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Dependência de diesel na Amazônia ainda é significativa

Na comunidade de São Francisco do Caribi, em Itapiranga (AM), a vida da produtora Elizangela Cavalcante gira em torno do combustível fóssil - em lugar de natureza exuberante na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uatumã, de onde retira o sustento. Além de pagar R$ 375 semanais no transporte de barco para vender tucumã e outros frutos nativos na cidade, são gastos R$ 600 mensais com diesel para operar a movelaria familiar que processa madeira do manejo florestal. Longe da rede elétrica, ela ainda paga a cota de R$ 80 por mês para o óleo do gerador de energia comunitário, e outros R$ 40 para a bomba puxar água do poço e abastecer a residência. No fim das contas, 40% da renda são consumidos pela dependência do petróleo, agravada na região devido à mudança climática. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Novo Toyota Corolla 2026 combina etanol e eletricidade com potência de 223 cv

A Toyota revelou detalhes da 13ª geração do Corolla, prevista para 2026, que promete transformar o mercado brasileiro com um motor híbrido plug-in flex de 223 cv e autonomia elétrica de 70 km. Produzido em Porto Feliz e montado em Sorocaba, São Paulo, o sedã combina etanol ou gasolina, reforçando a sustentabilidade. O lançamento, alinhado com o 60º aniversário do modelo, adota design inspirado no Prius, com faróis afilados e interior digital. A versão esportiva GR Corolla também ganhará produção no Reino Unido, ampliando sua oferta global. A inovação, testada em um Prius PHEV flex no G20 de Foz do Iguaçu, posiciona o Corolla contra concorrentes como BYD King e Honda Civic híbrido. O Corolla, com mais de 50 milhões de unidades vendidas desde 1966, mantém sua relevância global. No Brasil, líder de vendas entre sedãs, o modelo aposta na tecnologia híbrida flex para atender à demanda por veículos sustentáveis, aproveitando incentivos fiscais e a rede de etanol. A nova geração traz avanços em conectividade e segurança, com painel digital e assistente de voz com inteligência artificial. Principais destaques incluem: Motorização PHEV flex: Combina motor 2.0 Atkinson e elétrico, com 223 cv. Design renovado: Faróis em LED e lanternas unidas por barra luminosa. Produção local: Motores fabricados em Porto Feliz, montagem em Sorocaba. GR Corolla: Produção ampliada para o Reino Unido a partir de 2026. A estratégia da Toyota reflete o foco em mobilidade verde e apelo emocional, mantendo o Corolla como referência no segmento. Novo design inspirado no Prius O Corolla 2026 adota uma estética moderna, com elementos do Prius e do RAV4. Os faróis afilados, com assinatura em LED no formato de eldquo;Cerdquo;, conferem um visual agressivo. A grade dianteira, mais discreta, segue a tendência de design minimalista da Toyota. Na traseira, lanternas estreitas conectadas por uma barra de LED criam um efeito sofisticado, especialmente nas versões sedã, hatchback e perua, adaptadas aos mercados globais. No Brasil, o design será conservador, alinhado ao gosto local, similar ao adotado desde o facelift da décima geração. A plataforma TNGA, já usada no Corolla Cross, garante rigidez estrutural e eficiência aerodinâmica, reduzindo o consumo. A Toyota planeja oferecer cores vibrantes, como o Cavalry Blue, visto no Corolla Cross 2026, para atrair consumidores jovens. A renovação visual foi projetada para competir com sedãs como o BYD King, que aposta em linhas futuristas. Testes realizados em 2024 confirmaram que o novo estilo melhora a visibilidade noturna, graças aos faróis LED de longo alcance. Motorização híbrida plug-in flex O grande destaque do Corolla 2026 é o motor 2.0 híbrido plug-in flex, que combina um propulsor Atkinson de 152 cv com um elétrico de 163 cv, totalizando 223 cv. A bateria de 13,6 kWh oferece até 70 km de autonomia elétrica, ideal para deslocamentos urbanos. A tecnologia, testada no Prius durante o G20 em Foz do Iguaçu, permite o uso de etanol ou gasolina, um diferencial no mercado brasileiro. A produção do motor em Porto Feliz reduz custos e dependência de importações, enquanto a montagem em Sorocaba garante escalabilidade. O sistema PHEV flex é adaptado às condições brasileiras, como calor intenso e estradas irregulares, com testes iniciados em 2023 no RAV4 e Prius. O Corolla 2026 terá consumo estimado de 15 km/l em modo híbrido, superando concorrentes como o Honda Civic híbrido, que não oferece recarga externa. Interior digital e conectado A cabine do Corolla 2026 será completamente redesenhada, com foco em tecnologia. O painel de instrumentos digital, de 12,3 polegadas, e a central multimídia de 10,5 polegadas, compatível com Android Auto e Apple CarPlay, elevam o padrão de conectividade. Um assistente de voz com inteligência artificial permitirá comandos naturais, como ajustar o ar-condicionado ou buscar rotas.

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Gasolina cai 0,78% nos postos em junho após redução de 5,6% pela Petrobras

A redução do preço da gasolina nas refinarias da Petrobras não chegou aos postos em junho, como vem sendo cobrado pelo governo, representando uma queda de apenas R$ 0,05 por litro, frente ao desconto de R$ 0,17 por litro concedido pela empresa no último dia 3. Em junho, o preço médio da gasolina no Brasil registrou uma queda de 0,78% em comparação com maio, ante a redução de 5,6% nas refinarias da estatal no dia 3, chegando ao preço médio de R$ 6,38, segundo o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL). O etanol também registrou queda no mesmo período, de 1,35%, chegando ao preço médio de R$ 4,39 por litro. eldquo;Mesmo com o reajuste de 5,6% anunciado pela Petrobras no início do mês, o preço da gasolina nas bombas caiu apenas 0,78%. Isso mostra que o repasse ao consumidor foi bem mais contido, possivelmente por conta da concorrência entre os postos e da dinâmica regional de distribuição. Já o etanol seguiu em queda, o que tem favorecido seu uso em algumas regiões do País, conforme mostra o IPTLerdquo;, informou o diretor de Operações e Transformação de Negócios da Edenred Mobilidade, Renato Mascarenhas. O preço da gasolina vendida pela Petrobras é composto pela parcela de 33,4% da estatal; 23,6% de imposto estadual; 19,1% para distribuição e revenda; 12,7% do custo da mistura do etanol; e 11,2% de impostos federais. Na análise por regiões, os menores preços médios dos dois combustíveis foram os do Sudeste: R$ 4,26 para o etanol e R$ 6,22 para a gasolina. Já as médias mais altas foram, novamente, as observadas na região Norte, de R$ 5,21 para o etanol e de R$ 6,85 para a gasolina. Apenas a região Nordeste não registrou queda nos preços médios dos dois combustíveis em junho. O etanol na região aumentou 0,40%, custando, em média, R$ 5,01. Já a gasolina manteve o mesmo preço de maio, de R$ 6,50. A maior queda para o etanol foi no Sudeste, de 1,62%, e da gasolina, no Sul, de 1,25%. Estados Na análise por Estados, o etanol apresentou sua maior alta do período no Estado de Rondônia, onde passou a custar R$ 5,22, após alta de 2,15%. O Estado com o etanol mais em conta para o motorista no período foi São Paulo, onde o preço médio registrado foi de R$ 4,12, após queda de 1,90%. O Amapá apresentou a maior queda para o biocombustível em junho, de 5,16%, recuando ao preço médio de R$ 5,51. Mesmo assim, o Estado teve o etanol mais caro do País no período. A Bahia foi o Estado a registrar o maior aumento para a gasolina no período, de 1,26%, chegando ao preço médio de R$ 6,45. O Estado é atendido pela Refinaria de Mataripe, controlada pela Acelen, braço do fundo de investimentos árabe Mubadala, e que acompanha o preço de paridade de importação (PPI), política abandonada pela Petrobras em maio de 2023. Em junho, a gasolina vendida por Mataripe teve alta de 3,9% em média. A maior queda da gasolina, de 1,61%, foi registrada no Distrito Federal, com preço médio de R$ 6,71. São Paulo teve a gasolina mais em conta, a R$ 6,16, após recuo de 1,12% observado na comparação com maio. Mesmo registrando queda de 1,05%, o Acre seguiu como Estado com a gasolina mais cara do Brasil em junho, com preço médio de R$ 7,52. eldquo;A gasolina se mostrou a opção mais vantajosa economicamente na maior parte dos estados do Brasil em junho, principalmente para quem abastece nas regiões Nordeste, Sul e Norte. Entretanto, é importante ressaltar que o etanol traz mais benefícios ambientais, uma vez que emite menos poluentes, contribuindo para uma mobilidade mais sustentável e de baixo carbonoerdquo;, afirmou Mascarenhas. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log.

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Petróleo tem leve alta em meio a preocupações com oferta

Os contratos futuros de petróleo engataram um segundo pregão consecutivo de alta nesta quinta-feira (26), após a liquidação de posições vendidas com o arrefecimento nas tensões no Oriente Médio. O movimento de valorização é direcionado pelas preocupações com o fornecimento da commodity, após Donald Trump afirmar que sua campanha de pressão máxima sobre o petróleo iraniano continuará. No fechamento dos mercados à vista, o petróleo Brent com vencimento em agosto subiu 0,07%, a US$ 67,73 por barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Já na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para o mesmo mês ganhou 0,49%, a US$ 65,24 por barril por barril. O presidente dos Estados Unidos disse que não vai desistir de sua campanha de pressão máxima sobre o Irã, apesar de ter dito anteriormente que a China pode continuar comprando petróleo iraniano. Além disso, dados dos estoques americanos da commodity mostraram queda pela quinta semana consecutiva, também contribuindo para o avanço nos preços. eldquo;O mercado se recuperou após um relatório da Administração de Informação de Energia (EIA), que mostrou enormes reduções nos estoques de gasolina e destilados de petróleo bruto, além do fato de os estoques de petróleo bruto dos EUA estarem em seu menor nível sazonal em 10 anoserdquo;, disse Phil Flynn, do Price Futures Group. Para ler esta notícia, clique aqui.

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RenovaBio: ANP publicará lista de sanções a distribuidores de combustíveis inadimplentes

A Diretoria da ANP decidiu hoje (26/6) pela publicação da lista de sanções de distribuidores de combustíveis líquidos no âmbito do RenovaBio, a Política Nacional de Biocombustíveis. A lista será publicada em página específica dentro da área do site da ANP sobre o RenovaBio, em data a ser divulgada em breve pela Agência. Constarão da relação os distribuidores ainda inadimplentes com a meta individual de descarbonização e que, por isso, tenham sido sancionados pela ANP. Publicada a lista, ficará vedado, sob pena de multa, o fornecimento de combustíveis aos distribuidores nela incluídos. A medida está prevista nas novas legislações sobre o RenovaBio: a Lei nº 15.082, de 2024, que incluiu artigo sobre o tema (Art. 9º-B) na Lei nº 13.576, de 2017; e Decreto nº 12.437, de 2025, que incluiu o artigo 6º-A no Decreto nº 9.888, de 2019. A proibição de fornecimento de combustíveis se aplica a todos os agentes previstos do art. 9º-B da Lei 13.576, de 2017: - Produtores de combustíveis; - Centrais petroquímicas; - Formuladores de combustíveis fósseis; - Cooperativas de produtores; - Empresas comercializadoras de etanol; - Produtores de biocombustíveis; - Fornecedores de biocombustíveis; - Importadores; - Empresas de comércio exterior; e - Outros distribuidores. O distribuidor inadimplente que comprovar o cumprimento integral de sua meta poderá solicitar à Agência, pelo e-mail sbq_renovabio@anp.gov.br, a retirada de seu nome da lista, conforme previsto na legislação. Essa iniciativa visa reforçar a efetividade da Política Nacional de Biocombustíveis, promover a isonomia entre os agentes do setor e contribuir para o cumprimento das metas de redução de emissões de gases de efeito estufa no Brasil. Multas para comercialização em casos proibidos O agente regulado que infringir a vedação de comercialização com distribuidor incluído na lista estará sujeito à aplicação de multa, que poderá variar entre R$ 100 mil e R$ 500 milhões, nos termos do art. 6ºA do Decreto nº 9.888, de 2019. O valor da multa aplicada será equivalente à soma das multas que constam da lista de que trata o art. 9º-B da Lei nº 13.576, de 2017, aplicadas ao distribuidor inadimplente para o qual foi comercializado o combustível. Na hipótese de o valor obtido ser: I - inferior a R$ 100 mil, aplica-se este valor como multa; II - superior a R$ 500 milhões, aplica-se este valor como multa; e III - entre R$ 100 mil e R$ 500 milhões, aplica-se o valor efetivamente calculado. Mais informações e a lista atualizada estarão disponíveis no site da ANP: https://www.gov.br/anp/pt-br/assuntos/renovabio

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Gás natural: a ANP fará consulta pública sobre Plano Coordenado de Desenvolvimento

A Diretoria Colegiada da ANP decidiu hoje (26/6) aprovar a realização de consulta pública, pelo prazo de 45 dias, do Plano Coordenado de Desenvolvimento do Sistema de Transporte de Gás Natural (chamado de Plano Coordenado) elaborado pela Associação de Empresas de Transporte de Gás Natural por Gasoduto (ATGás) em conjunto com os transportadores Nova Transportadora do Sudeste (NTS), Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil S.A (TBG) e Transportadora Associada de Gás S.A. (TAG). Plano Coordenado é um plano proposto pelos transportadores que contempla as providências para otimização, reforço, ampliação e construção de novas instalações do sistema de transporte de gás natural, conforme regulação da ANP. O documento, conforme previsto no art. 15, § 3º, da Lei nº 14.134/2021 (Lei do Gás), tem como finalidade o atendimento da demanda por transporte de gás natural no sistema de transporte, a diversificação das fontes de gás e a segurança de suprimento pelo prazo de dez anos, conforme regulado pela ANP. Assim, o Plano Coordenado possibilita uma visão global do sistema de transporte de gás natural sendo peça relevante para o planejamento do setor. A Lei do Gás determina que cabe à ANP a avaliação dos planos coordenados e, após realização de consulta pública, sua aprovação (art. 15, § 4º). Após o recebimento do plano, a minuta do documento foi submetida ao exame jurídico pela Procuradoria Federal junto à ANP, que não verificou restrições à sua submissão a consulta pública e trâmites seguintes, na forma do art. 15, parágrafo 4º da Lei 14.134/2021. O objetivo principal da submissão do Plano Coordenado à consulta pública é, por meio da participação social, obter subsídios sobre o documento proposto e aprimorar o processo decisório da agência. Após o término do período de participação social, a ANP analisará as contribuições recebidas ao documento proposto, e poderá solicitar correções e aprimoramentos em relação à minuta inicial. Ao final do processo, a ANP disponibilizará, em seu site, a versão do documento aprovada pela Agência.

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