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'Vimos nos 10 anos uma evolução imensa da indústria do petróleo', diz Chambriard

A presidente da Petrobras (PETR4), Magda Chambriard, disse nesta terça que a Petrobras é uma impulsionadora da economia brasileira e que se orgulha de produzir petróleo, eldquo;que na verdade é da sociedade brasileiraerdquo;, destacou a executiva durante o lançamento da décima edição do Anuário do Petróleo do Rio 2025, da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Magda ressaltou a evolução da produção de petróleo no Brasil que, em dez anos, passou de 10º maior produtor para 7º, com destaque para o Rio de Janeiro, responsável por 87% da produção de petróleo do Brasil, segundo o Anuário. eldquo;Vimos nesses últimos dez anos uma evolução imensa da indústria do petróleo que, no final, pertence à sociedade brasileira. (O campo de) Búzios já produz 800 mil barris por dia e, quem sabe, vai atingir 1,5 milhão a 2 milhões de barris por dia. Hoje, o petróleo é 40% da receita do estado do Rio de Janeiroerdquo;, disse Magda. A executiva destacou, porém, que quando esteve à frente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) tentou descentralizar a produção de petróleo para o Norte e Nordeste, mas que só agora, com a possível exploração da Margem Equatorial, se a estatal conseguir a licença do Ibama, esse objetivo poderá se realizar. eldquo;Queremos e vamos retribuir o amor da sociedade pela Petrobrás. A gente constrói de braços dados com o Estado brasileiro, a indústria nacional e internacionalerdquo;, concluiu Magda. (Estadão Conteúdo)

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Varejo fecha maio praticamente estável, mas comércio digital segue em queda

O comércio brasileiro registrou leve retração de 0,1% em maio, segundo o Índice do Varejo Stone (IVS). Na comparação com o mesmo período do ano passado, a queda foi de 0,5%. Mas, apesar do recuo geral, os dados de maio sinalizam um cenário de estabilidade no país. É o que avalia Matheus Calvelli, cientista de dados e pesquisador da Stone, que explica que o resultado sugere que a desaceleração da atividade econômica pode estar chegando ao fim. Isso porque o mercado de trabalho voltou a dar sinais positivos, com queda na taxa de desemprego e geração de vagas formais acima do esperado. Mesmo assim, o comprometimento de renda das famílias segue elevado e a inflação, embora tenha vindo abaixo das expectativas no último mês, ainda permanece em um patamar alto. eldquo;Esses fatores mostram que, embora existam indícios de melhora, ainda é cedo para afirmar uma mudança estrutural no ritmo da economiaerdquo;, diz Calvelli. Apesar disso, os canais digitais continuam sofrendo. Em maio, o comércio eletrônico apresentou queda de 3,1%, enquanto o varejo físico cresceu 0,5%. No acumulado dos últimos 12 meses, o cenário é semelhante: o digital recuou 0,8%, e o físico avançou 0,4%. Segmentos do varejo em destaque Entre os oito setores do varejo analisados, cinco registraram alta no mês. A liderança ficou com Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo, que cresceram 1,5%. Em seguida aparecem os segmentos de Móveis e Eletrodomésticos (0,7%), Artigos Farmacêuticos (0,6%), Tecidos, Vestuário e Calçados (0,6%) e Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (0,5%). Já os setores de Livros, Jornais, Revistas e Papelaria (-2%), Combustíveis e Lubrificantes (-1,5%) e Material de Construção (-0,7%) registraram queda. No comparativo anual, os destaques positivos foram: Livros, Jornais, Revistas e Papelaria (+3,7%) Tecidos, Vestuário e Calçados (+3,2%) Material de Construção (+2%) Artigos Farmacêuticos (+1,3%) Combustíveis e Lubrificantes (+1,1%) Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (+0,6%) Por outro lado, houve retração nos setores de Móveis e Eletrodomésticos (-1,8%) e Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo (-0,1%). Panorama regional No recorte estadual, 18 unidades da federação apresentaram alta no comparativo anual. Os destaques ficaram com Amapá (+6,9%), Acre (+6,3%), Sergipe (+5,8%), Piauí e Tocantins (ambos com +5,1%). Também tiveram bom desempenho Mato Grosso (+5%), Pernambuco (+4,5%), Paraíba e Roraima (+4,4%), Goiás (+3,6%) e Ceará (+3,3%). São Paulo e Minas Gerais registraram alta de 1,1%, enquanto Paraná teve crescimento de 1%. Já entre os nove estados com queda, o destaque negativo foi o Mato Grosso do Sul, com recuo de 3,8%. Em seguida vêm Rio Grande do Sul (-3,2%), Distrito Federal (-2,7%), Rio de Janeiro (-1,7%) e Santa Catarina (-1,4%). Completam a lista Rio Grande do Norte (-1,3%), Maranhão (-0,8%), Alagoas (-0,2%) e Amazonas (-0,1%).

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CNC realiza seminário online sobre a NR1

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) promove, na quarta-feira (11), seminário sobre os impactos da nova NR1 e os riscos psicossociais no ambiente de trabalho. Prepare sua empresa para as exigências que vêm aí. "NR1: O que muda na sua empresa com a inclusão dos fatores de risco psicossociais", no dia 11 de junho de 2025, das 10h às 12h. Vamos abordar as principais mudanças trazidas pela atualização da NR1 e como a inclusão dos fatores de risco psicossociais impacta diretamente a gestão de saúde e segurança no trabalho. Entenda os novos desafios e saiba como sua empresa pode se adaptar para promover um ambiente laboral mais saudável e produtivo. Confira os palestrantes: -Roberto Lopes - Advogado da Diretoria Jurídica e Sindical da CNC -Ricardo Peixoto - Gerente Executivo de Saúde da CNC -Sergio Henrique - Gerente de Assessoria de Gestão das Representações da CNC -Bernardeth Macedo - Advogada e representante da CNC na Comissão Tripartite Paritária Permanente Inscreva-se e participe! https://www.sympla.com.br/evento-online/nr1-o-que-muda-na-sua-empresa-com-a-inclusao-dos-fatores-de-risco-psicossociais/2970937

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Após BYD pedir redução de imposto ao governo, lobistas das montadoras entram em ação

Os lobistas da indústria automobilística têm tido dias intensos em Brasília desde que a chinesa BYD encaminhou ao governo federal pedido de redução de Imposto de Importação para carros semidesmontados. Os fabricantes que já operam no país usam como argumentos, para se posicionar contra eventual redução do tributo, o robusto parque fabril de autopeças e veículos já instalado, a quantidade de empregos envolvidos nessa cadeia e os elevados programas de investimentos em curso. A mobilização é orquestrada pela Anfavea, a associação que representa o setor e que não tem a BYD como sócia, apesar de a montadora chinesa estar se preparando para inaugurar uma fábrica na Bahia no fim do mês. E tem, como forte retaguarda, toda a indústria de autopeças. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Destino das baterias desafia eletrificação do setor automotivo

O setor de transportes é responsável por cerca de 21% das emissões globais de gases de efeito estufa, liderado por carros e ônibus. Diante de metas de descarbonização e pressões regulatórias, a eletrificação se tornou uma aposta das montadoras para reduzir impactos e manter competitividade. Porém, o avanço traz desafios, como a gestão de baterias usadas e a adaptação da cadeia de fornecedores. Em 2024, as vendas globais de carros elétricos superaram 17 milhões, aumento de 25% em relação a 2023, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE). A previsão para 2025 é de novo crescimento de 25%, podendo fazer com que um em cada quatro carros vendidos no mundo seja elétrico. A Nissan planeja investir US$ 17 bilhões para que 50% de seus carros sejam eletrificados até 2030. A estratégia inclui ampliar o portfólio, com 30 novos modelos até 2026 (16 elétricos ou híbridos), e melhorar a autonomia, como no novo Leaf, que alcança até 598 km por carga.Hoje, a Nissan fabrica motores com tecnologia e-POWER também nas plantas no México, de onde envia automóveis para 60 países, e abastece todo o mercado mexicano, onde é líder há 16 anos. A tecnologia dispensa recargas, pois usa combustível (gasolina ou etanol) para gerar eletricidade para alimentar um motor elétrico, responsável por mover as rodas. Entre os modelos e-POWER e o X-Trail e-POWER, já são mais de 20 milhões de unidades produzidas em território mexicano. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Remédio tem que ser vendido na farmácia, diz CEO da Cimed

Quase 20% dos medicamentos da Cimed poderiam ser vendidos em supermercados, mas, mesmo assim, o presidente da farmacêutica brasileira, João Adibe, é contrário ao projeto de lei que pretende liberar a comercialização pelo varejo alimentício dos remédios que não exigem receita. Para o empresário, mesmo com a possibilidade de ampliar pontos de venda, a medida não é boa. Com um faturamento de R$ 3,6 bilhões no ano passado, a Cimed está entre as cinco maiores do ramo, segundo a Abradilan (Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos). Adibe considera que haverá uma canibalização dos pontos de venda. Segundo ele, as farmácias são o segundo ponto de venda físico mais frequentado do país, perdendo justamente para os supermercados. "Para que destruir o canal?", disse ao Painel S.A.. "A gente tem que agregar". Ele considera existir uma cultura de visitação de farmácias e o aumento de pontos de vendas para supermercados não estimularia, necessariamente, as receitas das farmacêuticas. "Você compraria um produto para dor de cabeça dentro do supermercado?", questiona. Outro ponto crucial é o gerenciamento de estoques. Adibe afirma que as farmácias lidam com estoques de cerca de 14 mil itens, enquanto nos supermercados eles não chegam a 5 mil. "Será que o canal alimentar está preparado para assumir isso?", diz. O setor de supermercados tem pleiteado junto aos parlamentares e integrantes do governo em Brasília para ampliar a discussão sobre esse assunto. O Conselho Nacional de Saúde, porém, recomenda a rejeição da proposta. Como noticiou o Painel S.A., a Abras, a associação dos supermercados, contratou uma pesquisa do Datafolha para reforçar seu lobby em defesa da quebra do monopólio das farmácias. O levantamento mostra que 74% da população brasileira emdash;o equivalente a 118,3 milhões de pessoasemdash;, concordam que, se os remédios que não exigem receita estiverem mais acessíveis e próximos, deixariam de manter estoques em casa.

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