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Conexão Revenda Paulista começa hoje

O setor de combustíveis tem um encontro marcado em Campinas! Nos dias 30 e 31 de outubro, acontece o Conexão Revenda Interior Paulista 2025, promovido pelo Recap, que vai reunir revendedores, especialistas e grandes nomes do mercado para dois dias de palestras, debates e networking. Além das palestras e painéis, a programação inclui uma Feira de Negócios com estandes de grandes empresas, fortalecendo o relacionamento com autoridades, mercado, imprensa e órgãos reguladores. Confira: https://conexaorevendapaulista.com.br/

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Rio e governo federal criam escritório de combate ao crime

Um dia depois da megaoperação que deixou 121 mortos, sendo quatro policiais e 117 suspeitos, o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), e autoridades federais lideradas pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, acordaram ontem a criação de um escritório emergencial de combate ao crime organizado. A estrutura, segundo Castro, vai permitir dar velocidade à cooperação entre as duas instâncias de governo: eldquo;A ideia é estar, governo federal e estadual, juntos para que a gente possa derrubar barreiras de burocracia.erdquo; Lewandowski acrescentou que o escritório vai funcionar como um eldquo;fórumerdquo; para tomada de decisões pelas forças policiais e será coordenado pelo secretário nacional de segurança pública, Mário Sarrubbo, e pelo secretário estadual de segurança do Rio, Victor Santos. Lewandowski disse que, apesar das limitações orçamentárias, o governo federal prometeu fazer tudo eldquo;dentro do possívelerdquo; e colocou à disposição do Rio vagas em presídios federais para transferir integrantes do crime organizado. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Nissan e Mercedes alertam sobre crise de fornecimento de chips

A Nissan e a Mercedes-Benz alertaram sobre o agravamento da crise no fornecimento de semicondutores nesta quarta-feira (29), destacando as crescentes repercussões da disputa entre a Holanda e a China sobre a fabricante holandesa de chips Nexperia. O impasse comercial e de propriedade intelectual entre a China e o governo holandês sobre a Nexperia, cujos chips são amplamente utilizados em componentes automotivos, é o mais recente desafio para um setor que já está lutando contra as tarifas dos EUA e as restrições chinesas de terras raras. "Não é uma questão pequena, é uma questão grande", disse o diretor de desempenho da Nissan, Guillaume Cartier, quando perguntado sobre o impacto no fornecimento de chips. "No momento, não temos visibilidade total", completou em entrevista concedida durante o Japan Mobility Show, em Tóquio. O presidente-executivo da Mercedes-Benz, Ola Kaellenius, afirmou que a montadora está agora procurando outros fornecedores pelo mundo e disse que era difícil prever como a situação se desenrolaria. No Brasil, algumas montadoras de automóveis podem paralisar suas produções dentro de duas a três semanas se uma crise internacional na oferta de chips persistir, afirmou o secretário do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Uallace Moreira, nessa terça-feira (28).

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Mexida em royalties afeta Petrobras e ajuda refinaria no AM, terra do relator

O relatório apresentado pelo senador Eduardo Braga (MDBAM) para a Medida Provisória 1.304, que propõe uma reorganização do setor elétrico, afeta os resultados da Petrobras e pode impactar o pagamento de dividendos da estatal ao governo federal, seu controlador. Procurados, a empresa e o senador não se manifestaram. Durante o debate na comissão que analisa a medida, Braga disse ontem que a mudança evitaria que refinarias privadas tenham de importar petróleo, pesando na balança comercial do País, e que a alteração recebeu apoio do Ministério da Fazenda. Em seu texto, Braga propõe abandonar o conceito do chamado preço de referência e adotar, no cálculo do pagamento de royalties e participações especiais, o valor de venda do barril de petróleo. O argumento é de que isso tende a aumentar a arrecadação do governo e de Estados e municípios que recebem royalties pela exploração de petróleo no País. Até agora, as petroleiras apuram os valores desses royalties e participações especiais a partir de um preço que não é o praticado na venda, mas, sim, o resultado de uma fórmula elaborada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) endash; que deixa o valor do barril abaixo do preço de mercado. Após anos de discussão, a fórmula foi atualizada neste ano, tentando espelhar a valorização do petróleo brasileiro no mercado internacional, em razão da produção atual, com menor teor de enxofre. Mas o valor praticado no cálculo dos royalties ainda é mais baixo. O preço de referência é usado ainda como parâmetro para o valor que as petroleiras usam na exportação do óleo. Se ele é mais baixo, elas recolhem menos tributos nessa operação, o que estimula a venda ao exterior, mesmo que seja para empresas subsidiárias com o objetivo de reduzir a arrecadação. A mudança de Braga acaba com o preço de referência nesse cálculo, o que tende, segundo as refinarias privadas, a estimular a oferta de óleo internamente. Isso beneficiaria grupos que importam petróleo para refinar no Brasil, caso da Refinaria do Amazonas, Estado natal de Braga. Como mostrou o Estadão, a refinaria, que pertence ao Grupo Atem, já havia sido beneficiada em outra iniciativa de Braga durante a relatoria da reforma tributária, quando ele inseriu um dispositivo permitindo que a empresa acessasse os benefícios tributários da Zona Franca de Manaus. Procurada, a empresa não comentou. A proposta inserida pelo senador na MP do setor elétrico recebeu o apoio da Associação Nacional dos Refinadores Privados (Refina Brasil). A entidade calcula que, se mantida a metodologia atual, usando o preço de referência para o cálculo, a perda de arrecadação de royalties do petróleo pelas cidades nas áreas de exploração pode chegar a R$ 83 bilhões em dez anos. elsquo;SOBERANIA ENERGÉTICAersquo;. eldquo;O direcionamento sistemático da produção ao mercado externo reduz a concorrência, eleva custos internos e compromete a soberania energética nacionalerdquo;, diz a entidade em nota. A iniciativa, no entanto, foi criticada pela associação que representa as petroleiras. eldquo;O argumento segundo o qual o dispositivo proposto beneficiaria refinarias privatizadas não se sustenta. Ocorre que o preço do petróleo ofertado às refinarias não será alterado, já que o cálculo do preço de petróleo para fins de recolhimento das participações governamentais não influencia a oferta da commodity no mercado internoerdquo;, afirma o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP). eldquo;Tende a gerar distorções relevantes no cálculo das receitas governamentais, desestimulando investimentos em campos de menor produtividade e reduzindo a atratividade do ambiente exploratório brasileiroerdquo;, acrescenta. Nos bastidores, o tema dividiu o governo e envolveu a Petrobras, que se posicionou contra a redação proposta por Braga e acionou a Casa Civil para tentar barrar a mudança. A estatal tenta fazer alterações para retirar essa emenda do texto endash; que pode ser votado hoje em comissão. IMPACTO NO LUCRO. O argumento é de que a mudança de metodologia na definição do valor poderá reduzir os lucros (e os dividendos) da companhia, prejudicando os recebimentos do principal acionista, o governo, além de debilitar a capacidade de investimento em áreas como a Foz do Amazonas. Já os royalties, ainda segundo esse argumento, atendem em maior medida a Estados e municípios. O Ministério da Fazenda, por sua vez, apoiou a medida. Do ponto de vista fiscal, o governo recebe o equivalente a um terço do total de dividendos pagos pela companhia. Com royalties, no entanto, a receita vai 100% para os cofres da União. ebull;

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Feira recebe Encontro de Revendedores com debates sobre o futuro do setor de combustíveis

O Sindicombustíveis Bahia realiza, hoje (30), um dos principais eventos do setor de combustíveis do Estado, o eldquo;Encontro de Revendedores em Feira de Santanaerdquo;, que integra o eldquo;Ciclo de Encontros Regionais de Revendedores de Combustíveis da Bahiaerdquo;. O evento acontece no Centro de Convenções e Teatro da cidade, no bairro São João, e vai reunir empresários, autoridades e representantes de órgãos públicospara debater temas estratégicos e apresentar soluções inovadoras para o segmento. eldquo;Retornamos à Feira de Santana, onde sempre temos casa cheia e debates excelentes, em mais uma oportunidade para aprofundar discussões sobre os principais desafios e perspectivas do nosso setor e para promover o diálogo com todos os agentes do mercadoerdquo;, avalia o presidente do Sindicombustíveis Bahia, Walter Tannus Freitas. Para o presidente, o momento é de transformações significativas no segmento de combustíveis, o que torna ainda mais importante o compartilhamentode conhecimento e a busca por caminhos para um mercado competitivo, sustentável e ético. eldquo;Nosso encontro tem justamente o propósito de compreender o mercado, avaliar o cenário político e econômico, fortalecer a representatividadee se preparar para os próximos anoserdquo;, defende. A programação inclui palestras, painéis e uma feira de negócios, com a presença de importantes nomes do cenário nacional. Entre os destaques, estão o economista e apresentador Pablo Spyer, que comanda palestra master de encerramento da plenária, e o jornalista Rodolfo Schneider,que aborda o tema eldquo;Cenários político e econômico: perspectivas para o setor de combustíveis em 2026erdquo;. A grade também conta com nomes como Josué Bohn, diretor comercial da Acelen, que faz a palestra eldquo;Perspectivas do mercado de combustíveis no Brasil em 2026erdquo;; e o especialista em postos de combustíveis, Guilherme Cristofore, que trata do tema eldquo;O segredo das boas práticas que dão resultadoerdquo;. O evento também conta com o Painel eldquo;Descaminhos do mercado de combustíveiserdquo;, que reunirá representantes da ANP, Polícia Federal, Receita Federal, PRF, Ministério Público, Sefaz-BA, Inmetro, Ibametro, entre outros órgãos. Além dos debates, os participantes poderão visitar a Feira de Negócios, espaço voltado à exposição de produtos, serviços e tecnologias do setor. O encontro será encerrado com um coquetel e música ao vivo.

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Representante da CNC reforça compromisso com legalidade e qualidade no comércio de combustíveis

Na audiência pública extraordinária realizada pela Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, em 28 de outubro de 2025, o presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) e coordenador da Câmara Brasileira do Comércio de Combustíveis (CBCC) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), James Thorp Neto, destacou o posicionamento do Sistema Comércio em relação ao Projeto de Lei (PL) nº 1.923/2024. O projeto propõe a criação de um Sistema Eletrônico de Informações do Setor de Combustíveis com o objetivo de ampliar a transparência e o controle sobre a comercialização de combustíveis, desde a refinaria até os postos de abastecimento. A iniciativa visa combater fraudes, garantir a qualidade dos produtos e proteger o consumidor e o erário público. Durante sua fala, James Thorp Neto classificou o momento como um eldquo;divisor de águaserdquo; para o setor, especialmente no que diz respeito às ações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e do Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP). Ele ressaltou a importância de intensificar os esforços de fiscalização e combate às irregularidades, alertando para a crescente atuação do crime organizado na adulteração de combustíveis. eldquo;É fundamental que esse ímpeto seja mantido e intensificado. O setor clama por ações como as que estão sendo tomadas, e é evidente que estamos vivenciando um momento diferenciadoerdquo;, afirmou Thorp. James Thorp também reforçou a necessidade urgente de fortalecimento da ANP, com alocação de mais recursos e ampliação da capacidade de fiscalização, especialmente por meio de programas como o de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC). E alertou que a escassez de recursos enfrentada pela agência em anos anteriores contribuiu para o aumento das não conformidades no setor. A Fecombustíveis, segundo Thorp, apoia o PL nº 1.923/2024, desde que sejam garantidos os meios necessários para sua efetiva implementação. A entidade defende a regularidade, a equidade e a competitividade leal no setor e se compromete a colaborar com todas as iniciativas que promovam maior controle e legalidade. eldquo;Reitero, em nome da Fecombustíveis, o nosso compromisso de valorizar e fortalecer a ANP. Somos favoráveis a projetos que visem maior controle e legalidade do setorerdquo;, concluiu. A audiência enfatizou a importância da união entre entidades públicas e privadas para enfrentar os desafios do setor de combustíveis, promovendo um ambiente mais seguro, transparente e justo para todos os envolvidos.

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