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Mistura de biocombustíveis na gasolina e no diesel não ameaça motor, mas exige mais cuidado

Em meio aos esforços do Brasil para reduzir as emissões de gases que agravam o efeito estufa do setor de transportes, cresce nos postos a oferta de combustíveis de fontes renováveis, bem como a mistura deles nos produtos tradicionais, que têm origem no petróleo. Em agosto o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) decidou aumentar o teor do etanol anidro na gasolina de 27% para 30% e do biodiesel no diesel de 14% para 15%. No projeto de lei do programa Combustível do Futuro, em tramitação no Congresso, há ainda a previsão de aumentos anuais até 2030. Em paralelo, a Petrobras vem ampliando a produção do chamado diesel R5, que contém 5% de conteúdo renovável (como de óleo de soja) na composição final apenas da parte do diesel fóssil. A estatal já trabalha no desenvolvimento do R7, elevando essa fatia para 7% . Neste ano, a companhia testou também o coprocessamento de 5% de resíduos florestais em produtos como a gasolina. Esse avanço tem levantado dúvidas entre motoristas sobre o impacto dessas mudanças na eficiência energética e no desempenho dos veículos, mas reguladores, agentes do setor e especialistas apontam vantagens no aprofundamento desse aspecto da transição energética. Muitas matérias-primas usadas na produção de biocombustíveis vêm da agropecuária. O biodiesel é produzido principalmente de óleo de soja e gordura animal no país, mas pode ser de óleos de algodão, milho e de palma (dendê). O etanol brasileiro é majoritariamente de cana-de-açucar, mas a produção a partir do milho vem crescendo. Viabilidade técnica Com o avanço dos combustíveis verdes no país, a Vibra vem testando diferentes frotas e motores com produtos com teores mais elevados de componentes renováveis para antecipar cenários regulatórios e entregar segurança operacional aos clientes, conta Mariana Santarém, vice-presidente de Produtos e Experiência do Cliente da empresa, que tem origem na privatizada BR Distribuidora. Ela diz que não há o que temer, já que a tecnologia já está pronta para lidar com alterações provocadas por esses novos produtos em carros, ônibus e caminhões: emdash; Com o aumento do etanol anidro na gasolina comum e o avanço do biodiesel no diesel, podem surgir impactos no consumo ou na durabilidade de filtros e sistemas de injeção. Mas, hoje, já existe tecnologia para contornar esses desafios, com pacotes avançados de aditivos para gerar maior performance sem exigir ajustes nos motores emdash; diz a executiva. emdash; Por isso, dizemos que o combustível renovável, além da pauta ambiental, passou a integrar a de performance das empresas. Quando formulado com tecnologia adequada e dentro de padrões técnicos bem definidos, mantém ou pode até melhorar a eficiência operacional dos motores que já circulam nas ruas. Ela cita ainda parcerias da Vibra como a estabelecida com a Volkswagen, na qual a empresa forneceu para testes diesel renovável sem necessidade de adaptação dos motores atuais. Menciona também a gasolina aditivada Petrobras Podium, com baixo teor de enxofre e alta estabilidade oxidativa (maior duração). Segundo Mariana, essa combinação se traduz em melhor aproveitamento da potência, respostas mais rápidas e emissões reduzidas. emdash; Os combustíveis renováveis não comprometem a eficiência veicular e, em alguns casos, podem até ampliá-la. Os avanços recentes na indústria têm buscado justamente conciliar eficiência energética, redução de emissões e estabilidade operacional, sem necessidade de adaptações nos motores já existentes. Júlio Sattamini, vice-presidente de Marketing e Desenvolvimento de Negócios da Ipiranga, lembra que os percentuais de mistura de biocombustíveis só são elevados e entram em vigor após testes comprovarem a viabilidade técnica: emdash; Do ponto de vista de eficiência, os motores foram projetados para operar com essas misturas, portanto não há perda significativa de desempenho quando o combustível está dentro das especificações da ANP. No entanto, a presença de componentes renováveis aumenta a tendência à oxidação e à formação de borra, especialmente no diesel. Por isso, ele explica que, para garantir rendimento, proteção e sistema limpo, a empresa desenvolveu o diesel Ipimax, que utiliza aditivos e dispersantes para postergar a oxidação (retardando o processo natural de degradação que ocorre quando o combustível entra em contato com o calor), reduzindo a formação de borra e permitindo um desempenho consistente. emdash; Assim, mesmo com maior teor renovável no diesel, o motor do carro preserva sua durabilidade e entrega de performance emdash; afirma. Elétrico requer atenção Gilberto Pose, especialista em combustíveis da Raízen, licenciada da marca Shell no Brasil, concorda que o avanço dos combustíveis com maior participação de conteúdo renovável é acompanhado por um alto rigor técnico, independentemente da composição: emdash; Gasolinas de menor emissão e diesel com misturas de biodiesel bem formuladas tendem a operar de maneira tão eficiente quanto suas versões tradicionais. No Brasil, os motores são desenvolvidos para operar com máxima eficiência nas misturas que já existem em nossa matriz energética. As dúvidas dos motoristas têm aumentado com a chegada dos veículos elétricos e híbridos, cada vez mais populares nas ruas. Os especialistas recomendam atenção redobrada aos que usam gasolina e energia elétrica. Segundo Pose, os veículos híbridos plug-in exigem uma gestão equilibrada entre o uso da bateria e do motor a combustão. Recarga limitada emdash; A dica para o dono de um veículo híbrido plug-in é não deixar o combustível fóssil envelhecer demais, tentando operar o motor a combustão periodicamente e, ao abastecer, priorizar um combustível aditivado de confiança emdash; lista. Segundo Sattamini, da Ipiranga, os veículos híbridos são muito procurados por consumidores que buscam máxima eficiência e rendimento, a partir da combinação de diferentes fontes de energia. Nesse sentido, ele afirma que, quanto maior a qualidade do combustível utilizado, maior a eficiência do ecossistema híbrido. emdash; Uma recomendação importante é alternar o uso entre o motor a combustão e o motor elétrico. Esse hábito evita problemas que poderiam surgir com o uso apenas do motor elétrico, ao mesmo tempo em que proporciona mais flexibilidade de autonomia. Linhas de combustíveis com melhores componentes também contribuem para tornar o uso dos híbridos plug-in ainda mais eficiente. Para especialistas, a preservação da vida útil da bateria de veículos híbridos e elétricos depende de manter o nível de carga entre 20% e 80% no dia a dia, já que recarregar até 100% só é indicado para viagens longas. Para o professor de energia da UFRJ Anderson Villela, não se deve deixar o carro parado com bateria muito baixa ou muito alta, pois isso pode prejudicar a saúde do sistema do veículo: emdash; É importante acionar o motor a combustão ao menos uma vez por semana. Combustível parado pode perder propriedades, engrossar, oxidar e gerar depósitos. Escolha certa na bomba Mariana Santarém explica que, nos híbridos plug-in, o motor a combustão trabalha de forma intermitente, ligando e desligando com frequência. Por isso, como o veículo exige maior estabilidade térmica e proteção contra desgaste, a executiva da Vibra reforça a importância da escolha adequada de lubrificantes e combustíveis de boa qualidade para manter a eficiência do veículo. Ela afirma que, quando o motorista escolhe os produtos corretos, ajuda a garantir menor consumo e preservação das características de eficiência do veículo ao longo da vida útil da motorização. emdash; O motor opera com cargas variáveis e entra rapidamente em temperaturas mais críticas. Assim, o lubrificante correto ajuda a manter o desempenho e protege o conjunto mecânico dos acionamentos constantes. A gasolina aditivada Grid promove limpeza gradativa do motor, reduzindo depósitos associados ao uso contínuo de gasolina comum. emdash; ela diz. emdash; A gasolina premium Podium, por sua vez, reúne elevada octanagem e alta estabilidade oxidativa, atributos fundamentais para veículos plug-in, nos quais o combustível pode permanecer por períodos prolongados no tanque. Para soluções híbrido-flex, o etanol Grid agrega a mesma lógica de aditivação avançada. Hora da verdade no posto Confira a seguir, em resumo, dicas para tornar o abastecimento do seu veículo mais sustentável, mas sem ameaçar o seu desempenho. Especialistas e empresas recomendam checar se o posto só vende combustíveis dentro das especificações da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Dê preferência a combustíveis aditivados e premium para reduzir formação de borra e oxidação. Em carros híbridos, ligue o motor a combustão ao menos uma vez por semana e evite deixar combustível envelhecendo no tanque.

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Maersk testa combustível de navio com 50% de etanol

A Maersk iniciou a segunda fase de um projeto-piloto que avalia o uso de etanol em motores bicombustíveis a metanol, como parte de sua estratégia para ampliar as alternativas de descarbonização no transporte marítimo. Depois de um primeiro teste bem sucedido, realizado em outubro e novembro deste ano, quando uma mistura de 10% etanol e 90% e-metanol foi utilizada, a empresa agora avança para uma nova etapa com uma combinação 50% de etanol e 50% de metanol no navio Laura Mærsk. O teste inicial indicou que o etanol pode ser integrado com segurança à mistura e reforçou a possibilidade de ampliar a flexibilidade operacional da frota bicombustível da empresa. eldquo;Na Maersk, acreditamos que múltiplos caminhos de combustível são essenciais para que a indústria marítima atinja suas metas climáticas. Isso significa explorar conscientemente diferentes opções e tecnologiaserdquo;, afirma Emma Mazhari, Head de Mercados de Energia da companhia. A expectativa é que embarcações projetadas para operar com metanol possam se tornar, na prática, navios movidos a álcool em diferentes proporções. Por serem ambos álcoois, etanol e metanol compartilham características semelhantes. O Laura Mærsk, primeiro porta-contêineres bicombustível do mundo operando com metanol, foi construído para usar alternativas ao óleo marítimo. Rumo a 100% de etanol O primeiro teste avaliou se a mistura E10 teria desempenho comparável ao metanol puro, preservando parâmetros como ignição, lubrificação e corrosividade. Os resultados mostram que o etanol pode ser adicionado ao metanol sem perdas de desempenho, o que abriu caminho para misturas com maior teor do biocombustível. Além da etapa atual com E50, a empresa já planeja um teste com 100% etanol. eldquo;O etanol tem um histórico comprovado, com mercado estabelecido e infraestrutura existente, oferecendo um caminho adicional para a descarbonização. Ao aumentar gradualmente o teor de etanol, obtemos insights valiosos sobre desempenho do motor e impactos na combustão, informando o potencial de fornecimento de combustívelerdquo;, acrescenta Mazhari. O combustível usado nos testes é o etanol anidro, o mesmo aplicado em misturas com gasolina em diversos países. Hoje, os Estados Unidos e o Brasil são os maiores produtores globais e respondem juntos por 80% do mercado mundial. Segundo a empresa, a exploração do etanol como alternativa depende de colaboração com fabricantes de motores e outros parceiros da cadeia de valor. A companhia acredita que ao ter um mercado já consolidado, o etanol oferece flexibilidade para atingir as metas climáticas de descarbonização, desde que haja controle sobre a origem da biomassa. A avaliação inclui critérios de sustentabilidade relacionados ao ciclo de vida das emissões, rastreabilidade, certificação e práticas de fornecimento, para evitar impactos como conversão de terras, desmatamento ou competição com alimentos e rações. Desde 2021, a Maersk decidiu encomendar apenas navios com capacidade bicombustível. A expectativa é que, até o final de 2025, 19 embarcações desse tipo estejam em operação. O portfólio atual de combustíveis de baixa emissão utilizados pela empresa inclui bio e e-metanol, biodiesel e, a partir de 2027, biometano liquefeito e gás natural liquefeito emdash; este último como alternativa fóssil emdash; que serão incorporados com a chegada de navios afretados a GNL.

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Governo avalia aumentar Imposto de Importação em 2026 e projeta alta de R$ 14 bi na arrecadação

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prevê aumentar a alíquota do Imposto de Importação para setores da economia em 2026 e passou a projetar aumento de R$ 14 bilhões na estimativa de arrecadação com o tributo no próximo ano. As medidas visam evitar a necessidade de corte de gastos no ano eleitoral. A informação foi antecipada pelo jornal Valor Econômico. A Folha apurou que entre os produtos que podem ser afetados estão aço, químicos e carros elétricos. Integrantes do Executivo afirmam que há muitos procedimentos de defesa comercial em andamento e que o imposto será reavaliado em alguns setores. Ainda não há confirmação de quais itens serão atingidos e quais serão os percentuais. A projeção consta no relatório de receita do PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual) de 2026, apresentado pela senadora Dorinha Rezende (União Brasil-TO) e aprovado na CMO (Comissão Mista de Orçamento) na quarta-feira (3). O aumento da alíquota do Imposto de Importação não foi detalhado no texto da congressista. Cabe ao Executivo definir qual será a elevação. Segundo o relatório da senadora, a mudança se deu considerando iniciativas "de defesa comercial pleiteadas por setores produtivos nacionais". "As medidas estão em consonância com análise realizada acerca da melhoria de condições de concorrência de alguns dos setores estudados", diz. Com isso, a estimativa de receita com o Imposto de Importação subiu 13,59%. Passou de R$ 103 bilhões para R$ 117 bilhões. As receitas primárias líquidas foram reajustadas para R$ 13,23 bilhões, enquanto as brutas foram elevadas para R$ 12,30 bilhões. O relatório também indica que derrubar o veto presidencial ao texto que muda as regras do preço de referência do barril de petróleo usado no cálculo dos royalties terá impacto de R$ 3,7 bilhões na arrecadação de 2026. O valor foi incluído no relatório, mas o veto ainda será debatido pelo Congresso. Os royalties são valores pagos ao governo por empresas que fazem a extração do óleo. No Brasil, são divididos entre União, estados e municípios, com o objetivo de compensar a sociedade pelo uso do bem público, financiar investimentos em áreas como educação e saúde e mitigar os impactos ambientais. Entre outras estimativas presentes no relatório estão a lei aprovada pelo Congresso com o endurecimento das compensações tributárias do PIS/Cofins, que aumentará as receitas em R$ 10 bilhões, e o projeto de lei que aumenta a taxação de casas de apostas, as chamadas bets, e de fintechs, que deve elevar a arrecadação em R$ 3,99 bilhões, caso aprovado. Elas compensarão parcialmente a derrubada da MP (Medida Provisória) que fazia compensação ao IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), cuja rejeição pela Câmara dos Deputados causou frustração de receita de R$ 20,9 bilhões. Além disso, a lei que deu benefícios tributários à indústria química foi estimada renúncia de R$ 434,2 milhões. A previsão é que a LOA (Lei Orçamentária Anual) de 2026 seja votada a partir de 15 de dezembro, antes do recesso parlamentar. Já a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2026, com as diretrizes que precisam ser seguidas na elaboração do Orçamento, foi aprovada com atraso, apenas nesta quinta-feira (4), depois de impasses entre o Executivo e o Legislativo sobre as medidas de aumento da arrecadação e o pagamento das emendas parlamentares.

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Petrobras inicia entregas de combustível sustentável de aviação com produção inédita no país

A Petrobras realizou suas primeiras entregas do SAF (combustível sustentável de aviação) no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, após ter se tornado a primeira com produção integral do combustível no país. Foram comercializados pela petroleira 3.000 metros cúbicos de SAF com distribuidoras que atuam no aeroporto, o equivalente a um dia de consumo nos aeroportos do estado do Rio de Janeiro, informou a companhia nesta sexta-feira (5). O anúncio ocorre após a Vibra Energia (ex-BR Distribuidora), ter anunciado em novembro que começou a abastecer com SAF importado dois voos diários partindo de Salvador, transformando o aeroporto da capital baiana no primeiro do Brasil a utilizar o combustível sustentável de aviação em operações comerciais. A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, destacou em nota nesta sexta-feira que a iniciativa da petroleira busca antecipar o atendimento a regras globais e domésticas que passam a valer em 2027, quando companhias aéreas no Brasil serão obrigadas a usar esse tipo de combustível. O SAF das primeiras entregas foi produzido por meio de coprocessamento na Reduc (Refinaria Duque de Caxias), no Rio de Janeiro, certificada para produzir e comercializar o combustível. A unidade tem autorização da reguladora ANP para incorporar até 1,2% de matéria-prima renovável na produção de SAF por essa rota. A Petrobras afirmou que está certificada para o uso de óleo técnico de milho (TCO), uma matéria-prima residual, ou óleo de soja, com uma redução prevista nas emissões líquidas de CO2 de até 87% na parcela renovável. O produto obtido, segundo a empresa, é quimicamente idêntico ao combustível mineral, mas com uma parcela derivada de matéria-prima sustentável. A Revap (Refinaria Henrique Lage), em São José dos Campos (SP), já realizou testes para a produção de SAF pela rota de coprocessamento de óleo vegetal com correntes tradicionais de petróleo. Além disso, a previsão é que, ainda em 2026, a Replan (Refinaria de Paulínia), no estado de São Paulo, e a Regap (Refinaria Gabriel Passos), em Minas Gerais, também passem a produzir e comercializar o combustível. (Reuters)

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ANP multa Refit em R$ 2 milhões por armazenar combustíveis acima do limite autorizado

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) multou a Refit em R$ 2 milhões e vai debater a revogação da autorização para atividade de armazenamento de combustíveis, apurou o Valor. A Superintendência de Produção de Combustíveis, a mesma que interditou a refinaria, vai analisar a possibilidade de cancelar a autorização para que a refinaria de Manguinhos, no Rio, possa armazenar combustíveis. A Refti tem dez dias para recorrer da decisão. A ANP pode avaliar também a revogação da homologação do dispositivo que autoriza a empresa a firmar contratos de cessão com as distribuidoras Flager, 76 Oil e Rodopetro, cujo controle é atribuído pela Justiça Federal à Refit. A fiscalização foi realizada antes das operações Carbono Oculto e Cadeia de Carbono, realizadas entre agosto e setembro. Clique aqui para continuar a leitura.

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Brasil bate recorde na produção de petróleo

A produção de petróleo em outubro no Brasil alcançou 4,030 milhões de barris por dia, segundo dados da ANP. Já o gás natural alcançou 194,780 milhões de metros cúbicos por dia, totalizando 5,255 milhões de barris de óleo equivalente. Trata-se de um recorde histórico para o período. Se o Brasil pertencesse à Opep seria o terceiro maior produtor de petróleo, ficando atrás somente da Arábia Saudita e Iraque. Mais: as exportações de petróleo resultaram numa receita de US$ 37,5 bilhões até outubro.

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