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RenovaBio: prazo para aposentadoria de CBIOS por distribuidores na B3 vai até 30/12

Termina em 30/12/2025 o prazo para a aposentadorias de CBIOs com vistas a cumprir o estabelecido no art. 4º-A do Decreto nº 9.888, de 2019, para a comprovação das metas individuais de descarbonização para distribuidores de combustíveis fósseis referentes ao ano de 2025. Conforme comunicado em sua página institucional na internet, a B3 não terá operação nos dias 24 e 25/12, véspera e feriado de Natal, e voltará a funcionar normalmente na sexta-feira, 26/12. Também não haverá pregão nos dias 31 de dezembro e 1º de janeiro, com a bolsa retomando as operações normalmente na sexta-feira, dia 02 de janeiro. Até o dia 22/12, 103 distribuidores já haviam cumprido integramente suas metas, com aposentadoria de aproximadamente 38,18 milhões de Créditos de Descarbonização (CBIOs), o que corresponde a 94,5 % do total das metas individuais relativas ao ano de 2025 (40,39 milhões de CBIOs, estabelecido pelo Despacho ANP nº 410, de 28 de março de 2025). Até a mesma data, havia um total de 16,77 milhões de CBIOs disponíveis para negociação na B3. O descumprimento parcial ou integral da meta anual individual sujeita o distribuidor de combustíveis a multa, prevista no art. 9º da Lei nº 13.576, de 2017, e no art. 6º do Decreto nº 9.888, de 2019, sem prejuízo das demais sanções administrativas e pecuniárias previstas na Lei nº 9.847, de 26 de outubro de 1999, do art. 68 da Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 e de outras de natureza civil e penal cabíveis. O distribuidor inadimplente com suas metas fica sujeito à inclusão de seu nome na lista de vedação da comercialização e da importação de que trata o art. 9º-B da Lei nº 13.576, de 2017, e o art. 6º-A do Decreto nº 9.888, de 2019. O não cumprimento, integral ou parcial, da meta individual pode ensejar a revogação da autorização para o exercício da atividade do distribuidor de combustíveis, conforme previsto no art. 9º-C da Lei nº 13.576, de 2017. Além disso, independente do pagamento ou não da multa, caso o distribuidor não cumpra a meta em determinado ano, a quantidade de CBIOs que deixou de ser aposentada será automaticamente acrescida à meta do ano seguinte. Da mesma forma, os CBIOs aposentados que ultrapassarem a meta de um ano serão contabilizados para cumprimento da obrigatoriedade do ano subsequente. Como funciona o RenovaBio O RenovaBio é a Política Nacional de Biocombustíveis. Um de seus principais instrumentos é o estabelecimento de metas nacionais anuais de descarbonização para o setor de combustíveis, de forma a incentivar o aumento da produção e da participação de biocombustíveis na matriz energética de transportes do país. As metas nacionais são estabelecidas pelo CNPE e são anualmente desdobradas, pela ANP, em metas individuais compulsórias para os distribuidores de combustíveis, conforme suas participações no mercado de combustíveis fósseis. As distribuidoras de combustíveis deverão comprovar o cumprimento de metas individuais compulsórias por meio da compra de créditos de descarbonização (CBIO), ativo financeiro negociável em bolsa, derivado da certificação do processo produtivo de biocombustíveis com base nos respectivos níveis de eficiência alcançados em relação a suas emissões. Consulte as metas para 2025 que devem ser cumpridas até 31/12/25.

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Petróleo fecha em alta em meio a tensões globais, mesmo com liquidez reduzida

O petróleo fechou em alta pela quinta sessão consecutiva nesta terça-feira, 23, em meio as persistentes tensões geopolíticas globais, mesmo com a liquidez reduzida antes do feriado de Natal. O petróleo WTI para fevereiro, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), fechou em alta de 0,64% (US$ 0,37), a US$ 58,38 o barril. Já o Brent para março, negociado na Intercontinental Exchange de Londres (ICE), avançou 0,47% (US$ 0,29), a US$ 61,87 o barril. Na noite de ontem, o presidente dos EUA, Donald Trump, voltou a falar da Venezuela, afirmando que os petroleiros apreendidos na costa do país latino-americano poderiam servir para criar eldquo;reservas estratégicaserdquo; americanas. Segundo o Comando Sul dos EUA (Southcom), o exército matou hoje um suposto traficante de drogas durante mais uma operação contra uma embarcação eldquo;discretaerdquo; que navegava por rotas conhecidas do tráfico no oceano Pacífico oriental. A apreensão pelos EUA de petroleiros ligados à Venezuela reintroduziu a segurança energética e o risco de sanções na mentalidade do mercado nos últimos dias, diz Ahmad Assiri, estrategista de pesquisa da Pepperstone. Já a Ritterbusch observa a questão entre Rússia e Ucrânia endash; com a possibilidade de mais sanções dos EUA e ataques à infraestrutura russa endash; como uma consideração maior para os preços da commodity. eldquo;A quarentena de Trump sobre petroleiros entrando e saindo da Venezuela tem ocupado as manchetes da mídia recentemente, mas a quantidade de interrupção de petróleo no mercado global permanece pequena em nossa opiniãoerdquo;, ressalta a empresa. O vice-ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Ryabkov, informou que Moscou e Washington têm discutido a temática venezuelana no âmbito de contatos de trabalho específicos, levantando preocupações russas sobre as ações dos EUA na região. *Com informações da Dow Jones Newswires (Estadão Conteúdo)

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Etanol lidera alta do preço dos combustíveis em dezembro no Brasil

Os preços dos combustíveis mantiveram trajetória de alta leve entre os dias 1 e 15 de dezembro. É o que indica o Monitor de Preço de Combustível, estudo mensal elaborado pela Veloe em parceria com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). De acordo com o levantamento, os valores médios da gasolina comum, do etanol hidratado e do diesel S-10 tiveram alta na primeira quinzena do mês. Fim da safra e aumento da demanda motivaram alta nos preços O movimento, comparado ao período de 16 a 30 de novembro, foi liderado pelo etanol, pressionado pelo fim da safra da cana-de-açúcar e pelo aumento da demanda no período de fim de ano. Na média nacional, a gasolina comum passou de R$ 6,27 por litro na última semana de novembro para R$ 6,28 na segunda semana de dezembro, alta de R$ 0,01, equivalente a 0,17%. O diesel S-10 também registrou variação positiva no período, subindo de R$ 6,16 para R$ 6,17 por litro. O etanol hidratado apresentou a maior elevação entre os combustíveis analisados, com avanço de R$ 0,04, ao sair de R$ 4,41 para R$ 4,45 por litro, o que representa alta de 1,01%. Segundo a análise, o desempenho do etanol reflete fatores típicos de sazonalidade do setor sucroenergético. O encerramento da safra da cana-de-açúcar reduz a oferta do biocombustível justamente em um período de maior demanda, impulsionado pelas férias e pelo aumento das viagens no fim do ano. Preço dos combustíveis vai subir mais em 2026 Com isso, o mercado passa a operar com estoques de passagem, o que tende a pressionar os preços até o início da próxima safra. Além dos fatores sazonais, o mercado acompanha com atenção os impactos tributários previstos para o início de 2026: a partir de janeiro entrarão em vigor no Brasil os novos valores fixos dos combustíveis praticados às distribuidoras. O reajuste das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que incidem sobre a gasolina, o diesel e o gás, teve atualização aprovada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). De acordo com a decisão, a gasolina terá reajuste de R$ 0,10 por litro, passando de R$ 1,47 para R$ 1,57, com alta de 6,8%. O diesel e o biodiesel passarão de R$ 1,12 para R$ 1,17 por litro, acréscimo de R$ 0,05 por litro e aumento de 4,4%. Já o gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha, terá a alíquota elevada de R$ 1,39 para R$ 1,47 por quilo, equivalente a um reajuste de 5,7% e alta de R$ 1,05 por botijão (de 13 kg). Os novos valores passarão a valer no primeiro dia de 2026. A tendência é que sejam repassados ao consumidor final, impactando os preços nas bombas e, consequentemente, a inflação. Vale notar que a decisão do Confaz, no entanto, não altera o modelo de cobrança, apenas reajusta os valores monetários do imposto. Antes de 2022, as alíquotas de ICMS e o preço médio eram definidos por cada estado separadamente. Variações regionais marcam preços dos combustíveis Entre os Estados, os preços dos combustíveis apresentaram comportamentos distintos no período analisado. No caso da gasolina, Roraima registrou a maior queda percentual, de 2,4%, com o preço médio recuando de R$ 7,13 para R$ 6,95 por litro. Já a maior alta foi observada em Pernambuco, onde a gasolina subiu 1,4%, passando de R$ 6,30 para R$ 6,39.No mercado de etanol, a maior retração ocorreu na Bahia, com queda de 3,7%, de R$ 4,74 para R$ 4,56 por litro. Em sentido oposto, o Distrito Federal apresentou a maior alta, de 6,8%, com o preço médio avançando de R$ 4,53 para R$ 4,84.Para o diesel S-10, Roraima também liderou as quedas, com recuo de 4,4%, de R$ 6,99 para R$ 6,68 por litro. A maior alta foi registrada no Piauí, onde o combustível subiu 1,6%, passando de R$ 6,19 para R$ 6,29.

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Supermercado virtual nascido em SP, Shopper amplia operação a 9 Estados

Fundado há dez anos, o supermercado digital Shopper começou a fazer entregas fora do Estado de São Paulo. Até 24 de novembro, a plataforma atendia 140 cidades paulistas, por meio de centros de distribuição e logística próprios. Com a expansão territorial, vai alcançar mais 2.543 cidades em outros nove Estados e no Distrito Federal. eldquo;Vamos chegar a regiões que têm 70% da população do Brasil e com produtos selecionados, que o consumidor não encontraria facilmente em suas cidadeserdquo;, diz o CEO e cofundador da Shopper, Fábio Rodas. eldquo;A ideia é testar. A gente quer aprender com essa expansão geográfica. Vamos passar dois ou três meses e ver o que acontece, como vai ser a demanda. Se os clientes gostarem do nosso serviço, a ideia é levar a mais cidades e, em algum momento, chegar ao território inteiro ( do País).erdquo; Serão mais de 3 mil produtos premium, incluindo de pequenos produtores brasileiros, dentre os mais de 12 mil que vendem em São Paulo, de mais de 700 fornecedores diferentes. O projeto de expansão para fora das fronteiras paulistas começou apenas em agosto deste ano, quando a empresa passou a importar a marca de chocolates holandesa Tonyersquo;s. Desde então, a Shopper começou a receber mensagens de consumidores interessados em receber o produto em outros Estados. Nos três meses seguintes, a empresa começou a adaptar o site para receber pedidos de fora. Outras marcas foram agregadas ao plano, como o chocolate Feastables, marca do youtuber com centenas de milhões de seguidores MrBeast, e o nacional Dengo, além de suplementos alimentares e naturais. Por enquanto, a estratégia funciona como projeto-piloto, com empresas logísticas parceiras, em vez de usar veículos próprios. As entregas são abastecidas pelos três centros de distribuição da marca endash; em Ribeirão Preto, Osasco e São Paulo, este último inaugurado, em agosto, com investimento de R$ 25 milhões. O novo espaço mais que dobrou a capacidade de operação da empresa, para mais de 50 mil metros quadrados. Na mesma época, a empresa anunciou a comercialização de seus produtos por meio do aplicativo do iFood na capital paulista, e também o lançamento do Shopper Now, de entregas ultrarrápidas em São Paulo endash; em até 15 minutos. elsquo;TESTANDO A DEMANDAersquo;. Idealizada pelos empreendedores Fábio Rodas e Bruna Vaz, que se conheceram na escola de negócios Insper, a Shopper surgiu como um site que testava o interesse das pessoas por receber as compras em casa. Depois de verem um vídeo gravado pela própria Bruna, os usuários podiam optar por fazer pedidos de produtos para receber em casa, mas, se tentavam concretizar a compra, eram informados de que não havia entregas em sua região. Na verdade, a página de compras ainda não havia sido desenvolvida. eldquo;Desde o começo, fazemos investimentos passo a passo, testando a demanda, e vai ser assim na nova expansãoerdquo;, conta Rodas. Ao perceber que havia demanda, os sócios investiram R$ 28 mil para iniciar as operações e a fazer entregas no entorno do escritório. Apenas dois anos depois, a Shopper passou a atender todo o centro expandido de São Paulo. E só no quinto ano de operação começou a atuar fora da capital paulista. O atual movimento de expansão faz parte da estratégia da Shopper para atingir os R$ 2 bilhões de faturamento anual até 2027. Segundo Rodas, a meta está caminhando até melhor do que o esperado para alcançar esse objetivo, mas só no próximo ano a empresa deve divulgar os seus números. MAIS VENDIDOS. As três categorias de produtos mais vendidos são, pela ordem, produtos de limpeza, seguidos por frutas, legumes e vegetais, armazenados em seus centros a temperaturas inferiores às dos mercados tradicionais, para ficarem mais frescos, e, por fim, suplementos alimentares. A empresa usa apenas sistemas tecnológicos desenvolvidos internamente. Até mesmo o sistema de gestão (conhecido como ERP, na sigla em inglês) e o de gerenciamento de clientes (CRM), que as empresas de médio e grande porte costumam comprar de fornecedores de software, foram desenvolvidos internamente. A expansão da Shopper vem sendo bancada pelos recursos levantados em quatro rodadas de investimentos, que trouxeram nomes conhecidos para o time de apoiadores do negócio. Nas duas primeiras rodadas, que levantaram R$ 10 milhões e R$ 120 milhões, em 2019 e 2021, chegaram José Galló, ex-CEO da Lojas Renner, Juscelino Martins, do atacadista Grupo Martins, o fundo Canary VC, do empreendedor Ariel Lambrecht, cofundador do aplicativo de mobilidade da 99, e o frigorífico Minerva Foods. Em 2021, ainda, a empresa levantou R$ 170 milhões com o GIC, fundo soberano de Singapura. Na última rodada, este ano, foi a vez do iFood trazer mais R$ 150 milhões, com o GIC e o braço de investimentos do Minerva. Para o médio ou longo prazo, Rodas conta que uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em ingles) é um caminho provável, e pode acontecer numa bolsa de valores fora do Brasil. ebull;

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Parte dos trabalhadores da Petrobras aceita contraproposta e sinaliza fim da greve

O Conselho da FUP (Federação Única dos Petroleiros) aceitou uma contraproposta da Petrobras e votou pela suspensão da greve dos trabalhadores da estatal nesta segunda-feira (22). A paralisação, de abrangência nacional, começou na semana passada, após a rejeição da proposta apresentada pela companhia nas negociações do acordo coletivo de trabalho (ACT). "Após a Petrobras garantir que não haverá punições para os grevistas e que todas as empresas subsidiárias irão acompanhar o acordo conquistado, o conselho deliberativo da FUP, por ampla maioria, indicou a aceitação da contraproposta e a suspensão da greve", afirmou o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, em postagem no Instagram. O dirigente também disse que diversos pedidos da categoria foram atendidos na reunião desta segunda-feira com a empresa. A FNP (Federação Nacional dos Petroleiros), outra entidade que representa trabalhadores do setor, decidiu, no entanto, manter a paralisação. "A entidade rejeitou a proposta e orientou grevistas das demais bases a fazerem o mesmo", afirmou um porta-voz da FNP. Segundo Ana Paula Baião, diretora do Sindipetro-RJ, uma das maiores entidades filiadas à federação, "não é possível que, em uma greve como essa, uma das maiores que já fizemos, não consigamos avanços nas nossas pautas". Mais cedo nesta segunda-feira, a FNP já havia reforçado a continuidade da greve em comunicado. "A proposta que a Petrobras apresentou não nos serve", disse o secretário-geral da entidade, Eduardo Henrique. A FUP representa cerca de 25 mil empregados e atua em 61% das unidades da Petrobras. Já a FNP representa mais de 50 mil trabalhadores e responde por cerca de 80% da extração de petróleo do país. A greve teve a adesão de todas as plataformas de petróleo próprias da Petrobras em operação nas bacias de Santos e Campos, além de alcançar refinarias, termelétricas, usinas de biodiesel, campos de produção terrestre, unidades de tratamento e compressão de gás, dentre outros pontos, segundo sindicatos. A Petrobras afirma que tem evitado impacto nas operações e no abastecimento com a atuação de equipes de contingência. Uma disputa que envolve cerca de 50 mil aposentados e pensionistas da Petrobras sobre descontos na folha de pagamento emdash;feitos para cobrir rombos nos fundos de pensão administrados pela fundação Petrosemdash; está no centro da greve. Os PEDs (Planos de equacionamento de déficit) da Petro são mecanismos usados para cobrir os déficits e garantir o equilíbrio do fundo de pensão. Eles impõem contribuições extraordinárias tanto a aposentados, que passam a receber um benefício menor, quanto a trabalhadores ativos, que têm descontos adicionais no salário que variam de 15% a 20%. Sindicatos de trabalhadores da Petrobras querem há anos reduzir ou eliminar descontos extras nas folhas e colocam o tema como central no movimento. A tentativa de resolver a situação de uma vez por todas através da greve atual, mesmo às vésperas do final do ano, deve-se a temores relacionados ao processo eleitoral de 2026, que poderia atrapalhar os avanços obtidos até agora nas negociações. Os valores totais envolvidos não são divulgados oficialmente pelos sindicalistas ou pela empresa, mas há indicações de que podem estar na casa dos bilhões. Uma pessoa da empresa afirmou à Reuters, sob condição de anonimato, que não se trata de uma solução simples ou barata. A administração da Petrobras está buscando alternativas, juntamente com sindicatos e o fundo de pensão Petros, mas as discussões se arrastam considerando as dezenas de milhares de pessoas que têm descontos na folha desde 2018. A pessoa acrescentou que não seria possível para a Petrobras apresentar uma solução efetiva para os descontos neste momento, embora tenha admitido que a empresa pode dar aos petroleiros "um sinal do esforço" que vem sendo feito para resolver a questão. O temor dos petroleiros, segundo ele, é de que as eleições de 2026 derrubem os avanços alcançados em negociações com a estatal nos últimos dois anos e meio. "Quando entrar no período eleitoral, quem está na cadeira não sabe se vai continuar... Começa a ter dificuldade de interlocução com a diretoria, com o governo, se for o caso, então tudo fica mais difícil", afirmou Paulo César Martin, diretor de seguridade da FUP (Federação Única dos Petroleiros).

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Petróleo fecha em alta com apreensões de petroleiros na Venezuela pelos EUA e sanções à Rússia

O petróleo fechou em alta pela quarta sessão consecutiva nesta segunda-feira (22/12), impulsionado pelas tensões geopolíticas globais, sobretudo após as novas apreensões de petroleiros na costa da Venezuela pelos EUA e sanções da União Europeia à Rússia. O petróleo WTI para fevereiro, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), fechou em alta de 2,63% (US$ 1,49), a US$ 58,01 o barril; Já o Brent para março, negociado na Intercontinental Exchange de Londres (ICE), avançou 2,55% (US$ 1,53), a US$ 61,58 o barril. O petróleo avançou mais de 2% ao longo da tarde, com a escalada das tensões depois das novas apreensões de petroleiros da Venezuela no fim de semana pelo governo de Donald Trump, as quais amplamente criticadas pela China. Segundo o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, a apreensão teve viés eldquo;arbitrárioerdquo; e constitui eldquo;uma grave violação do direito internacionalerdquo;. As principais questões são ainda quão eficaz será esse bloqueio e quanto tempo ele durará, diz Warren Patterson, chefe de estratégia de commodities do ING. eldquo;Isso será importante para determinar o impacto no mercado de petróleoerdquo;, acrescenta. Sanções à Rússia também pesam Apesar das negociações mediadas pelos EUA ao longo do fim de semana na Flórida para um acordo de paz entre Ucrânia e Rússia, o Conselho Europeu anunciou hoje a prorrogação, por mais seis meses, das sanções econômicas à Rússia. As forças ucranianas atingiram nesta madrugada mais um terminal de petróleo, um oleoduto, dois jatos estacionados e dois navios em uma série de ataques em solo da Rússia, segundo autoridades. A morte de um alto general russo em um atentado a bomba em Moscou ainda levou investigadores a suspeitarem que Kiev está por trás da ação. Para a produção da commodity em 2026, o Société Générale prevê uma mudança na postura ao longo do segundo trimestre pela Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), com o cartel começando a remover barris do mercado.

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