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Petróleo fecha em queda, com incerteza por demanda em meio a sanções à Rússia

Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta segunda-feira, 21, enquanto investidores digerem uma nova rodada de sanções ao setor de energia da Rússia e avaliam uma possível redução de demanda da commodity. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro recuou de 0,15% (US$ 0,10), a US$ 65,95 o barril. Já o Brent para mesmo mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), cedeu 0,10% (US$ 0,07), a US$ 69,21 o barril. Hoje, o governo do Reino Unido anunciou a imposição de 137 novas sanções contra setores estratégicos da energia e do petróleo da Rússia, em um movimento para minar o financiamento da guerra na Ucrânia. Em análise, a Phillip Nova avalia que os preços do petróleo provavelmente permanecerão eldquo;dentro de uma faixa limitadaerdquo; e perto da estabilidade, a menos que haja eldquo;fatores concretoserdquo;. eldquo;Os mercados tentam decifrar as implicações das novas sanções da União Europeia (UE) ao petróleo russoerdquo;, avalia, em referência ao pacote aprovado pelo bloco na última sexta-feira. Para o ING, eldquo;a falta de reaçãoerdquo; demonstra que o mercado não está eldquo;convencido da eficácia dessas sançõeserdquo;. eldquo;A parte do pacote que provavelmente terá o maior impacto no mercado é a imposição, pela UE, de uma proibição de importação de produtos refinados processados a partir do petróleo russo em países terceiroserdquo;, afirma. Ainda para a Phillip Nova as ameaças de tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, podem prejudicar a demanda por combustível no futuro. Em entrevista, o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, afirmou que não irá se apressar para firmar acordos comerciais, já que eldquo;a qualidade é mais importante do que o elsquo;momento certoe#39;erdquo;. (Estadão Conteúdo)

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PIB da cadeia da soja e do biodiesel deve crescer 11% no Brasil neste ano

O Produto Interno Bruto (PIB) da cadeia de soja e do biodiesel deve crescer quase 11% neste ano, reflexo da colheita recorde e do aumento do esmagamento do grão, segundo projeção feita pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove). Para o PIB-Renda, que considera toda a remuneração gerada pela cadeia no período, a estimativa é de alta de 18,2% em 2025 emdash; após três anos de queda emdash; , para R$ 820,9 bilhões. Os cálculos têm como base informações do primeiro trimestre de 2025. Caso a projeção de alta de 11% no PIB se confirme, o segmento deverá representar 21,7% do PIB do agronegócio e 6,4% do PIB de todos os setores da economia. Além da safra de soja recorde neste ano no Brasil emdash; estimada em quase 170 milhões de toneladas pela Abiove emdash; , a projeção de aumento de 3,6% no processamento da oleaginosa em relação a 2024, para 57,8 milhões de toneladas também explica a estimativa de alta de 11% no PIB, diz a associação. Parte da alta prevista no esmagamento está relacionada ao aumento da demanda por biodiesel, cuja mistura no diesel fóssil passará de 14% para 15% a partir de agosto e deve seguir crescendo nos próximos anos. eldquo;Esse esmagamento recorde é importante para o setor, pois traz agregação para o PIB da soja. A soja industrializada fomenta a produção do biodiesel, que é essencial para manter esse ritmo de crescimento da cadeia, já que ele impulsiona também a oferta de farelo para a indústria de raçãoerdquo;, disse ao Valor Daniel Furlan Amaral, diretor de assuntos regulatórios da Abiove. As boas perspectivas para a produção de biodiesel acabam compensando a estagnação na demanda por óleo comestível. eldquo;Mesmo que o consumo de óleo vegetal para alimentação esteja estagnado há muito tempo, o biodiesel está conseguindo absorver grande parte da demanda por essa matéria-primaerdquo;, lembrou Amaral. Cenário promissor Para todos os segmentos da cadeia da soja e biodiesel os prognósticos são otimistas. O destaque é o PIB da soja, que deve aumentar 24,1% este ano. Em agrosserviços, o incremento estimado é de 8,2%, enquanto para o do biodiesel a expectativa é de elevação de 5,76%. As projeções feitas pelo Cepea em parceria com a Abiove mostram também um mercado de trabalho aquecido na cadeia e soja e biodiesel, com 2,44 milhões de pessoas ocupadas no primeiro trimestre deste ano. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, houve incremento de 7,4% no número de profissionais. eldquo;Acreditamos [que o aumento dos trabalhadores] seja um reflexo no mercado de trabalho da expansão produtiva na cadeia. Supersafra de soja movimenta a agroindústria e também muitos agrosserviços, com impactos no emprego dentro e depois da porteiraerdquo;, afirmou Nicole Rennó, pesquisadora do Cepea. eldquo;A expansão de área agrícola e uso de tecnologia impulsionaram empregos nas indústrias de insumoserdquo;, acrescentou. Ainda que não tenha estimativa para o fechamento do ano, Rennó espera aumento do número de trabalhadores no segmento de soja e biodiesel. Questionado se as disputas comerciais pelo mundo podem afetar as previsões para o PIB da cadeia da soja, Amaral, da Abiove, lembrou que no primeiro governo Trump, a China acabou ampliando as compras do Brasil. eldquo;Mesmo que o Brasil não exporte soja para os EUA, as ações do país com parceiros comerciais do Brasil levam ao aumento das compras dos nossos produtos. Foi o que aconteceu com a China, neste ano, mas com menos intensidade do que a primeira elsquo;trade warersquo;erdquo;, observou Amaral. Dados do Cepea e da Abiove mostram que o volume de soja embarcado ao país asiático no primeiro trimestre deste ano cresceu 6,7% em relação ao mesmo período de 2024. O setor também está atentos às oscilações do petróleo, provocadas pelas instabilidades geopolíticas. eldquo;Esse fator joga luz para o abastecimento na questão energética. O biodiesel é parte da solução, uma vez que pode ajudar a reduzir a importação de petróleo, mas sozinho não resolve toda a equaçãoerdquo;, disse o executivo.

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Trump volta a ameaçar Brics e diz que grupo 'não vai durar'

O presidente dos Estados Unidos voltou a criticar ontem o Brics, grupo fundado por Brasil, Rússia, Índia e China e hoje composto por 11 paísesmembros e oito parceiros. Donald Trump reafirmou que o bloco tenta eldquo;acabar com a dominância do dólarerdquo;. Em evento na Casa Branca, o republicano também repetiu sua promessa de retaliar economicamente os países do grupo: eldquo;A todos os países do Brics, vamos tarifá-los em 10%erdquo;. Anteriormente, Trump havia anunciado que a tarifa de 10% sobre os países do Brics seria em caráter eldquo;adicionalerdquo; endash; ontem, porém, ele não especificou a maneira pela qual a taxa seria aplicada. Trump ainda minimizou a força econômica do grupo ao dizer que o Brics se reuniu, eldquo;mas ninguém compareceuerdquo;, referindo-se às ausências do presidente da China, Xi Jinping, e do líder russo, Vladimir Putin, na cúpula realizada no início do mês no Rio de Janeiro. O republicano declarou também que o bloco eldquo;não vai durar muitoerdquo;. eldquo;Acho que nem vão seguir adianteerdquo;, previu. Neste ano, o bloco econômico é presidido pelo Brasil e realizou cúpula no Rio às vésperas do anúncio da tarifa de 50% para os produtos brasileiros exportados para os EUA. Trump acrescentou que, ao tomar conhecimento do Brics, os eldquo;atacou com muita forçaerdquo; e prometeu agir caso o grupo avance: eldquo;Se o Brics se organizar de forma significativa, isso vai acabar muito rapidamenteerdquo;, disse o republicano, sem especificar o que se encerraria eldquo;rapidamenteerdquo;. O presidente americano reforçou a importância de manter o valor da moeda de seu país. eldquo;Não vamos deixar o nosso dólar perder o seu valorerdquo; e acrescentou: eldquo;Não podemos deixar que ninguém brinque com a gente, com o nosso dólar. Perder essa luta é como perder uma guerra.erdquo; CRIPTOMOEDAS. A declaração sobre os Brics ocorreu na cerimônia em que Trump sancionou novas regulamentações para um tipo de criptomoeda, eldquo;A todos os países do Brics, vamos tarifá-los em 10%erdquo; eldquo;Não podemos deixar que ninguém brinque com o nosso dólarerdquo; Donald Trump Presidente dos EUA um marco importante para uma indústria que investiu muito para fortalecer sua legitimidade e poder político. A Lei Genius estabelece salvaguardas iniciais e proteções ao consumidor para stablecoins, moeda que vai ser atrelada ao dólar americano para reduzir a volatilidade de preços em comparação com outras formas de criptomoeda. A lei foi aprovada pela Câmara e pelo Senado com apoio de democratas e republicanos. Trump tem pelo menos US$ 51 milhões de participação pessoal em criptoativos, de acordo com uma análise do Washington Post. A nova legislação visa reforçar a confiança do consumidor na indústria de criptomoedas, que tem se tornado uma grande potência em Washington graças a doações de campanha e gastos com lobby. Sua aprovação ocorre após Trump ter prometido tornar os EUA a eldquo;capital mundial das criptomoedaserdquo;. eldquo;Durante anos, vocês foram ridicularizados, rejeitados e descartadoserdquo;, disse Trump a executivos da indústria de criptomoedas durante a assinatura do projeto de lei na Casa Branca, que contou com a presença de cerca de 200 pessoas, incluindo vários parlamentares republicanos de alto escalão. eldquo;Esta assinatura é uma enorme validação do seu trabalho árduo e do seu espírito pioneiro.erdquo; A indústria de criptomoedas reclama que foi injustamente alvo do governo do ex-presidente Joe Biden. Também divulga com frequência que gastou muito para ajudar Trump a vencer a eleição do ano passado. O presidente elogiou os líderes do setor de criptomoedas durante seu discurso na sexta-feira, dizendo que eldquo;ninguém conquistou tanto respeito em tão pouco tempoerdquo;. Trump disse ainda que ajudar a indústria de criptomoedas era eldquo;bom para o dólar e bom para o paíserdquo;. eldquo;É por isso que eu o apoiei desde o inícioersquo;, disse o presidente afirmando que s era cético em relação às criptomoedas antes de começar a usá-las. E também acrescentou outro motivo: eldquo;E eu também fiz isso pelos votoserdquo;, disse ele, provocando risos da plateia. ebull;

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Etanol x gasolina: álcool dá prejuízo na maior parte do Brasil

Abastacer carros flex com etanol está economicamente mais vantajoso apenas em nove estados e no Distrito Federal. Nas demais 17 unidades federativas do Brasil, vale mais a pena colocar gasolina no tanque de combustível. É o que aponta estudo da empresa de logística e gestão de frotas Ticket Log, fornecido com exclusividade ao UOL Carros. "Desde quando a Petrobras anunciou a redução no preço da gasolina, em junho, os postos vêm registrando uma queda gradual nos valores praticados, ainda que modesta e inferior ao que se previa. A retração de 0,47% verificada na primeira quinzena de julho mostra que o repasse ao consumidor segue em ritmo lento, condicionado por elementos como a concorrência local entre os postos e as particularidades da cadeia de distribuição", Renato Mascarenhas, diretor de redes, operações e transformação de negócios na Edenred Mobilidade, proprietária da Ticket Log. Considerando o consumo de combustível e o preço, o álcool é a melhor opção do Distrito Federal, além de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Roraima, São Paulo e Tocantis. Nos demais estados, é a gasolina que trata melhor o seu bolso. Apesar disso, destaca Mascarenhas, o etanol "é uma escolha mais sustentável para motoristas e para o meio ambiente, já que emite menos poluentes, contribuindo para um transporte com menor impacto ambiental.". Para ler esta notícia, clique aqui.

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Golpes em combustíveis caem com novas bombas antifraude

O Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem-SP) intensifica as parcerias e os investimentos na verificação das bombas medidoras e na vigilância de mercado nos postos de combustíveis do Estado. Uma das novidades que está em implantação é a instalação de bombas medidoras de combustíveis com alto nível de tecnologia. A ideia é evitar fraudes no momento do abastecimento. Segundo o Ipem, por meio de dispositivos como chips, o fraudador interfere no funcionamento das placas computacionais na bomba, alterando a medição da quantidade de combustível abastecido. Este dispositivo pode ser desligado remotamente, dificultando a ação da fiscalização. Ciente dessa ameaça, o Inmetro desenvolveu, com fabricantes, revendedores e outros órgãos do segmento, novos requisitos para uma bomba medidora que oferece mais proteção para o consumidor. Atenção, motoristas Por meio do Painel de Postos com Bombas Certificadas e Mais Seguras, lançado pelo Ipem-SP em abril deste ano, o consumidor pode acessar o site www.ipem.sp.gov.br/bombasegura, inserir a cidade e identificará qual posto de combustíveis já tem a nova bomba medidora antifraudes. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Minerva amplia em 125% capacidade de produção de biodiesel em Goiás

A Minerva Foods anunciou, em nota, a ampliação da capacidade de produção de sua unidade de biodiesel em Palmeiras de Goiás (GO). Com a expansão, a unidade poderá produzir até 450 metros cúbicos de biodiesel por dia emdash; ou 162 mil m3 por ano emdash;, aumento de 125% em relação à capacidade anterior. A planta, que opera com sebo bovino como principal matéria-prima, teve sua nova capacidade autorizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A medida reforça a estratégia de diversificar sua matriz energética com foco em fontes renováveis e fortalecer práticas de economia circular, afirmou a companhia na nota. eldquo;A ampliação da nossa planta de biodiesel reforça nosso compromisso com a sustentabilidade e com a busca por soluções inovadoras e responsáveis para o futuro do agronegócioerdquo;, afirmou o diretor da Minerva Biodiesel, Marcelo de Queiroz, na nota. (Estadão Conteúdo)

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