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Diesel fica mais barato em setembro na comparação com agosto, segundo Edenred Ticket Log

De acordo com a mais nova análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa, o diesel ficou mais barato em setembro na comparação com agosto: enquanto o tipo comum do combustível diminuiu 0,32% no período, atingindo preço médio de R$ 6,17, o diesel S-10 teve média de R$ 6,21, um recuo de 0,16 % em relação a agosto. eldquo;A análise do IPTL mostra que a queda se refletiu nos dois tipos de diesel, com o comum registrando a maior redução no período. Esse movimento ajuda a equilibrar um pouco os gastos do setor de transporte, que sente de forma direta qualquer oscilação no preço do combustívelerdquo;, analisa Renato Mascarenhas, Diretor de Rede Abastecimento da Edenred Mobilidade. Na análise individual de cada região do País em setembro, o Nordeste se destacou como a única região a registrar aumento para o diesel comum, de 0,16% (R$ 6,17), A maior queda para o tipo comum do diesel foi registrada no Norte, de 0,74% (R$ 6,71). Para o tipo S-10, a maior queda foi identificada no Sul, de 0,33% (R$ 6,04). Já os menores preços do País entre as regiões foram registrados no Sul: R$ 5,99 para o tipo comum, após queda de 0,17%, e R$ 6,04 para o S-10 (-0,33%). Os preços de diesel comum e S-10 mais altos do País em setembro foram registrados no Norte, onde custaram, em média, R$ 6,71 (-0,74%), e R$ 6,59 (-0,15%), respectivamente. No levantamento por estados, o IPTL constatou que a maior média para o diesel comum em setembro foi registrada no Acre, de R$ 7,59 (estável). A Paraíba, o Paraná e o Rio Grande do Sul aparecem como os estados onde os motoristas encontraram o diesel comum mais em conta em setembro: a R$ 5,98, em média, nos três estados. A Bahia, por sua vez, apresentou a alta mais significativa do País para o diesel comum, de 1,96%, comercializando o combustível por R$ 6,25, em média. O combustível teve sua maior queda no mês registrada no Amazonas, de 2,54%, sendo comercializado, em média, por R$ 6,51. Em relação ao diesel S-10, o maior preço médio registrado em setembro também foi o do Acre: R$ 7,48, após uma queda de 0,93% ante agosto, o maior recuo entre estados no mês. Em Pernambuco, foi identificado o menor preço médio do mês: R$ 5,92, após recuo de 0,67% no valor do combustível no estado. Em Rondônia foi registrada a maior alta para o diesel S-10, de 0,46%. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log, com uma robusta estrutura de data science que consolida o comportamento de preços das transações nos postos, trazendo uma média precisa, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: mais de 1 milhão, com uma média de oito transações por segundo. A Edenred Ticket Log, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários. (Endered Log)

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Consumo de Diesel B deve seguir avançando em 2026, superando os 70 milhões de m³, aponta StoneX

A StoneX, empresa global de serviços financeiros, manteve a sua projeção de crescimento da demanda por diesel B - mistura do diesel A com o biodiesel endash; em 2,7% a.a., totalizando 69,1 milhões de metros cúbicos em 2025, um crescimento de 2,7% em relação ao ano anterior. O volume representa um novo recorde histórico de consumo no país, impulsionado pelo aumento do uso do combustível nos meses finais do ano, quando o plantio da safra de soja intensifica o transporte de insumos agrícolas aos campos. eldquo;O comportamento da demanda neste ano mostra como o diesel B segue diretamente ligado à dinâmica do campo. Mesmo com oscilações pontuais, o consumo deve encerrar 2025 com um novo recorde, sustentado por uma safra robusta e pelo leve crescimento da atividade industrialerdquo;, avalia o analista de Inteligência de Mercado da StoneX, Bruno Cordeiro. Para 2026, as expectativas em relação à economia brasileira seguem positivas nos principais setores determinantes para o consumo de diesel B, com foco na agropecuária e na indústria. No que tange as safras agrícolas, é esperado que o Brasil conte com novos recordes na safra de soja, assim como um avanço da produção de milho. No mesmo sentido, é esperado que as atividades industriais sigam avançando em algumas regiões do país. O aumento da produção agrícola e industrial deve se refletir, em última instância, em um avanço das vendas de produtos brasileiros ao exterior, ampliando os fluxos de veículos pesados pelas rodovias que transportam os bens produzidos aos terminais de exportação. Ao mesmo tempo, o Banco Central projeta um avanço anual menor da economia brasileira como um todo, ao redor de 1,5%, enquanto as estimativas para 2025 rodam entre 2,0% - 2,2%. Vale destacar, aqui, as incertezas sobre os impactos da política tarifária norte-americana à alguns setores da economia brasileira, além das expectativas de que a desaceleração das atividades econômicas globais possa gerar impactos à pauta exportadora do Brasil. Nesse sentido, a StoneX projeta mais um ano de crescimento das vendas de diesel B em 2026, mas a um ritmo menor no comparativo com 2025, marcando um avanço anual de 1,9% e posicionando-se ao redor dos 70,4 milhões de m³. Diesel A No que tange o diesel A endash; óleo diesel fóssil endash;, a evolução da demanda dependerá não só do volume de vendas de diesel B, como também a decisão sobre a mistura de biodiesel que será implementada para 2026. Conforme definido na aprovação da Lei do Combustível do Futuro, a mistura do biocombustível deve crescer 1% ao ano até 2030, atingindo 20% ao final do ciclo. No entanto, ao longo de 2025, foi observado um atraso na implementação do B15, motivado por discussões acerca da inflação do óleo de soja no mercado doméstico e os possíveis impactos do aumento da mistura sobre os preços do produto. eldquo;A StoneX projeta dois cenários: no primeiro, o B15 (15% de mistura de biodiesel) é mantido ao longo de todo ano, com consumo de 59,9 milhões de m³ de diesel A e crescimento de 1,2% sobre 2025. No segundo, o B16 (16% de mistura de biodiesel) entra em vigor em março, reduzindo a mistura do fóssil para 84%, com a demanda devendo atingir 59,3 milhões de m³, com alta de apenas 0,2%. Vale destacar, no entanto, que outros cenários sobre a entrada do B16 também são possíveis, a depender das decisões a serem tomadas pelo CNPE.erdquo;, destacou Cordeiro. (StoneX)

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Demanda por biodiesel deve aumentar 6,3% em 2026, considerando a vigência do B15

A demanda por biodiesel no Brasil continua em trajetória de crescimento. De acordo com levantamento da StoneX, empresa global de serviços financeiros, o consumo total da mistura deve atingir 9,8 milhões de metros cúbicos (m³) em 2025, alta de 8,8% em relação ao volume registrado em 2024. Para 2026, a consultoria projeta nova expansão, com a demanda podendo chegar a 10,5 milhões de m³, o que representaria um avanço adicional de 6,3%. Segundo o analista de Inteligência de Mercado da StoneX, Leonardo Rossetti, o crescimento é influenciado, principalmente, pela vigência integral da mistura B15 em 2026. eldquo;O ano de 2026 tende a apresentar um crescimento expressivo justamente por contar com o B15 vigente durante todo o período, enquanto em 2025 ele está restrito a cinco meses (agosto a dezembro). Isso por si só já cria uma base comparativa favorávelerdquo;, destaca. No acumulado de 2025, até o momento, já foram comercializados 6,4 milhões de m³ de biodiesel, crescimento de 6,4% frente ao mesmo período de 2024. Apenas no 4º bimestre, o volume somou 1,8 milhão de m³, alta de 6,6% em relação ao mesmo intervalo do ano anterior emdash; o maior volume já registrado para o período. Avanço de 6,3% no consumo de óleo de soja O desempenho também se reflete no uso de óleo de soja, principal matéria-prima da indústria de biodiesel no país. A estimativa da StoneX para 2025 foi mantida em 7,9 milhões de toneladas, aumento de 10,1% frente a 2024. Para 2026, com a expectativa de estabilidade no B15, o consumo deve alcançar 8,4 milhões de toneladas, avanço de 6,3% sobre o ano anterior. Os dados de 2025 já indicam recordes mensais. Em um único mês, o consumo de óleo de soja para a produção de biodiesel alcançou 724,8 mil toneladas, o maior volume já registrado. No acumulado do ano, até o momento, o uso soma 5,1 milhões de toneladas, alta de 9,5% frente ao mesmo período de 2024 (4,7 milhões de toneladas). Apesar da perspectiva de aumento no uso de sebo bovino na reta final de 2025 emdash; impulsionada pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos, principal destino da matéria-prima emdash;, Rossetti ressalta que o cenário sazonalmente favorável para o óleo de soja, sobretudo nos meses de setembro e outubro, deve sustentar níveis elevados de consumo da oleaginosa até o fim do ano. Para 2026, o analista projeta ainda um leve aumento na participação do óleo de soja na matriz de matérias-primas. Paralelamente, o maior direcionamento do sebo bovino ao mercado interno tende a ganhar força. eldquo;As tarifas e mudanças nas bonificações dos programas de biocombustíveis nos EUA devem praticamente neutralizar a competitividade do sebo brasileiro no mercado norte-americano, incentivando sua destinação à produção doméstica de biodieselerdquo;, conclui Rossetti. Adicionalmente, apesar de o cenário base considerado pela StoneX ser o de B15 durante o ano todo, a consultoria também projetou um cenário alternativo, considerando um aumento para um B16 a partir de março. Nesse caso, o biodiesel marcaria uma alta anual de 12,3% para 11 milhões de m³ consumidos, enquanto o consumo do óleo de soja poderia crescer 1 milhão de toneladas frente a 2025, atingindo 9,0 milhões de toneladas. (StoneX)

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Vibra cria divisão de lubrificantes e nomeia Marcelo Bragança como CEO

A Vibra Energia anunciou uma importante reestruturação em sua diretoria executiva, com a criação de uma nova divisão voltada ao crescimento no segmento de lubrificantes. A informação foi divulgada pelo portal Brazil Stock Guide, que detalhou as mudanças anunciadas pela empresa em 3 de outubro. O atual vice-presidente de operações, Marcelo Fernandes Bragança, foi nomeado como o primeiro CEO da nova unidade de lubrificantes. Ele assume o cargo em 1º de novembro, com um mandato de dois anos. Para substituí-lo na vice-presidência de operações, a Vibra designou Daniel Drumond Campos e Silva, executivo com 16 anos de experiência na companhia e ampla atuação nas áreas de logística, gestão da cadeia de suprimentos e otimização de redes. A reestruturação também envolve Clarissa Della Nina Sadock Accorsi, que deixa o cargo de vice-presidente estatutária da Vibra, mas continuará atuando como CEO da Comerc Energia. Ela passa a ocupar uma função de vice-presidente não estatutária, mantendo a integração entre as duas empresas. Estratégia para o mercado de lubrificantes A criação da nova unidade reforça a importância dos lubrificantes dentro da estratégia de crescimento da Vibra, que vê o segmento como um dos seus cinco eixos de expansão. O mercado brasileiro de lubrificantes registrou crescimento de 6% nas vendas no segundo trimestre de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior, o que motivou a companhia a ampliar investimentos e fortalecer sua participação também na América Latina. O CEO da Vibra, Ernesto Pousada, destacou a relevância da medida para o futuro da companhia: eldquo;Com a nova unidade de lubrificantes, estamos dando um passo importante para acelerar o crescimento e expandir a criação de valor sustentável para clientes, parceiros e acionistaserdquo;, afirmou Pousada. Conexão com a transição energética A mudança na estrutura ocorre poucos dias após a Vibra reforçar seu papel nos esforços de descarbonização do Brasil. Em 25 de setembro, a Embraer S.A. (NYSE: ERJ, B3: EMBR3) anunciou que intensificará os testes para certificar suas aeronaves para voos movidos inteiramente por combustível sustentável de aviação (SAF), após adquirir o primeiro lote 100% SAF fornecido pela Vibra no país. O fornecimento permitirá à Embraer realizar ensaios em sua sede, em São José dos Campos (SP), um passo estratégico para alcançar a aprovação global para operações com 100% SAF até 2030. Na ocasião, Marcelo Bragança ressaltou a importância da parceria para a transição energética no setor aéreo: eldquo;Parcerias como a com a Embraer são vitais para acelerar a transição energética da aviação. Ao viabilizar o acesso ao SAF no Brasil, estamos ajudando a construir um mercado estratégico para a descarbonizaçãoerdquo;, afirmou o executivo. Expansão com foco em sustentabilidade Com a criação da nova divisão e o fortalecimento das parcerias estratégicas, a Vibra Energia reafirma seu compromisso com a inovação, sustentabilidade e diversificação de negócios. A empresa aposta em novos produtos e soluções energéticas para atender às demandas de um mercado cada vez mais voltado à redução das emissões de carbono e à eficiência operacional. A nova estrutura organizacional marca mais um passo da Vibra na consolidação de sua posição como líder em energia e combustíveis no Brasil e na América Latina, integrando crescimento econômico com responsabilidade ambiental e social.

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Lewandowski cria comitê para metanol e não descarta problema nacional

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, anunciou nesta terça-feira (7) a criação de um comitê de enfrentamento de crise do metanol. eldquo;Chegamos à conclusão que seria importante montar um comitê. Informal, onde possa haver troca de informações, de boas práticas e anúncios das providências para avançarmos mais rapidamente na solução do problemaerdquo;, disse Lewandowski em entrevista coletiva na sede do Ministério da Justiça e Segurança Pública, em Brasília. O anúncio foi feito por Lewandowski após reunião com secretários da pasta, organizações da indústria de bebidas alcoólicas e associações de combate à falsificação. Segundo o ministro, foram ouvidas as eldquo;ponderaçõeserdquo; do setor privado e de diversas áreas do governo, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Ministério da Indústria, Comércio e Serviços, Ministério da Agricultura e Pecuária, Ministério da Saúde e Receita Federal. Lewandowski classificou a conversa como uma eldquo;discussão bastante frutíferaerdquo;. Segundo o ministro, a Polícia Federal (PF) entrou nas investigações da intoxicação por metanol porque não se descarta a possibilidade de que seja um eldquo;problema nacionalerdquo;. Segundo Lewandowski, por haver a suspeita de envolvimento do crime organizado, é possível que não se trate das eldquo;conhecidas facçõeserdquo;, mas de uma organização criminosa que atue especificamente no ramo de adulteração de bebidas. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Justiça Federal deve decidir sobre Refit, afirma MP-RJ

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) foi contrário ao pedido da Refit para que a 5ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro decida sobre a suspensão das atividades da companhia e sobre as apreensões de cargas destinadas à refinaria. Para o MP-RJ, a Justiça estadual não tem competência para decidir questões ligadas às operações da Polícia Federal e da Receita Federal que retiveram as cargas e levaram à suspensão das atividades da empresa. A Refit recorreu semana passada na 5ª Vara Empresarial do Rio, onde corre a recuperação judicial da companhia, contra as apreensões e a suspensão - determinada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) - das atividades da refinaria. A informação foi antecipada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo. O Valor teve acesso ao parecer do MP e ao processo de recuperação judicial da Refit. No parecer, a procuradora Ana Paula Amato Manhães Siqueira afirma que o juízo responsável pela recuperação judicial da Refit não possui competência para deliberar sobre as ações movidas pela empresa. Tais ações devem ser submetidas à Justiça Federal, afirmou. eldquo;(...) compete à Justiça Federal processar e julgar as causas em que a União, suas autarquias e entidades públicas federais sejam interessadas, o que inclui procedimentos de apreensão e perdimento de mercadorias conduzidos pela Receita Federalerdquo;, disse Siqueira. A procuradora também cita uma petição da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), segundo a qual o órgão diz que questões aduaneiras são de competência exclusiva da Justiça Federal. Ainda segundo o MP-RJ, a PGFN apontou eldquo;contradição da própria Refit, que no processo afirma ser dona das cargas, mas em comunicado ao mercado nega tal vínculo.erdquo; Para ler esta notícia, clique aqui.

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