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Gasolina e etanol iniciam 2025 com preço em alta puxada por dólar, mostra IPTL

O preço médio da gasolina entrou em alta em 2025, registrando na primeira quinzena do ano uma variação positiva de 0,16% contra a primeira semana de dezembro de 2024, atingindo R$ 6,30 o litro, enquanto o etanol subiu 0,47% no mesmo período, comercializado em média a R$ 4,28 o litro, segundo o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), que consolida o comportamento de preços em 21 mil postos de abastecimento do País. eldquo;A gasolina, que já vinha sendo negociada por valores elevados no último trimestre de 2024, segue em alta no início de 2025. Esse movimento também é notado no etanol, com os preços médios de ambos os combustíveis sofrendo impactos de uma combinação de fatores de ordem econômica e estruturalerdquo;, afirmou o diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, Douglas Pina. Ele apontou como as principais causas da alta as recentes valorizações do dólar frente ao real, que encarecem a importação de combustíveis e insumos, além de custos logísticos, que variam conforme as distâncias percorridas e as condições de infraestrutura de cada região. eldquo;Somados, todos esses fatores exercem pressão sobre os preços, consolidando a tendência de alta iniciada no fim do ano anteriorerdquo;, avaliou. No bolso Com a alta registrada neste início de janeiro, a gasolina e o etanol passaram a pesar ainda mais no bolso do motorista, principalmente na região Norte, que teve os maiores preços entre regiões registrados no período, de R$ 6,81 para a gasolina, estável em relação a dezembro de 2024, e de R$ 5 para o etanol, uma alta de 0,40% na mesma comparação. Já a região Sudeste registrou os preços médios mais em conta para os dois combustíveis na primeira quinzena de janeiro, com médias de R$ 6,16 para a gasolina e R$ 4,21 para o etanol, mesmo após altas de 0,16% (gasolina) e 0,72% (etanol) na região. A região Sul apresentou preços estáveis na comparação com a primeira quinzena de dezembro nos preços dos dois combustíveis, mantendo os valores médios de R$ 6,21 e R$ 4,48 na primeira quinzena de janeiro. Nenhuma região apresentou baixa nos preços na mesma comparação. A região Centro-Oeste registrou as maiores altas para ambos os combustíveis: 1,20% para o etanol, chegando ao preço médio de R$ 4,23; e de 0,96% para a gasolina, que teve preço médio de R$ 6,34 na região. Entre os Estados, a maior redução registrada no preço médio da gasolina ocorreu em Alagoas, de 0,61%, onde o combustível foi negociado, em média, a R$ 6,53. Já a maior alta foi verificada no Distrito Federal, onde o combustível chegou a R$ 6,24 após aumento de 2,30%. O etanol mais caro entre os Estados foi o registrado no Amapá, encontrado a R$ 5,39, mesmo preço registrado na primeira quinzena de dezembro. São Paulo foi o Estado com o etanol mais barato: R$ 4,07, mesmo após alta de 0,74%, de acordo com o IPTL. eldquo;Mesmo com os dois combustíveis em alta, o etanol se manteve como uma alternativa financeiramente mais viável na maior parte dos Estados brasileiros, se comparado à gasolina, atraindo motoristas em busca de economia. Além disso, o etanol também oferece mais vantagens ambientais, emitindo menos poluentes na atmosfera, o que contribui para uma mobilidade de baixo carbonoerdquo;, afirmou Pina. (Estadão Conteúdo)

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Brasil busca se equilibrar entre mundo dos renováveis e dos fósseis

Ainda que pareçam campanhas opostas, o Brasil tem buscado participar tanto de grupos a favor dos combustíveis fósseis quanto das iniciativas que pregam as energias renováveis e a descarbonização. No sábado (11), o Ministério de Minas e Energia (MME) informou a retomada do processo de adesão do país à Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena), sediada em Abu Dhabi. A organização, formada por 169 países além da União Europeia, promove a cooperação internacional para adoção sustentável de diferentes formas de energia renovável, como Clique aqui para continuar a leitura.

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Etanol/Cepea: Vendas de hidratado atingem maior volume da safra 24/25

Levantamentos do Cepea mostram que o volume de etanol hidratado negociado por usinas paulistas na última semana foi o maior da atual safra (2024/25) e o mais elevado desde o início de 2024 (semana encerrada em 19 de janeiro/24). Em um cenário de demanda bastante aquecida e de vendedores firmes, os preços médios subiram, ainda conforme aponta o Centro de Pesquisas. Entre 6 e 10 de janeiro, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado fechou em R$ 2,7380/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), avanço de 2,5% frente ao do período anterior endash; trata-se da quarta semana de alta consecutiva. No caso do etanol anidro, o Indicador CEPEA/ESALQ foi de R$ 3,1002/litro, valor líquido de impostos (sem PIS/Cofins), elevação de 2,19% no mesmo comparativo. (Cepea)

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BNDES aprova R$ 480 milhões para CMAA expandir produção de etanol e bioenergia

O BNDES aprovou um financiamento de quase R$ 500 milhões para a CMAA (Companhia Mineira de Açúcar e Álcool) ampliar a produção de etanol e a geração de energia a partir da biomassa da cana-de-açúcar, informou o banco de fomento nesta terça-feira (14). O empréstimo de R$ 480 milhões será destinado também para modernização industrial e aquisição de equipamentos pela CMAA, grupo sucroalcooleiro brasileiro com sede em Uberaba (MG). A aprovação do financiamento para a CMAA foi anunciada dias depois de o BNDES aprovar R$ 1 bilhão para a Raízen investir na construção de uma unidade de etanol de segunda geração no estado de São Paulo. "O financiamento aprovado pelo BNDES está alinhado às diretrizes do governo do presidente Lula que orientam a ampliação da produção de biocombustíveis, fundamentais para o processo de descarbonização, além da produção de energia limpa e renovável", afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, em nota sobre o empréstimo à CMAA. Segundo o banco de fomento, do total do financiamento para a CMAA, o montante de R$ 220 milhões sairá do Fundo Clima. Esses recursos serão destinados para a unidade Vale do Pontal Açúcar e Etanol S/A, localizada em Limeira do Oeste (MG). Com os aportes, a empresa ampliará a capacidade de produção de etanol anidro da unidade em até 85 milhões de litros por ano, para 205 milhões de litros por safra. Os financiamentos ajudarão também na ampliação da capacidade de geração de energia a partir de biomassa da Vale do Pontal em até 34 MW, para 68 MW. O investimento total no projeto da usina é de R$ 289,4 milhões e pode viabilizar a geração de mais de 500 empregos. Atualmente, a Vale do Pontal tem capacidade para processar 2,7 milhões de toneladas de cana por safra. O banco aprovou ainda um outro financiamento para a CMAA no valor de R$ 260 milhões para investimentos em três unidades do grupo, em modernização industrial, na aquisição de equipamentos agrícolas, automação e outros fins. As unidades Vale do Pontal, Vale do Tijuco e Canápolis devem aplicar R$ 50 milhões, R$ 160 milhões e R$ 50 milhões, respectivamente. Segundo o BNDES, os recursos também podem ser usados para capital de giro. A CMAA tem capacidade de processamento de 9,7 milhões de toneladas de cana, produzindo açúcar, etanol anidro, etanol hidratado e energia elétrica. (Reuters)

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O que a Receita Federal decidiu sobre transações de Pix acima de R$ 5 mil?

A Receita Federal implementou, no início deste ano, novas diretrizes para a fiscalização de transações financeiras realizadas por meio do Pix e de cartões de crédito. Essas mudanças, que entraram em vigor no dia 1º de janeiro, determinam que todas as movimentações mensais, tanto de recebimentos quanto de pagamentos, que atinjam ou ultrapassem o valor de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas, devem ser reportadas ao Fisco. A medida visa aprimorar o controle e a fiscalização dessas operações, promovendo maior transparência e combatendo a evasão fiscal. A Receita avisa que a nova regulamentação não introduz nenhum custo adicional para os usuários do Pix, nem representa um novo imposto. As novas regras já entraram até na mira dos criminosos, num novo golpe chamado eldquo;Golpe da Cobrança de Taxa sobre Pixerdquo;. A situação levou até o presidente Lula a fazer um vídeo mostrando uma doação por Pix para a Arena do Corinthians, mostrando que não será taxado. Segundo o Fisco, as operações de Pix continuam a ser realizadas da mesma forma que antes, sem alterações no seu funcionamento. A responsabilidade de informar as transações que se enquadram nos critérios estabelecidos recai sobre as instituições financeiras, operadoras de cartão de crédito e demais entidades de pagamento, que devem fazer o reporte através do sistema e-Financeira da Receita Federal. O cliente não é obrigado a informar nada. A periodicidade para a apresentação dessas informações é semestral, com prazos estabelecidos para o último dia útil de agosto e fevereiro de cada ano, referentes, respectivamente, aos movimentos do primeiro e segundo semestres do ano anterior. Golpes No entanto, a implementação dessas novas regras também abriu espaço para a atuação de criminosos, que estão tentando se aproveitar da situação para aplicar golpes, enviando falsas mensagens sobre a cobrança de taxas relacionadas ao Pix. A Receita Federal já emitiu alertas A Receita Federal já emitiu alertas sobre essas tentativas de fraude, reforçando que não existe tributação sobre o Pix e orientando a população sobre como evitar cair nesses golpes. Como se proteger? Para se proteger de eventuais golpes, é fundamental que os usuários estejam atentos e sigam as orientações da Receita Federal, como desconfiar de mensagens suspeitas, não fornecer dados pessoais a fontes desconhecidas, evitar clicar em links ou abrir anexos suspeitos, e sempre confirmar a autenticidade de qualquer comunicação verificando se procede do Portal e-CAC ou do site oficial da Receita Federal. Além disso, é essencial não compartilhar informações sem antes verificar sua autenticidade, contribuindo assim para o combate às fake news e à disseminação de golpes financeiros.

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Dólar e petróleo pressionam gasolina: Petrobras evita aumento, mas preço vai subir por outro motivo

Este ano começa com diversas pressões em torno da Petrobras e dos preços dos combustíveis. Com o avanço do dólar e, mais recentemente, do preço do barril de petróleo no mercado internacional, a defasagem da gasolina e do diesel vendidos pela estatal atingiu o maior patamar desde julho do ano passado emdash; de 13% e 22%, respectivamente, esta semana emdash;, o que alimenta a cobrança do mercado por um reajuste nas bombas. Enquanto a Petrobras não decide sobre um aumento, a partir de 1º de fevereiro o consumidor verá os preços mais altos nos postos, pois a alíquota do ICMS subirá em todo o país. No caso da gasolina, será uma alta de 7,1%, passando de R$ 1,3721 para R$ 1,4700 por litro. Já no diesel, o aumento será de 5,3%, de R$ 1,0635 para R$ 1,1200 por litro. Isso vai pressionar ainda mais a inflação. Em 2024, a gasolina foi o que mais contribuiu para a alta de 4,83% do IPCA, usado na meta do Banco Central. Além disso, teme-se que os Estados Unidos, no novo governo de Donald Trump, enfrentem inflação e juros maiores, o que valorizaria ainda mais o dólar. Com ganho de renda e ascensão social: Brasil volta a ser um país de classe média emdash; Temos um aumento no ICMS, que é uma alíquota fixa por litro e igual para todo o país. Esse aumento vai direto para as bombas e será sentido por todos. Ao mesmo tempo, temos um aumento no dólar e no preço do petróleo, gerando mais tensão para os preços emdash; explica o consultor de preços Dietmar Schupp. De acordo com dados da Abicom, associação que reúne importadores de combustíveis no país, os preços praticados pela Petrobras atingiram o maior patamar de defasagem desde meados do ano passado. A diferença da gasolina chegou, nesta semana, a 13% emdash; desde o início deste ano, o preço da estatal está ao menos 10% abaixo do mercado internacional. No diesel, o preço praticado pela estatal está 22% abaixo do mercado externo emdash; desde 11 de dezembro, essa diferença tem variado entre 10% e 18%. emdash; É necessário um reajuste, sim. Há uma defasagem muito elevada, o que inibe a atuação dos importadores. Está na hora de anunciar um reajuste. Desde o final de novembro, com a desvalorização do real, as diferenças aumentaram bastante por conta do câmbio. Já o preço do petróleo é uma incógnita, mas a cotação não deve cair e deve se manter nessa faixa. Ou seja, a defasagem não deve ser reduzida emdash; afirma Sergio Araujo, presidente da Abicom. Sem reajuste no radar Por outro lado, diversas fontes na Petrobras afirmam que ainda não haverá aumento nos preços. Uma das fontes ouvidas pelo GLOBO destacou que a companhia eldquo;segue monitorando tendênciaserdquo; e mencionou o dólar, que atingiu R$ 6,26 em 18 de dezembro, mas ontem encerrou a R$ 6,09. No caso do petróleo, embora o barril do tipo Brent tenha fechado ontem a US$ 81,01, a avaliação é que é preciso esperar mais um pouco, a fim de verificar se esse movimento reflete apenas eldquo;volatilidade ou um novo patamarerdquo;. A última vez em que a Petrobras reajustou o preço da gasolina nas refinarias foi em 9 de julho do ano passado, de R$ 2,81 para R$ 3,01. Já a última alteração do diesel tem ainda mais tempo: foi em 27 de dezembro de 2023, quando caiu de R$ 3,78 para R$ 3,48 emdash; o último aumento foi em outubro de 2023. Para outra fonte do setor, a Petrobras está se aproximando de um momento em que, a depender da combinação do aumento da cotação do petróleo e da alta do dólar, ficará difícil justificar ao mercado a manutenção dos preços atuais. Dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP) apontam que, nas duas últimas semanas, o preço médio da gasolina no Brasil caiu de R$ 6,15 para R$ 6,14. Movimento semelhante ocorreu com o diesel, cujo valor na bomba passou de R$ 6,06 para R$ 6,03 entre as semanas de 29 de dezembro e 5 de janeiro. Segundo uma fonte na estatal, o cenário atual não indica qualquer tipo de alerta para aumento de preços. eldquo;Ainda não há discussão sobre reajuste, embora os preços estejam defasadoserdquo;, admite outra fonte na companhia. A expectativa de especialistas é que o dólar e o petróleo continuem voláteis nas próximas semanas. Trump, inverno e China Um especialista lembra que, atualmente, há vários fatores que podem pressionar os preços dos combustíveis. Ele explica que o novo governo de Donald Trump nos EUA, a recuperação econômica da China e um inverno mais rigoroso no Hemisfério Norte são elementos que, combinados, eldquo;indicam que o preço do petróleo dificilmente cairá nas próximas semanas.erdquo; Se Trump já prometeu liberar a exploração de petróleo em áreas hoje restritas, o que levaria ao aumento da produção e à queda na cotação do barril, por outro a adoção de sobretaxas, como ele vem ameaçando, tende a elevar a inflação e, consequentemente, valorizar o dólar. Ou seja, mais um fator de pressão sobre os preços dos combustíveis. De acordo com o especialista, essa combinação de fatores torna necessário um reajuste por parte da Petrobras, sob o risco de afetar os resultados para os acionistas. eldquo;Politicamente, é uma decisão difícil, mas inevitávelerdquo;, afirma ele. Em meados de 2023, a Petrobras encerrou a política de paridade de importação (PPI). A estatal deixou de considerar apenas a cotação do dólar e do petróleo como parâmetros para o reajuste de seus preços, passando a incluir na fórmula fatores como volume da produção nacional, custos logísticos e participação de mercado. A preocupação de parte do mercado é que a importação responde por 20% a 30% do consumo, conforme a época do ano. Com a Petrobras segurando os preços, a importação do diesel está muito reduzida, dizem executivos do setor. Mas, como neste período a demanda por diesel é menor, o tema não é visto como sensível pela estatal.

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