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Petróleo sobe na semana com queda de estoques e novas restrições

Os preços de petróleo fecharam em queda nesta sexta-feira (28), com o temor de que a política tarifária de Donald Trump possa afetar a demanda global pela commodity, após o presidente americano comunicar um aumento nas taxas sobre a importação de automóveis e à medida que se aproxima o prazo de 2 de abril para o anúncio de tarifas recíprocas sobre os parceiros comerciais dos Estados Unidos. Apesar disso, a commodity encerrou sua terceira semana consecutiva em alta, com a queda nos estoques de petróleo nos EUA e com novas restrições à indústria petrolífera da Venezuela e do Irã. No fechamento, o petróleo tipo Brent (referência mundial) teve queda de 0,54%, cotado a US$ 73,63 por barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Já o petróleo WTI (referência americana) recuou 0,80%, a US$ 69,36 por barril, na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex). Na semana, os contratos subiram 2,03% e 1,58%, respectivamente.

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Após sequência de alta, preço dos combustíveis estabiliza

O preço médio do etanol e da gasolina nos postos do Brasil ficou estável em março ante fevereiro, após uma sequência de meses consecutivos de alta, mostrou análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL) nesta sexta-feira. O valor médio do etanol se manteve em R$4,51 por litro em março, após quatro meses de alta, enquanto o da gasolina ficou inalterada em R$6,49 por litro, após três meses de avanço. eldquo;Após uma sequência de meses consecutivos de alta, provocada por fatores como o aumento do ICMS e a influência das variações cambiais, os preços dos combustíveis se estabilizaram em março, uma vez que não houve novos reajustes ou mudanças mais relevantes no câmbio durante o mêserdquo;, disse em nota o diretor de Operações e Transformação de Negócios da Edenred Mobilidade, Renato Mascarenhas. O IPTL é feito com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log. (Reuters)

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Brasilcom defende que transferência de CBIOs para refinarias pode evitar condutas anticompetitivas

A transferência de obrigação de compra de Créditos de Descarbonização (CBIOs) dos distribuidores de combustíveis para o primeiro elo da cadeia de derivados de petróleo, que inclui as refinarias e os importadores de combustíveis, evita assimetrias concorrenciais, na visão do presidente da Brasilcom, Abel Leitão. A mudança é proposta pelo PL 2798/2024, do senador Eduardo Gomes (PL/TO), que tramita na Comissão de Meio Ambiente do Senado Federal e aguarda relatório de Jaques Wagner (PT/BA). eldquo;É injusto, (impõe uma) carga tributária em cima de um agente pequeno, que, para ele, é proporcionalmente muito grande. Não cabe a esse elo a responsabilidade da pegada ambiental. A grande pegada ambiental está na refinaria e nos importadores. Por isso que várias distribuidoras estão tentando liminares e conseguindo na Justiçaerdquo;, afirmou. Leitão argumenta, ainda, que é mais fácil evitar fraudes e organizar o mercado ao tributar o início da cadeia. Caso a mudança ocorresse, somente as 19 refinarias que são autorizadas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) teriam que ser fiscalizadas, em detrimento ao atual modelo, que exige a fiscalização de 140 distribuidoras. O projeto tornaria a Petrobras a principal parte obrigada na produção de CBIOs no Brasil. eldquo;Tendo transparência e rastreabilidade, não tem conduta anticompetitiva, ainda mais de uma empresa do porte da Petrobras, do porte da Acelen. São empresas grandes, sériaserdquo;, enfatizou Leitão. Agenda Legislativa da Indústria Na contramão das distribuidoras, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) afirmou, no lançamento da 30ª edição da Agenda Legislativa da Indústria (.pdf), que, caso o projeto seja aprovado, o menor número de refinarias em relação a distribuidoras concentraria a demanda, o que poderia fazer os preços deixarem de ser regidos pelo mercado e aumentar as chances de condutas anticompetitivas. eldquo;A medida contraria os objetivos do RenovaBio, que visa incentivar a produção de biocombustíveis no Brasil como uma estratégia para a descarbonização do setor de transportes. Para que essa meta seja alcançada, é essencial criar condições que favoreçam a competitividade e a sustentabilidade dos produtores dos biocombustíveiserdquo;, disse a confederação no documento.

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Petrobras confirma indicação de Tolmasquim para cadeira na Eletrobras

A Petrobras confirmou na noite desta quinta-feira, 27, que Mauricio Tolmasquim, diretor executivo de Transição Energética e Sustentabilidade da estatal, foi indicado para ocupar uma vaga no conselho de administração da Eletrobras, conforme notícias veiculada pela mídia. Segundo o documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Tolmasquim comunicou à estatal a sua indicação para concorrer em chapa ao cargo na Eletrobras, em assembleia geral ordinária que será realizada pela empresa de energia em 29 de abril. eldquo;Caso a referida eleição venha a se confirmar na assembleia, a companhia examinará os próximos passoserdquo;, diz a Petrobras. Segundo informações do jornal Folha de S.Paulo e do G1, o presidente Lula enviou à Eletrobras uma lista de indicações em que consta o nome do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega para um posto no conselho fiscal da empresa. No ano passado, Lula já havia tentado conduzir Mantega à presidência da Vale, sem sucesso. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Preço da gasolina sobe 1,83% e é maior impacto individual na prévia da inflação de março

O preço da gasolina subiu 1,83% em março e foi o maior impacto individual no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que é a prévia da inflação oficial do governo.O item respondeu por 0,10 ponto percentual da taxa de 0,64% do IPCA-15 no mês, ou 15,6% da alta. Outros combustíveis registraram aumento de preços em março: óleo diesel (2,77%), etanol (2,17%), e gás veicular (0,08%). A partir de 1º de fevereiro, os Estados aumentaram o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a gasolina e o diesel, conforme decisão do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Como o período de coleta de preços do IPCA-15 de março foi entre os dias 13 de fevereiro e 17 de março, o índice capta a alta desses combustíveis a partir de 13 março. Com a influência dos combustíveis, o preço do grupo transportes subiu 0,92% em março, ante 0,44% em fevereiro. A classe de despesa foi a segunda com maior influência no IPCA-15, com impacto de 0,19 ponto percentual, ou 29,7% da alta. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Shell descontinua projetos de geração solar e eólica onshore no Brasil

A Shell disse nesta quinta-feira (27) que está descontinuando seus projetos atuais de geração centralizada de energia solar e eólica em terra no Brasil em função de um "ajuste de portfólio". "Como parte do nosso foco em desempenho, disciplina e simplificação, estamos sempre explorando maneiras de criar valor a partir do nosso portfólio de geração de energia, incluindo a retirada de atividades que não se encaixam em nossa estratégia ou não geram retornos suficientes", afirmou a Shell, em nota. O cancelamento de projetos de fontes renováveis ocorre em meio a um ambiente desfavorável para investimentos no segmento no Brasil. Uma combinação de sobreoferta de energia, crescimento fraco da carga e novos desafios da matriz, como os cortes de geração impostos na operação do sistema elétrico, têm dificultado a viabilização de novos empreendimentos de geração renovável nos últimos anos. O movimento da Shell também acompanha uma estratégia global da petroleira, que desde o ano passado reduziu as operações em energia eólica offshore, solar e hidrogênio, além de ter se desfeito de outros negócios ligados a petróleo e gás. Segundo informações de seu site, a Shell possuía no Brasil uma carteira de projetos solares com capacidade de geração instalada superior a 2 gigawatts de corrente contínua (GWdc). Nos últimos meses, a companhia conseguiu junto à agência reguladora de energia a revogação de outorgas para usinas solares nos Estados de Goiás e Paraíba. "Continuamos comprometidos em acelerar o crescimento do nosso negócio de soluções energéticas B2B no Brasil através da Prime Energy", afirmou a Shell. A Prime Energy atua com comercialização de energia no mercado livre e também com "energia por assinatura", por meio de geração distribuída solar. (Reuters)

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