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BNDES libera R$ 500 milhões para construção de usina de etanol de milho

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou, nesta quinta-feira (7), o financiamento de R$ 500 milhões para a instalação de uma nova usina de etanol, sob responsabilidade do grupo agroindustrial 3tentos. O milho e o sorgo serão as matérias-primas para a produção do biocombustível. A construção está em andamento em Porto Alegre do Norte, no Mato Grosso, e a previsão é de que as operações se iniciem em 2026. Com o valor fornecido pela instituição financeira, será possível gerar, diariamente, 935 mil litros de etanol e 37 toneladas de óleo de milho. Conforme Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, a iniciativa se alinha "às diretrizes do Fundo Clima, de apoiar a implantação de empreendimentos que reduzam as emissões de gases do efeito estufa", visando a sustentabilidade e a responsabilidade ambiental do setor energético.

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TCU manda Petrobras criar norma interna com regras da política de preços dos combustíveis

O TCU (Tribunal de Contas da União) determinou nesta quarta-feira (6) que a Petrobras apresente em até 120 dias uma norma com os critérios objetivos da sua política de preços de combustíveis, implementada em maio de 2023. O documento será para uso interno e precisará detalhar de forma clara a aplicação das diretrizes da atual ECDG (Estratégia Comercial do Diesel e da Gasolina) da companhia. O relator do processo, ministro Jhonatan de Jesus, afirmou que a eldquo;formalização de norma interna de padronização é essencial para a clareza e a segurança na execução da referida estratégia, garantindo que todos os envolvidos tenham entendimento comum dos procedimentos e critérios a serem seguidos [no cálculo da precificação]erdquo;. Conforme o acórdão, a Petrobras precisará detalhar a dinâmica e as regras do processo decisório de formação dos preços, as áreas responsáveis envolvidas e suas responsabilidades, a forma pela qual os diversos indicadores devem ser medidos e a maneira que os processos e as atividades devem ser executados. Pela decisão, o TCU dará continuidade ao acompanhamento da política de preços da estatal pelos próximos dois anos, com revisões semestrais. Prejuízo à governança Jhonatan afirmou ainda que a falta desse detalhamento sobre a política de preços atual eldquo;vai de encontro ao disposto em regramento da própria empresa, além de ocasionar prejuízo potencial à governança, ao monitoramento e ao controle do processo decisório de precificação dos combustíveis, que possui grande impacto na sua sustentabilidade econômico-financeira e relevante reflexo na economia brasileiraerdquo;. A atual política de precificação da Petrobras foi implementada em maio de 2023, na gestão do ex-presidente da companhia Jean Paul Prates. Era uma cobrança pessoal do presidente Lula, que pedia por um eldquo;abrasileiramentoerdquo; dos preços e o fim da conexão direta com o PPI (Preço de Paridade de Importação). Defasagem Desde então, os reajustes têm ficado mais raros mesmo com o aumento dos preços internacionais da gasolina e do diesel. O último ajuste realizado pela petroleira foi em julho deste ano, quando aumentou R$ 0,20 o litro da gasolina tipo A. Já o diesel não sofreu alterações de preço em 2024, e o último ajuste ocorreu com uma redução de R$ 0,30 por litro em dezembro de 2023. Atualmente, os valores cobrados pela estatal estão defasados em média 5% e 9% na comparação com o PPI, segundo cálculos da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis). Conforme panorama divulgado pela associação, em outubro, tanto o diesel quanto a gasolina ficaram abaixo da paridade durante a maioria dos dias do mês, com defasagens negativas chegando a 31 centavos por litro.

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ANP amplia monitoramento da comercialização de metanol com novo painel dinâmico

A ANP publicou hoje (07/11) o Painel Dinâmico de Produtos Sensíveis, ferramenta interativa que tem como objetivo permitir o acompanhamento das operações realizadas no país de produtos considerados sensíveis ao abastecimento nacional. O painel, inicialmente, apresenta apenas dados de metanol, produto fundamental a diversas atividades econômicas (como produção de biodiesel, formol e mdf) e que, nos termos da Resolução ANP nº 937/2023, é considerado um solvente. Aos poucos, serão incorporados na ferramenta outros solventes e produtos enquadrados como naftas. No painel, é possível consultar informações sobre vendas, importações e compras de metanol, discriminando os dados por data, adquirente e volumes. Há ainda um glossário que explica os termos utilizados nas tabelas, gráficos e filtros. A nova ferramenta se junta ao Painel de Monitoramento de Metanol na Produção de Biodiesel endash; que permite conhecer a demanda por metanol especificamente no setor de produção de biocombustíveis endash; para ampliar o conhecimento do mercado sobre as operações realizadas. O objetivo é ampliar a transparência e permitir que o mercado acompanhe a movimentação do metanol, possibilitando identificar possíveis indícios de desvio do produto para fins irregulares (como, por exemplo, para a adulteração de combustíveis). O painel será atualizado mensalmente e traz dados informados por meio do Sistema de Informação de Movimentação de Produtos (SIMP), pelo qual os agentes regulados enviam dados obrigatórios à ANP.

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Emissões de carbono do Brasil em 2023 tiveram maior queda em 15 anos

Em 2023, o Brasil emitiu 2,29 bilhões de toneladas de gases de efeito estufa (GtCOe#8322;e), queda de 12% na comparação com o ano anterior, quando foram emitidas 2,6 GtCOe#8322;e. Os dados são da nova coleção do Seeg (Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa), elaborada pelo Observatório do Clima e lançada nesta quinta-feira (7). O primeiro ano do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve a maior redução percentual desde 2009 (1,7 GtCOe#8322;e), quando ocorreu o menor patamar de emissões da série histórica da plataforma, que se inicia em 1990. A diminuição na poluição por gás carbônico e outros gases que provocam as mudanças climáticas foi causada pela contenção do desmatamento na amazônia. Na esteira da retomada de políticas para combater a devastação da floresta, as emissões por desmatamento na região caíram 37% endash;foram de 1,07 bilhão de toneladas de COe#8322;e para 687 milhões de toneladas (MtCOe#8322;e). Considerando todos os biomas brasileiros, a redução das emissões por desmatamento foi de 24%. Isso porque, com exceção da amazônia e do pampa (-15%), os índices aumentaram expressivamente: no pantanal cresceram 86%; no cerrado, segundo maior bioma do país, 23%; na caatinga, 11%; e na mata atlântica, 4%. As mudanças de uso da terra (basicamente, desmatamento) são a principal fonte de emissões brutas de gases de efeito estufa do Brasil, respondendo em 2023 por 46% do total (1,062 GtCOe#8322;e). Para comparação, se fosse um país, o desmate dos biomas brasileiros seria o oitavo maior emissor do planeta, considerando dados de 2021 compilados pela plataforma Climate Watch. "A queda nas emissões em 2023 certamente é uma boa notícia", diz o coordenador do Seeg, David Tsai. "Ao mesmo tempo, mostra que ainda estamos excessivamente dependentes do que acontece na amazônia, já que as políticas para os outros setores são tímidas ou inexistentes." Economia brasileira emitindo mais Todos os setores da economia tiveram aumento de emissões no ano passado. A alta mais expressiva, de 2,2%, ocorreu na agropecuária, que lançou na atmosfera 631 milhões de toneladas de gases de efeito estufa, contra 617 MtCOe#8322;e em 2022. O agro é a segunda maior fonte emissora do país (28% do total) e bateu seu próprio recorde de carbono pela quarta vez consecutiva. Somada às emissões por mudança de uso da terra, largamente associadas à abertura de pastagens e lavouras, a atividade agropecuária segue sendo a maior emissora do país, respondendo por 74% da poluição climática em território nacional. Segundo o Seeg, o incremento no setor foi provocado principalmente pela expansão do rebanho bovino, que em 2023 chegou a 238,6 milhões de cabeças de gado. Isso se reflete, principalmente, no crescimento da fermentação entérica (o "arroto" do boi), nome dado à digestão de celulose por animais ruminantes, que emite metano, um poderoso gás de efeito estufa. Estima-se que o metano aqueça o planeta cerca de 80 vezes mais do que o dióxido de carbono. O metano, porém, se dissipa ao longo de décadas, enquanto o COe#8322; (responsável por 64% do aquecimento do planeta) pode levar centenas de anos para desaparecer. Cientistas defendem que cortes drásticos nas emissões de metano podem ser uma forma de resfriar o planeta rapidamente. No setor de energia, a elevação foi de 1,1%, indo de 420 MtCOe#8322;e em 2022 para 417 MtCOe#8322;e em 2023, enquanto o setor de processos industriais cresceu 0,9%, de 90 MtCOe#8322;e para 91 MtCOe#8322;e, e o de resíduos, 0,2%, variando de 91 MtCO2e em 2022 para 92 MtCO2e no ano passado. O setor de energia respondeu por 18% das emissões totais do Brasil no último ano, e os de resíduos e processos industriais, por 4% cada um. Nos quatro setores, aponta o relatório, o aumento das emissões acompanhou o aquecimento da economia, com alta de 2,9% no PIB (Produto Interno Bruto). "Isso indica que a economia brasileira está atrelada às emissões de gás de efeito estufa", explica Tsai, usando como exemplo o transporte da produção, muito dependente do modal rodoviário e do diesel de petróleo. "O Brasil precisa de um plano de descarbonização consistente e que faça de fato uma transformação na economia", afirma o pesquisador. Ele ressalta que a transição energética deve garantir que as necessidades sociais e econômicas dos países sejam atendidas com energia que venha de fontes limpas, como solar, eólica, hidrelétrica e biocombustíveis. "Não é só possível desassociar o crescimento econômico das emissões como é necessário." e#39;Migraçãoe#39; do desmate A amazônia é o bioma que historicamente mais tem emitido gases do efeito estufa, principalmente por causa do avanço da pecuária sobre a floresta. De acordo com o Seeg, em 2022, as emissões brutas do bioma foram cinco vezes maiores do que as do cerrado, em razão da maior extensão da área desmatada e da vegetação florestal, que acumula mais carbono. Mas, em 2023, essa distância diminuiu e as emissões brutas da amazônia foram 3,5 vezes maiores do que as do cerrado. Ainda que continue num patamar alto, a perda da vegetação nativa na amazônia vem diminuindo, enquanto no cerrado ocorre em uma velocidade proporcionalmente três vezes maior. "O aumento da devastação no cerrado num momento de queda na amazônia já ocorreu em outros momentos e provavelmente indica e#39;vazamentoe#39; do desmate entre biomas", diz o relatório do Seeg. O avanço do desmate na região fez o Maranhão entrar pela primeira vez no ranking dos cinco estados com mais emissões brutas do Brasil, atrás apenas de Pará e Mato Grosso. Emissões brutas representam o total emitido pelo país. Já no cálculo das emissões líquidas é descontada a remoção de carbono feita por florestas regeneradas, unidades de conservação e terras indígenas. As emissões líquidas brasileiras caíram 15% em 2023, indo de 1,956 GtCOe#8322;e em 2022 para 1,653 GtCOe#8322;e. Essa medida é a usada pelo governo federal na meta climática assumida no Acordo de Paris, conhecida como NDC. O compromisso brasileiro é de 1,3 GtCOe#8322;e de emissões líquidas em 2025 e de 1,2 GtCOe#8322;e em 2030. Em nível global, a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera bateu um novo recorde no ano passado, segundo a Organização Meteorológica Mundial, vinculada à ONU. A concentração de COe#8322; na atmosfera atingiu 420 partes por milhão (ppm) em 2023, um crescimento de 2,3 ppm em relação ao ano anterior. Esse foi o 12º ano consecutivo em que a concentração de dióxido de carbono cresceu acima de 2 ppm.

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Petrobras lucra R$ 32,5 bilhões no 3º trimestre e anuncia R$ 17,1 bilhões em dividendos

A Petrobras fechou o terceiro trimestre de 2024 com lucro de R$ 32,5 bilhões. O resultado é 22,3% maior que o registrado no mesmo período do ano anterior e reverte o prejuízo de R$ 2,6 bilhões no segundo trimestre, provocado principalmente por efeitos contábeis. Nesta quinta-feira (7), a empresa aprovou a distribuição de R$ 17,1 bilhões em dividendos a seus acionistas, como antecipação dos resultados fechados do ano de 2024. Os valores serão pagos em fevereiro e março de 2025. "Apresentamos um lucro líquido expressivo no trimestre, com uma forte geração de caixa e redução tanto da dívida financeira quanto da dívida bruta. Tudo isso em um cenário desafiador, de queda no preço do petróleo Brent", afirmou, em nota, a presidente da estatal, Magda Chambriard. Em 2024, a Petrobras acumula lucro de R$ 53,6 bilhões, queda de 42,7% em relação ao mesmo período do ano passado. No ano, a empresa já anunciou um total de R$ 44,1 bilhões em dividendos emdash;segundo ela, valores "compatíveis com sua sustentabilidade financeira". Analistas esperavam, porém, a distribuição de parte dos dividendos extraordinários retidos no início do ano, em um conturbado processo que culminou com a demissão do ex-presidente da estatal Jean Paul Prates, mas a expectativa não se concretizou. No trimestre, a receita da Petrobras subiu 3,8%, em comparação com o mesmo período do ano anterior, para R$ 129,5 bilhões. O Ebitda, indicador que mede a geração de caixa de uma empresa, ficou 3,8% menor, em R$ 63,6 bilhões. Foi um período de queda na produção de petróleo da companhia (menos 6,6%, para 2,69 milhões de barris de óleo equivalente por dia) e no preço do petróleo Brent, usado como referência para suas vendas (7,6%, para US$ 80,18 por barril). A Petrobras afirmou, porém, que a queda nos dois indicadores foi compensada pela desvalorização de 6,3% no câmbio, que fechou o trimestre em R$ 5,5 por dólar, e pelo aumento nas vendas de petróleo de derivados. A empresa vendeu seus combustíveis por um preço médio de R$ 488,57 por barril, alta de 5,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, em valores nominais. Considerando a inflação do período, o preço ficou alinhado ao do terceiro trimestre de 2023. No texto que acompanha o balanço, o diretor Financeiro da Petrobras, Fernando Melgarejo, ressaltou que a empresa não registrou impacto relevante de itens não recorrentes, como ocorreu no segundo trimestre, quando acordo para a quitação de dívida tributária com a União levou a prejuízo. A estatal destacou ainda que atingiu no fim de setembro a menor dívida financeira desde 2008: US$ 25,8 bilhões (R$ 147 bilhões pela cotação atual). Somando arrendamentos, a dívida bruta somou US$ 59,1 bilhões (R$ 336 bilhões). O volume de investimentos da companhia subiu 31,3% em relação ao trimestre anterior, para US$ 4,5 bilhões (R$ 25 bilhões). No acumulado do ano, os investimentos somam US$ 10,9 bilhões (R$ 62 bilhões). Os principais aportes foram feitos na área de exploração e produção de petróleo, principal atividade da empresa, responsável por 84% do investimento no trimestre. Magda disse que são projetos "que garantirão o futuro da companhia". O mercado espera agora a definição sobre o novo plano de investimentos para os próximos cinco anos, que deve ser divulgado no próximo dia 21, e indicará o potencial de distribuição de dividendos no período, incluindo os valores retidos. A estatal já deu algumas pistas sobre estudos para reduzir o caixa mínimo e ampliar o limite de endividamento, o que poderia gerar sobra de recursos para remunerar acionistas. Por outro lado, existe a possibilidade de aumento dos investimentos em áreas abandonadas por gestões bolsonaristas. Um passo nesse sentido foi dado no fim de outubro, com a aprovação da retomada das obras da fábrica de fertilizantes de Três Lagoas (MS), paralisada desde 2015, que consumirá cerca de R$ 3,5 bilhões. O projeto será incluído no orçamento para os próximos cinco anos.

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Projetos de biocombustíves para aviação e navegação superam expectativa do BNDES

A demanda por recursos para desenvolver biorrefinarias no Brasil excedeu as expectativas do BNDES. À Coluna do Broadcast, o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior, José Luís Gordon, revela que a demanda para projetos envolvendo biocombustíveis, como o Combustível Sustentável de Aviação (SAF, na sigla em inglês) e o eldquo;bunker verdeerdquo; para navegação, atingiu quase 30 vezes o anunciado na chamada pública feita pelo BNDES e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o que mostra o potencial do negócio no Brasil. Com um orçamento inicial de R$ 6 bilhões para o programa, divididos igualmente entre BNDES e Finep, que acenam com taxas diferenciadas, a demanda chegou a R$ 167 bilhões em 76 projetos, sendo que 43 propostas têm como interesse principal a produção de combustíveis de aviação, no total de R$ 120 bilhões, e 33 propostas, ou R$ 47 bilhões, visam desenvolver combustíveis para navegação. Agora, o banco vai avaliar os projetos e decidir, até o final do ano, quais serão elegíveis e quais instrumentos de financiamento serão utilizados. eldquo;Nós vimos o tamanho da demanda e, obviamente, a gente vai depurar isso até o final do ano, ver o que é viável e buscar a solução financeira. Imagino que vai ter mais de R$ 6 bilhões, mas isso mostra o potencial do Brasil para essa agendaerdquo;, disse Gordon, informando que empresas multinacionais estão vindo para o Brasil em função da chamada pública e outras estão antecipando investimentos. eldquo;O fato de haver recursos com a Taxa Referencial para inovação, recursos do Fundo Clima, recursos não reembolsáveis da Finep, ajuda a deslocar os investimentos para essa agenda, e tanto atrair quanto antecipar investimentos para o temaerdquo;, complementou. Tendência é que empresas se juntem De acordo com o diretor, uma planta de SAF custa em torno de US$ 1 bilhão e a tendência é de que empresas se juntem para desenvolver os projetos, que na chamada não tiveram a tecnologia especificada. eldquo;Isso é muito interessante, porque a gente não determinou qual é a tecnologia, a gente quer apoiar os projetos bons. Aí recebemos projetos com etanol, projetos de biometano, projetos com outras tecnologias variadaserdquo;, informou Gordon. Ele explicou que, após avaliar as propostas, o banco pode decidir trazer outros bancos para apoiar os projetos ou mesmo captar recursos. eldquo;Ou seja, vamos tentar construir a partir de agora as soluções financeiras para apoiar o máximo possível de bons projetos que conseguirmos. Então a gente quer que o Brasil seja a referência nessa agenda de SAF e de combustível marítimoerdquo;, explicou. Para o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, eldquo;a quantidade e a qualidade das propostas recebidas demonstram que o Brasil tem, de fato, todas as condições para se tonar líder global na produção de combustíveis sustentáveis para aviação e para a navegação. No mundo, a aviação e a navegação contribuem, conjuntamente, com cerca de 5% das emissões globais de CO2. Biocombustíveis podem reduzir em até 94% essas emissõeserdquo;. Adoção será progressiva Com implementação progressiva até 2050, obedecendo a uma regulamentação internacional, o uso de uma parcela de 2% de SAF já começará a ser exigido a partir do ano que vem para aeronaves que decolarem da União Europeia. A ideia é aumentar a adição para 5% em 2030 e atingir 63% em 2050. Já a Organização Marítima Internacional (IMO) estabeleceu metas para reduzir as emissões de gases efeito estufa em pelo menos 50% até 2050, comparado às emissões de 2008, o que deve ser conseguido com o uso de biodiesel, diesel verde (HVO), etanol, biometano, entre outros.

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