,39. Mato Grosso apresentou a maior alta do País, de 2,03%, alcançando o preço de R$ 4,02. O etanol mais caro entre os estados foi o registrado no Amapá, encontrado a R$ 5,39, mesmo preço de outubro. São Paulo foi o estado com o etanol mais barato: R$ 3,99 mesmo após alta de 0,50%, de acordo com o IPTL. eldquo;Neste cenário, mesmo com a alta do preço médio nacional do etanol, o combustível se apresenta como um alternativa viável em mais estados, se comparado à gasolina, atraindo consumidores em busca de economia. Além disso, o etanol também oferece mais vantagens ambientais, emitindo menos poluentes na atmosfera, algo que contribui para uma mobilidade de baixo carbonoerdquo;, acrescenta Pina. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log.

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PBio e BB assinam acordo para fortalecer produção de biocombustíveis

A Petrobras Biocombustível (PBio), subsidiária integral da Petrobras, e o Banco do Brasil (BB) assinaram, nesta segunda-feira (18), durante a Cúpula do G20, no Rio de Janeiro, acordo de cooperação técnica para identificar iniciativas voltadas à promoção de biocombustíveis e fontes de energia renovável, incluindo a aquisição de insumos de fornecedores e de cooperativas de pequenos produtores. A vigência do acordo será de cinco anos. eldquo;O acordo entre a BB e PBIO é uma iniciativa importante para identificar sinergias no segmento de biocombustíveis. O BB tem soluções de apoio e financiamento para a cadeia produtiva do biodiesel e atua junto a empresas agroindustriais e cooperativas de agricultura familiar; a PBIO tem relevante expertise e atuação na produção e comercialização de biodiesel e está entrando em nova etapa, sua atuação deve ser potencializada considerando novas oportunidades de negócios abertas pela transição energética justaerdquo;, disse o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim. A cooperação ainda tem o objetivo de avaliar oportunidades de desenvolvimento na cadeia de negócios dos biocombustíveis, estimulando a atuação sustentável em todo o ciclo produtivo dessa energia renovável, com responsabilidade ambiental, social e econômica. eldquo;O desenvolvimento de novas cadeias de suprimento de matérias primas, com inclusão social, é um dos pilares da nossa estratégia. O acordo com o BB nos permite avançar com mais robustez e velocidade nesse processoerdquo;, afirma o Presidente da PBIO, Alex Gasparetto. Para o BB, a assinatura deve contribuir para o compromisso brasileiro de alcançar as metas de sustentabilidade do setor energético e alinhadas com os objetivos globais para a transição para uma economia de baixo carbono. eldquo;Nos últimos dois anos somamos R$ 36 bilhões em captações externas para projetos de bioeconomia, transição energética e agricultura sustentável, por exemplo. São investimentos que transformam a vida de quem produz matérias-primas e insumos importantes para os mais diversos setores da economia. Tudo isso respeitando os nossos povos tradicionais e os biomas brasileiroserdquo;, disse a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros. Sobre a PBio Fundada em 2008, a PBio é uma subsidiária integral da Petrobras, atuante nos segmentos de produção de biocombustíveis e comercialização de enxofre, proprietária de três usinas de biodiesel: duas operacionais situadas em Candeias (BA) e em Montes Claros (MG) e uma em Quixadá (CE), que está hibernada. No início de novembro deste ano, a Petrobras anunciou o encerramento do projeto de desinvestimento da Pbio. A decisão, alinhada aos direcionadores estratégicos vigentes, considerou a atuação da Petrobras em negócios de baixo carbono, diversificando o portfólio de forma rentável e promovendo a perenização da companhia.

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MME debate governança da Aliança Global de Biocombustíveis e comemora novos avanços na COP29

O Ministério de Minas e Energia (MME) participou de reunião sobre a governança da Aliança Global de Biocombustíveis (GBA, na sigla em inglês), nesta segunda-feira (18/11). O encontro marcou a comemoração de avanços significativos, incluindo o lançamento oficial do site da GBA, realizado durante a COP29. Com a recente entrada do Camboja, a Aliança conta agora com 28 membros, consolidando-se como uma plataforma multilateral essencial para a promoção de combustíveis sustentáveis. Representando o ministro Alexandre Silveira, o secretário Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Pietro Mendes, enfatizou a relevância do trabalho conjunto entre países. "A Aliança Global de Biocombustíveis é uma iniciativa essencial para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em setores desafiadores, como transporte e energia. O modelo de governança proposto reflete um compromisso com a transparência e a inclusão, além de promover uma gestão eficiente e colaborativa", destacou. Durante o encontro, foi reforçada a importância de estabelecer padrões internacionais para facilitar o comércio global de combustíveis sustentáveis, assim como a necessidade de compartilhar boas práticas e oferecer suporte técnico aos países membros, visando fortalecer a integração regional e expandir mercados. O Brasil, como membro fundador, reafirmou seu compromisso em liderar discussões globais sobre a produção e uso de combustíveis sustentáveis, contribuindo ativamente para a governança da Aliança. "Estamos prontos para colaborar na construção de um futuro mais sustentável, promovendo biocombustíveis como uma solução chave para a transição energética global", concluiu o secretário. (Via MME)

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