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Petrobras quer colocar produtos com etanol no mercado 'em curto espaço de tempo', diz diretora

A diretora de transição energética e sustentabilidade da Petrobras, Angélica Laureano, disse nesta quinta-feira (11) que a estatal deve colocar produtos com etanol no mercado eldquo;em um curto espaço de tempoerdquo;. Ao participar do Rio Pipeline, evento do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), a executiva voltou a defender o retorno da companhia ao etanol como uma das frentes de descarbonização. eldquo;Depois de um longo período de saída, nós resolvemos que o etanol é uma alternativa para a descarbonização das nossas atividades. Vamos usar esse etanol no biorrefino, na mistura com a gasolina e no biodiesel. Acreditamos que em um curto espaço de tempo teremos esses produtos colocados no mercadoerdquo;, afirmou. Clique aqui para continuar a leitura.

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Mercado mundial de petróleo terá maior oferta e excedente após aumento da Opep+, diz IEA

A oferta mundial de petróleo aumentará mais rapidamente do que o esperado este ano, à medida que os membros da Opep+ ampliarem ainda mais a produção e a oferta de fora do grupo crescer, disse a Agência Internacional de Energia (IEA) nesta quinta-feira, sinalizando ainda que um excedente poderia aumentar em 2026. A oferta crescerá 2,7 milhões de barris por dia (bpd) em 2025, acima dos 2,5 milhões de bpd previstos anteriormente, informou a IEA em um relatório mensal, e em mais 2,1 milhões de bpd no próximo ano. A Opep+ está adicionando mais petróleo bruto ao mercado depois que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo, a Rússia e outros aliados decidiram reverter sua segunda camada de cortes de produção mais rapidamente do que o programado anteriormente. A oferta extra aumentou a preocupação com um excedente e pesou sobre os preços do petróleo este ano. Na visão da IEA, a oferta está aumentando muito mais rápido do que a demanda, embora a agência tenha revisado para cima sua previsão de crescimento da demanda mundial este ano para 740.000 bpd, 60.000 bpd a mais do que a previsão anterior, citando entregas resilientes nas economias avançadas. "Os mercados de petróleo estão sendo puxados em diferentes direções por uma série de fatores, com o risco de perdas na oferta devido a novas sanções contra Rússia e Irã ocorrendo em um cenário de aumento na produção da Opep+ e da perspectiva de estoques cada vez mais inflados", disse a IEA no relatório. Os preços do petróleo ficaram estáveis após a publicação do relatório da agência, com o petróleo Brent sendo negociado um pouco abaixo de US$68 por barril. (Reuters)

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Petróleo fecha em queda com projeções de Opep e AIE

Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta quinta-feira (11), em ajuste após três sessões consecutivas de ganhos, apesar da persistência de tensões geopolíticas. Investidores digeriram o relatório da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), que manteve projeções para a produção global, e da AIE (Agência Internacional de Energia), que prevê superávit na oferta. Na Nymex (New York Mercantile Exchange), o petróleo WTI para outubro fechou em queda de 2,04% (US$ 1,30), a US$ 62,37 o barril. Já o Brent para novembro, negociado na ICE (Intercontinental Exchange), recuou 1,65% (US$ 1,12), a US$ 66,37 o barril. A Opep reafirmou sua previsão para o crescimento da demanda global pela commodity este ano, em 1,3 milhão de bpd (barris por dia). Se confirmada a projeção, o consumo global somaria 105,14 milhões de bpd em 2025, segundo relatório mensal divulgado nesta quinta. Já segundo a segundo a AIE, os mercados globais de petróleo deverão apresentar superávit ainda maior do que se calculava anteriormente em 2025, à medida que a oferta segue avançando em ritmo bem mais rápido do que a demanda. Os futuros da commodity estão agora sob pressão devido às preocupações com o enfraquecimento da demanda nos EUA, bem como os temores de um excedente global iminente, afirmam os analistas da corretora de petróleo PVM. "O aumento das tensões geopolíticas em regiões produtoras de petróleo, como o Oriente Médio ou a Rússia, tende a elevar os preços devido ao receio de que o abastecimento possa ser interrompido. No entanto, quando a interrupção não se concretiza, as posições de hedge são encerradas e os preços normalmente recuam para os níveis anteriores", acrescentam. O mercado permanece atento também aos últimos comentários do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre possíveis medidas punitivas contra a Rússia, enquanto a UE prometeu aumentar as sanções após drones russos terem entrado no espaço aéreo polonês, diz o MUFG. *Com informações da Dow Jones Newswires (Estadão Conteúdo)

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Petróleo sobe mais de US$1 após aumento de tensões globais

Os preços do petróleo fecharam com alta de mais de US$1 por barril nesta quarta-feira, com temores sobre possíveis interrupções na oferta, depois que a Polônia derrubou drones em seu espaço aéreo e os Estados Unidos pressionaram por novas sanções sobre os compradores de petróleo russo. O cenário ocorre ainda um dia após um ataque israelense no Catar. Entretanto, um relatório que mostrou aumento da oferta dos EUA limitou os ganhos. Os contratos futuros do petróleo Brent subiram US$1,10, ou 1,7%, para fechar a US$67,49 por barril. Os contratos futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) dos EUA subiram US$1,04, ou 1,7%, para fechar a US$63,67 por barril. As tensões geopolíticas aumentaram quando a Polônia abateu drones que sobrevoavam seu espaço aéreo durante um ataque russo generalizado no oeste da Ucrânia, os primeiros tiros de um membro da Otan na guerra Rússia-Ucrânia. Na terça-feira, os preços subiram 0,6% depois que Israel disse que havia atacado a liderança do grupo militante palestino Hamas em Doha. Ambos os contratos de referência subiram quase 2% logo após o ataque e, em seguida, devolveram a maior parte desses ganhos. Ainda assim, não houve ameaça imediata de interrupção no fornecimento de petróleo. "A nuvem negra do excedente à frente está (...) pairando sobre o mercado, com o Brent sendo negociado dois dólares abaixo da última terça-feira. Os prêmios de risco geopolítico do petróleo raramente duram muito, a menos que ocorra uma interrupção real no fornecimento", disseram os analistas do SEB. O presidente dos EUA, Donald Trump, pediu à União Europeia que imponha tarifas de 100% sobre a China e a Índia - grandes compradores de petróleo russo - como uma estratégia para pressionar Moscou a entrar em negociações de paz com a Ucrânia, segundo fontes. Com as autoridades da UE em Washington para discutir as sanções contra a Rússia, a chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse nesta quarta-feira que o bloco estava considerando uma eliminação mais rápida dos combustíveis fósseis russos como parte das novas medidas destinadas a Moscou. É muito improvável que o bloco de 27 membros imponha tarifas paralisantes sobre a Índia ou a China, disseram fontes da UE.

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CNT critica qualidade do biodiesel e defende biometano

O presidente da CNT (Confederação Nacional do Transporte), Vander Costa, disse nesta 4ª feira (10.set.2025) que o setor ainda não avançou na descarbonização da frota pesada porque o biodiesel usado no Brasil tem baixa qualidade. Segundo Costa, a mistura obrigatória no diesel, hoje em B15, pode causar mais emissões do que versões anteriores. eldquo;O B15, hoje, faz com que o caminhão polua mais do que o B8 de 10 anos atrás. Estamos regredindoerdquo;, afirmou durante o seminário eldquo;Logística verde para impulsionar um país mais competitivo e descarbonizadoerdquo;, realizado em Brasília por Poder360, MoveInfra e Abdib (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base). O presidente da confederação afirmou que o problema está na qualidade do biodiesel ao longo da cadeia de abastecimento. Costa declarou que, embora o produto funcione bem quando sai da usina, ele se deteriora no transporte e na mistura com o diesel até chegar ao caminhão. eldquo;Na usina é bom, não tem dúvida nenhuma. Mas, na hora em que esse percurso chega numa cadeia de abastecimento, que passa pelo transporte para a distribuidora, a mistura com o diesel, o transporte por ponto de abastecimento, e chega no caminhão, ele já está perecido. Já criou algumas borras que perdem rendimentoerdquo;, disse. Ele defendeu o biometano como alternativa mais eficiente e disse que a CNT negocia com produtores de biodiesel para realizar testes em toda a cadeia produtiva. Para ler esta notícia, clique aqui.

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ANP deve notificar Ream por formulação de gasolina e diesel

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) deve notificar a Refinaria de Manaus (Ream) pela atuação como formuladora de combustíveis, enquanto as instalações de refino seguem paralisadas. A Ream estaria descumprindo a função para a qual foi autorizada, que é refinar combustíveis. Controlada pelo Grupo Atem, a Ream nega que esteja atuando fora da regulamentação da agência. A ANP afirmou que as penalidades vão depender dos desdobramentos do caso. A refinaria suspendeu, a partir de abril de 2024, a operação de duas unidades de produção devido a manutenções programadas, por um prazo de 12 meses. Porém, as unidades não voltaram a operar com regularidade e a Ream passou a realizar formulação de combustíveis, o que, segundo a agência, só é permitido quando a refinaria está ativa. Formulação e refino são processos produtivos diferentes na produção de gasolina e óleo diesel. A formulação se dá com a mistura de aditivos e hidrocarbonetos líquidos, de forma mecânica. No refino, a gasolina e óleo diesel são obtidos por destilação - aquecimento do óleo cru em altas temperaturas. Em tese, não há distinção entre gasolina ou diesel A ANP não permite que refinarias por ela autorizadas atuem com formulação de combustíveis eldquo;de forma exclusivaerdquo;, deixando de processar o petróleo como refinaria. Uma resolução da ANP permite que refinadores possam exercer formulação, mas de forma eldquo;não exclusivaerdquo;: a refinaria não poderia deixar de refinar petróleo para fazer formulação de combustíveis. Documento da agência ao qual o Valor teve acesso, confirmado pela ANP, diz que a Ream comunicou o religamento de uma das unidades por 12 dias, a partir de 26 de agosto deste ano, para processar 6 mil metros cúbicos de um tipo específico de petróleo e que desativaria a unidade por até 12 meses. Para ler esta notícia, clique aqui.

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