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Preço do diesel recua 2,51% em maio ante abril com corte da Petrobras, mostra IPTL

O preço médio do diesel no Brasil recuou 2,51% no mês de maio ante abril para R$ 6,27, conforme indica o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL). As quedas nos preços do diesel em maio são reflexos diretos do reajuste para baixo realizado pela Petrobras no mês, indica o diretor de rede, operações e transformação da Edenred Mobilidade, Renato Mascarenhas. O levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustíveis também mostrou que o tipo S-10 teve queda de 2,64% para R$ 6,27. Em abril, o preço médio era R$ 6,44. Na avaliação por regiões do Brasil, o Centro-Oeste foi a região na qual se registrou maior queda de preços. O diesel comum recuou 2,95% no mês (R$ 6,26), enquanto o S-10 caiu para 3,06% no mesmo período em comparação com abril (R$ 6,34). Já a região norte registrou a menor variação. Enquanto o diesel comum caiu 0,86% para R$ 6,89 frente a R$ 6,95 em abril, o preço do tipo S-10 recuou 2,19% para R$ 6,70, ante R$ 6,85 no mês anterior. Menor e maior preços Com relação aos menores preços do País na comparação por regiões, os menores valores do diesel foram registrados na região Sul, na qual o valor para o tipo comum baixou para R$ 6,00, o que representa uma queda de 2,91% ante abril. Já o tipo S-10 caiu para R$ 6,05, recuo de 2,89%. Já os preços de diesel comum e S-10 mais altos foram registrados no Norte, onde custaram, em média, R$ 6,89, após baixa de 0,86%, e R$ 6,70, após queda de 2,19%, respectivamente. "Essas alterações no preço de venda contribuíram para a redução dos valores cobrados nos postos e estimularam um ambiente mais competitivo", comentou Mascarenhas sobre o ajuste pela Petrobras O levantamento foi feito com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log. (Estadão Conteúdo)

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Petróleo fecha em queda pressionado por preocupações com demanda

Os contratos futuros de petróleo fecharam a quinta-feira, 29, em queda, pressionados por preocupações com o aumento da oferta global. Os preços chegaram a subir no início da sessão, após o Tribunal de Comércio Internacional dos Estados Unidos suspender as tarifas do presidente Donald Trump, e tiveram novo impulso no início da tarde, com a pesquisa semanal sobre os estoques de petróleo no país, mas permaneceram em terreno negativo. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para julho caiu 1,46% (US$ 0,90), fechando a US$ 60,94 o barril. O Brent para agosto, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 1,51% (US$ 0,97), para US$ 63,35 o barril. O petróleo vem recuando em meio a expectativas sobre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+). Reunião ministerial da Opep e de países não pertencentes à Opep terminou com um acordo para manter as cotas até 2026. A decisão ocorreu antes da reunião da Opep+ de sábado, na qual os oito países que fizeram cortes voluntários adicionais de produção devem decidir elevar a produção, embora o tamanho do aumento ainda não esteja definido. eldquo;A decisão de aumentar a produção provavelmente continuará exercendo pressão de baixa sobre os preços do petróleo no médio prazoerdquo;, diz Kenny Zhu, da Global X. No entanto, eldquo;a demanda por petróleo tem se mantido relativamente sólida em relação às expectativas, o que pode ajudar a absorver parte do aumento de produçãoerdquo;. Na manhã desta quinta-feira, relatório revisou para contração menor o Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2025, Horas mais tarde, os contratos futuros de petróleo aceleraram queda para quase 2%, em meio à notícia de que o diretor da Agência Internacional de Energia (AIE), Fatih Birol, disse que a demanda por petróleo na China está eldquo;consideravelmente fracaerdquo;. Do lado da oferta, os estoques de petróleo bruto nos EUA surpreenderam com uma queda de 2,795 milhões de barris na última semana, segundo dados divulgados hoje pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do país. Analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam queda de 600 mil barris. (Estadão Conteúdo)

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Produtores de biodiesel mobilizam para B15 no segundo semestre

Associações da indústria pedem retomada do cronograma de aumento da mistura de biodiesel no segundo semestre de 2025. Adição deveria ter alcançado 15% em março de 2025, com aumentos de 1 ponto percentual ao ano até chegar a 20% em 2030. Associações da indústria de biodiesel e óleos vegetais pediram ao governo na última terça (27/5) a retomada do cronograma de aumento da mistura ao diesel fóssil, que estava prevista para alcançar 15% (B15) em março de 2025. O aumento de um ponto percentual (hoje a adição está em 14%) foi adiado no início do ano, em meio a um aumento no preço do diesel e do óleo de soja, e preocupações com fraudes na mistura do renovável na cadeia de distribuição. O apelo da Ubrabio, Aprobio e Abiove ocorreu durante reunião com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), para tratar de ações de combate às fraudes no setor de biocombustíveis. Na ocasião, o presidente da Frente Parlamentar do Biodiesel (FPBio), deputado Alceu Moreira (MDB-RS), entregou um ofício solicitando um evento para entrega dos equipamentos doados pelo setor para agilizar a fiscalização. A decisão sobre o B15 precisa passar pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que ainda não marcou uma data para sua próxima reunião. Há uma expectativa de que o colegiado endash; que reúne 21 ministérios, além de representantes da sociedade civil endash; volte a se reunir no final de junho ou início de julho para discutir um outro tema relacionado à bioenergia: a adição de 30% de etanol à gasolina. De acordo com agentes que participaram do encontro na terça, o ministro sinalizou o B15 como uma agenda prioritária com sinergias na agenda do E30, o que animou os produtores. A tendência, por enquanto, é que o aumento do anidro na gasolina entre em vigor no final do segundo semestre. Efeito em cadeia Com capacidade para produzir 15,2 bilhões de litros de biodiesel ao ano endash; e previsão de chegar a 17,7 bilhões de litros nos próximos dois anos endash; o setor projetava uma demanda de 10,2 bilhões de litros em 2025, com a entrada do B15 em março. Sem previsão de sair do B14, a demanda cai para 9,5 bilhões de litros. Como a produção no país é quase que exclusivamente dedicada ao mercado cativo, o atraso na mistura se reflete também no menor processamento da soja, hoje a principal matéria-prima para o biocombustível. Em entrevista à agência eixos no início de maio, o vice-presidente do Grupo Potencial, Carlos Eduardo Hammerschimidt, alertou para uma pressão sobre os portos brasileiros, diante de uma safra recorde da oleaginosa. eldquo;Vai gerar um problema portuário no Brasil inteiro se esse produto não for industrializado no mercado internoerdquo;, diz o executivo. De acordo com a Abiove, a safra brasileira de soja deve alcançar um recorde de 169,7 milhões de toneladas em 2025, ante 153,3 milhões de toneladas em 2024, enquanto o esmagamento deverá crescer apenas 3 milhões de toneladas. Já as exportações do grão endash; sem agregação de valor endash; devem saltar de 98,3 milhões de toneladas em 2024 para 108,2 milhões de toneladas em 2025.

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Da rejeição à aprovação: a íntegra dos atos do Ibama sobre plano da Petrobras

Para chegar à aprovação do conceito do Plano de Proteção e Atendimento à Fauna Oleada (PPAF) da Petrobras, no processo de licenciamento para a perfuração de poço exploratório no bloco FZA-M-59, na Bacia da Foz do Amazonas, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, precisou contemporizar um parecer assinado por 29 analistas ambientais do órgão. Ele adotou a alternativa apresentada pela Diretoria de Licenciamento Ambiental, e entendeu que, a melhor forma de verificar se o plano da Petrobras é exequível é colocando-o à prova. A mudança de posicionamento foi adiantada pela Sumaúma, e confirmada pela agência eixos. Entenda as etapas do processo de licenciamento: O Plano de Proteção e Atendimento à Fauna Oleada integra o Plano de Emergência Individual. A aprovação do Plano de Emergência Individual depende da realização de uma Avaliação Pré-Operacional (APO). Após realização da APO, o Ibama ainda deverá estabelecer condicionantes para enfim emitir a licença de perfuração. No fim de fevereiro, o parecer da Coordenação de Licenciamento Ambiental de Exploração de Petróleo e Gás Offshore (Coexp) concluiu que a nova versão do PPAF apresentada pela Petrobras não solucionou problemas indicados anteriormente pelo órgão. A área recomendou a manutenção do indeferimento da licença ambiental e o arquivamento do caso. No documento, a Coexp ainda criticou o posicionamento da Advocacia Geral da União (AGU), que em agosto de 2024 afirmou que o Ibama não possui atribuição legal para reavaliar o licenciamento ambiental do Aeroporto Municipal de Oiapoque (AP). eldquo;A decisão jurídica não tem o poder de eliminar na realidade os impactos sobre as comunidades indígenas, caso o empreendimento venha a ocorrer. A decisão apenas impede a oportunidade de serem estabelecidas, em processo dialógico entre Ibama, Funai, empresa e partes interessadas, medidas que possibilitem mitigar ou até mesmo evitar tais impactoserdquo;. O parecer avançou para instâncias superiores, e no dia 19 de maio, o coordenador-geral de Licenciamento Ambiental de Empreendimentos Marinhos e Costeiros (CGMac), Itagyba Alvarenga Neto; e o diretor-substituto de Licenciamento Ambiental (Dilic), Liceros Alves dos Reis, apresentaram eldquo;alternativas de encaminhamentoserdquo;. Os servidores afirmam que, uma vez que o principal entrave identificado pelos analistas ambientais são as dúvidas sobre a exequibilidade do PPAF apresentado pela Petrobras, diante das características ambientais e logísticas da região, a alternativa é colocar à prova o plano por meio de um exercício simulado. Ou seja, uma avaliação pré-operacional (APO). eldquo;Na APO, seria possível observar como toda a estrutura de resposta se comportaria frente aos desafios ambientais e logísticos da região e possibilitar uma tomada de decisão mais consistente por este institutoerdquo;, defenderam. A alternativa sugerida, portanto, foi a aprovação do PPAF com indicação de execução da APO. Quinze minutos depois, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, acompanhou a sugestão apresentada e aprovou o PPAF, dando sinal verde para a avaliação pré-operacional. eldquo;Ainda que entendendo como absolutamente legítimas as preocupações do corpo de analistas (ehellip;), entendo que a proposição de realização da Avaliação Pré-Operacional endash; APO é instrumento adequado para avaliação da exequibilidade do Plano de Emergência Individual propostoerdquo;, afirmou Agostinho. Veja a íntegra dos atos do Ibama: Maio de 2023: Presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, acata parecer da área técnica rejeita o pedido de licenciamento para perfuração do bloco FZA-M-59 (.pdf) Maio de 2023: Petrobras recorre contra negativa (.pdf) Agosto de 2024: AGU arquiva o procedimento conciliatório alegando eldquo;ausência de voluntariedadeerdquo; do Ibama. Fevereiro de 2025: 29 analistas ambientais recomendam a manutenção do indeferimento da licença ambiental e o arquivamento do caso (.pdf) Maio de 2025: Coordenação de Licenciamento Ambiental de Empreendimentos Marinhos e Costeiros e Diretoria de Licenciamento Ambiental sugerem alternativas de encaminhamento (.pdf) Maio de 2025: Despacho do presidente do Ibama acompanha a sugestão apresentada a aprova PPAF (.pdf) Nesta terça-feira (27/5), Rodrigo Agostinho disse à agência eixos que eldquo;nenhum técnico do Ibama vai assinar uma licença sem garantia de segurança e minimização dos riscoserdquo;. Ele confirmou que equipes da Petrobras e do órgão ambiental estão reunidas nesta semana para definir a data da APO. No despacho em que aprova o PPAF, o presidente do Ibama lembra que o próximo leilão da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), no dia 17 de junho, prevê a possibilidade de arremate de outros blocos na região da Foz do Amazonas, e alertou para a dificuldade de concessão fragmentada e sucessiva de licenças de exploração, sem a devida Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS). eldquo;Tal instrumento, entretanto, ainda não foi implementado em nenhuma área marinha, evidenciando um grave vácuo do setor de óleo e gás quanto à governança e ao planejamento de impactos ambientaiserdquo;. Nesta semana, o Ministério Público Federal (MPF) recomendou a exclusão dos 47 blocos na bacia da Foz do Amazonas do leilão de concessão.

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BYD quer reduzir imposto sobre semimontados

A chinesa BYD anunciou na quarta-feira (28) a data de inauguração da fábrica que está em construção em Camaçari, na Bahia: 26 de junho. E até o horário: 9h. Na fase industrial no país, a empresa confirmou, ainda, que pediu ao governo brasileiro redução de Imposto de Importação para carros semi-montados. A direção da BYD pretende iniciar a operação brasileira trazendo da China carros no processo chamado SKD (semi knocked down, na sigla em inglês). Por esse método, os veículos são importados com a solda das partes metálicas e pintura prontas. O restante será feito aqui. A legislação brasileira determina prazo de 12 meses para que uma empresa opere em regime SKD. Depois disso, precisa elevar o índice de compras de peças produzidas no país.Os carros importados semi-montados terão de recolher imposto crescente, que em julho passará de 20% para 28% no caso dos híbridos plug-in e de 18% para 25% nos 100% elétricos. Em julho de 2026, a alíquota será unificada em 35%. A BYD pediu ao governo redução para 7% a 10% durante os 12 meses em que terá direito à operação em regime de SKD. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Dia Livre de Impostos terá gasolina a R$ 4,24 em São Paulo; veja promoções

O Dia Livre de Impostos, comemorado nesta quinta-feira (29), terá promoção de gasolina em capitais brasileiras, chope com preço reduzido, além de descontos em shoppings e restaurantes que aderiram à iniciativa da CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas) e CDL Jovem (Câmara de Dirigentes Lojistas Jovem) para sensibilizar a sociedade para a alta carga tributária brasileira. Na capital paulista, um dos postos anunciados é o Shell do Morumbi, na avenida Giovanni Gronchi (zona oeste), que venderá o litro de gasolina a R$ 4,24 a partir das 7h, com limite de 5.000 litros. Os estabelecimentos que aderiram ao Dia Livre de Impostos podem ser consultados no site www.dialivredeimpostos.com.br emdash;mas a CNDL informa que nem todos os lojistas que aderem à campanha se cadastram. Estabelecimentos comerciais e e#8288;prestadores de serviço vendem seus produtos a preços que não consideram os impostos cobrados. Segundo a CNDL, em média, o consumidor pagará 33% a menos e, em alguns casos, os descontos podem chegar a 70%. "Nossa intenção é mostrar para a população como as taxas são abusivas. Hoje, segundo dados oficiais, a tributação no Brasil atingiu 32.3% do valor do PIB [Produto Interno Bruto]. O setor de comércio e serviços não tem mais margem para o aumento de impostos", diz Raphael Paganini, coordenador nacional da CDL Jovem. Ele diz que, até o momento, a adesão dos estabelecimentos tem sido 20% maior do que no ano passado. "Queremos chamar a atenção dos governantes em um momento importante em que se discute no Congresso a regulamentação da reforma tributária", afirma.

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