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Magda Chambriard confirma saída de Maurício Tolmasquim da Petrobras

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, confirmou nesta terça-feira (6/5) que o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da companhia, Maurício Tolmasquim, está deixando o cargo. A decisão ocorre após a indicação de Tolmasquim para o Conselho de Administração da Eletrobras, feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Magda Chambriard falou com a imprensa durante participação na Offshore Technology Conference (OTC), em Houston, no Texas. A conferência vai até quinta-feira (8/5). eldquo;É fato que essas duas posições emdash; a diretoria da Petrobras e o Conselho da Eletrobras emdash; são incompatíveis. É fato, portanto, que o diretor Tolmasquim tá saindo da Petrobraserdquo;, afirmou a presidente. Continuidade na diretoria de Transição Energética Segundo Magda, a diretoria de Transição Energética e Sustentabilidade seguirá com a mesma estrutura atual, mantendo inclusive o gás natural sob sua responsabilidade. O processo de transição deve durar 30 dias. A Petrobras está em busca de um substituto para Tolmasquim nesse período. Trajetória na Petrobras Maurício Tolmasquim ingressou na Petrobras em abril de 2022, a convite de Jean Paul Prates, então presidente da companhia no início do terceiro governo Lula. Assumiu como gerente executivo de Estratégia, responsável pelos planos plurianuais de investimento e planejamento de longo prazo. Posteriormente, com a criação da diretoria de Transição Energética e Sustentabilidade, tornou-se o primeiro titular da nova pasta. Perfil técnico e atuação no setor Mestre em Engenharia de Planejamento Energético pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Tolmasquim é professor titular da COPPE/UFRJ. Foi presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) entre 2004 e 2016, nos governos Lula e Dilma Rousseff, além de secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia. Tem atuado de forma destacada nos debates sobre transição energética, tema central na estratégia da Petrobras sob a nova gestão.

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Como o cenário internacional ajuda a Petrobras a acelerar a queda do diesel

O diesel da Petrobras vai ter uma nova queda a partir de terça-feira (6/5), na terceira redução em pouco mais de um mês. O preço médio do combustível passará de R$ 3,43 para R$ 3,27 por litro, uma redução de R$ 0,16. A companhia calcula que o combustível acumula uma redução de 34,9% desde dezembro de 2022, considerando a inflação do período. O movimento teve reflexo nas ações da empresa, que fecharam a segunda (5) no menor valor do ano, a R$ 29,66 para os papeis preferenciais (Valor Econômico). No mês passado, a Petrobras anunciou duas diminuições nos preços, de R$ 0,12 em 1º de abril e de R$ 0,17 em 18 de abril. Foi uma aceleração nas mudanças dos preços dos combustíveis vendidos pela estatal, depois que a companhia passou todo o ano de 2024 sem fazer nenhuma alteração no diesel. As quedas acompanharam a grande flutuação do preço do barril de petróleo no mercado internacional ao longo do mês, depois que os Estados Unidos anunciaram tarifas de importação que levaram a uma expectativa de redução no consumo global de petróleo. Agora em maio, novamente o anúncio da redução ocorre em meio à queda do preço do petróleo no mercado internacional. Na segunda (5/6), o barril tipo Brent para julho recuou 1,73% (US$ 1,06), para US$ 60,23. A queda foi um reflexo da previsão de maior oferta no mercado, depois do anúncio da Opep+ de que vai acelerar o ritmo de aumento na produção de petróleo. Em junho, o grupo vai ampliar a extração em 411 mil barris/dia. Mesmo com os reajustes, o Goldman Sachs calcula que os preços da Petrobras ainda estão acima das médias internacionais, o que deixa espaço para novas reduções.

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Petróleo fecha em forte alta com volta dos compradores chineses após feriado

Os contratos futuros do petróleo dispararam nesta terça-feira (6), recuperando as perdas das últimas duas sessões. Além da realização de lucros em posições vendidas e recompras, a forte valorização foi impulsionada pelo retorno dos compradores chineses ao mercado após o feriado de segunda-feira e o agravamento das tensões no Oriente Médio e no Leste europeu, depois que a Rússia interceptou drones ucranianos em seu território e Israel lançou ataques retaliatórios contra rebeldes houthis no Iêmen. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para junho subiu 3,43% (US$ 1,96), fechando a US$ 59,09 o barril. O Brent para julho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 3,19% (US$ 1,92), para US$ 62,15 o barril. De acordo com o Oil Price Information Service (Opis), há poucas notícias que justificam a disparada dos preços do petróleo na sessão de hoje. No entanto, o movimento parece ser uma reação técnica à forte queda registrada na segunda-feira, quando os contratos futuros atingiram seu menor nível em mais de quatro anos. A notícia do aumento de produção pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) atraiu muitos vendedores e provavelmente novos vendedores a descoberto, uma vez que as opções em aberto no WTI subiram na segunda-feira, afirma o Opis. Além disso, indícios de uma possível desaceleração na produção de petróleo de xisto nos EUA ajudaram a aliviar as preocupações com o excesso de oferta. A Diamondback Energy, importante produtora na região da Bacia do Permiano, reduziu sua previsão de produção e alertou para uma queda nas atividades de perfuração em terra. Outro operador importante de xisto também anunciou cortes, indicando que os preços baixos estão começando a afetar a produção. Nesta terça-feira, o Departamento de Energia (DoE, em inglês) informou que o aumento dos estoques de petróleo deve resultar em um preço médio do Brent de US$ 62 o barril no segundo semestre deste ano e de US$ 59 o barril no ano que vem. No relatório de abril, o DoE previa um Brent de US$ 68 o barril em 2025 e de US$ 61 em 2026. *Com informações da Dow Jones Newswires

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Enquanto preço do diesel cai, gasolina pode ter aumento em breve

Sem reajustes há mais de 300 dias, a gasolina nos Polos Petrobras são negociados 8% acima dos preços internacionais, significando uma diferença de R$ 0,25 centavos, de acordo com relatório de paridade internacional desta terça-feira (06), da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), que defende o acompanhamento dos preços do mercado internacional já que o Brasil ainda é dependente da importação das commodities. Apesar dessa diferença nos preços e do tempo sem reajustes, o que o setor espera neste momento é por um aumento em breve da gasolina. Em entrevista ao CNN Money, o presidente da Abicom, Sérgio Araújo, explicou que chegada do verão americano gera maior demanda pelo combustível e os preços da gasolina lá fora estão subindo, o que deve ajudar a zerar a disparidade do preço no Brasil ou até mesmo justificar um aumento. eldquo;Com a chegada do verão americano, a gente tem o chamamos de eldquo;drive sessionerdquo; nos EUA, que é quando os americanos colocam seus carros nas ruas, nas estradas e aumentam substancialmente a demanda. Existe também uma alteração na especificação da gasolina em função do verão e com isso aumenta o preço do combustível, que já está em tendência de alta lá foraerdquo;, disse Sérgio. Para ele, essa tendência de aumento do preço da gasolina no mercado internacional é o que pode explicar a decisão da Petrobras de não se precipitar em anunciar um reajuste do combustível por enquanto. A redução do preço do diesel para as distribuidoras anunciado pela estatal que passa a valer a partir desta terça-feira não zera a disparidade com valor internacional. Esse reajuste parcial foi assertivo na avaliação da Abicom, já que ainda existe muita incerteza em relação à demanda global por energia, o que tem gerado muita volatilidade nos preços do petróleo. eldquo;Acredito que a Petrobras tomou uma decisão certa ao anunciar essa redução dos R$ 0,16 centavos para observar com mais tempo em que nível o preço do petróleo vai se estabilizar.erdquo; (Blog por Débora Oliveira)

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Produção de petróleo e gás natural no pré-sal registra recorde em março

A ANP divulgou hoje (5/5) o Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural de março de 2025, que traz os dados consolidados da produção nacional. O mês registrou recorde na produção de petróleo e gás no pré-sal, com 3,716 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d). Trata-se de um aumento de 5,2% em relação ao mês anterior e de 10,9% se comparada a março de 2024. A produção do pré-sal, que ocorreu por meio de 157 poços, correspondeu, no mês, a 79,8% do total nacional. Separadamente, a produção de petróleo foi de 2,883 milhões de barris por dia (bbl/d) e a de gás natural, de 132,33 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d). Produção total nacional A produção total (petróleo + gás natural) no país, considerando pré-sal, pós-sal e terra, foi de 4,662 milhões de boe/d. Com relação ao petróleo, foram extraídos 3,621 milhões de bbl/d, um aumento de 3,8% na comparação com o mês anterior e de 7,9% em relação ao mesmo mês de 2024. A produção de gás natural em março foi de 165,53 milhões de m³/d. Houve crescimento de 4,3% frente a fevereiro e de 15,0% na comparação com março de 2024. Aproveitamento do gás natural Em março, o aproveitamento de gás natural foi de 96,5%. Foram disponibilizados ao mercado 46,95 milhões de m³/d e a queima foi de 5,77 milhões de m³/d. Houve aumento de 17,5% na queima, em relação ao mês anterior, e de 2,6% na comparação com março de 2024. O motivo para aumento da queima de gás foi a continuidade do comissionamento da FPSO Almirante Tamandaré, que teve inicio em 15/2. Origem da produção No mês, os campos marítimos produziram 97,6% do petróleo e 87,9% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras, sozinha ou em consórcio com outras empresas, foram responsáveis por 90,19% do total produzido. A produção teve origem em 6.466 poços, sendo 528 marítimos e 5.938 terrestres. Campos e instalações No mês de março, o campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor, registrando 780,05 mil bbl/d de petróleo e 39,15 milhões de m³/d de gás natural. Já as instalações com maior produção foram a FPSO Sepetiba, no caso do petróleo, com 174.544 bbl/d, e a FPSO Guanabara, para o gás natural, com 11,52 milhões de m³/d. Ambas operam na jazida compartilhada de Mero. Sobre o Boletim da Produção de Petróleo e Gás Além da publicação tradicional em .pdf, é possível consultar os dados do boletim de forma interativa utilizando a tecnologia de Business Intelligence (BI). A ferramenta permite que o usuário altere o mês de referência sobre o qual deseja a informação, além de diferentes seleções de períodos para consulta e filtros específicos para campos, estados e bacias. Variações na produção são esperadas e podem ocorrer devido a fatores como paradas programadas de unidades de produção em função de manutenção, entrada em operação de poços, parada de poços para manutenção ou limpeza, início de comissionamento de novas unidades de produção, dentre outros. Tais ações são típicas da produção de petróleo e gás natural e buscam a operação estável e contínua, bem como o aumento da produção ao longo do tempo. Acesse o Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural: https://www.gov.br/anp/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins-anp/boletins/boletim-mensal-da-producao-de-petroleo-e-gas-natural.

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Fenabrave: vendas de veículos recuam 5,5% em relação a abril de 2024

As vendas de veículos zero-quilômetro tiveram no mês passado queda de 5,5% na comparação com abril de 2024, quando o mercado teve a ajuda de um calendário com dois dias úteis a mais. No total, 208,7 mil unidades foram vendidas, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus. Divulgado nesta segunda-feira, 5, pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), a entidade que representa as concessionárias de automóveis, o balanço está em linha com as previsões de desaceleração do setor, ainda que o volume mensal tenha sido o melhor do ano até aqui, com crescimento de 6,7% ante março. Nos quatro primeiros meses de 2025, as vendas tiveram crescimento de 3,4%, somando 760,3 mil veículos. Colocando na conta o efeito dos juros altos e a desaceleração da atividade econômica, a previsão da Fenabrave é de crescimento de 5% das compras de veículos novos no Brasil neste ano. Trata-se de uma diminuição de ritmo em relação à alta de 14% de 2024. A entidade ressalva que pode rever seus prognósticos após o fechamento do balanço de junho. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que reúne as montadoras, prevê crescimento de 6,3% das vendas de veículos neste ano. Motos As vendas de motos tiveram, no mês passado, crescimento de 7,3% na comparação com abril de 2024. No total, 182,7 mil motocicletas foram comercializadas, conforme balanço divulgado hoje pela Fenabrave. Na margem emdash; ou seja, de março para abril emdash;, as vendas de motos subiram 10%, mostrando que o setor segue aquecido, na esteira da expansão dos serviços de entrega (delivery), além da busca dos consumidores por veículos mais baratos e econômicos em combustível. Segundo Arcelio Junior, presidente da Fenabrave, o produto também vem sendo a opção de segundo veículo das famílias. Nos quatro primeiros meses do ano, as vendas de motos tiveram alta de 9%, chegando a 656,6 mil unidades, um número que supera o total de carros de passeio vendidos no mesmo período: 552 mil.

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