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Preço do diesel praticamente estabiliza nos postos no 1º semestre, aponta Ticket Log

Os preços do litro do diesel nos postos do Brasil fecharam o primeiro semestre praticamente estáveis frente aos níveis de janeiro, segundo o Índice de Preços Edenred Ticket Log divulgado nesta quinta-feira. No período, o IPTL apontou um aumento acumulado de 0,2% no preço do diesel comum, enquanto o tipo S-10 teve queda de 0,3%, com base em dados de abastecimento realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil. eldquo;Os números apontam pouca variação ao longo do ano, com o comportamento de preço do combustível seguindo uma tendência de estabilidade. Já no comparativo com o fechamento do primeiro semestre de 2023, o aumento chega a 17% para os dois tiposerdquo;, disse Douglas Pina, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, em nota. A Petrobras, maior produtora de combustíveis do Brasil, não altera os preços do diesel nas refinarias desde o final do ano passado. Após uma alta de quase 26% em agosto de 2023, a estatal elevou os preços em 6,58% em outubro, para depois reduzir as cotações em quase 7% no início de dezembro e cerca de 8% no fim do ano. O mercado brasileiro também é abastecido, em parte, por refinarias privadas, além de importações. O diesel importado tem vindo a valores mais baixos, já que a Rússia com seus produto sob sanções do Ocidente tem buscado mercados. No fechamento de junho, o preço médio do litro do diesel comum alcançou 5,98 reais nas bombas, enquanto o diesel S-10 foi comercializado a 6,08 reais, ambos com redução de 0,2% ante maio. Entre os destaques regionais, no Norte foram encontradas as médias mais altas para ambos os tipos de diesel em junho, com o comum a 6,61 reais/litro e o S-10 a 6,44 reais/litro. Já as médias mais baixas para tipo comum e o S-10, registradas a 5,85 reais/litro e R$ 5,89 reais/litro, respectivamente, foram encontradas nas bombas de abastecimento do Sul.

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Rússia continuará exportando gasolina após estender isenção

O governo russo decidiu manter exportações irrestritas de gasolina em julho, estendendo a isenção de uma proibição parcial das vendas de combustível ao exterior, informou o Ministério da Energia da Rússia neste sábado (29). A Rússia proibiu as exportações de gasolina por seis meses a partir de 1º de março, embora tenha isentado uma união econômica liderada por Moscou e alguns países com os quais tem acordos intergovernamentais diretos sobre o fornecimento de combustível, como a Mongólia. As restrições foram inicialmente suspensas no mês passado até 30 de junho. A proibição foi introduzida para evitar a escassez de combustível e conter o aumento dos preços de combustíveis após uma série de ataques de drones ucranianos a refinarias e interrupções técnicas. Em 2023, a Rússia produziu 43,9 milhões de toneladas de gasolina e exportou cerca de 5,76 milhões de toneladas, ou cerca de 13% de sua produção.

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PCC Não Para Em Postos De Gasolina E Decide Comprar 5 Usinas De Etanol

O crime organizado está investimento no mercado de combustíveis do Brasil e alcança novos patamares, com facções como o PCC, Comando Vermelho e Comando do Norte se infiltrando em toda a cadeia produtiva, desde postos de gasolina até usinas de etanol. Segundo informações do Instituto Combustível Legal (ICL), essa expansão não se limita a casos isolados, mas representa uma estrutura organizada que visa maximizar lucros ilícitos. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, recentemente alertou sobre a gravidade da situação durante uma agenda internacional em Nova York. Ele destacou que o PCC, sozinho, controla cerca de 1.100 postos de combustíveis em todo o país, manipulando desde a compra de matéria-prima até a venda final ao consumidor. Impacto Financeiro A principal preocupação das autoridades é o impacto financeiro dessa infiltração criminosa. Estima-se que a sonegação de impostos no setor de combustíveis gere um prejuízo anual de até R$ 14 bilhões aos cofres públicos. Além disso, fraudes e adulterações nas vendas adicionam outros R$ 19 bilhões ao desfalque nacional. Um especialista do setor ressaltou que a facilidade de lavagem de dinheiro no mercado de combustíveis atrai as facções criminosas, que utilizam laranjas e esquemas fraudulentos para mascarar suas operações ilegais. Isso cria um ambiente desleal para empresários honestos, incapazes de competir com preços distorcidos por práticas ilícitas. Facções atingem todo o território nacional A atuação das facções não se restringe a estados específicos, abrangendo praticamente todo o território nacional, do Rio de Janeiro à região Centro-Oeste, como Goiás e Mato Grosso. Minas Gerais, embora não esteja sob investigação específica pelo Ministério Público, também enfrenta desafios no Triângulo Mineiro e região Sul. Apesar dos esforços do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que tem iniciativas em andamento para combater o crime organizado em colaboração com a ANP, a complexidade das investigações é ampliada pela base operacional do PCC na Bolívia. Esta conexão internacional dificulta a obtenção de dados cruciais para desmantelar as operações criminosas dentro do país.

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Petróleo fecha em alta, impulsionado pela cotação do dólar

Os contratos futuros de petróleo registraram ganho, nesta quinta-feira (27), auxiliados pelo recuo do dólar. Além disso, analistas ponderavam sobre as perspectivas para a commodity adiante, sem consenso sobre essa trajetória. O WTI para agosto fechou em alta de 1,04% (US$ 0,84), em US$ 81,74 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para setembro avançou 0,94% (US$ 0,79), a US$ 85,26 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). O tom positivo perdurou ao longo do dia, com a ajuda do dólar, estendendo os ganhos modestos vistos na sessão anterior. Dados mistos nos EUA não alteraram esse cenário para a commodity, mas ajudaram a pressionar um pouco a moeda americana. Entre analistas, o MUFG acredita que o mercado ainda apertado para o óleo e cortes de juros nos EUA devem levar os preços do petróleo para cima no segundo semestre. O MUFG espera a primeira redução nas taxas pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) para setembro, além de projetar que o Brent fique em US$ 88 o barril no terceiro trimestre e em US$ 93 no quarto trimestre. Já o Société Générale destaca em relatório que o prêmio de risco geopolítico que chegou a apoiar o Brent eldquo;desapareceu em grande medidaerdquo;. O plano de longo prazo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) de elevar a oferta implica um risco de eldquo;queda forte nos preçoserdquo;, considera o banco francês. A Capital Economics, por sua vez, projeta em relatório a clientes que os preços da maioria das commodities deve cair no próximo ano, por questões como menos dificuldades do lado da oferta e fraqueza no setor de construção chinês. No mercado de petróleo, a consultoria projeta que o Brent recue a US$ 70 o barril até o fim de 2025. A Capital diz que o aumento na oferta da Opep+ pressionará os preços, em ambiente de demanda global contida, neste ano e no próximo. Além disso, pondera se, em meio a tensões dentro do grupo, a Opep+ de fato conseguirá seguir o plano já traçado. A consultoria espera que a iniciativa seja mantida, com aumento na produção a partir de outubro. Do lado da demanda, a Capital Economics avalia que a atividade industrial da China deve estar apoiada, o que sustenta o consumo de petróleo. Esse crescimento na demanda pelo óleo, porém, pode ser mais contido que no passado, com o avanço rápido nas vendas de veículos elétricos e uma correção em andamento no setor imobiliário. A consultoria projeta que o Brent recue a US$ 80 o barril ao fim deste ano e a US$ 70 o barril ao final de 2025.

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Brasil deve ficar sem leilão de petróleo pela primeira vez desde 2017

A indústria de petróleo tem enfrentado uma lista de entraves neste ano e pode ter que lidar com mais um: a falta de leilão de exploração em 2024. Entre debates sobre a Margem Equatorial, greve dos agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), proximidade da Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas - a COP30, programada para certame por parte da agência reguladora. Segundo a ANP, a expectativa mais conservadora é que a publicação de novos editais de leilões ocorra no começo de 2025. Isso acontece porque, em dezembro do ano passado, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) estabeleceu novas diretrizes para definição de regras de conteúdo local nos próximos ciclos de licitações sob os regimes de concessão e de partilha dentro da oferta permanente. Nessa modalidade, as empresas não precisam esperar a rodada eldquo;tradicionalerdquo; de leilões, ficando permanentemente aptas para arrematar blocos de petróleo. Procurada, a ANP diz que aproveitou a mudança do CNPE para revisar instrumentos licitatórios: eldquo;Trata-se de uma oportunidade de implementar melhorias no edital.erdquo; Para ler esta notícia, clique aqui.

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Participação do milho na produção de etanol cresce no Brasil

A produção de etanol a partir do milho aumentou no último ano, alcançando 16% de participação na produção do biocombustível, tanto no etanol anidro como no hidratado. Os números estão no Balanço Energético Nacional (BEN) 2024 endash; elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em parceria com o Ministério de Minas e Energia (MME) endash;, divulgado nesta semana. Os dados refletem os esforços contínuos para diversificar a matriz energética e aumentar a sustentabilidade do setor. eldquo;O etanol é um insumo importante que gera desenvolvimento, emprego e renda para a nossa população em muitas atividades econômicas do país. Ver o aumento da produção de etanol a partir do milho só confirma que estamos avançando nas políticas públicas para o fomento dos biocombustíveis, na agenda de sustentabilidade e na geração de emprego e oportunidades a partir da transição energéticaerdquo;, ressaltou o ministro Alexandre Silveira. A mudança é resultado de investimentos estratégicos e políticas públicas direcionadas para o desenvolvimento de fontes de energia renováveis, bem como da crescente demanda por biocombustíveis no mercado nacional. O aumento da produção do grão, dedicando a segunda safra principalmente para a produção de etanol, tem favorecido esse crescimento. O milho, como matéria-prima, apresenta vantagens significativas, incluindo a possibilidade de produção em regiões que não são tradicionais produtoras de cana-de-açúcar, além de ter capacidade para ser produzido durante o ano todo, já que pode ser armazenado. Mais informações sobre o BEN O Balanço Energético Nacional divulga, anualmente, uma extensa pesquisa e a contabilidade de dados relativos à oferta e consumo de energia no Brasil, levantados pela EPE. O relatório contempla as atividades de extração de recursos energéticos primários, sua conversão em formas secundárias, a importação e exportação, a distribuição e o uso final da energia.

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