Ano:
Mês:
article

Fecombustíveis esclarece equívoco sobre postos bandeira branca

A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) informa que as notícias divulgadas na imprensa, na semana passada, que relacionaram os postos bandeira branca (marca própria) ao crime organizado estão completamente equivocadas. Os postos bandeira branca são postos independentes, que operam sem contratos de fidelidade à uma marca e devidamente regulamentados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Eles têm a liberdade de escolha para comprar de fornecedores que oferecem as melhores condições comerciais, mas isso não significa que adquirem combustíveis de empresas ligadas ao crime organizado. A Fecombustíveis alerta que as contravenções são praticadas pela falta de caráter dos empresários, que escolhem caminhos ilícitos, o que independe de o posto ostentar ou não uma marca e, na verdade, representam uma pequena minoria do mercado. Os postos independentes ou bandeira branca representam quase 50% do mercado, do total de 44 mil postos revendedores de combustíveis. A Fecombustíveis destaca que a maioria absoluta das revendas do setor (tanto bandeiradas quanto bandeira branca) são idôneas, pagam seus impostos e são constituídas por empresas familiares, que contribuem para gerar emprego e renda ao país.

article

Para analistas, futuro será dos carros híbridos nacionais com motores flex

Segundo Geovani Fagunde, sócio da consultoria PwC Brasil, há uma migração de carros elétricos para híbridos e híbridos plug-in, em especial nos países que tinham decidido fazer a transição dos modelos a combustão direto para aqueles movidos só a bateria. eldquo;O elétrico puro teve um certo arrefecimento global e, hoje, os híbridos aparecem mais como solução intermediária e mais interessante para a descarbonizaçãoerdquo;, diz. Outra justificativa para a retração dos elétricos na Europa e nos EUA tem a ver com a suspensão de incentivos governamentais para compra, que eram de ¤ 7 mil e US$ 7,5 mil, respectivamente. eldquo;Com a retirada de subsídios, as vendas tiveram uma queda, o que era esperado, pois eram valores que praticamente eliminavam a diferença de preços entre carros a combustão e elétricoserdquo;, diz o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio Lima Leite. Leite acredita que o mercado brasileiro também deve apresentar mudanças em breve no segmento de eletrificados (soma de elétricos, híbridos plug-in e híbridos), com o lançamento de diversos híbridos nacionais com motores flex a partir de 2025. Pelo menos um deles chega ainda neste ano. A Fiat informa que já iniciou a produção do seu primeiro híbrido em Betim (MG) e que as vendas começam em novembro. Atualmente, só Toyota e Caoa Chery fabricam híbridos no País. As vendas de híbridos no mercado nacional, segundo a PwC, aumentaram 29% até setembro, com 38,6 mil unidades. Bem próximos, os plug-in somaram 38,2 mil unidades, um crescimento de 93% no comparativo com igual período de 2023. Ricardo Bastos, presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), aposta mais na alta dos híbridos plug-in. eldquo;Esses modelos podem rodar boa parte do percurso a eletricidade, e o motor a combustão só é acionado se não for encontrado posto de recarga no caminho.erdquo; Segundo ele, há muitos projetos de infraestrutura a serem inaugurados a partir de 2025 e 2026. Bastos também ressalta que vários lançamentos anunciados pelas montadoras tradicionais são eldquo;micro-híbridoserdquo;, com um sistema que melhora a eficiência do motor em no máximo 7%, mas não tem tração elétrica nem baterias modernas. eldquo;Estão sendo feitos para atender a normas de limites de emissão de gases poluentes, mas não são uma experiência de eletrificação.erdquo; CUSTO DA ENERGIA. Na Alemanha, a perda de fôlego dos elétricos tem a ver também com questões financeiras, afirma Fagunde. Segundo ele, o custo da energia é comparável ou até mesmo superior ao da gasolina. eldquo;Com o fim dos subsídios, o incentivo financeiro para o elétrico se perdeu e a decisão de compra passou a ser mais uma questão de consciência ecológica.erdquo; Segundo a PwC, vendas cresceram entre 29% (híbridos) e 93% (híbridos plug-in) No caso do Brasil, cita o presidente da Anfavea, houve uma recomposição do Imposto de Importação para elétricos e híbridos, e as margens ficaram um pouco mais apertadas para algumas empresas. eldquo;De uma forma geral, é uma acomodação também, porque não se imaginava a manutenção do porcentual de crescimento que vínhamos verificando (para os elétricos) e, à medida que essa base cresce, o porcentual tende a ser mais lento.erdquo; ebull;

article

Com vendas em queda no exterior, carro elétrico avança no País

As recentes turbulências em relação aos carros elétricos, decorrentes de fatores como falta de infraestrutura de carregamento, preços altos e fim de subsídios, desaceleraram as vendas em nove dos dez maiores mercados globais, entre eles, Estados Unidos e Alemanha. A exceção no grupo desses dez mercados é o Brasil, conforme dados do relatório global da consultoria PwC. O País registra uma alta significativa de vendas de automóveis 100% a bateria ao longo deste ano, com uma variação de 492,8% até setembro, ante 24,6% no mesmo período 2023. Os negócios têm sido puxados pela chegada de marcas chinesas com preços competitivos em relação aos elétricos importados por montadoras tradicionais endash; e, até mesmo, na comparação com alguns dos produtos com motores a combustão. Em unidades, o número de elétricos vendidos no País ainda não é muito relevante, somando 45,7 mil unidades, o equivalente a 3,2% do total de automóveis e comerciais leves comercializados no período. No Reino Unido, que está logo abaixo do Brasil em volume geral de vendas de automóveis, os carros a Foram vendidas 45,7 mil unidades de elétricos, ou 3,2% do total de contratos até setembro bateria somaram 269,9 mil unidades. Na incomparável China, foram 4,2 milhões de unidades. Mas, enquanto a venda de elétricos desacelera na maior parte dos países, a comercialização de veículos híbridos (que combinam um motor a combustão e um elétrico) e híbridos plugin (quando o motor elétrico pode ser carregado por uma fonte externa) teve melhora de desempenho endash; ou, ao menos, desaquecimento menor nas vendas endash; em vários desses locais na comparação com os resultados de janeiro a setembro de 2023. Segundo especialistas, esse movimento fortalece as análises de que a transição energética por meio de frotas totalmente elétricas pode ser mais lenta do que se esperava. Países com datas definidas para o fim da produção de carros a combustão estão agora revendo prazos e buscando um mix com mais híbridos. Antes dessa reviravolta global, a eldquo;hibridizaçãoerdquo; já era a escolha do Brasil, mas com o uso da tecnologia flex, que permite abastecer o motor a combustão com etanol ou gasolina. A China, líder mundial do mercado automotivo e maior fabricante de elétricos, registrou alta de 14,2% nas vendas de janeiro a setembro. Em igual período de 2023, a alta tinha sido de 25,6%, segundo a PwC. As vendas de híbridos no país cresceram 6,9%, enquanto em 2023 o saldo foi negativo em 4,5%. Já o desempenho de híbridos plug-in se manteve acima dos 80%. Nos EUA, a mudança foi ainda mais expressiva. As vendas de elétricos cresceram 17,9% no período analisado, ante 64,1% em 2023. O crescimento dos híbridos também desacelerou, mas em menor proporção, de 38,6% para 28,7%. ebull;

article

Encontro dos Revendedores do Nordeste traz momentos marcantes para revenda

O XVI Encontro de Revendedores de Combustíveis do Nordeste, que aconteceu de 7 a 10 de novembro, na Costa do Sauípe (BA), foi um sucesso. O evento contou com uma programação especial com amplo conteúdo para a revenda local e nacional, trouxe presenças ilustres como o governador do estado da Bahia, Jerônimo Rodrigues, que foi acompanhado de um senador da República, quatro deputados federais e dois deputados estaduais. Além de reunir os principais representantes do setor, houve momento especial de homenagens a Rodolfo Saboia, diretor-geral da ANP, e Rui Andrade, fundador da Petrobahia. Na cerimônia de abertura do evento, Walter Tannus Freitas, presidente do Sindicombustíveis Bahia e anfitrião do evento, destacou o momento difícil pelo qual a revenda está passando. eldquo;A revenda foi surpreendida pela infiltração do crime organizado, que é a verdadeira falência do Estado brasileiro. Temos sofrido bastante com esse advento. O estado da Bahia representa é um dos quatro estados do pais que mais tem sonegação e descaminho no Brasil. Essa condição incomoda bastante os revendedores dos estados fronteiriços e traz graves consequências para a economia da Bahia. Eu peço ao setor público para criar uma força-tarefa para combater o crime organizado. A sociedade brasileira clama por essa açãoerdquo;, enfatizou. James Thorp Neto, presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), destacou as ações da Federação e de seus sindicatos filiados juntamente com as parcerias do setor, como o Instituto Combustível Legal, para manter um mercado leal, equilibrado e justo. Entre as ações conjuntas da união entre os agentes do segmento, ele citou o êxito obtido com a anulação do regime especial de tributação para importação de combustíveis do Amapá, que trazia distorções tributárias em outros estados, promovendo a competição desleal. Thorp também agradeceu e cumprimentou o apoio oferecido pelo deputado Da Vitória, que está coletando assinaturas para aprovar o regime de urgência do projeto de lei da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA), que altera o a forma de pagamento para um modelo mais justo para as empresas. eldquo;Para quem não sabe, hoje, um posto pequeno é obrigado a pagar igual a Refinaria Acelen e as refinarias da Petrobras. É justo?erdquo;, questionou Thorp. eldquo;Queremos pagar o justo, o equilibrado, vamos colocar em regime de urgência a TCFA. Essa é só uma breve prestação de contaserdquo;, esclareceu. Thorp também alertou para o reajuste do ICMS sobre os combustíveis do sistema monofásico ad rem, como a gasolina e o óleo diesel, a partir de fevereiro de 2025, para que a revenda não seja responsabilizada por aumentos, que poderão impactar a composição de preços. Confira a cobertura completa do evento na próxima edição da revista Combustíveis eamp; Conveniência.

article

Gasolina fica mais cara na Bahia após Acelen anunciar reajuste para distribuidoras

A gasolina está mais cara na Bahia nesta sexta-feira (8). A Acelen, empresa que administra a Refinaria Mataripe, em São Francisco do Conde, na Região Metropolitana de Salvador, anunciou um reajuste dos preços da gasolina vendida para as distribuidoras de combustíveis no estado. O aumento foi de 2,9%, e passou a valer na quinta-feira (7). Com o reajuste, alguns postos de combustíveis localizados na Avenida Paralela, em trechos da BR-324 e em bairros como Ondina e São Cristóvão aumentaram os preços para mais de R$ 6 o litro. A Acelen informou que os preços dos produtos da Refinaria de Mataripe seguem critérios de mercado que levam em consideração variáveis como custo do petróleo, que é adquirido a preços internacionais, dólar e frete, podendo variar para cima ou para baixo. A empresa informou ainda que possui uma política de preços transparente, amparada por critérios técnicos, em consonância com as práticas internacionais de mercado. Em nota, o Sindicombustíveis Bahia informou que o mercado é livre e competitivo, e que cabe a cada posto revendedor decidir se vai repassar ou não ao consumidor os reajustes da Acelen. O sindicato explicou que os postos de combustíveis não adquirem produtos diretamente da empresa e sim das distribuidoras. O sindicato reafirmou que não interfere no mercado e respeita a livre concorrência. Aumento no valor do gás O gás de cozinha também ficou mais caro para o consumidor no dia 1° de novembro. O preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) passou por reajuste de 10,5% para as distribuidoras. Em nota, a empresa lembrou que os produtos "seguem critérios de mercado, considerando variáveis como custo do petróleo, que é adquirido a preços internacionais, dólar e frete, podendo variar para cima ou para baixo". Na prática, isso significa maior custo para as pessoas que compram o gás. De acordo com o Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado da Bahia (Sinrevgas), antes os preços médio do gás em Salvador eram de R$ 138 e R$ 140. Com o reajuste emdash; o maior dos últimos três anos emdash;, os valores chegaram próximo de R$ 150.

article

Confaz anuncia tabela com novos preços ponderados dos combustíveis

O Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) publicou nesta 6ª feira (8.nov.2024) no DOU (Diário Oficial da União) a nova tabela do PMPF (preço médio ponderado ao consumidor final) dos combustíveis. Os valores se referem ao GNV (Gás Natural Veicular), ao GNI (Gás Natural Industrial), ao óleo combustível, ao etanol (AEHC) e QAV (querosene de aviação). A tabela com os preços a valer a partir do sábado (16.nov.2024). Eis a íntegra (PDF endash; 313kB). Para ler esta notícia, clique aqui.

Como posso te ajudar?