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Transpetro planeja atuar em rodovias e barcaças após lucro 74% maior em 2024

A Transpetro, braço de transportes da Petrobras, lucrou no ano passado R$ 866 milhões, alta de 74% em relação a 2023, com faturamento superior a R$ 13,88 bilhões, resultado 7,8% maior do que o do ano anterior. A empresa informou que pretende investir este ano para atuar em novos modais logísticos, e com isso aumentar ainda mais o seu faturamento, com atuação em rodovias e barcaças. eldquo;Com a orientação estratégica de ampliar os negócios, neste ano a empresa dará início a investimentos para atuar no modal rodoviário e no transporte de bunker por meio de barcaçaserdquo;, disse a empresa em nota na quarta-feira, 26, mesmo dia da divulgação do balanço da sua controladora. A companhia registrou um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de R$ 5,15 bilhões, 4,5% superior ao registrado em 2023. No ano passado, foram investidos R$ 420 milhões. eldquo;Esse resultado decorre, principalmente, das receitas com novos negócios e da renegociação de alguns contratos. O aumento do lucro líquido comprova nossa eficiência e evidencia a orientação estratégica para ampliar a oferta de serviços logísticos. Nesse sentido, estamos ampliando nossa frota de navios e vamos investir para atuar em mais modais logísticos atendendo a Petrobras, nossa holding, e outros clientes privadoserdquo;, explicou em nota o presidente da Transpetro, Sérgio Bacci. Em 2024, a Transpetro lançou o Programa de Renovação e Ampliação da Frota (TP 25), que visa à aquisição de 25 novas embarcações, das quais 16 já estão aprovadas no Plano de Negócios 2025-2029 da Petrobras. Já foram contratados quatro navios da classe handy e foi lançada uma nova licitação para aquisição de oito navios gaseiros, que futuramente permitirão que a Transpetro transporte amônia. Também está prevista para esse ano uma licitação para aquisição de pelo menos sete barcaças. eldquo;Essa é mais uma expansão dos negócios, vamos entrar no mercado de transporte de bunker (combustível de embarcações)erdquo;, informou Bacci. Investimentos para entrar no modal rodoviário A Transpetro também inicia, em 2025, investimentos para atuar no modal rodoviário, visando atender a logística de derivados de petróleo nas instalações da Petrobras, com potencial de movimentação de aproximadamente 2,4 milhões de metros cúbicos por ano. A entrada da companhia no modal rodoviário também tem a finalidade de conectar as operações de bases de carregamento de derivados de petróleo, que podem ser acessados por todos os clientes. Já há 23 bases operando em 12 estados. eldquo;A Transpetro está crescendo e se consolidando como maior operador logístico de petróleo, derivados e biocombustíveis da América Latinaerdquo;, afirmou Bacci. A Transpetro opera 48 terminais (27 aquaviários e 21 terrestres), cerca de 8,5 mil quilômetros de dutos e 36 navios. É a maior subsidiária da Petrobras e também a maior companhia de logística multimodal de petróleo, derivados e biocombustíveis da América Latina. A estatal atende 180 clientes, entre distribuidoras, indústria petroquímica e demais empresas do setor de óleo e gás.

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Novo Auxílio Gás tem de ser incluído no Orçamento seja qual for o valor, diz secretária do Tesouro

A secretária adjunta do Tesouro Nacional, Viviane Varga, afirmou nesta quinta-feira, 27, que, independentemente do valor que será destinado para o novo Auxílio Gás, todos os recursos precisarão ser incluídos no Orçamento. Ela disse que o redesenho do programa ainda não foi definido, mas disse que a parcela prevista para o 1º bimestre ficará em torno de R$ 570 milhões, considerando o modelo vigente. eldquo;O restante do programa ainda vai ter um redesenho, então eu não sei exatamente quanto que esse valor vai ser, porque essa definição ainda não passou ainda para o Tesouro Nacionalerdquo;, disse. Ela reforçou que a suplementação do programa será dentro do Orçamento e, se necessário, poderá bloquear outras despesas discricionárias (não obrigatórias, como investimentos) para comportar esse novo gasto. Proposta de ampliação foi criticada Foi em agosto de 2024 que o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que o governo federal iria ampliar o programa de auxílio na compra de botijões de gás para mais de 20 milhões de famílias até o final de 2025. Em fevereiro deste ano foram 5,42 milhões de famílias atendidas. Para possibilitar um aumento no número de beneficiários, o custo total da política assistencial foi previsto em R$ 13,6 bilhões. No Orçamento de 2024, foram necessários R$ 3,4 bilhões para pagar o benefício a todas as famílias atendidas. Com a nova proposta, a verba deixaria de ser custeada diretamente com o Orçamento da União e passaria a ser operada pela Caixa Econômica Federal com o dinheiro que empresas de petróleo depositam no Fundo Social. A proposta, que foi criticada por especialistas pela possibilidade de drible às regras fiscais, ainda não foi votada. O projeto de lei eldquo;Gás Para Todoserdquo; (nº3.335/24) está em tramitação na Câmara, sob relatoria do deputado federal Hugo Leal (PSD-RJ). O Ministério da Fazenda deve ajustar a proposta com uma nova sistemática. No último dia 13, o ministro da pasta, Fernando Haddad, afirmou que o desenho do Novo Auxílio Gás ainda não estava definido. Questionado sobre o Orçamento previsto para o programa, ele se limitou a dizer que, por enquanto, eldquo;é o que está no Orçamentoerdquo;. O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025 foi enviado ao Congresso menos de R$ 600 milhões para o programa. Como mostrou o Estadão/Broadcast, o tema já entrou no radar do Tribunal de Contas da União (TCU).

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RenovaBio: publicação de listas de distribuidores inadimplentes não se refere à nova lei

A ANP informa que as listas que publica em seu site, relativas ao não cumprimento de metas do RenovaBio, pelos distribuidores de combustíveis, e aos processos sancionadores em curso, não podem ainda ser utilizadas para as punições estabelecidas na Lei nº 15.082/2024. Os dispositivos dessa lei, que trouxe novas regras para o programa, ainda não estão regulamentados. As listas atualmente publicadas pela ANP em seu site atendem ao disposto no art. 10 da Lei 13.576/2017, que prescreve: eldquo;Serão anualmente publicados o percentual de atendimento à meta individual por cada distribuidor de combustíveis e, quando for o caso, as respectivas sanções administrativas e pecuniárias aplicadaserdquo;. Como funciona o RenovaBio O RenovaBio é a Política Nacional de Biocombustíveis. Um de seus principais instrumentos é o estabelecimento de metas nacionais anuais de descarbonização para o setor de combustíveis, de forma a incentivar o aumento da produção e da participação de biocombustíveis na matriz energética de transportes do país. As metas nacionais são estabelecidas pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e são anualmente desdobradas, pela ANP, em metas individuais compulsórias para os distribuidores de combustíveis, conforme suas participações no mercado de combustíveis fósseis. As distribuidoras de combustíveis deverão comprovar o cumprimento de metas individuais compulsórias por meio da compra de Créditos de Descarbonização (CBIOs), ativo financeiro negociável em bolsa, derivado da certificação do processo produtivo de biocombustíveis com base nos respectivos níveis de eficiência alcançados em relação a suas emissões. Anualmente, a ANP publica as metas individuais para o ano em questão e também a lista de distribuidores que não cumpriram as metas do ano anterior. A Agência disponibiliza ainda uma planilha com os processos sancionadores, devido ao não cumprimento de metas, informando o status de cada um.

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ANP interdita duas distribuidoras por suspeita de descumprimento da mistura obrigatória de biodiesel

A ANP autuou e interditou cautelarmente, hoje (27/02), em nova etapa das ações de combate às vendas de óleo diesel B com irregularidades no teor de biodiesel, duas distribuidoras de combustíveis: Petroworld Combustíveis S/A e Gol Combustíveis S.A. A operação foi realizada em conjunto com a Secretaria de Fazenda do Estado de Goiás. Embora as ações tenham ocorrido em Senador Canedo, em Goiás, as interdições aplicadas pela Agência valem para as operações das duas empresas em todo o país. Na operação, foram constatadas discrepâncias a partir da análise de dados de movimentação de combustíveis, com foco no cumprimento de obrigatoriedade de adição, pelas distribuidoras, de 14% de biodiesel ao óleo diesel B vendido aos postos revendedores de combustíveis e transportadores-revendedores-retalhistas (TRRs). Após estudos detalhados, a ANP confirmou que as distribuidoras apresentavam grandes divergências entre movimentações e estoques declarados de combustíveis, inclusive os diários, além de estoques impossíveis e incompatíveis com a capacidade física de armazenamento de suas bases. As divergências podem estar associadas a emissões fraudulentas de notas fiscais, ocultação de movimentação de produtos da ANP e/ou vendas sem notas, em manobras para fraudar o cumprimento da adição obrigatória de 14% de biodiesel do diesel, além de outras irregularidades a serem apuradas durante o processo administrativo. As empresas estão impedidas de operar na atividade de distribuição de combustíveis até comprovarem onde estão os estoques excedentes e a destinação adequada dos produtos. Intensificação do combate à fraude de não cumprimento do mandato do biodiesel As autuações e interdições realizadas hoje são resultado da intensificação do combate à fraude de não cumprimento do mandato do biodiesel, pela ANP, iniciada em 2024. O enfrentamento desse tipo de irregularidade segue como prioridade da Agência em 2025. Ações como as realizadas hoje e na semana passada envolvem o trabalho simultâneo de equipes de fiscalização e são feitas de forma planejada, concentrando esforços nos focos de não conformidades identificados pela Agência. Como parte desse trabalho, na semana passada, a ANP autuou e interditou cautelarmente a operação de três distribuidoras de combustíveis: Maximus Distribuidora de Combustíveis Ltda, Distribuidora de Combustíveis Saara S.A e Alpes Distribuidora de Petróleo Ltda. Todas as autuações feitas pela Agência dão origem a processos administrativos que, ao final podem resultar em penalidades como multas, suspensões e revogação da autorização.

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Chambriard frisa que Petrobras e Vibra têm acordo de não competição em venda de combustíveis no país

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse que a estatal tem um acordo de não competição com a Vibra Energia na comercialização de combustíveis no país. No entanto, esse acordo não envolve a venda direta de combustíveis a grandes consumidores, estratégia em que a empresa aposta como forma de aproximação com o mercado desde a privatização da BR Distribuidora, em 2021. Para realizar vendas diretas, segundo a executiva, serão necessários investimentos, uma vez que a petroleira detém parte da infraestrutura, mas não dispõe de outras instalações. eldquo;Não estamos montando outra distribuidora [de combustíveis]erdquo;, disse Chambriard, em entrevista coletiva sobre os resultados do quarto trimestre e de 2024, nesta quinta-feira (27). Clique aqui para continuar a leitura.

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Petróleo fecha em alta, com preocupações com a oferta e tarifas no radar

Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira (27) em meio a preocupações com a oferta e incertezas sobre as tarifas dos EUA. A commodity também é apoiada pela decisão do presidente americano, Donald Trump, de revogar a licença da Chevron para operar na Venezuela e debates da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) sobre produção. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para abril fechou em alta de 2,52% (US$ 1,73), a US$ 70,35 o barril, enquanto o Brent para maio, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 2,08% (US$ 1,50), a US$ 73,57 o barril. Trump reiterou hoje que as tarifas sobre o México e Canadá para 4 de março e anunciou que a China estará sujeita a uma tarifa adicional de 10% para a mesma data. eldquo;Os mercados gostam de clareza em vez de incerteza e, a menos que seja apresentado um caminho claro em relação às tarifas e à paz no Leste Europeu, eles permanecerão na defensiva com as altas esporádicas e espontâneas baseadas em mancheteserdquo;, declara a corretora de petróleo PVM. No radar, a Opep+ está debatendo se aumentará a produção de petróleo em abril, conforme planejado, ou não, uma vez que os membros têm dificuldades para entender o panorama global de oferta devido às novas sanções dos EUA contra a Venezuela, o Irã e a Rússia, disseram oito fontes da organização à Reuters. As preocupações permanecem desde ontem entre os traders depois que o presidente americano anunciou planos para revogar uma licença que permite à Chevron operar na Venezuela. De acordo com o ING, as importações americanas de petróleo bruto venezuelano atingiram uma média de quase 270.000 barris por dia até agora neste ano. *Com informações da Dow Jones Newswires

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