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Etanol sobe em nove estados e é competitivo em quatro

Os preços médios do etanol hidratado caíram em dez estados, subiram em outros nove e no Distrito Federal e ficaram estáveis em seis na semana de 2 a 8 de novembro. No Amapá, onde o preço é de R$ 5,54 o litro, não havia base para comparação semanal. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o país, o preço médio do etanol subiu 0,23% na comparação com a semana anterior, a R$ 4,28 o litro. Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, o preço subiu 0,25% na comparação semanal, a R$ 4,09 o litro. A maior alta porcentual na semana, de 9,03%, foi registrada no Distrito Federal, a R$ 4,59 o litro. A maior queda, de 5,25%, ocorreu no Rio Grande do Norte, para R$ 4,87 o litro. O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,40 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,49, foi observado em Pernambuco. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,91, foi registrado em Mato Grosso do Sul, enquanto o maior preço médio foi verificado no Amapá, de R$ 5,54 o litro. Competitividade O etanol mostrou-se mais competitivo em relação à gasolina em quatro estados na semana de 2 a 8 de novembro. Na média dos postos pesquisados no país, o etanol tinha paridade de 69,37% ante a gasolina no período, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. O etanol é mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes Estados: Mato Grosso (68,67%); Mato Grosso do Sul (65,94%); Paraná (68,32%), e São Paulo (67,83%). Por Equipe AE (Estadão Conteúdo)

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Empregados demitidos da Refit fazem protesto e fecham principal via de acesso ao Rio

O Sindipetro-RJ, filiado à Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), informou nesta segunda-feira, 10, que a Refit já demitiu 100 empregados após a interdição realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e pela Receita Federal por irregularidades encontradas na ex-Refinaria de Manguinhos, no Rio de Janeiro. Em protesto contra as demissões, empregados demitidos e o sindicato fazem nesta segunda um protesto na Avenida Brasil, principal via de acesso do Rio de Janeiro, causando problemas no trânsito e recebendo críticas nas redes sociais. Deflagrada em São Paulo no fim de agosto, a Operação Carbono Oculto revelou que o combustível da Refit estaria abastecendo postos de gasolina controlados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Desde então, a Receita Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional subiram o tom nas críticas contra a empresa, classificando Manguinhos como eldquo;sonegador contumazerdquo; e afirmando que a companhia não vem recolhendo tributos como deveria. Procurada, a Refit negou sonegar impostos e rejeitou ter ligação com o crime organizado. eldquo;A Refit não foi alvo da operação Carbono Oculto e repudia de forma categórica qualquer tentativa de associar a empresa ao PCC ou a qualquer outra organização criminosaerdquo;, afirmou a empresa, em nota. Em setembro, em uma batida contra a refinaria, a Receita Federal desvelou mais problemas na Refit. Na Operação Cadeia de Carbono, quatro navios que traziam carga do exterior para Manguinhos acabaram apreendidos porque, segundo o Fisco, tentavam enganar os controles aduaneiros na importação de gasolina para pagar menos ou nenhum imposto. A empresa dizia comprar matéria-prima, mas um laudo feito pela ANP verificou que se tratava de gasolina pronta. Em nota, a Refit afirma que eldquo;não pratica sonegação fiscal, ao contrário, emite regularmente suas notas fiscais e questiona, por meios legais e transparentes, a cobrança de supostos débitos tributárioserdquo;. A ANP, por sua vez, verificou problemas na tancagem e no controle de vazão em Manguinhos e, o mais relevante para o futuro da companhia, concluiu que a Refit não estava refinando combustível, o que pode levá-la a perder benefícios tributários e até a licença para operar. As irregularidades levaram a agência a interditar a companhia emdash; decisão que foi parcialmente revertida. Os equipamentos usados no refino seguem fechados até a palavra final da diretoria da ANP. Em nota, a Refit afirma que eldquo;já comprovou por meio de dois laudos científicos que não há qualquer irregularidade na documentação das importações, não havendo, portanto, justificativa para a interdição da carga pela Receita Federalerdquo;.

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Ministro de Minas e Energia sugere que fundo com dinheiro do petróleo pode ser replicado

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, sugeriu nesta segunda-feira, 10, que o chamado Fundo de Transição Energética, em estudo, pode ser uma iniciativa replicada em outros países. O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) discutirá em dezembro a criação de um grupo de trabalho para a futura criação de um fundo específico, que poderá ser abastecido com recursos do petróleo e da mineração, considerando poluentes. "O que nós precisamos agora é dar exemplo para o mundo, com mais ações práticas. O fundo de transição energética pode ser uma possibilidade de a gente achar uma governança para a transição energética global. Seria um exemplo para o mundo, de se ter recursos advindos de fontes não renováveis", declarou em conversa com jornalistas. Hoje, o Fundo Social, de 2010, gerencia os recursos provenientes da exploração de petróleo na camada do pré-sal. Esse mecanismo trata do desenvolvimento social e regional do Brasil. O dinheiro vai para diferentes áreas, como educação, saúde, cultura, esporte, ciência e tecnologia, meio ambiente etc. Agora a ideia é um novo fundo. "Qualquer exploração de fontes não renováveis, seja de petróleo, seja de minerais, seja de minerais críticos e estratégicos, pode ser uma grande fonte de receita para acelerar a transição no mundo. Então, o Brasil pode dar também na criação desse fundo", mencionou Silveira. A partir do grupo de trabalho, que estudará um novo fundo, os recursos terão foco nas medidas de prevenção e adaptação às mudanças do clima. Silveira vai defender que uma parte do dinheiro vá para acelerar a transição energética, enquanto outra parcela seja destinada à inclusão social. Essa modelagem ainda será concluída. (Estadão Conteúdo)

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Brasil mantém ritmo forte de importação de diesel em outubro, Índia se torna o maior fornecedor

As importações de diesel A (puro) pelo Brasil se mantiveram aquecidas em outubro, com destaque para compras vindas da Índia, que ganhou mercado dos Estados Unidos e da Rússia, tornando-se o principal fornecedor, apontou análise da StoneX nesta segunda-feira com base em dados oficiais do governo. No total, as compras externas de diesel do Brasil somaram 1,6 bilhão de litros em outubro, alta de 7,2% ante o mesmo mês de 2024. Foi o segundo maior volume mensal do ano, atrás apenas do registrado em setembro (1,77 bilhão de litros). "A manutenção de importações aquecidas pelo segundo mês consecutivo reflete o avanço do plantio de soja em diversos Estados do Brasil, acarretando aumento do transporte de insumos agrícolas aos campos", disse Bruno Cordeiro, analista de Inteligência de Mercado da StoneX, em nota. O especialista destacou ainda que as expectativas são de um novo recorde da produção do grão na safra 2025/26, o que se reflete também nos resultados das internalizações e nas vendas do diesel A no Brasil -- mesmo em um contexto de mistura de biodiesel mais elevada, com a introdução do B15 ocorrendo em agosto deste ano. Em outubro, a Índia superou os Estados Unidos como o principal país fornecedor externo de diesel ao Brasil, respondendo por 33%, ou 530 milhões de litros do total importado. Os EUA, entretanto, mantiveram participação elevada, de 32% (520 milhões de litros), ao passo que a Rússia seguiu trabalhando com uma participação menor, de 17% (276 milhões de litros). Cordeiro explicou que o avanço da Índia como fornecedor do Brasil ocorre em um momento de menor demanda interna por diesel naquele país e enquanto há um aumento da produção do combustível fóssil por suas refinarias. "As refinarias indianas vem buscando maximizar a oferta de diesel, por conta das boas margens do combustível nesse momento, a nível global", disse Cordeiro. O especialista explicou ainda que o mercado indiano se recupera de uma demanda fragilizada de diesel por conta do período de monções que ocorre entre abril e setembro, e tende a gerar uma redução do transporte de produtos. Nesse contexto, o produto indiano acaba abocanhando uma participação que antes estava dominada pela Rússia. A Rússia vinha sendo a principal fornecedora externa de diesel ao Brasil, uma vez que seus produtos petrolíferos viraram alvos de embargos ocidentais e chegavam ao Brasil com amplos descontos. Mas recentemente a Rússia passou a exportar menos, já que suas refinarias apresentam dificuldade de atender a demanda doméstica em meio aos danos causados por ataques ucranianos. "Nesse sentido, as expectativas se mantêm de uma menor participação russa ao longo dos próximos meses, com a Índia podendo assumir um e#39;sharee#39; maior ao final do ano -- período em que os EUA acabam ampliando a demanda interna por diesel para calefação de ambientes em meio à chegada do inverno", disse o especialista. Além das dificuldades internas, a Rússia também enfrenta novas sanções dos EUA, que alcançaram recentemente os principais fornecedores das cargas enviadas a partir da região do Mar Báltico até o Brasil (Rosneft e Lukoil), destacou a consultoria Argus, em nota enviada à Reuters. "Empresas envolvidas na importação de diesel russo avaliam internamente as repercussões das novas sanções", disse a Argus. "Parte do mercado acredita que as medidas devem coibir as compras de diesel russo, consolidando a tendência atual de maior dependência do produto dos EUA." A Argus pontuou ainda que outra parcela do mercado acredita que as sanções podem jogar o preço do produto russo para baixo, até tornar as importações russas muito mais rentáveis do que as outras origens, caso o país consiga normalizar a sua produção. Segundo Marcos Mortari, especialista em combustíveis da Argus, o protagonismo da Índia não deverá se manter, uma vez que em novembro a maior parte das cargas previstas até o momento vem dos EUA. "Eles (indianos) estão vendo mais atratividade para as exportações para a porção leste do globo, Cingapura... a rota Brasil fica menos interessante e os preços deixam de ser também atrativos para o importador daqui", disse Mortari. No acumulado anual, as importações somaram 14,4 bilhões de litros, alta de 13% versus o mesmo período do ano passado. Caso esse ritmo se mantenha, a StoneX prevê que as internalizações do combustível superem o recorde anual registrado em 2022, de 15,9 bilhões de litros. GASOLINA As importações de gasolina A (pura), por sua vez, registraram um salto em outubro, atingindo 355 milhões de litros -- o maior resultado desde janeiro, marcando um aumento de 32,1% frente ao mesmo período no ano passado. Todavia, no acumulado do ano até outubro, as importações registraram uma queda de 10,8%, para 2,1 bilhões de litros. "Essa tendência no último mês já era apontada pelo e#39;lineupe#39;, conforme a manutenção de uma paridade favorável para importação da gasolina no último bimestre, com a diferença dos preços da Petrobras superando R$0,20 por litro, abrindo uma janela de oportunidade para os agentes", disse Isabela Garcia, analista de Inteligência de Mercado da StoneX, em nota. Garcia pontuou ainda que a demanda por gasolina C (com etanol anidro) é sazonalmente mais elevada no quarto trimestre. Para os próximos meses, a especialista ressaltou ser provável que o volume importado siga mais elevado, conforme os preços internacionais permaneçam mais atrativos do que aqueles praticados pela Petrobras. A StoneX estima que, mesmo após o reajuste da estatal em outubro, o diferencial com o mercado externo se manteve, estando em R$0,07 por litro até a manhã do dia 7 de novembro, refletindo a recuperação do real frente ao dólar e um preço internacional da gasolina relativamente estável. Além disso, o pico de demanda entre dezembro e janeiro pode favorecer importações, destacou Garcia. (Reuters)

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Petróleo fecha em alta com otimismo sobre fim do shutdown e expectativa de relatórios

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira, 10, apoiados pelo otimismo em torno do avanço das negociações para encerrar o shutdown do governo dos Estados Unidos e pela expectativa de novos relatórios sobre oferta e demanda global. O petróleo WTI para dezembro, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), fechou em alta de 0,64% (US$ 0,38), a US$ 60,13 o barril. Já o Brent para janeiro, negociado na Intercontinental Exchange de Londres (ICE), avançou 0,68% (US$ 0,43), a US$ 64,06 o barril. Analistas avaliam que a possível reabertura do governo americano pode melhorar o sentimento nos mercados e sustentar a demanda no maior consumidor mundial de petróleo. eldquo;As notícias de progresso nas negociações estão trazendo uma leve retomada do apetite por risco em ações e energiaerdquo;, aponta a BOK Financial. Ainda assim, parte do mercado vê limites para o rali. A Ritterbusch and Associates nota que é difícil associar a reabertura do governo e possível melhora significativa da demanda, destacando que o aumento da produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) imprime eldquo;um tom cada vez mais baixistaerdquo; ao balanço global de oferta. Segundo o Swissquote, o WTI é sustentado por dados de inflação eldquo;encorajadoreserdquo; da China, mas segue pressionado em uma tendência negativa de longo prazo desde o verão do Hemisfério Norte, influenciada pela estratégia da Opep de ampliar a oferta. O cartel, que divulgará relatório mensal sobre o petróleo na quarta-feira, anunciou uma pausa nos aumentos de produção entre janeiro e março. Investidores também aguardam relatório da Agência Internacional de Energia (AIE) e acompanham os fluxos de petróleo russo após novas sanções dos EUA, em meio a relatos de que o presidente Donald Trump concedeu à Hungria uma isenção de um ano para compras de energia russa. Hoje, a Lukoil emitiu declaração de força maior no campo de West Qurna-2, no Iraque, após sanções ocidentais dificultarem suas operações. (Estadão Conteúdo)

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Agropalma anuncia retomada na produção de biodiesel no Pará

A Agropalma, empresa brasileira reconhecida mundialmente como referência na produção sustentável de soluções com óleo de palma, anuncia a retomada na fabricação de biodiesel com a inauguração de uma nova planta industrial no Pará. O marco representa o retorno da companhia ao mercado de biocombustíveis após um hiato de 15 anos. A nova planta é a primeira de reação 100% enzimática no estado paraense e uma das primeiras a utilizar essa inovação no Brasil. A tecnologia é a mais moderna do setor e substitui o ácido sulfúrico e o metilato de sódio, em um processo considerado menos agressivo tanto ao maquinário como ao meio ambiente. Ela permite que a indústria utilize qualquer tipo de matéria-prima oleosa, incluindo óleos com alta acidez e resíduos graxos. Ação estratégica A usina foi estrategicamente instalada em Belém (PA) a cerca de 20 quilômetros das principais bases distribuidoras de combustível da região. Com capacidade e autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para produzir 36.000 m³/ano, a Agropalma projeta uma produção anual inicial de até 19.000 m³ de biodiesel, que visa atender de forma prioritária o mercado paraense, a fim de suprir uma demanda de 7% desse combustível no estado endash; com possibilidade de ampliação para 14%. O atual panorama de consumo do biocombustível no Pará foi um dos principais incentivos à volta da Agropalma ao segmento, onde atuou com pioneirismo entre 2005 e 2010. Em 2024 o estado precisou importar 268 milhões de litros de biodiesel para atender à sua demanda. Desse total, ao menos 79% do produto importado tiveram como origem o óleo de soja, vindo principalmente das regiões Centro-Oeste e Sul. Quanto à parcela do combustível que tem como base os resíduos da cadeia de palma, principal produção agrícola paraense, um fenômeno chamou a atenção: os subprodutos eram vendidos externamente para voltar como produto final. Diante desse contexto, a companhia entendeu que existia uma lacuna que poderia ser preenchida com a fabricação e circulação local do insumo, fortalecendo também a economia regional. Mudanças no mercado O investimento tornou-se ainda mais viável graças à clareza regulatória sobre o percentual obrigatório de biodiesel no diesel. Neste ano, a porcentagem que em 2022 era de 10% atingiu os 15%, já com expectativa de alcançar 20% em 2030. Essa determinação impulsiona a demanda pelo produto no longo prazo, indicando um mercado garantido e com potencial de crescimento. A expectativa é de que, somente no Pará, o consumo do biocombustível aumente 50% em um período de cinco anos, passando de 448 milhões para 674 milhões de litros ao ano. eldquo;Estamos muito contentes por retornar ao ramo do biodiesel em um momento que existe um direcionamento e crescimento desse setor. É um movimento em consonância com a busca por ações de inovação ecológica e uma transição justaerdquo;, afirma André Gasparini, diretor Comercial, de Marketing e Peamp;D da Agropalma. Gasparini aponta que as transformações do cenário tecnológico e normativo foram essenciais para esse movimento da empresa. eldquo;No passado, nossa planta só rodava com uma única matéria-prima. No mercado, inicialmente, não havia obrigatoriedade da mistura de biodiesel no diesel. O volume recomendado era pequeno e, mesmo quando se tornou obrigatório, ainda gerava baixa demanda. O processo de venda era todo feito por leilão. Hoje, a situação é completamente diferenteerdquo;, compara. O diretor da Agropalma explica que a produção do biocombustível cumprirá uma função estratégica de dar uma destinação mais nobre aos subprodutos dos processos produtivos da companhia: eldquo;esse é um investimento operacional, ambiental e financeiramente mais vantajosoerdquo;. Compromisso com a economia circular A construção da nova usina reforça o posicionamento vanguardista da Agropalma com a sustentabilidade e a formação de uma economia circular. Com o biodiesel - o subproduto, que antes era comercializado como resíduo, transforma-se em um produto de maior valor agregado. Oleoginosos, como o óleo de lagoa e o ácido graxo, provenientes do processo de extração e refino, e outros produtos que não atingiram a especificação para ser refinados e comercializados, passarão a fechar a cadeia de óleo de palma, que já é reconhecidamente robusta. eldquo;A cadeia da palma construída pela Agropalma é verticalizada, mas tem circularidadeerdquo;, ressalta Fabrício Menezes de Souza, coordenador da Planta de Biodiesel da Agropalma. eldquo;A geração do biodiesel, que parece ser o último estágio desse conjunto, na verdade, moverá toda a cadeia produtiva mais uma vez. Todo o CO2 produzido nas operações, será absorvido pela plantação, que, com a luz solar e a fotossíntese, produzirá naturalmente mais frutos que resultarão em mais óleo - e assim sucessivamente.erdquo; A companhia estima que a produção de biocombustível acarretará benefícios ambientais mensuráveis, que poderão ser calculados via o programa RenovaBio. A nota de eficiência final será mensurada por uma agência externa baseada em observação de pelo menos seis meses de produção da indústria, mas estimativas iniciais apontam que: O biodiesel fabricado e utilizado evitará a emissão de 39 mil toneladas de CO2 por ano na atmosfera; Essa redução de CO2 é equivalente a tirar 19,7 mil carros das ruas de circulação por ano; eldquo;Ao nos permitir transformar a maneira como os subprodutos da cadeia da palma e outros resíduos oleosos são tratados, possibilitando a reciclagem em escala industrial e gerando um combustível limpo, estamos contribuindo para o desenvolvimento e a sustentabilidade da nossa regiãoerdquo;, atesta Souza. Impacto social A obra e o funcionamento da nova planta da Agropalma motivaram um impacto social positivo, consolidando a economia e o progresso local do estado nortista: ao todo, entre diretos e indiretos, mais de 340 empregos foram gerados. Para Edison Henrique Delboni, Diretor Industrial da Agropalma, o projeto representa um marco na história da empresa. "A construção da usina foi desafiadora e envolveu mais de 300 pessoas em campo. No entanto, foi uma experiência de mudança de vida para muitoserdquo;, declara. Ao investir em uma tecnologia industrial pioneira no Pará e estimular a economia circular e a diminuição de carbono, a Agropalma posiciona a palma como protagonista na transição energética. A usina já está operando, realizando homologações para comercialização. O projeto já é um exemplo prático e local do potencial do agronegócio paraense para soluções climáticas, alinhando-se diretamente aos temas de sustentabilidade e desenvolvimento responsável que serão debatidos na COP30, em Belém. eldquo;Estamos moldando hoje o futuro que desejamos, assumindo o papel de que somos a mudança que queremos ver no mundoerdquo;, conclui Delboni. Sobre a Agropalma A Agropalma é uma empresa brasileira reconhecida em todo o mundo como referência na produção sustentável de soluções com óleo de palma. Sua trajetória começou em 1982, no município de Tailândia (PA), e sua atuação perfaz toda a cadeia produtiva endash; da fabricação de mudas ao óleo refinado e gorduras especiais às soluções de alto valor agregado. Atualmente, a companhia conta com seis indústrias de extração de óleo bruto, duas refinarias e um terminal de exportação alfandegado, e emprega cerca de 5 mil colaboradores. A Agropalma também foi pioneira em implementar, há mais de 20 anos, um programa de Agricultura Familiar com palma, que beneficia hoje mais de 300 agricultores parceiros. Guiada pelo compromisso com o planeta e as pessoas, a empresa segue avançando em suas práticas para tornar a palma sustentável uma referência brasileira. Para mais informações, acesse: www.agropalma.com.br. (Agropalma)

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