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Facções lucram mais com combustíveis e bebidas do que com o tráfico, aponta levantamento

Combustível que enche o tanque dos carros e os cofres do crime organizado. Um levantamento mostra que atualmente no Brasil quase mil postos são propriedades de facções criminosas, o que gera sonegação de impostos e prejuízos para consumidores. Entre as táticas para as fraudes está o golpe do chip, micro-controladores colocados nas bombas. À distância, frentistas e gerentes podem reduzir a quantidade de combustível entregue, ou seja, na bomba aparece um número e no tanque, o volume que entra é bem menor. Na adulteração dos combustíveis, uma prática comum é a mistura desproporcional de etanol na gasolina, além da mistura de outros produtos químicos. O crime organizado tem usado cada vez mais o setor para expandir os negócios criminosos. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, as facções já lucraram mais com as fraudes em combustíveis (R$ 62 bilhões) do que com o tráfico de cocaína (R$ 15 bilhões) no país. Os grupos criminosos também têm se infiltrado cada vez mais no setor de bebidas, com contrabando e adulteração. As operações em fábricas clandestinas são frequentes. As bebidas mais falsificadas são as destiladas. O mercado paralelo causou um prejuízo de R$ 471 bilhões para a economia brasileira.

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Drex: quando chega a moeda digital brasileira e como vai impactar sua vida

O Drex, a versão digital do real, representará um marco na evolução das transações financeiras no Brasil, comparável ao que foi o Pix, segundo indicam especialistas. A data exata para sua implementação total ainda não foi definida endash; a expectativa era a de que suas funcionalidades começassem a funcionar ainda em 2025, data que agora não é confirmada pelo Banco Central. Procurado novamente nesta quarta-feira, 28, o BC não respondeu quando a tecnologia começa a operar. O certo é que o Drex tem um grande potencial de mudar para melhor as atuais relações de consumo em transações como a compra, venda ou transferência de titularidade de diversos bens, entre eles veículos ou imóveis. Além disso, poderá ajudar na solicitação de crédito, inclusive rural, e ainda colaborar para eliminar parte da burocracia existente atualmente nos cartórios. O que é o Drex e como ele vai operar? O Drex é uma moeda digital brasileira, equivalente digital do real, emitida pelo Banco Central, alicerçada na tecnologia blockchain. Essa tecnologia, já empregada em criptomoedas e sistemas de armazenamento em nuvem, viabiliza um registro descentralizado, transparente e imutável de todas as transações. Isso significa que, em vez de depender de múltiplos intermediários, as operações serão registradas diretamente na rede, garantindo maior agilidade e segurança. O Drex funciona como a moeda física, seguindo regras do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e política monetária. Cada real digital vale um real físico, necessitando de bancos para uso pelo cidadão. Assim como o Pix revolucionou os pagamentos instantâneos, o Drex tem potencial para algo semelhante ou até mais, já que sua abrangência vai além das transferências simples, abrindo caminho para a automação de processos complexos por meio dos smart contracts (contratos inteligentes). Estes contratos, programas que executam automaticamente os termos de um acordo uma vez que as condições predefinidas são cumpridas, serão a espinha dorsal de muitas das inovações proporcionadas pelo Drex. Entenda abaixo nove mudanças no cotidiano com a entrada em vigor do real digital: Redução de custos: Ao eliminar intermediários e taxas associadas a processos financeiros tradicionais, o Drex tende a reduzir os custos operacionais das transações; Otimização do tempo: Transferências e pagamentos ocorrerão de forma instantânea, 24 horas por dia, 7 dias por semana, eliminando os prazos de compensação habituais; Maior segurança e transparência nas transações: A tecnologia blockchain assegura um registro imutável e transparente de todas as operações, elevando os níveis de segurança e mitigando riscos de fraudes; Simplificação na aquisição e transferência de veículos e imóveis: Um dos impactos mais citados pelos próprios envolvidos no Drex será na compra, venda e transferência de veículos e imóveis. Atualmente, esses processos são caracterizados pela burocracia e morosidade. Com o Drex, espera-se que o processo seja digital e automatizado; Documentação e registros digitalizados e automatizados: Os smart contracts permitirão que a transferência de propriedade ocorra automaticamente assim que as condições financeiras forem satisfeitas, eliminando a necessidade de múltiplas etapas e deslocamentos a cartórios, por exemplo. Ou seja, qualquer transação só será efetivada quando ambos cumprirem a sua parte no acordo: o comprador efetuando o pagamento e o vendedor entregando o bem. Diminuição da burocracia: A interconexão de dados e a centralização das informações necessárias eliminarão a busca por documentos em diversas entidades, otimizando tempo e recursos; Incremento da agilidade: Transações que hoje demandam dias ou semanas poderão ser finalizadas em questão de minutos, com maior segurança e menor margem de erro; Câmbio: A promessa é a de que as operações serão 24 horas por dia, 7 dias por semana, e sejam mais baratas e rápidas por usar uma tecnologia nova. No futuro, pode até conectar moedas de outros países, tornando as trocas mais fáceis; Cartórios: Os cartórios não serão extintos, mas seu papel será complementado e otimizado pela introdução do Drex. A nova tecnologia trará maior eficiência aos serviços notariais e de registro, agilizando procedimentos como a comprovação de quitação de pagamentos e o acompanhamento de negócios imobiliários financiados. O foco principal, que é a fé pública e a custódia de documentos, será mantido, porém de forma mais integrada e digital. Fase atual O BC anunciou o início da segunda fase do Piloto Drex em setembro de 2024, como é chamado agora o projeto-piloto da plataforma. Cerca da metade das 101 propostas apresentadas foram escolhidas. O BC informou que não decidiu incluir, nesta segunda fase do Piloto Drex, novos casos. Segundo a autoridade monetária, a plataforma apresenta desafios do ponto de vista tecnológico e, na segunda fase, demanda um acompanhamento mais intensivo. O relatório da primeira fase, divulgado no final de fevereiro deste ano, indicou a necessidade de aprofundamento de estudos que garantam privacidade, proteção de dados e segurança das transações. Veja a seguir outras perguntas e respostas sobre o Drex. Quando o Drex foi criado? A intenção de criar o real digital foi anunciada em 2020, quando foi criado o Grupo de Trabalho para estudar a emissão da moeda digital. Suas diretrizes foram definidas em fevereiro de 2023, mas o projeto só saiu do papel de fato a partir do ano passado, quando foi iniciado o projeto-piloto do BC junto a consórcios formados pelas instituições selecionadas. Quem participa? Alguns dos principais bancos do País, como Itaú, Santander, Bradesco, Nubank, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, integram a lista, que conta ainda com gigantes da tecnologia como Microsoft e Google. Fintechs e empresas especializadas em pagamentos digitais e segurança também fazem parte dos 16 consórcios ou empresas envolvidos no desenvolvimento do Drex. Esses bancos, big techs e outros participantes integraram a primeira fase. Por qual motivo o real digital se chama Drex? Trata-se de uma combinação de letras: o eldquo;derdquo; e o eldquo;rerdquo; fazem referência ao real digital, e o eldquo;eerdquo; vem de eletrônico. Já o eldquo;xerdquo; traz a ideia de conexão, associada à tecnologia utilizada, diz o BC. Como as pessoas terão acesso ao Drex? Para usar a Plataforma Drex, você vai precisar de um banco ou outra instituição financeira autorizada. Eles vão transferir o dinheiro da sua conta para a sua carteira digital do Drex. Assim, você pode fazer transações com ativos digitais de forma segura. O Drex é o mesmo que uma criptomoeda? Não. O Drex usará a tecnologia blockchain, que é um conjunto de códigos guardados em vários computadores para assegurar a propriedade do usuário na sua carteira digital, assim como o Bitcoin ou o Ethereum, que são criptomoedas famosas. A diferença é que o Drex é emitido de forma centralizada pelo Banco Central do Brasil e tem seu valor diretamente igual ao do real físico, e não volátil como as criptomoedas. O Drex irá substituir o real em papel? Não. A intenção não é a de que o Drex venha a substituir o dinheiro em espécie. eldquo;A emissão de papel moeda se dá por diversas necessidades e hábitos da população. A versão inicial do real digital será uma opção adicional ao uso de cédulas, mas endash; por ter foco no uso online endash; seu impacto sobre a demanda por papel-moeda não deve ser relevante", diz o governo federal. Quem irá emitir o Drex? O Drex será emitido pelo próprio BC, para transações de atacado (liquidação de transações entre instituições autorizadas). Já para as transações de varejo com clientes, será pelas instituições autorizadas pelo BC.

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Petrobras planeja contratar 48 embarcações com 40% de conteúdo nacional até 2026

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse na segunda-feira, 26 que, até o fim do ano que vem, a estatal tem a intenção de contratar 48 embarcações com pelo menos 40% de conteúdo nacional. Durante evento com empresários do setor, ela ressaltou que a Petrobras se preocupa com a capacidade da indústria em atender essas encomendas. eldquo;Precisamos que a indústria nacional esteja atenta, esteja preparada para nos atender. Esse é um foco de preocupação nossa, e é um foco de atenção nossaerdquo;, comentou Magda, ao apontar a necessidade da Petrobras de apoiar a indústria nacional. eldquo;Todo o nosso apoio é pouco para que ela [a indústria] possa chegar junto e nos atender, seja na ampliação da nossa capacidade de refino, seja no nosso retorno aos fertilizantes, seja na nossa ampliação de fornecimento de gáserdquo;, acrescentou a presidente da Petrobras. A executiva reforçou que, para ampliar a produção de petróleo em 300 ou 400 mil barris por dia até 2030, a indústria nacional precisará de apoio. Magda participou do evento Nova Indústria Brasil, em comemoração ao Dia da Indústria, no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro. A conferência é promovida por Brasil 247, TV 247 e Agenda do Poder.

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Governo aciona Cade por possível fraude nos preços do botijão de gás e da gasolina

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, acionou o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para investigar possíveis fraudes no setor de gasolina, diesel e gás, que registram alta nos preços nos últimos anos. Em dois ofícios, aos quais a Folha teve acesso, o ministro elenca indícios de práticas anticoncorrenciais e anticompetitivas, e pede que o conselho avalie a adoção de providências sobre o setor. O movimento acontece quando o governo se prepara para lançar o novo programa de subsídio ao gás de cozinha, e tenta baratear o preço do botijão. Recentemente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) insinuou que havia algo de errado na cadeia de distribuição do produto à população. "O botijão de gás é vendido pela Petrobras para as empresas a R$ 37. Não tem explicação [para] ele chegar para o povo a R$ 120, a R$ 130 a R$ 140. Alguém tá ganhando muito dinheiro", disse em evento no último sábado (24), em Mato Grosso. Os três produtos têm impacto direto no custo de vida da população e, portanto, também afetam a avaliação do governo Lula, que é vista como um dos principais problemas da atual gestão, um ano antes das eleições de 2026. No ofício, Silveira aponta alguns indícios de fraude na distribuição do gás de cozinha. Segundo o documento, o preço praticado por este setor, entre 2019 e 2025, cresceu muito acima da inflação e do aumento no custo operacional. Aponta ainda que as empresas brasileiras cresceram neste período quase 30% acima da média mundial. Estudo da EPE (Empresa de Pesquisa Energética) mostra que este é um dos principais motivos para o aumento no preço do botijão de 13 kg. Silveira afirma ter relatos de não retirada de gás nas regiões Sudeste e Sul em outubro de 2024. O caso envolveria uma série de empresas, segundo pessoas que acompanham o assunto. Na ocasião, uma delas não retirou o produto, o que deveria fazer com que suas concorrentes o fizessem, para ganhar mercado. Mas, na realidade, nenhuma outra empresa se habilitou a fazê-lo emdash;o que levantou a desconfiança de que as companhias poderiam estar em conluio. "Essas análises apontam indícios acerca do comportamento deste e de outros agentes da distribuição que podem sinalizar para práticas anticoncorrenciais", diz o ministro. O documento se baseia em notas técnicas e informativas da EPE (Empresa de Pesquisa Energética) e da ANP (Agência Nacional de Petróleo e Gás). Como mostrou a coluna Painel S.A., distribuidoras reclamam, sob condição de anonimato, que a Petrobras passou a reduzir a quantidade de gás normalmente vendida a elas, e ainda instituiu leilões para vender a diferença cortada, mas por um preço até 60% maior emdash;o que causaria o aumento no preço do botijão. Sobre a gasolina e o diesel, Silveira afirma que as refinarias privadas "têm praticado preços significativamente superiores não apenas àqueles praticados pelos demais fornecedores primários, como também do próprio preço de paridade de importação". Como mostrou a Folha, o governo calcula que o novo programa para subsidiar a compra de gás por famílias de baixa renda demande R$ 5 bilhões anuais do Orçamento. Para isso, o governo considera o valor médio do botijão de 13 kg. Ou seja, se este preço diminuir, o custo para a União também cai. Na última terça-feira (27), Silveira se reuniu com deputados e representantes do setor para debater o tema. Nesta quarta (28), esteve com integrantes do governo, inclusive o presidente do Cade, para tratar do assunto.

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Etanol e gasolina encerram maio em queda na comparação com abril, aponta IPTL

No mês de maio, o preço médio do litro do etanol foi de R$ 4,45 nos postos de abastecimento do País, registrando queda de 0,67% na comparação com a média de abril. O preço médio da gasolina também caiu no mesmo período (-0,46%), com o combustível sendo comercializado à média de R$ 6,43. Os números são da mais recente análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível. eldquo;Mesmo com a leve queda registrada em maio, os preços dos combustíveis seguem em patamar alto para os motoristas. Regionalmente, o cenário também foi de queda. A maior redução para o etanol foi registrada no Sudeste, de 1,14%. Já a gasolina apresentou a maior redução, de 0,77% no Sulerdquo;, detalha Renato Mascarenhas, diretor de Operações e Transformação de Negócios da Edenred Mobilidade. Os menores preços médios dos dois combustíveis foram os do Sudeste: R$ 4,33 para o etanol e R$ 6,28 para a gasolina. Já as médias mais altas foram, novamente, as observadas na região Norte: R$ 5,22 para o etanol e R$ 6,88 para a gasolina. Apenas a região Centro-Oeste registrou aumento para ambos os combustíveis em maio: de 0,91% para o etanol, que custou, em média, R$ 4,45 na região, e de 0,62% para a gasolina, com preço médio de R$ 6,54. Na análise por estados, o etanol apresentou sua maior alta do período no estado de Goiás, onde passou a custar R$ 4,54, após alta de 3,42%. O estado com o etanol mais em conta para o motorista no período foi São Paulo, onde o preço médio registrado foi de R$ 4,20, após queda de 0,94%. O Maranhão apresentou a maior queda para o biocombustível em maio, de 3,65%, recuando ao preço médio de R$ 5,02. Já o etanol mais caro em abril foi o do Amazonas, com valor médio de R$ 5,48. O Distrito Federal foi a unidade federativa a registrar o maior aumento para a gasolina no período: de 2,40%, chegando ao preço médio de R$ 6,82. A maior queda da gasolina entre estados, de 1,66%, ocorreu no Amazonas, que registrou média de R$ 7,13. O Rio de Janeiro teve a gasolina mais em conta: R$ 6,23, após recuo de 0,48% observado na comparação com abril. Mesmo registrando queda de 0,13%, o Acre seguiu como estado com a gasolina mais cara do Brasil em maio, com preço médio de R$ 7,60. eldquo;A gasolina se mostrou a opção mais vantajosa economicamente na maior parte do Brasil em abril, principalmente para quem abastece nas regiões Nordeste e Sul. Entretanto, é importante ressaltar que o etanol traz mais benefícios ambientais, uma vez que emite menos poluentes, contribuindo para uma mobilidade mais sustentável e de baixo carbonoerdquo;, reforça Mascarenhas. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log.

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Petrobras amplia capacidade de produção de diesel S-10 em Paulínia e prepara refinaria para fim de

A Petrobras iniciou, nesta terça-feira (27/5), a operação de uma nova Unidade de Hidrotratamento de Diesel (HDT-D) na Refinaria de Paulínia (Replan), em São Paulo, a maior do Brasil em capacidade de processamento. A entrada em operação vai possibilitar a ampliação da produção de diesel S-10 em até 63 mil barris por dia (mbpd), e de querosene de aviação (QAV) em até 21 mbpd. eldquo;A entrada em operação do novo HDT-D na Replan demonstra o empenho da Petrobras em ampliar a produção de Diesel S10 e QAV. Estamos reafirmando nossa estratégia de oferecer ao mercado produtos mais eficientes e, ao mesmo tempo, preservando a sustentabilidade financeira da companhiaerdquo;, disse, em nota, o diretor de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, William França. A ampliação faz parte da estratégia da companhia de retirada do diesel S-500, que tem 500 partes por milhão (ppm) de enxofre, e substituição pelo S-10 (10 ppm de enxofre). O Plano de Negócios 2025-2029 da companhia prevê que US$ 20 bilhões sejam investidos em refino, transporte e comercialização, com objetivo de aumentar a capacidade do parque de refino, ampliar a oferta de produtos de alta qualidade, como diesel S10 e lubrificantes, e de combustíveis de baixo carbono. Em 2022, a estatal anunciou planos de chegar a 2026 com todo o diesel produzido sendo S-10. Enquanto o combustível com maior teor de enxofre é utilizado em veículos produzidos até 2011, o S-10 é usado nos produzidos a partir de 2012, para atender aos limites de emissões definidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Segundo a companhia, a utilização do S-10 em veículos produzidos antes de 2012 não traz nenhum problema mecânico, mas pode aumentar o consumo desse combustível, que já é mais caro do que o com maior teor de enxofre. A estatal prevê, ainda, investimentos da ordem de US$ 15,2 bilhões (cerca de R$ 86,56 bilhões) nos próximos cinco anos, a fim de eldquo;expandir a capacidade de refino e posicionar suas refinarias entre as melhores do mundo em eficiência e desempenho operacionalerdquo;.

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