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Petróleo fecha em alta, com China, EUA e tensões geopolíticas no radar

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira (9), após dados de exportação e importação da China superarem as expectativas e sustentados também por uma acentuada queda nos estoques de petróleo bruto dos EUA na última semana. As tensões geopolíticas no Oriente Médio seguem observadas, com um prosseguimento das operações de Israel na Faixa de Gaza. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para junho fechou em alta de 0,34% (US$ 0,27), a US$ 79,26 por barril. Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para julho subiu 0,36% (US$ 0,30), a US$ 83,88 por barril. Para o ANZ, a forte atividade industrial da China é evidente no aumento das importações de todas as matérias-primas em abril. eldquo;As importações de petróleo bruto aumentaram 5,5% em termos anuais, graças aos fortes ganhos no tráfego rodoviário e aéreo. O reabastecimento antes da época de condução do verão no norte e o aumento da quota de exportação de produtos petrolíferos deverão manter a demanda resiliente por parte das refinariaserdquo;, afirma o banco. O analista da Spartan Capital Peter Cardillo aponta que para as preocupações geopolíticas e, a notícia de que o governo do presidente Joe Biden está aumentando os preços do petróleo que os EUA estão dispostos a pagar para reabastecer as reservas estratégicas. Autoridades de Israel afirmaram hoje que pretendem seguir com a operação em Rafah, cidade no sul de Gaza, para atingir seus objetivos militares, apesar da pressão para que a ofensiva seja interrompida. Segundo a Reuters, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) deixará de publicar seu cálculo de demanda mundial do petróleo e irá se concentrar nas projeções da Opep+ (grupo que inclui os aliados), disseram duas fontes. A mudança reflete a cooperação de longa data entre os membros da Opep e o grupo mais amplo na tomada de decisões coletivas de oferta de petróleo. (E-Investidor)

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Parada nos leilões de petróleo para 'enxugar' áreas é positiva, diz Joelson Mendes

A decisão da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) de parar a oferta permanente de áreas exploratórias de óleo e gás para retirar os blocos com maior risco de problema é positiva para o mercado, avaliou o diretor de Eeamp;P da Petrobras, Joelson Mendes, em entrevista ao estúdio epbr nesta quarta-feira (8/5) na Offshore Technology Conference (OTC) 2024, em Houston (Texas). eldquo;Eu acho que, dado que estão ocorrendo algumas polêmicas em áreas licitadas, os empreendedores não podem ficar à mercê de participar de um leilão e depois não poder licenciar a área. Isso realmente deixaria os nossos contratos sob risco. Então, eu acho positivo a atitude da agência, de fazer um certo enxugamento, uma certa limpeza, para que os empreendedores possam, sim, participar do leilão com a segurança de que vão poder dar continuidade aqui no projetoerdquo;, disse. Segundo o diretor-geral da ANP, Rodolfo Saboia, o a revisão dos blocos de exploração de petróleo disponíveis para leilões futuros deve ficar pronto apenas em 2025. Ou seja, não haverá leilão este ano. Para Mendes, o intervalo de alguns meses não terá impacto relevante para o mercado, pois a atividade é de longo prazo.

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Acelen anuncia redução no preço da gasolina e diesel; veja valores

A Acelen anunciou redução de 7,3% no preço da gasolina e de 4,3% do diesel para as distribuidoras. Em consulta ao site Preço da Hora, às 10h30 desta quinta-feira, a gasolina comum na cidade de Salvador estava variando entre R$ 6,07 e R$ 6,79. Enquanto o óleo diesel variou de R$ 5,27 a R$ 6,99. Aumento em abril Após um reajuste praticado no mês de abril, o preço das gasolina subiu 5,1% para as distribuidoras. Em alguns postos, o valor da gasolina chegou a R$ 6,89. Na ocasião, a Acelen informou que "os preços dos produtos da refinaria seguem critérios de mercado que levam em consideração variáveis como custo do petróleo, que é adquirido a preços internacionais; a cotação do dólar e o frete, podendo variar para cima ou para baixo".

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IBP cria fundo para associadas ajudarem RS e indica melhora no abastecimento da região

O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) criou um fundo financeiro para que suas empresas associadas emdash; grandes petroleiras, distribuidoras de combustíveis, entre outras empresas do setor energético emdash; possam realizar doações com o objetivo de apoiar as vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul. A entidade vem publicando boletins diários atualizando a situação do abastecimento de combustíveis na região. "A chegada de combustível aos postos da Região Metropolitana cresce gradativamente a partir da melhoria na operação das bases da região de Canoas/Esteio. Seguem abastecidas as regiões de Viamão, Bela Vista e a Zona Sul da cidade de Porto Alegre", informou o IBP no boletim na tarde de quarta-feira, 8. O próximo boletim será divulgado na tarde desta quinta-feira, 9. Segundo o IBP, a Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), da Petrobras, no Paraná, tem sido a alternativa para abastecimento da região, e mantém elevada a cota de entrega dos produtos (GLP, gasolina, S500 e S10) para auxílio ao suprimento do RS. Já a Refap, conforme a Petrobras informou na quarta-feira, segue operando em carga mínima e uma unidade de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) parada por incapacidade do escoamento da demanda. A Refinaria Riograndense, parceira entre Petrobras, Braskem e Ultrapar, estava completamente parada na tarde de ontem, preventivamente, devido à previsão de alagamento e chuvas fortes em Rio Grande. A unidade tem estoque de gasolina, diesel S10 e diesel S500, informou o IBP. "A situação mais crítica continua sendo a disponibilidade de chegada do etanol anidro devido aos bloqueios rodoviários", destacou a entidade. Para tentar viabilizar o abastecimento, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) flexibilizou, no início da semana, a mistura dos biocombustíveis nos combustíveis fósseis. Uma unidade da Braskem em Triunfo também está fechada, informa o IBP, com previsão de volta apenas no final do mês. Dos dutos e terminais do estado, apenas o Terminal de Niterói (Tenit), da Transpetro, teve as operações interrompidas, ainda aguardando para escoar a água e avaliar os danos. O IBP reportou que a base da Vibra no estado melhorou substancialmente, "já tendo como interiorizar produto. "Mas o fluxo é muito mais longo, via Santa Catarina", informou o instituto. Já a base da Ipiranga seguia com água. "O gargalo é a subestação. A operando está estruturada em bases parceiras, porém atendimento de cerca de 50%". A Raízen, segundo o IBP, continua com operação de carga e descarga, porém em contingência devido à falta de pessoal. "Estão organizando rotas alternativas para levar produto às bases secundárias, clientes do interior e melhorar o fluxo de biocombustíveis", explicou. Fundo Sobre o fundo criado para ajudar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, o IBP disse que as doações financeiras serão feitas diretamente ao IBP, que repassará os volumes arrecadados a uma entidade recomendada pela comissão de responsabilidade social do instituto, o Movimento União Brasil, que, por meio do Instituto da Criança, está coordenando a utilização desses recursos para atendimento aos que mais necessitam. Além disso, está organizando uma frente para viabilizar a doação de combustíveis para a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, a fim de auxiliar nas ações de resgate da população impactada. "O IBP continua atuando, em conjunto com suas associadas, na coordenação de ações para minimizar os impactos no abastecimento de combustíveis na região atingida pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul", afirmou em nota. (Estadão Conteúdo)

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Petrobras doa mais de R$ 5 milhões para municípios do RS

A Petrobras vai doar R$ 5,6 milhões para apoio à população de Canoas e Esteio, atingida pela pelas chuvas no Rio Grande do Sul. O valor será destinado ao Movimento União BR, por meio do Instituto da Criança, uma organização sem fins lucrativos, para aquisição de itens de primeira necessidade, tais como cestas básicas e eletrodomésticos para atendimento às vítimas. Os dois municípios estão localizados na região metropolitana de Porto Alegre, sendo Canoas, a sede da Refinaria Alberto Pasqualini e da Unidade Termelétrica Canoas, e Esteio, localizado na área de abrangência das operações da refinaria. O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates disse que eldquo;essa é a maior catástrofe natural do estado Rio Grande Sul, sem precedentes históricos em abrangência e número de pessoas afetadas e a Petrobras se solidariza com as vítimas cumprindo seu papel de empresa socialmente responsável. Estamos sempre atentos às possibilidades de colaborar com a sociedade em momentos de criseerdquo;. Ações Essas ações da empresa complementam outras medidas emergenciais que já vêm sendo tomadas pela companhia como a campanha de voluntariado para doações de itens de alimentação, limpeza e higiene para as famílias atingidas. Equipes foram mobilizadas para viabilizar a compra e entrega de cestas básicas, água, itens de higiene pessoal, itens de limpeza, colchões e cobertores. O ginásio da sede social do Clube de Empregados Petrobras, em Canoas, está sendo utilizado para receber famílias desabrigadas. São atualmente cerca de 500 abrigados no local, e com muitos voluntários atuando. Além disso a companhia disponibilizou uma embarcação e equipamento para armazenar medicamentos. Apoio A Petrobras também está fornecendo diesel e gasolina para o Corpo de Bombeiros e Defesa Civil de Canoas, combustível de aviação para a Base Aérea de Canoas e 300 litros de gasolina para o Corpo de Bombeiros do mesmo município, além de caminhão-pipa e banheiros químicos para apoio às comunidades da região.

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Petrobras é obrigada a avaliar impacto a indígenas com poço na Foz do Amazonas, apontam documentos

A Petrobras terá que realizar uma série de estudos sobre impactos aos indígenas de Oiapoque, cidade amazônica que fica em frente a áreas onde ela deseja perfurar no litoral do Amapá, antes que o Ibama possa analisar a viabilidade de seu projeto, de acordo com o órgão federal e documentos governamentais vistos pela Reuters. Os amplos estudos exigidos pelo órgão ambiental federal Ibama têm como objetivo apurar os impactos "sociais, culturais e ambientais" sobre os povos indígenas de uma perfuração na bacia da Foz do Rio Amazonas, parte da chamada Margem Equatorial. As demandas por novos estudos faziam parte de um conjunto de documentos enviados pelo Ibama à Petrobras no dia 17 de abril e vistos pela Reuters. A exigência é um novo obstáculo nas tentativas da empresa de perfurar um poço exploratório a cerca de 175 quilômetros da costa norte do Brasil, em águas ultraprofundas, em meio à resistência cada vez mais dura dos líderes indígenas locais no Estado do Amapá. Todos os estudos e exigências solicitados pelo Ibama, no âmbito do licenciamento ambiental e conforme a legislação de regência, foram atendidos pela empresa, afirmou a Petrobras à Reuters, acrescentando que está aberta a incorporar novas solicitações que se façam necessárias. A empresa afirmou anteriormente entender que "não há impacto direto da atividade temporária de perfuração" sobre as comunidades indígenas e argumentou que já passou o momento para exigir uma consulta formal com elas. O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse anteriormente que tinha a expectativa de começar a perfurar na região ainda neste ano. No entanto, os estudos adicionais provavelmente levarão pelo menos seis meses, de acordo com uma pessoa próxima da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). Isso pode atrasar ainda mais os planos para a exploração da Bacia da Foz do Rio Amazonas, no Oceano Atlântico, considerada a fronteira mais promissora do Brasil para novas descobertas de petróleo porque partilha a geologia com a costa da vizinha Guiana, onde a Exxon está desenvolvendo enormes campos. Há cerca de um ano, o Ibama negou à Petrobras licença para perfurar na área, citando possíveis impactos sobre os grupos indígenas e o sensível bioma costeiro. Dias depois, a Petrobras fez um pedido de reconsideração, com alterações em seu projeto, e aguarda desde então a resposta do Ibama. Em outubro, o Ibama pediu à Funai que se manifestasse sobre o assunto antes de decidir sobre o recurso. A Funai propôs em dezembro que o Ibama exigisse mais estudos para avaliar os impactos, de acordo com um memorando do governo. No dia 17 de abril, o Ibama enviou o memorando à Petrobras, notificando a empresa de que deveria atendê-lo. "O entendimento do Ibama é que a Petrobras deve atender a essas demandas", disse a agência em comunicado à Reuters, acrescentando que uma palavra final sobre o pedido de reconsideração seria impossível sem o atendimento. A Funai não quis estimar um prazo para a realização dos estudos, acrescentando que dependerá de cronograma a ser definido pela Petrobras e por consultoria a ser contratada, que será submetido aos povos indígenas. O memorando da Funai de dezembro elencou os requisitos para um estudo para avaliar como o projeto afetaria as comunidades indígenas e seus costumes, a flora e a fauna locais e a atividade econômica na área, culminando em uma "Análise de Viabilidade". A Funai disse que caso haja "viabilidade" do projeto, os estudos serão utilizados para propor "medidas de mitigação, controle e compensação dos impactos, se necessários". A decisão do Ibama de exigir o estudo proposto pela Funai é uma vitória para o Conselho de Caciques dos Povos Indígenas do Oiapoque (CCPIO), grupo que representa os 8 mil indígenas da região. Desde 2022, a CCPIO cita impactos e riscos com as atividades da Petrobras na região para as comunidades indígenas, exigindo uma consulta formal de 13 meses sobre suas opiniões sobre o projeto. O coordenador do CCPIO, Cacique Edmilson Oliveira, considera a decisão do Ibama uma vitória, disse ele à Reuters por telefone, acrescentando que os estudos proporcionarão às comunidades indígenas uma maior compreensão sobre o que está acontecendo. "Acho que vai ser importante que tenha esses dados", disse Oliveira. "E a gente não vai correr risco de sofrer algum dano". Ele disse que a petroleira poderá compreender melhor as terras indígenas costeiras e que elas podem ser ameaçadas pela perfuração, pois são banhadas com água do oceano.

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