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Ministro da Arábia Saudita anuncia a descoberta de sete depósitos de petróleo e gás

O ministro da Energia da Arábia Saudita, Abdulaziz bin Salman, anunciou na segunda-feira, 1°, que a companhia petrolífera do país, a Saudi Aramco, descobriu sete depósitos de petróleo e gás. As informações são do jornal Arab News. Segundo o jornal, o príncipe Abdulaziz bin Salman disse à Agência de Imprensa Saudita (SPA) que a Saudi Aramco descobriu dois campos de petróleo não convencionais, um reservatório de petróleo leve, dois campos de gás natural e dois reservatórios de gás natural. Na Província Oriental, foi descoberto o campo de petróleo não convencional eldquo;Ladamerdquo;, após o fluxo de petróleo árabe muito leve no poço Ladam-2, a uma taxa de 5.100 barris por dia, acompanhado por cerca de 4,9 milhões de pés cúbicos padrão de gás por dia. Já o campo de petróleo não convencional eldquo;Al-Faroukerdquo;, foi descoberto na mesma região depois que o petróleo ultraleve fluiu do poço Al-Farouk-4 a uma taxa de 4.557 barris por dia, acompanhado por cerca de 3,79 milhões de pés cúbicos padrão de gás por dia. O reservatório eldquo;Unayzah B/Cerdquo; foi descoberto no campo eldquo;Mazalijerdquo;, depois que o petróleo árabe leve fluiu do poço Mazalij-62 a uma taxa de 1.780 barris por dia, acompanhado por cerca de 0,7 milhão de pés cúbicos padrão de gás por dia. O campo eldquo;Al-Jahaqerdquo; foi descoberto no deserto Quarto Vazio depois que o gás natural fluiu do reservatório eldquo;Al-Arab-Cerdquo; no poço Al-Jahaq-1 a uma taxa de 5,3 milhões de pés cúbicos padrão por dia, e do reservatório eldquo;Al-Arab-Derdquo; no mesmo poço a uma taxa de 1,1 milhão de pés cúbicos padrão por dia. Já o campo eldquo;Al-Katuferdquo; foi descoberto depois que um gás natural fluiu para o poço Al-Katuf-1 a uma taxa de 7,6 milhões de pés cúbicos padrão por dia, acompanhado por cerca de 40 barris de condensado por dia. O reservatório eldquo;Hanifaerdquo; também foi descoberto no campo eldquo;Asikraerdquo; no Quarto Vazio, depois que o gás natural fluiu no poço Asikra-6 a uma taxa de 4,9 milhões de pés cúbicos padrão por dia. Já o gás natural fluiu para o mesmo poço do reservatório eldquo;Al-Fadhilierdquo; a uma taxa de 0,6 milhões de pés cúbicos padrão por dia, acompanhado por cerca de 100 barris de condensado por dia.

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Petrobras: analistas ouvem CEO e veem 4 pilares mantidos e 1 desafio no curto prazo

Pela primeira vez, analistas de mercado (o chamado sell side) se reuniram com a nova presidente da Petrobras (PETR3;PETR4), Magda Chambriard, na manhã da última terça-feira (2). No geral, a visão é de que Magda fará uma gestão de continuidade e que o plano de negócios entre 2024 e 2028 continuará a ser executado. Assim, os quatro pilares da tese da estatal: i) política de preços; ii) política de dividendos; iii) disciplina com a alocação de capital e iv) governança corporativa não devem apresentar mudanças significativas, segundo sinalização da executiva. Conforme ressalta a XP, uma das casas participantes da reunião, a Petrobras sinalizou querer investir para crescer e que precisa repor reservas endash; a Margem Equatorial e a Bacia de Pelotas apresentam oportunidades olhando para produção além do pico do pré-sal em 2032. A política de preços de combustíveis atual está funcionando bem e não há intenção de mudar, apontou a CEO. Magda ressaltou que os preços de combustíveis seguirão a tendência internacional, assim como o eldquo;custo de oportunidade e participação de mercadoerdquo;, com os preços reajustados caso necessário, conforme ressaltou o Morgan Stanley. A Petrobras também não deve mudar a política de dividendos (preocupação evidenciada recentemente pelos acionistas), conforme ressaltou a empresa e destacou a XP. A empresa ainda permanece focada em aumentar a eficiência operacional e busca atingir impacto líquido zero por meio de investimentos em captura de carbono, combustíveis do futuro e energia renovável. Sobre alocação de capital, o Goldman Sachs ressalta o foco da companhia na execução do capex previsto em seu plano estratégico atual, com foco no segmento de Eeamp;P (exploração e produção). Com efeito, a nova gestão observou que, embora sejam habituais os ajustes anuais aos planos estratégicos, o segmento de produção deverá continuar a ser uma área de foco nos próximos anos. A gestão da empresa reiterou ainda continuará a ser orientada pelas políticas corporativas e estatutos atualmente em vigor, mantendo assim a governança corporativa. Principais mensagens e um desafio logo ali Na avaliação da XP, as mensagens chave estão alinhadas com as expectativas da casa. eldquo;Achamos que a Petrobras vai continuar a gerar fluxo de caixa livre e pagar dividendos relevantes e que vai continuar a segurar a volatilidade e atrasar para repassar aumentos de preços para gasolina e dieselerdquo;, aponta. Olhando para frente, a equipe de análise da casa avalia que que o capex pode aumentar no próximo plano de negócios, mas o foco principal deve continuar nas atividades de exploração e produção. Para o Itaú BBA, o encontro trouxe uma mensagem neutra para a tese de investimento na estatal. Magda Chambriard reforçou as principais mensagens de seu discurso de posse, reafirmando sua missão de cumprir o Plano Estratégico da Petrobras e seu foco em ajudar a empresa a crescer por meio da expansão de suas reservas e produção de petróleo, ao mesmo tempo em que abre espaço para novos investimentos seletivos que promovam a verticalização de seus negócios nas operações nos segmentos downstream (distribuição e refino) e em energias renováveis. eldquo;Saudamos o plano da empresa de desempenhar um papel ainda mais forte e ativo no segmento de exploração e produção a partir de agora e os esforços da nova gestão para reforçar a importância do respeito aos requisitos de governança e rentabilidade da empresa para novos empreendimentoserdquo;, avalia o BBA. Para o Bradesco BBI, a mensagem da CEO foi positiva, uma vez que os principais aspectos da tese de investimento devem ser mantidos, tais como a política de dividendos, a sua política de preços e a governança corporativa. Nesse sentido, o primeiro desafio pode ser o aumento dos preços dos combustíveis, dado que os preços da gasolina estão 7,5% e os preços do diesel estão 6% abaixo da Paridade de Exportação. Além disso, parece que o foco da CEO está principalmente no seu negócio principal, exploração e produção, o que poderia envolver antecipar investimentos para infraestrutura petrolífera, como novas plataformas, o que poderia, por sua vez, levar a antecipar a curva de produção e otimizar sua atual produção, assim como dar início à exploração de novas fronteiras como a Margem Equatorial e a Bacia de Pelotas. Em termos de discussões sobre acordos de fusões e aquisições, a nova administração ainda não parece ter uma visão clara sobre alvos potenciais, como Braskem (BRKM5), Acelen, ou ativos em energia eólica offshore e distribuição de combustível. O Bradesco BBI, a XP e o Goldman Sachs possuem recomendação equivalente à compra para as ações da Petrobras, enquanto Itaú BBA e Morgan Stanley possuem recomendação neutra ou equivalente.

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Mobilização de servidores da ANP afeta operação de FPSO e distribuição de royalties

Os servidores da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) intensificaram a pressão sobre o governo, cumprindo os prazos processuais no limite. As análises incluem projetos com impacto econômico e sobre a produção de óleo e gás, afetados desde a entrada em operação padrão, em março. Dentre as ações implementadas mais recentes estão a emissão de parecer sobre análise de condicionantes para primeiro óleo de algumas FPSOs na data limite, assim como a análise de desinterdição de unidades de produção no fim do prazo. A Superintendência de Segurança Operacional (SSO), área responsável por esses projetos, é uma das áreas com a maior adesão à paralisação dentro da ANP. A redução do ritmo das atividades da agência também prolongou a divulgação dos preços de referência de petróleo para pagamento de royalties e a distribuição para estados e municípios. A entidade que representa a categoria da ANP tem orientado que os agentes regulados que solicitarem reuniões formalizem o eldquo;esclarecimento de dúvidaserdquo;. Os prazos também tem se estendido para o atendimento de pedidos formais de informação e solicitações à Procuradoria Geral da ANP. Mobilização nesta quinta Servidores das 11 agências federais farão uma paralisação de 24 horas nesta quinta (4/7), com atos marcados em Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza e Salvador. As categorias aguardam uma nova mesa de negociação com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), marcada para a próxima quinta (11/7). Apoio das diretorias colegiadas O diretor-geral da ANP, Rodolfo Saboia, suspendeu a reunião de diretoria do dia 13 de junho em apoio aos pleitos apresentados pelos servidores ao MGI. Saboia repetiu ato simbólico das diretorias da Aneel e da ANS que, em apoio aos reajustes para as carreiras de regulação, retiraram todos os processos da pauta durante reuniões realizadas nesta semana. eldquo;Dentre as atividades potencialmente impactadas pelas mobilizações dos servidores, estão as de distribuição de participações governamentais, que somam cerca de 8 bilhões de reais repassados por mês à União, estados e municípioserdquo;, enfatizou Saboia durante a reunião. Cortes no orçamento Pelos cálculos do diretor-geral, a ANP conta com um orçamento, para 2024, que representa apenas um terço do valor nominal referente a 2013, ou 18% do valor real corrigido pela inflação. Por falta de orçamento, a ANP reduziu a abrangência da pesquisa de preços. Atualmente, o Levantamento de Preços de Combustíveis (LPC) coleta preços em 10.920 postos revendedores de combustíveis automotivos ou de GLP, distribuídos por 459 cidades. A partir de julho de 2024, as coletas semanais serão reduzidas para 6.255 (-43%), e a abrangência geográfica será de 358 cidades para combustíveis automotivos, das quais 92 também terão pesquisa para o GLP.

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Etanol, gasolina e GNV sobem e só diesel fecha 1º semestre com queda de preços, aponta Veloe

O etanol liderou a alta de preços nos postos de abastecimento no primeiro semestre do ano, revela levantamento feito pelo hub de mobilidade e gestão de frota Veloe. O preço do biocombustível subiu 8,7% no período, seguido da gasolina aditivada, com alta de 4%, e comum, de 3,8%. Já o Gás Natural Veicular (GNV) subiu 1,9% de janeiro a junho. O diesel, ao contrário, teve queda de preço nos postos, sendo de 1,5% para o tipo menos poluente, S10, e de 1,1% para o comum. A chegada do diesel russo mais barato ao mercado brasileiro contribuiu para a queda, avaliam analistas, o que deve ser interrompido no segundo semestre com a elevação do preço do produto da Rússia. Em junho, o levantamento mostra que os preços médios dos seis combustíveis analisados pelo Veloe não apresentaram variações significativas na comparação com maio. O preço médio do etanol em junho foi de R$ 3,89 o litro nos postos, queda de 0,05% contra maio; a gasolina comum subiu 0,1%, para R$ 5,94, e a aditivada caiu 0,04%, para R$ 6,07 o litro; o GNV subiu 0,1%, para R$ 4,75, enquanto o diesel comum e S10 caíram o,1%, para R$ 5,96 e R$ 6,01, respectivamente. Usando como referência a janela dos últimos 12 meses, porém, todos os seis combustíveis apresentaram aumento de preços médios nos postos. O diesel comum se destacou com um alta de 17,3% no preço médio frente a junho de 2023, seguido pelo diesel S-10, com valorização de 16,5%. As opções de gasolina comum e aditivada também ficaram mais caras para os brasileiros, em geral, contando com aumentos de 8,7% e 8,5%, respectivamente, na comparação anual. No caso do GNV, houve um acréscimo de 3,5%, enquanto o etanol hidratado apresentou um valor 2,1% maior na mesma comparação. O etanol liderou a alta de preços nos postos de abastecimento no primeiro semestre do ano, revela levantamento feito pelo hub de mobilidade e gestão de frota Veloe. O preço do biocombustível subiu 8,7% no período, seguido da gasolina aditivada, com alta de 4%, e comum, de 3,8%. Já o Gás Natural Veicular (GNV) subiu 1,9% de janeiro a junho. O diesel, ao contrário, teve queda de preço nos postos, sendo de 1,5% para o tipo menos poluente, S10, e de 1,1% para o comum. A chegada do diesel russo mais barato ao mercado brasileiro contribuiu para a queda, avaliam analistas, o que deve ser interrompido no segundo semestre com a elevação do preço do produto da Rússia. (Estadão Conteúdo)

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Petróleo sobe mais de 12% em um mês e tem maior valor desde maio

O preço do barril de petróleo atingiu o maior valor nos últimos dois meses e subiu mais de 12% desde junho. Nesta quarta-feira (3), o petróleo Brent, referência no mercado, chegou a ser comercializado a US$ 86,83 (R$ 488,95), com os investidores preocupados com o aumento de tensão no Oriente Médio. Desde o início de junho, o preço do barril subiu mais de US$ 10. O petróleo West Texas Intermediate também chegou a superar a casa dos US$ 83, antes de cair. Analistas da Energy Aspects dizem esperar que as refinarias retirem mais de 2 milhões de barris por dia dos estoques no terceiro trimestre para aumentar a produção. Isso reverteria totalmente a acumulação de estoques no primeiro semestre do ano. Nesta quarta-feira, a Administração de Informação de Energia dos EUA deve divulgar um novo relatório sobre os estoques. A demanda de gasolina nos EUA deve aumentar fortemente durante o verão local (inverno no Brasil), com a Associação Automotiva dos EUA prevendo um aumento de viagens de 5,2% no período de férias na comparação com o mesmo período do ano passado, sendo que os deslocamentos de carro devem crescer 4,8%. Além disso, os suprimentos de petróleo também se tornaram mais escassos. "Já em junho, as exportações da Opep+ estão significativamente mais baixas, lideradas pelos países do Golfo e pelo Iraque, em parte devido à queima de petróleo bruto durante a onda de calor em curso no Oriente Médio", disse a Energy Aspects, referindo-se à maior demanda por energia devido ao aumento do uso de ar condicionado. O preço do petróleo caiu acentuadamente no início de junho depois que os membros da Opep+ disseram que tentariam gradualmente reintroduzir 2,2 milhões de barris de produção cortada de volta ao mercado, a partir de setembro. Após vendas pesadas, o cartel do petróleo divulgou um vídeo em 5 de junho de um briefing com analistas no qual o príncipe Abdulaziz bin Salman, ministro do petróleo da Arábia Saudita, deu garantias de que os membros aumentariam a produção apenas sujeito às condições do mercado. Desde então, o preço do petróleo tem subido constantemente, com o petróleo Brent saindo do patamar de US$ 76,76 por barril em 4 de junho para os US$ 86 atuais.

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Petróleo fecha em alta, impulsionado por dado de estoques dos EUA

Os contratos futuros de petróleo fecharam com sinal positivo, nesta quarta-feira (3), com ganho de fôlego após o dado de estoques na semana do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos. Além disso, o recuo do dólar ajudou a apoiar a commodity, que teve também um impulso extra mais para o fim da sessão. O WTI para agosto fechou em alta de 1,29% (US$ 1,07), em US$ 83,88 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para setembro avançou 1,28% (US$ 1,10), a US$ 87,34 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Os contratos já mostravam alta mais cedo, mas em boa parte do dia o fôlego esteve contido. Houve uma ampliação modesta no movimento após o relatório do DoE, o qual mostrou queda de 12,157 milhões de barris nos estoques dos EUA, na semana encerrada no dia 28 de junho, quando analistas previam baixa menor, de 1,1 milhão de barris. Na avaliação da Ritterbusch, a reação contida ao grande recuo semanal ocorreu pois boa parte dele estaria relacionado a estoques feitos por distribuidores antes do feriado desta semana nos EUA, o que deve eldquo;quase certamente ser revertido na próxima semanaerdquo;. Os ganhos dos contratos ainda melhoraram mais para o fim do dia, em jornada atípica com mercados de bolsas e Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) fechando mais cedo nos EUA, por causa de feriado na quinta-feira. Houve, na agenda, a divulgação da mais recente ata do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) nesta tarde. Os dirigentes continuavam a dizer que é necessário haver maior confiança antes de cortar os juros, mas também destacaram avanços recentes na luta contra a inflação acima da meta de 2%, bem como para vários deles uma desaceleração gradual na economia do país, o que poderia reforçar a perspectiva de cortes de juros mais adiante. Com informações da Dow Jones Newswires

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