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Após adiamentos, Banco Central desiste de regular Pix Parcelado

Após sucessivos adiamentos, a diretoria do Banco Central (BC) decidiu abandonar a criação de regras específicas para o Pix Parcelado. A decisão foi comunicada nesta quinta-feira (4), em Brasília, durante a reunião do Fórum Pix, comitê que reúne cerca de 300 participantes do sistema financeiro e da sociedade civil. Além de desistir da regulação, o BC proibiu as instituições financeiras de utilizarem o nome Pix Parcelado. No entanto, termos similares - como Pix no crédito ou Parcele no Pix - continuam permitidos. Inicialmente previstas para setembro, a obrigatoriedade do Pix Parcelado e a padronização das normas foram adiadas para o fim de outubro e posteriormente para novembro. A modalidade, que funciona como uma linha de crédito com juros oferecida pelos bancos, já está disponível no mercado e seria regulamentada para aumentar a transparência aos usuários. Falta de padronização O Pix parcelado permite que o consumidor parcele um pagamento instantâneo, recebendo o valor integral no ato, enquanto o cliente arca com juros. Cada banco define livremente taxas, prazos, forma de cobrança e apresentação do produto. A ausência de uniformização, segundo especialistas, aumenta o risco de endividamento. Apesar de nomes que sugerem semelhança com o parcelamento tradicional do cartão de crédito, a modalidade é um empréstimo que cobra juros desde o primeiro dia. As taxas têm girado em torno de 5% ao mês, enquanto o Custo Efetivo Total (CET) chega a aproximadamente 8% mensais. A contratação costuma mostrar os custos apenas na etapa final. As regras sobre atrasos nem sempre são claras. Em muitos casos, o pagamento das parcelas aparece na fatura do cartão, embora o produto não seja um parcelamento tradicional. Críticas Em nota, o Instituto de Defesa de Consumidores (Idec), que acompanhou a reunião do Fórum Pix, classificou como eldquo;inaceitávelerdquo; a decisão do BC de não estabelecer padrões para operações de crédito associadas ao Pix. A entidade afirma que a ausência de regras cria um ambiente de eldquo;desordem regulatóriaerdquo;, favorece abusos e amplia o risco de superendividamento. Segundo o Idec, mesmo com a proibição do nome Pix Parcelado, a mudança é meramente cosmética. eldquo;O consumidor continuará exposto a produtos de crédito heterogêneos, sem transparência mínima, sem salvaguardas obrigatórias e sem previsibilidade sobre juros ou procedimentos de cobrançaerdquo;, afirma o texto. O Idec avalia que o Banco Central eldquo;optou por não enfrentar um problema que já está em cursoerdquo;, delegando ao mercado a responsabilidade pela autorregulação. Segundo o Idec, a falta de regulação tende a deixar famílias ainda mais vulneráveis. O Idec destaca que, por estar associado à marca mais confiável do sistema financeiro brasileiro, o Pix parcelado tende a induzir decisões impulsivas. A entidade lembra que o Brasil já vive um cenário preocupante de superendividamento e que a modalidade pode agravar esse quadro ao misturar pagamento e crédito sem deixar claros os riscos. "O Pix nasceu para democratizar pagamentos. Transformá-lo em porta de entrada para crédito desregulado coloca essa conquista em riscoerdquo;, alerta a instituição, que promete continuar pressionando por regras que garantam padronização, segurança e transparência ao consumidor. Fiscalização incerta Embora o BC tenha vetado o uso das marcas Pix Parcelado e Pix Crédito, não há clareza sobre como o regulador fiscalizará a aplicação dessas diretrizes. Durante o Fórum Pix, representantes da autarquia informaram que acompanharão o desenvolvimento das soluções oferecidas pelos bancos, mas sem impor padrões específicos. Para entidades de proteção ao consumidor, essa postura abre espaço para que produtos semelhantes funcionem de formas completamente distintas entre instituições, dificultando a comparação e aumentando a probabilidade de contratações inadequadas. Ajustes Nos últimos meses, a expectativa era de que o Banco Central publicasse regras para harmonizar a oferta da modalidade, determinando informações obrigatórias - como juros, IOF e critérios de cobrança - e estabelecendo padrões mínimos de transparência. Os adiamentos na regulação refletiam um impasse entre o BC e os bancos, que defendiam mudanças na proposta original da área técnica. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) declarou ser favorável à existência de regras, mas negou ter pressionado o BC pela suspensão da regulamentação. A federação, entretanto, reconheceu ter pedido ajustes no texto em discussão e alegou que não havia urgência.

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Sem acordo com Petrobras, petroleiros iniciam deliberação sobre greve por tempo indeterminado

Os 14 sindicatos que integram a Federação Única dos Petroleiros (FUP) iniciaram, na terça-feira (2/12), assembleias para definir o início de uma greve nacional por tempo indeterminado, a partir do dia 15 de dezembro. As votações ocorrem após o fim do prazo dado à Petrobras e suas subsidiárias para apresentarem uma nova contraproposta ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) de 2025 e soluções para outras questões dos sindicatos. A FUP defende a negociação de um ACT sem aplicação de ajustes fiscais sobre salários e carreiras. Na quinta-feira (27/11), a federação enviou à estatal a solicitação de uma proposta para a solução dos Planos de Equacionamento de Déficit (PEDs) da Petros. Procurada, a Petrobras não comentou até o fechamento desta nota. O espaço segue aberto.

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PIB do Brasil desacelera e sobe 0,1% no terceiro trimestre

A economia brasileira continuou em desaceleração no terceiro trimestre deste ano, com leve avanço de 0,1% em relação aos três meses imediatamente anteriores, apontam dados do PIB (Produto Interno Bruto) divulgados nesta quinta (4) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado veio após elevação de 0,3% no segundo trimestre e de 1,5% no primeiro. Analistas do mercado financeiro esperavam variação positiva de 0,2%, de acordo com a mediana das projeções coletadas pela agência Bloomberg. O intervalo das estimativas ia de -0,5% a 0,3%. A economia nacional abriu o ano de 2025 com o impulso da safra recorde de grãos, mas passou a dar sinais de desaceleração após esse empurrão do campo e com a permanência dos juros altos. A agropecuária teve variação positiva de 0,4% no terceiro trimestre, e a indústria, de 0,8%. O setor de serviços, que tem maior peso na economia, ficou praticamente estável (0,1%). A taxa básica de juros (Selic) atravessou o terceiro trimestre em 15% ao ano, o que tende a dificultar os investimentos produtivos e o consumo de parte dos bens e serviços. Ao manter a Selic no patamar de dois dígitos, o BC (Banco Central) tenta esfriar a atividade econômica para baixar a inflação. Isso porque uma demanda mais contida tende a reduzir a pressão sobre os preços. Se de um lado os juros desafiaram o PIB nos últimos meses, de outro o mercado de trabalho seguiu mostrando sinais de força no Brasil. O desemprego em queda e a renda em alta beneficiam o consumo.

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Brasil bate recorde de idosos trabalhando; quase metade dos homens de 60 a 69 tem alguma ocupação

A proporção de idosos trabalhando atingiu patamar recorde em 2024. O nível de ocupação de pessoas com 60 anos ou mais subiu a 24,4%, ante 23,0% em 2023. Os dados são da Síntese dos Indicadores Sociais (SIS) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 3. A taxa de desemprego nessa faixa etária recuou de 3,5% em 2023 para 2,9% em 2024. eldquo;O aumento da expectativa de vida e as mudanças ocorridas nos arranjos familiares nos últimos anos somados à alta informalidade no mercado de trabalho brasileiro e à reforma ocorrida em 2019 no Sistema de Previdência Social são fatores que tendem a levar à permanência das pessoas no mercado de trabalho por mais tempoerdquo;, justificou o IBGE. O Brasil tinha 34,1 milhões de idosos em 2024, o equivalente a 19,7% da população em idade de trabalhar. Nessa população com 60 anos ou mais, 55,9% eram mulheres, 44,1% eram homens. O nível de ocupação dos idosos foi maior entre os homens, 34,2% deles trabalhavam em 2024, do que entre as mulheres, apenas 16,7% estavam ocupadas, uma diferença de 17,4 pontos porcentuais. eldquo;Essa amplitude se justifica pelas diferentes regras de aposentadoria entre os sexos, por um lado, e pela menor participação feminina no mercado de trabalho ao longo do ciclo de vida em razão das responsabilidades envolvidas no trabalho reprodutivo (tarefas do lar e cuidados de parentes), resultando, assim, em uma menor participação no mercado de trabalho em todas as idadeserdquo;, justificou o IBGE. Desemprego até outubro cai para 5,4% e atinge menor taxa da série histórica Mais de um terço dos empregadores e trabalhadores por conta própria no Brasil têm CNPJ, mostra IBGE Em 2019, no pré-pandemia de covid-19, a proporção de ocupados entre as mulheres idosas era de 14,6%, e entre os homens, de 33,8%. Ou seja, o avanço no nível da ocupação foi maior entre as mulheres do que entre os homens. eldquo;O aumento na ocupação entre os idosos tem ocorrido especialmente entre as mulhereserdquo;, ressaltou Denise Guichard, técnica do IBGE. eldquo;A Reforma da Previdência de 2019 é um dos fatores que faz com que as pessoas tenham que trabalhar mais tempo. Tem que contribuir mais tempo para conseguir se aposentarerdquo;, acrescentou. No ano de 2024, na faixa entre 60 a 69 anos, quase metade dos homens (48,0%) estavam trabalhando, proporção que diminuía a 26,2% entre as mulheres. No grupo com 70 anos ou mais, 15,7% dos homens ainda trabalhavam, e 5,8% das mulheres. Quanto à forma de inserção, 43,3% dos idosos atuavam via trabalho por conta própria; 17,0% como empregado com carteira de trabalho assinada; e 11,3% como empregado sem carteira de trabalho assinada. Em 2024, o rendimento médio real habitual do trabalho principal foi de R$ 3.108 para a média da população ocupada, enquanto o dos idosos foi 14,6% superior, de R$ 3.561. As mulheres idosas receberam R$ 2.718, 33,2% menos que os R$ 4.071 recebidos pelos homens idosos. As pessoas pretas ou pardas nessa idade ganhavam uma média de R$ 2.403, 48,7% menos que as pessoas brancas na mesma faixa etária, R$ 4.687. O rendimento-hora médio dos ocupados no País foi de R$ 19,20 em 2024, mas para as pessoas com 60 anos ou mais subia a R$ 25,60. Os homens idosos tinham rendimento-hora de R$ 28,10, enquanto o das idosas era de R$ 21,60. Quanto à cor ou raça, os idosos brancos recebiam R$ 33,10 por hora, quase o dobro dos negros, R$ 17,90.

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3tentos investirá em etanol de milho no Pará

A 3tentos anunciou ontem investimento em uma nova indústria de etanol de milho, no Pará. O crescimento da agricultura no Estado foi um dos principais motivos para o projeto, que entra no pacote de investimentos que a companhia vem implementando desde 2024, e que agora somam R$ 2,6 bilhões. A construção da usina deve demandar investimento de R$ 1,15 bilhão e ser concluída no segundo semestre de 2028. Com essas apostas, a empresa espera sair de uma receita de R$ 12 bilhões no ano passado para R$ 50 bilhões em 2032. O anúncio dos novos planos agradou aos investidores, levando as ações da empresa a fechar com valorização. Segundo João Marcelo Dumoncel, CEO e fundador da 3tentos, a agricultura do Pará está em forte expansão, graças à qualidade de solo e clima, além da oferta de terras de pastagens que podem ser convertidas em lavouras. Além disso, a proximidade das áreas agrícolas paraenses dos portos do Arco Norte conferem uma vantagem ao Estado. eldquo;Vamos entrar em um ciclo em que o Pará será o grande protagonista de aumento de área de produção de grãos no Brasil, e com uma logística melhor do que o Mato Grossoerdquo;, afirmou o CEO. O projeto em Redenção, previsto para ser concluído no segundo semestre de 2028, terá capacidade de processar 2,1 mil toneladas de milho por dia, produzindo 935 m³ de etanol, 587 toneladas de DDGS e 37 toneladas de óleo diariamente, com investimento estimado em R$ 1,15 bilhão. A operação depende de condições precedentes e aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Para chegar a essa capacidade de produção, a empresa prevê uma demanda de 100 mil hectares de milho plantados. Atualmente, existem cerca de 500 mil hectares ocupados com a cultura na região próxima a Redenção, segundo a 3tentos. Além disso, a forte atividade pecuária no Pará também geraria procura por DDG para ração animal. eldquo;À medida que as áreas de lavoura aumentam, a pecuária precisa ficar mais intensiva, demandando suplementação para os animais, e assim podemos fornecer esse insumoerdquo;, explica. Preço do milho sobe no Brasil com demanda mais forte Outro fator que pesou para o investimento, segundo Dumoncel, é a diversidade de matérias-primas que podem ser usadas na planta, caso haja expansão da produção de biocombustível além do milho. eldquo;Há outras espécies exóticas que também podem ser aproveitadas para a biomassa. Nós temos o caroço de açaí, a palma, a casca de cocoerdquo;, então temos muitas opçõeserdquo;, afirma o CEO. O investimento no Pará junta-se a outras expansões que a empresa está realizando. Em 2025, no Rio Grande do Sul, a 3tentos aumentou em 76% a capacidade produtiva da usina de biodiesel de Ijuí (onde a planta foi adaptada para também utilizar canola como matéria-prima do biocombustível) e em 50% na unidade de Cruz Alta. Já em Mato Grosso, a empresa também elevou em mais de 50% a capacidade de processamento e de produção de biodiesel na planta de Vera. Mas o grande projeto da 3tentos no Estado é a obra da usina de Porto Alegre do Norte, que recebeu investimentos de R$ 1,197 bilhão. A obra já está 85% concluída. eldquo;Nossa principal meta 2026 é colocar a planta de Porto Alegre do Norte em operação ainda no primeiro trimestreerdquo;, destaca Luiz Osório Dumoncel, presidente do conselho de administração da empresa. Segundo o executivo, a 3tentos tem o objetivo de expandir suas atividades para os 12 principais Estados agrícolas brasileiros. Até recentemente, a empresa possuía unidades fabris e comerciais apenas no Rio Grande do Sul e em Mato Grosso. Em 2025, já iniciou a expansão das atividades de varejo e originação de grãos para Goiás, Minas Gerais e Pará, e deve estabelecer presença comercial no Tocantins em 2026. eldquo;Nosso estilo é elsquo;pé no barroersquo;. Estamos construindo com cautela as bases para continuar crescendo e atingir os objetivos de faturamento estabelecidoserdquo;, comenta Dumoncel. Na parte comercial, a 3tentos abriu duas novas lojas em 2025, em Água Boa (MT) e São Vicente do Sul (RS). Atualmente, a empresa conta com 59 unidades de varejo, e deve abrir em breve outra em Canarana (MT). Nos nove primeiros meses de 2025, a 3tentos alcançou uma receita líquida de R$ 12,1 bilhões, um crescimento de 34% em relação ao mesmo período de 2024. Já o lucro líquido aumento 17% no mesmo período, para R$ 726,3 milhões. *O repórter viajou a convite da empresa (Colaborou Camila Souza Ramos)

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Escala 6x1: subcomissão da Câmara deve analisar parecer do relator; veja os principais pontos

A subcomissão da Câmara dedicada à análise da PEC que extingue a escala 6x1 pode analisar nesta quarta-feira o parecer do deputado Luiz Gastão (PSD-CE). O relatório emdash; criticado publicamente pelo governo emdash; propõe reduzir a jornada semanal para 40 horas, de forma gradual e sem redução salarial, mas mantém a escala 6x1 sob novas limitações. Integrantes do Planalto afirmam ter sido eldquo;surpreendidoserdquo; pelo conteúdo. O governo Lula defende o fim da escala 6x1 e a adoção de um modelo máximo de 5x2, bandeira que deve ser levada à campanha presidencial de 2026. Nesta terça-feira, após reunião no Planalto, a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos, reforçaram a posição do Executivo e sinalizaram que atuarão para derrubar o ponto do relatório que preserva o regime de seis dias de trabalho por um de descanso. emdash; Nós entendemos que tem que ter qualidade de vida na vida dos trabalhadores. É vida além do trabalho. Ou seja, não adianta só reduzir a jornada, é necessário também que os trabalhadores tenham tempo para resolver os seus problemas, tempo de lazer, tempo de cuidar da sua família emdash; afirmou Gleisi. Boulos classificou o tema como eldquo;humanitárioerdquo; e disse que mais de 70% da população apoia o fim da escala 6x1. emdash;Nós fomos surpreendidos pelo relatório que é da subcomissão pelo fim da escala 6x1 e não acaba com a escala 6x1. Então o fim da escala 6x1 sem redução de salário é uma bandeira defendida pelo governo do presidente Lula. E nós vamos seguir defendendo no parlamento, na sociedade, nas ruas e dialogar com o conjunto dos parlamentares porque é também uma pauta aprovada por mais de 70% da população brasileira em todas as pesquisas emdash; disse o ministro. O que diz o relatório O parecer de Luiz Gastão propõe: Redução da jornada semanal para 40 horas, implementada de forma gradativa para permitir adaptação das empresas. Preservação da escala 6x1, desde que com limites adicionais. Proibição de jornadas superiores a seis horas quando o trabalho ocorrer aos sábados e domingos. Horas excedentes deverão ser remuneradas com adicional de 100%. Proibição de redução salarial proporcional à diminuição da jornada. Ajustes na CLT para prever regras específicas de descanso e compensação. Segundo o relator, o objetivo é compatibilizar demandas dos trabalhadores e dos empregadores e construir um modelo considerado maduro o suficiente para equilibrar produtividade e bem-estar. Gastão argumenta que uma mudança mais profunda, como a prevista na PEC original, poderia gerar impactos econômicos imediatos e desorganizar setores essenciais. PEC original prevê jornada de quatro dias de trabalho A PEC 8/2025, de autoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), propõe alterações mais amplas: jornada semanal limitada a 36 horas, modelo 4x3 (quatro dias de trabalho por três de descanso), extinção total da escala 6x1. Para formular um diagnóstico, a subcomissão realizou audiências públicas com trabalhadores, especialistas, empresários e centrais sindicais. O relatório consolidado aponta posições divergentes: centrais defendem redução da jornada como medida de saúde pública; setores como supermercados, limpeza urbana, transporte e turismo alertam para aumento de custos, falta de mão de obra disponível e possível risco de descontinuidade de serviços. Tramitação Após ser lido na subcomissão, o parecer ainda pode ter a votação adiada caso haja pedido de vista. Se aprovado, seguirá para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, depois, para a comissão especial da PEC.

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