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Petrobras anuncia distribuição de R$ 9,1 bilhões em dividendos no quarto trimestre de 2024

A Petrobras informou nesta quarta-feira que vai pagar R$ 9,1 bilhões em dividendos ordinários referentes ao quatro trimestre de 2024. Com isso, a remuneração aos acionistas relativa ao exercício do ano passado totalizará R$ 75,8 bilhões. O governo federal vai abocanhar 28,67% desse total. As estimativas apontavam para a distribuição de dividendos entre US$ 2 bilhões (cerca de R$ 11,48 bilhões) e US$ 3 bilhões (R$ 17,25 bilhões) no quatro trimestre do ano passado, considerando a cotação de R$ 5,75. A estatal esclareceu que do total dos R$ 75,8 bilhões em remuneração relativo ao ano de 2024, R$ 73,9 bilhões serão em distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio e R$ 1,9 bilhão em recompras de ações. No último dia 11 de novembro, a Petrobras anunciou o pagamento de R$ 17,12 bilhões em dividendos ordinários referentes ao terceiro trimestre. No segundo trimestre deste ano, a estatal pagou um total de R$ 13,57 bilhões em dividendos ordinários. A empresa já havia distribuído outros R$ 13,45 bilhões referentes ao primeiro trimestre, totalizando R$ 44,14 bilhões. Além disso, no último dia 21 de novembro, o Conselho de Administração da Petrobras aprovou o pagamento de R$ 20 bilhões em dividendos extraordinários, tema que gerou uma crise entre o antigo presidente da estatal, Jean Paul Prates, e o ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira. Segundo a estatal, a distribuição proposta está alinhada à Política de Remuneração aos Acionistas (Política) vigente, que prevê que, em caso de endividamento bruto igual ou inferior ao nível máximo de endividamento definido no plano estratégico em vigor, observadas as demais condições da Política, a Petrobras deverá distribuir aos seus acionistas 45% do fluxo de caixa livre. "Esta distribuição é compatível com a sustentabilidade financeira da companhia. Os dividendos propostos para o ano já levam em consideração a correção pela Selic sobre as antecipações de dividendos e JCP relativas ao exercício social 2024, no valor de R$ 0,6 bilhão, que também foram descontados do total da remuneração aos acionistas. Vale comentar ainda que ao longo do quarto trimestre não houve recompra de ações".

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Câmara pode votar depois do Carnaval medida que permite saque o FGTS em nascimento

Num momento em que o governo prepara a liberação de recursos travados do saque-aniversário do FGTS, a Câmara dos Deputados voltará a analisar a proposta que permite o saque do Fundo de Garantia por trabalhadores no nascimento de filhos ou no ato de adoção de uma criança apenas depois do carnaval. O relator, deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR), ainda tenta um acordo com a Caixa Econômica Federal e o governo para modificações em seu relatório. O último texto do parlamentar previa ainda a possibilidade de saque para mães solo em situação de vulnerabilidade. Para os dois casos, o valor a ser resgatado poderia ser de até duas vezes o salário bruto do trabalhador. Para as mães que sejam chefes do grupo familiar, o saque seria permitido nas seguintes situações comprovadas: dificuldades no sustento da sua família; for responsável legal por pessoa com deficiência ou condição de saúde incapacitante ou portadora de doença grave; necessitar promover a própria saúde quando gestante ou parturiente, bem como a da criança, desde sua concepção até 5 anos completos; romper com a dependência econômica em situações de exposição à violência doméstica. O governo Lula vai editar uma medida provisória (MP) para liberar o saldo do Fundo de Garantia de trabalhadores que aderiram ao saque-aniversário do FGTS e que tenham sido demitidos depois disso. Segundo o Ministério do Trabalho, a expectativa é injetar R$ 12 bilhões na economia.

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Lucro da Petrobras cai 70% em 2024, para R$ 36,6 bilhões

A Petrobras registrou lucro de R$ 36,6 bilhões em 2024, queda de 70% em relação ao verificado em 2023. A companhia diz que o resultado reflete a desvalorização do real frente ao dólar, que levou a um prejuízo de R$ 17 bilhões no quarto trimestre, contra lucro de R$ 33 bilhões no mesmo período do ano anterior. Ainda assim, a estatal anunciou nesta quarta-feira (26) que vai distribuir mais R$ 9,1 bilhões em dividendos pelo resultado de 2024, elevando para R$ 75,8 bilhões o valor aprovado ao longo de 2024 para remuneração aos acionistas. Os ADR (recibos de ações negociadas em Nova York) da Petrobras caíam 7,17% no after market por volta das 22h desta terça-feira (26), para US$ 13,29. O lucro anual ficou menos da metade do projetado por bancos ouvidos pela Bloomberg, que esperavam US$ 14,6 bilhões (R$ 83 bilhões pela cotação atual). A empresa decidiu realizar ainda na noite desta quarta uma teleconferência com analistas para explicar o desempenho. A presidente da companhia, Magda Chambriard, disse no balanço que o resultado "se deve, fundamentalmente, a uma questão de natureza contábil que não afeta nosso caixa: a variação cambial das dívidas entre a Petrobras e suas subsidiárias no exterior". O resultado financeiro da companhia ficou negativo em R$ 82,5 bilhões. O diretor financeiro da estatal, Fernando Melgarejo, disse que é resultado de "operace#807;oe#771;es financeiras entre empresas do mesmo grupo, que geram efeitos opostos que ao final se equilibram economicamente". "Isso porque a variace#807;ae#771;o cambial nestas transace#807;oe#771;es entra no resultado lie#769;quido da holding no Brasil e impactou negativamente o lucro de 2024. Ao mesmo tempo, houve impacto positivo direto no patrimoe#770;nio", disse. Analistas ouvidos pela Folha afirmam que o principal motivo para o prejuízo da estatal no quarto trimestre foi a desvalorização do real. O dólar fechou 2024 cotado a R$ 6,179, com alta de 27,50% durante o ano. Nesta quarta, a moeda terminou o dia no valor de R$ 5,796. "A queda no lucro é um efeito contábil apenas, por causa da parcela da dívida em dólar, que também sobe quando o dólar sobe. Só que isso não é o fim do mundo, porque a empresa vende petróleo em dólar", afirma Ruy Hungria, analista da Empiricus. Agora no primeiro trimestre, com a recente queda do valor da moeda americana em relação ao real, a tendência é que as contas se equilibrem. "Prevejo que no primeiro trimestre de 2025 ela [a Petrobras] vai reportar um lucro tão grande que vai compensar o prejuízo do último trimestre", diz Lucas Sigu Souza, sócio-fundador da Ciano Investimentos. Magda defendeu no balanço que "o excelente resultado operacional e financeiro de 2024 demonstra, mais uma vez, a capacidade da nossa empresa de gerar valores que são revertidos para a sociedade e para os nossos investidores", afirmou a executiva. Desconsiderando os eventos extraordinários, diz a Petrobras, o lucro de 2024 ficaria em R$ 102,9 bilhões, uma queda de 19,7% em relação ao lucro recorrente de 2023. A diferença, afirmou a companhia, reflete a "deterioração do ambiente externo com a redução do preço do petróleo e das margens internacionais do segmento de refino, além de menores volume de produção de petróleo". Mas foi um ano de queda em indicadores operacionais importantes para a estatal. A produção de petróleo caiu 3%, para 2,7 milhões de barris de óleo equivalente (somado ao gás) por dia, reflexo de paradas para manutenção em plataformas marítimas. A Petrobras também registrou em 2024 queda nas vendas de dois de seus principais combustíveis: as vendas de gasolina caíram 4,1% e as de diesel, 2,8%. O preço de venda da cesta de derivados produzida pela empresa caiu 4,6% em relação a 2024, para R$ 485,55 por barril. As margens de suas duas principais áreas de negócio também caíram durante o ano. A de exploração e produção ficou 5% abaixo de 2023 e a de refino teve queda de 2%. Os dois segmentos tiveram forte queda de lucro no ano: no primeiro caso, de 13%, e no segundo, de 35,3%. A estatal passou o ano com poucos reajustes nos preços dos combustíveis, apesar da forte volatilidade nos preços do petróleo. Na gasolina, promoveu apenas um aumento. No diesel, nenhum emdash;só veio a repassar a alta de custos sobre o produto no início de fevereiro. A Petrobras disse que o valor dos dividendos é compatível com sua sustentabilidade financeira e está alinhado à sua política de remuneração aos acionistas, que prevê a distribuição de 45% do fluxo de caixa livre sempre que a dívida estiver menor do que teto indicado em seu planejamento estratégico. A empresa fechou o ano com endividamento bruto, o indicador usado para definir dividendos, de US$ 60,3 bilhões (R$ 343 bilhões), queda de 3,8% em relação ao último dia de 2023. Magda afirmou que a empresa vem ampliando investimentos, buscando "oportunidades de diversificação rentável" e dando primeiros passos no retorno à petroquímica, uma das missões que ganhou do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Estamos avançando nos estudos de parcerias com grandes players para a produção de etanol, além da iniciativa, também em colaboração com parceiros, para produção de e-metanol, que visa implantar a primeira planta em escala comercial no Brasil, entre outras iniciativas de descarbonização", disse. A Petrobras patrocinou nas últimas semanas duas cerimônias para apresentar investimentos ao lado de Lula, que vem rodando o país em busca de melhorar sua popularidade emdash;a pior de suas três gestões, segundo o Datafolha. Nesses eventos, Magda tem prometido acelerar investimentos e apoiar a indústria nacional, um dos focos da visão desenvolvimentista de governos petistas para a estatal.

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Gasolina sobe 2,85% em fevereiro, mas continua mais vantajosa do que etanol, aponta levantamento

O preço médio da gasolina subiu 2,85% em fevereiro, segundo o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), custando R$ 6,49 o litro, enquanto o etanol, principal concorrente do combustível fóssil, disparou 3,92%, ao preço médio de R$ 4,51 o litro. A alta reflete o aumento da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no primeiro dia do mês. Apesar do preço menor do etanol, a gasolina se mostrou a opção mais vantajosa economicamente na maior parte do Brasil em fevereiro. eldquo;O aumento nos preços do etanol e da gasolina em fevereiro reflete o impacto do reajuste do ICMS, que entrou em vigor no primeiro dia do mês. Além disso, os combustíveis já vinham em tendência de alta desde dezembro, influenciados pela valorização do petróleo no mercado internacional e pela variação do dólar, fatores que elevam os custos de produção e importaçãoerdquo;, disse em nota o diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, Douglas Pina. Segundo o indicador, a região Sul registrou a maior alta da gasolina, de 3,86%, com preço médio de R$ 6,45 o litro. A maior variação do etanol foi encontrada na região Nordeste, de 4,83%, com valor médio de R$ 4,99. Já o preço mais baixo do etanol foi registrado nos postos de abastecimento do Sudeste, a R$ 4,41, mesmo após alta de 3,76% no período. A gasolina mais barata em fevereiro também foi encontrada no Sudeste, a preço médio de R$ 6,33, com alta de 2,43% na comparação com janeiro. Os preços médios mais altos foram comercializados no Norte, com a gasolina custando R$ 6,96, alta de 2,2% ante janeiro, e o etanol cotado a R$ 5,19, uma alta de 3,59% na mesma comparação. Na análise por Estados, o etanol apresentou sua maior alta no Estado do Rio Grande do Norte, onde passou a custar R$ 5,32, após alta de 12,95%. O Estado com o etanol mais em conta para o motorista no período foi São Paulo, onde o preço médio registrado foi de R$ 4,28, mesmo após uma alta de 3,88%. Já os Estados com os preços médios de etanol mais caros foram o Acre e o Amapá, ambos com preço médio de R$ 5,39, mesmo valor médio identificado em janeiro no caso do Amapá, e que representa alta de 2,08% para o combustível no Acre. O Rio Grande do Norte também registrou o maior aumento da gasolina, de 5,95%, chegando ao preço médio de R$ 6,77. O Rio de Janeiro teve a gasolina mais em conta: R$ 6,25, após alta de 2,12% observado na comparação com janeiro. O Acre apresentou aumento de 2,02% no preço da gasolina, e com isso teve o combustível mais caro do País em fevereiro, com preço médio de R$ 7,57. eldquo;A gasolina se mostrou a opção mais vantajosa economicamente na maior parte do Brasil em fevereiro, principalmente para quem abastece nas regiões Nordeste e Sul. Contudo, é importante ressaltar que o etanol traz mais benefícios ambientais uma vez que emite menos poluentes, contribuindo para uma mobilidade mais sustentável e de baixo carbonoerdquo;, reforçou Pina.

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Quando o Brasil começará a produzir carro elétrico e combustível 'verde' de aviação?

Responsável por 13% das emissões de gases poluentes no Brasil, o transporte terá de recorrer a veículos elétricos e a biocombustíveis para se descarbonizar (ou seja, reduzir a emissão de gás carbônico na atmosfera) endash; e o País tem investimentos sendo feitos para essas duas alternativas. Os projetos estão em diferentes fases de implementação. No caso dos automóveis elétricos, empresas chinesas como BYD e GWM têm chamado atenção pelo tamanho de seus projetos. As duas, no entanto, estão com a instalação de suas plantas atrasadas. Em relação aos biocombustíveis, há projetos para a produção local de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês). Não há, no entanto, nenhuma planta em operação no País endash; apesar de o Brasil frequentemente ser apontado como um dos países com maior potencial na área. Nesta semana, o Estadão mostra como projetos de eldquo;economia verdeerdquo; estão avançando no País. Confira abaixo como os empreendimentos que podem ajudar na descarbonização do transporte no Brasil estão caminhando. Assim como o hidrogênio verde, o SAF também tem preço superior quando comparado ao querosene de aviação tradicional endash; o que dificulta sua implementação. Filipe Bonaldo, diretor da Aeamp;M Infra, braço da consultoria Alvarez eamp; Marsal especializado em infraestrutura, no entanto, vê com maior otimismo a probabilidade de os projetos de usinas avançarem no País do que os de hidrogênio. O SAF pode ser produzido a partir de soja ou milho, entre outros cultivos endash; daí o potencial brasileiro. eldquo;O Brasil tem capacidade agrícola. Poucos países no mundo tem issoerdquo;, diz ele. eldquo;Quando as empresas aéreas forem obrigadas a reduzir suas emissões (a partir de 2027 em rotas internacionais), a velocidade de implementação cresceráerdquo;, afirma Bonaldo. SAF de macaúba e soja Um dos projetos de SAF em desenvolvimento no Brasil é o da Acelen, empresa de energia do fundo Mubadala (dos Emirados Árabes Unidos). A companhia trabalha para produzir o combustível a partir da macaúba e seu projeto avança relativamente no prazo esperado. Há um ano, a empresa esperava plantar sua primeira fazenda de macaúba até o fim de 2024. Não conseguiu, mas já tem o licenciamento necessário e deve começar a semear em março. Depois disso, em até quatro anos deve estar produzindo frutos. Enquanto as palmeiras de macaúba não estiverem em tamanho adequado para produção, a Acelen vai trabalhar com soja. A empresa pretende começar a construção de sua usina no segundo semestre de 2025, um investimento que, junto aos recursos necessários para a plantação de macaúba, vai demandar US$ 3 bilhões. Segundo o diretor de operações da Acelen, Marcelo Cordaro, usinas de SAF desaceleraram em todo o mundo porque a demanda pelos combustíveis diminuiu. eldquo;Isso afeta o financiamento das plantaserdquo;, diz ele. eldquo;Por outro lado, os resultados do nosso projeto de macaúba tem avançado. Estão vendo a planta como uma matéria-prima do futuro, com potencial de aceitação no mercado americano e europeu.erdquo; Biodiesel Outra empresa que estuda investir no SAF é a gaúcha Be8. Por ora, a companhia endash; que está investindo em uma planta de SAF no Paraguai endash; analisa o mercado brasileiro. eldquo;Isso está no nosso radar, mas não estamos prontos para falar sobre o assuntoerdquo;, diz o presidente da Be8, Erasmo Carlos Battistella. Por ora, a Be8 avança na produção de um biocombustível que pode substituir o diesel em 100% e que, diferentemente do biodiesel, não danifica o veículo quando usado sem mistura. Batizado de Be8 BeVant, o combustível custa metade do diesel verde (HVO) e já está disponível no País, enquanto o HVO deve entrar em produção aqui apenas em três anos. A Be8 investiu R$ 50 milhões em sua fábrica em Passo Fundo (RS) para poder fabricar esse combustível lá. Agora, aguarda o aumento da demanda para fazer o mesmo na unidade de Marialva (PR). eldquo;O crescimento é por escada, não por elevador. Vamos investindo conforme temos clareza de que vai ter mercadoerdquo;, acrescenta Battistella. A companhia também está construindo uma planta de etanol em Passo Fundo, que deve atender a demanda do Rio Grande do Sul. A unidade receberá aporte de R$ 1,3 bilhão e deve começar a operar em 2026. Carros eletrificados Após dois anos de atraso, a montadora chinesa GWM pretende inaugurar sua fábrica em Iracemápolis (SP) neste semestre. Na unidade, produzirá carros híbridos (com um motor elétrico e outro a combustão). O diretor de assuntos institucionais da companhia, Ricardo Bastos, afirma que o atraso ocorreu por causa do aumento do imposto de importação sobre veículos eletrificados. eldquo;A alta veio em um momento em que estávamos importando nossos veículos para testar a aceitação do consumidorerdquo;, diz. À época, a montadora mudou a estratégia de qual seria o primeiro modelo produzido no Brasil, alterando o projeto inicial e atrasando o início das operações. Após ser inaugurada, a planta deve trazer as peças dos automóveis para o Brasil, pintá-las aqui e montá-las. Aos poucos, passará a substituir essas peças por produção local. eldquo;Nosso objetivo é atingir 60% de conteúdo local a partir de 2028.erdquo; Outra chinesa, a BYD planeja produzir carros elétricos ainda neste ano. No começo das operações, porém, a empresa deve trazer kits de peças semi-montados para a planta em Camaçari (BA), onde apenas uma última etapa será feita. O início dos trabalhos na unidade também está atrasado. Inicialmente, a companhia prometia começar a operar no Brasil no fim de 2024. A BYD promete investir R$ 5,5 bilhões na fábrica e empregar 20 mil pessoas. No fim do ano passado, 163 operários chineses que trabalhavam na construção da planta foram resgatados em condições análogas à escravidão. Questionada se isso poderia atrasar o início das operações da unidade, a empresa não respondeu. A BYD afirmou que contratou uma construtora brasileira para realizar as adequações nas obras da fábrica de Camaçari, criou um comitê de compliance e rescindiu o contrato com a Jinjiang (empresa terceirizada cujos trabalhadores estavam em condições análogos à escravidão). Informou também que, eldquo;para acelerar o ritmo da obraerdquo;, vai eldquo;expandir a contratação de trabalhadores locais, tanto por meio de construtoras especializadas quanto por empregos diretoserdquo;.

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Diesel S-10 sobe 4,6% em fevereiro ante janeiro e passa de R$ 7 no Norte do pai?s, mostra Ticke

O prece#807;o do litro do diesel S-10 registrou alta de 4,6% em fevereiro na comparace#807;ae#771;o com janeiro, segundo o Ie#769;ndice de Prece#807;os Edenred Ticket Log (IPTL), atingindo o prece#807;o mee#769;dio de R$ 6,60, depois do aumento da alie#769;quota do ICMS e do reajuste da Petrobras ambos ocorridos no dia 1º do mee#770;s. O IPTL leva em conta 21 mil postos de abastecimento no país. O diesel comum subiu 4,65%, para R$ 6,52 em mee#769;dia o litro. eldquo;A alta no diesel comum e no S-10 em fevereiro jae#769; era esperada apoe#769;s o reajuste do ICMS (Imposto sobre Circulace#807;ae#771;o de Mercadorias e Service#807;os), que entrou em vigor no inie#769;cio do mee#770;s. Fatores externos, como a valorizace#807;ae#771;o do petroe#769;leo e a instabilidade cambial tambee#769;m vee#770;m pressionando os custos do combustie#769;vel, impactando diretamente o prece#807;o final ao consumidor desde dezembroerdquo;, analisa o diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, Douglas Pina. As maiores altas regionais registradas para os prece#807;os mee#769;dios de ambos os tipos de diesel, em fevereiro, na comparace#807;ae#771;o com janeiro, foram encontradas na regiae#771;o Sul, de 4,96% para o diesel comum e de 5,07% para o S-10. Apesar do Sul ter registrado as maiores altas, a regiae#771;o tambee#769;m apresentou os menores prece#807;os dos combustie#769;veis no país, negociados a R$ 6,35, o diesel comum, e R$ 6,43, do diesel S-10. Os prece#807;os do diesel comum e S-10 mais altos do país em fevereiro foram registrados no Norte, onde custaram, em mee#769;dia, R$ 7,08, apoe#769;s alta de 3,81%, e R$ 6,91, apoe#769;s aumento de 3,75%, respectivamente. No levantamento por estados, o IPTL constatou que a maior mee#769;dia para o diesel comum em janeiro foi registrada no Acre, de R$ 7,79, apoe#769;s um aumento de 1,96% ante janeiro. O Rio Grande do Sul aparece como o estado onde o motorista encontrou o diesel mais em conta em fevereiro, a R$ 6,32, apoe#769;s alta de 4,64% na comparace#807;ae#771;o com janeiro. Jae#769; o estado que registrou o maior aumento do prece#807;o mee#769;dio do diesel comum foi Rondoe#770;nia, onde foi negociado a R$ 7,37, apoe#769;s uma alta de 9,35%, na comparace#807;ae#771;o com o mee#770;s de janeiro. A Bahia foi o ue#769;nico estado do país a apresentar queda para o prece#807;o do diesel comum na comparace#807;ae#771;o, de 0,16%, registrando prece#807;o mee#769;dio de R$ 6,44 em fevereiro. No estado funciona a Refinaria de Mataripe, que detee#769;m 14% do mercado de refino brasileiro e pratica a polie#769;tica de prece#807;o de paridade de importace#807;ae#771;o (PPI). Em relace#807;ae#771;o ao diesel S-10, o maior prece#807;o mee#769;dio registrado em fevereiro tambee#769;m foi do Acre, de R$ 7,81, apoe#769;s uma alta de 3,03% ante janeiro. No estado do Rio Grande do Sul foi identificado o menor prece#807;o mee#769;dio de fevereiro, de R$ 6,40, embora o valor represente uma alta de 4,58% em relace#807;ae#771;o a janeiro. O maior aumento do diesel S-10 em fevereiro, de 7,26%, foi observado no Distrito Federal, onde o combustie#769;vel passou a ser negociado por R$ 6,80. Nenhum estado apresentou queda para o S-10 no perie#769;odo, segundo o IPTL. (Estadão Conteúdo)

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