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Preço do diesel segue tendência de estabilidade e fecha maio a R$ 5,99, aponta Edenred Ticket Log

A última análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa, apontou que o preço médio do litro do diesel comum fechou maio a R$ 5,99 e o S-10 a R$ 6,09, ambos com redução de 0,33% ante a primeira quinzena do mês. eldquo;As médias registradas no consolidado de maio foram as mesmas de abril, ou seja, o comportamento do preço do diesel segue tendência de estabilidade, como vem sendo observado desde o início do anoerdquo;, destaca Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil. Todas as regiões registraram redução ou estabilidade no preço dos dois tipos de diesel. O recuo mais expressivo para o comum, em relação à primeira quinzena, foi identificado no Nordeste, que fechou o mês a R$ 6,08, após recuo de 0,82%. Os postos nordestinos também apresentaram a maior redução para o S-10, de 0,49%, que fechou a R$ 6,11. A Região Sul registrou o diesel comum e o S-10 pelo menor preço médio do País, a R$ 5,88 e R$ 5,90, respectivamente. Já no Norte, os combustíveis foram encontrados pela média mais cara, a R$ 6,63 e R$ 6,45. Grande parte dos Estados brasileiros registraram redução ou estabilidade no preço do diesel. Já os aumentos identificados foram de 0,16% a 0,52%. O Amapá foi o estado que apresentou as maiores médias para os dois tipos, fechando o mês com o comum a R$ 7,23 e o S-10 a R$ 7,30. Estados do Nordeste lideraram com as reduções mais expressivas. No Sergipe, o preço do diesel comum recuou 2,69%, ante a primeira quinzena, e fechou em maio a R$ 6,88. Já na Bahia, o diesel S-10 ficou 1,13% mais barato, fechando o período a R$ 6,12. Piauí e São Paulo comercializaram a mesma média para o diesel comum, de R$ 5,83, que foi a mais baixa de todo o território nacional. Já no Paraná o diesel S-10 foi encontrado pelo menor preço, comercializado a R$ 5,85. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log, com uma robusta estrutura de data science que consolida o comportamento de preços das transações nos postos, trazendo uma média precisa, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: mais de 1 milhão, com uma média de oito transações por segundo. A Edenred Ticket Log, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários. (Edenred Ticket Log)

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'ONS dos combustíveis' vai auxiliar no combate a fraudes e beneficiar concorrência, diz deputado

O autor do projeto de lei que cria o Operador Nacional do Sistema de Combustíveis (PL 1923/2024), deputado federal Júlio Lopes (PP/RJ), afirma que a proposta do órgão não é controlar os preços no mercado, e sim monitorá-los em tempo real e disponibilizá-los ao público para consulta online. Em entrevista à agência epbr, o parlamentar explicou que a ideia, inspirada no ONS do setor elétrico, é a de que o consumidor tenha acesso a um conjunto de informações sobre os estoques e a movimentação de combustíveis por meio de uma ferramenta digital (por exemplo, um aplicativo). Esse painel aumentaria o poder de escolha do indivíduo e facilitaria o acompanhamento do serviço prestado nos postos. A fiscalização segue como prerrogativa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Lopes diz ser um eldquo;inimigo totalerdquo; do controle de preço e recusou a tese de que o PL 1923/2024 teria essa finalidade, apesar dos temores do mercado em relação à possibilidade de intervenção estatal nos valores cobrados na bomba. Na visão do deputado, o país precisa eldquo;ter monitoramento de preço e informação ao clienteerdquo;. eldquo;É só isso.erdquo; eldquo;Eu até coloquei lá no projeto uma citação dizendo que, em momento algum, esse órgão poderá controlar preço. O que esse órgão vai fazer é monitorar preçoerdquo;, comentou. eldquo;Então, não tem nada em relação a controle de preço. Muito pelo contrário. Eu sou inimigo de controle de preço, total. Nós queremos o preço livre, nós queremos que o preço se manifeste em função do mercado.erdquo; Em nota, o Ministério de Minas e Energia (MME) informou que os estudos internos sobre o Operador Nacional do Sistema de Distribuição de Combustíveis estão em fase de aperfeiçoamento. Já a ANP disse que não comenta projetos de lei em andamento. Metodologia da ANP Para Lopes, a resistência à proposta dentro da ANP contrasta com uma metodologia que, segundo entendimento do parlamentar, é eldquo;analógicaerdquo; e baseada apenas em eldquo;estimativaserdquo;. O congressista defende a ideia de que o trabalho do Operador Nacional em nada eldquo;vai colidirerdquo; com as atribuições do ente regulatório. Pelo contrário, tem potencial para ampliar a eficiência da fiscalização e ajudar a produzir melhores resultados. eldquo;É impossível, por exemplo, se admitir que estamos em 2024, e o Brasil não tem nem ideia do seu volume de estoque de petróleo. A ANP não faz ideia de quanto o Brasil tem de estoque de petróleo. Nem de quanto vamos precisar ou remanejar em cada região do país. Isso é inconcebível. A Argentina faz um monitoramento do seu estoque de petróleo desde a década de 90. Todos os países do mundo têm uma forma de quantificar seus estoques de forma muito mais precisa.erdquo; eldquo;Tudo na ANP é por estimativa, estimativa muito longínqua, em função do tipo de metodologia que eles usam, que é analógico. (ehellip;) Lamentavelmente, ela usa a fiscalização in loco e o acompanhamento analógico para monitorar toda a movimentação de petróleo no Brasil. E a gente está vendo o governador Tarcísio de Freitas dizer, todo dia, que tem 1.100 postos comandados pelo PCC em São Paulo, e a ANP não tem capacidade e velocidade para controlar esse tipo de movimentação em nenhum aspecto.erdquo; Tecnologia e transparência De acordo com o projeto, a partir da criação do ONSC, todas as informações referentes ao fluxo dos combustíveis no país seriam mapeadas em tempo real e disponibilizadas ao público por meio de ferramentas digitais. Pretende-se alcançar uma fiscalização mais acurada, de modo a coibir fraudes e crimes fiscais, assim como contribuir para a garantia da qualidade dos serviços. O texto da proposição também inclui os agentes que atuam na cadeia de gás natural, no processamento e transporte, além do refino, importação e revenda de combustíveis. eldquo;O que ele vai fazer é permitir a você que está em casa e que vai sair para abastecer o seu carro, você entra em um aplicativo e vai ver, dos 48 mil postos brasileiros, aquele que mais convém. Quanto que ele está cobrando pelo combustível? Você vai colocar no teu carro e vai aferir, ou tentar aferir pelo menos, se aquele litro que você colocou está com a qualidade devidaerdquo;, disse o deputado. eldquo;Você vai aferir a informação, porque quem vai cuidar disso é a ANP. Esse órgão vai tratar só da parte digital, da parte de informação, e obviamente vai comunicar à ANP, à Polícia Federal, a quem quer que seja de direito, para tomar as providências de aferição, adequação. O Inmetro, por exemplo, para verificarerdquo;, completou. Financiamento privado Questionado sobre as preocupações do mercado em relação à precificação, Lopes alegou que tem recebido o apoio de grandes empresas do setor de distribuição. Ele citou Cosan (Raízen), Vibra e Ipiranga, que, diz o parlamentar, eldquo;estão muito animadas com o projetoerdquo;. O trabalho de interlocução tem sido feito pelo Instituto Combustível Legal (ICL). eldquo;Esse projeto é exatamente fruto de muito trabalho e muita interação com o ICL, com a Vibra, Ipiranga, Shell, com as grandes empresas que precisam encontrar uma forma de se proteger da pirataria, da ilegalidade eda fraude.erdquo; Lopes explicou ainda que, se a proposição for aprovada, a ideia é instituir o ONSC com financiamento privado, recursos que seriam captados juntamente às empresas mencionadas pelo deputado. O ICL chegou a defender a ideia de que o órgão deveria ser 100% privado, sugestão que não foi acolhida no texto do PL. eldquo;Ninguém está pensando em gastar dinheiro público. O que a gente quer é que as empresas constituam financeiramente, será uma instituição público-privada aos moldes do ONS.erdquo; Veja abaixo outros trechos da entrevista com o deputado Júlio Lopes: Dentro da ANP, há resistência por parte de diretores que acreditam que a criação de um Operador Nacional do Sistema de Combustíveis poderia invadir competência da agência reguladora. Isso faz sentido? eldquo;De maneira alguma. Em momento algum vai entrar nas competências da ANP. O Operador vai apenas monitorar e acompanhar o setor, dando a informação aos órgãos competentes para fazer a fiscalização. E quais são esses órgãos? MME, Ministério da Justiça, Fazenda e Receita Federal.erdquo; eldquo;Pelo que eu saiba, a ANP, todas as vezes que eu estou com eles, estão reclamando de deficiência de orçamento, deficiência de pessoal, uma série de questões. Essa nova instituição vai trabalhar primordialmente, e quase que exclusivamente, de forma digital e online. Será uma instituição para muito poucos empregados, mas com desempenho extraordinário com base em tecnologia de dados, informação, inteligência artificial, digitalização, enfim, esse é o propósito. E em nada seu trabalho colidirá com a ANP. Apenas vamos fazer um monitoramento.erdquo; Como o senhor pretende vencer a resistência da ANP? eldquo;Primeiro, não me cabe vencer a ANP. Não é meu papel e não me cabe fazer isso. Eu estou propondo uma lei em complementação ao trabalho da ANP. Essa instituição que eu estou propondo vem dar exatamente o melhor e maior acompanhamento ao sistema de concorrência e proteção de sistema de dados. Então, de forma alguma, qualquer alegação dessa da ANP tem cabimento, no meu entendimento. O que estamos propondo é uma nova instituição que vai trabalhar em complementaridade com a ANP.erdquo; E dentro do governo e do Ministério da Fazenda, há objeção? eldquo;Não vejo nenhuma resistência da Fazenda. Conversei longamente, cinco vezes, com o ministro Haddad. Todas as vezes ele [se mostrou] muito animado com o projeto. Conversei muitas vezes com o Barreirinhas, que é o secretário especial da Receita, todas as vezes ele [se mostrou] extremamente animado com o projeto. Obviamente, o governo é muito amplo e eles terão que estabelecer consensos internos lá. Mas, da minha parte, eu tenho conversado desde o início, muito proximamente, com o ministro Haddad. E ele, muito animado.erdquo; Por que incluir os agentes do gás natural na proposta? eldquo;A gente está falando de uma Operadora Nacional de Combustíveis. Gás é combustível. E é um combustível fundamental para tocar a vida do brasileiro e, muitas vezes, do brasileiro mais desassistido. Nós subsidiamos o gás e, muitas vezes, esse subsídio não chega na ponta. Precisamos ter uma entidade que, com mais agilidade do que a ANP, fiscalize essa ação. O que estamos propondo é uma instituição basicamente digital, que faça o acompanhamento online de todos os combustíveis no país. E o gás não poderia ficar de fora. O gás é uma parte importante do conjunto energético brasileiro e que tem um impacto enorme na população.erdquo; Quais são as condições políticas atualmente para a tramitação do PL 1923/2024? eldquo;Está muito no início. A gente acabou de ter o projeto apresentado. Vai para as comissões, vai haver essa discussão, e é necessário que essa discussão seja ampla. É um tema polêmico. Vamos ver como isso vai tramitar aqui. Agora, eu estou fazendo a minha parte. Tenho uma reunião marcada com o Bruno Dantas. Já tive uma reunião com o ministro Lewandowski, que adorou integralmente o projeto, ficou apaixonado pelo projeto. (ehellip;) Isso, na verdade, visa defender o consumidor e defender o país. Então, é nesse sentido que a gente tem tido aí um conjunto bastante grande de apoiamentos. Vou fazer também uma reunião com a CNI. A CNI tem um projeto enorme chamado Brasil Ilegal, e aí vou lá propor à diretoria da CNI que apoie o projeto. Enfim, estou fazendo meu trabalho.erdquo; Dá para votar ainda esse ano? eldquo;Eu não estou trabalhando com essa hipótese imediatamente porque vai depender muito do engajamento do governo também. Obviamente, uma instituição como essa só vai sair se o governo entender que tem cabimento. O ministro Silveira se pronunciou muito favoravelmente. Inclusive, já colocou isso [publicamente] inúmeras vezes na imprensa. Então, precisamos obviamente que o ministro se coordene com o ministro da Justiça, que se coordene com o ministro da Fazenda, outro que também se mostrou favorável inúmeras vezes, para que a gente possa fazer isso andar.erdquo; eldquo;É uma operação que todos vão ganhar. Na realidade, se alguém vai ficar incomodado, é alguém que está trabalhando no mercado ilegal, alguém que está trabalhando com mercadoria ilegal, enfim, fraudando o consumidor. Aquele que está trabalhando corretamente vai ter assegurado as suas regras de competitividade. Não estou querendo focar e nem atrapalhar a vida de ninguém, volto a dizer. Não tem uma empresa ou conjunto específico. É algo de dar modernidade a um setor que está muito envelhecido. A dinâmica é ainda analógica. O que queremos é uma dinâmica digital para um mercado que tem um comportamento concorrencial de alta velocidade e precisa ter essa dinâmica.erdquo; O ministro Alexandre Silveira vai apoiar? eldquo;Não me parece razoável que o governo se oponha a uma ideia de fiscalização mais apurada e mais acurada. Enfim, não me parece. Pode ser que sim. Mas aí a gente vai ver. Estou fazendo meu trabalho, tentando dar uma contribuição.erdquo;

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Produção de petróleo do Brasil recua 4,8% em abril versus março, aponta ANP

A produção de petróleo do Brasil somou 3,194 milhões de barris de petróleo ao dia em média, em abril, queda de 4,8% na comparação com março, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Foi o quinto mês consecutivo de recuo na produção mensal, segundo os dados da ANP. Em relação a abril do ano passado, a ANP registrou um aumento de 1,69% na produção brasileira de petróleo. (Reuters)

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Nissan não investirá mais em motores a gasolina e a diesel

A Nissan deve entrar de vez no segmento de carros elétricos, já que agora não investirá mais em modelos a combustão. Pelo menos é o que afirmou François Bailly, vice-presidente e diretor de planejamento da Nissan na região chamada de AMIEO (África, Oriente Médio, Índia, Europa e Oceania), ao site Drive. "Nosso futuro é elétrico. O e-Power é um meio de chegar até lá e cada mercado terá seu próprio ritmo. Com certeza não investiremos em um novo powertrain para modelos a combustão", afirmou Bailly. Ele também ressaltou que, apesar da chegada de novos modelos a combustão, os veículos estão aptos para receberem a tecnologia e-Power no futuro. A tecnologia e-Power ainda não chegou ao Brasil, mas já está disponível em outros mercados. Por meio do sistema, o veículo é impulsionado por um motor 100% elétrico alimentado por uma bateria. Assim, o e-Power possibilita que o carro seja um híbrido flex com "zero emissão". O Nissan Kicks e-Power, por exemplo, entrega 136 cv com 28,5 kgfm de torque - e já está disponível no mercado mexicano. Nissan tem meta para eletrificar carros No primeiro trimestre deste ano, o CEO da Nissan, Makoto Uchida, informou que a marca lançará ao menos 30 carros novos em mercados ao redor do mundo até 2026. Deste total, 16 modelos serão elétricos. Apesar do equilíbrio entre o lançamento de modelos a combustão (14) e eletrificados (16), a marca destacou que os investimentos em eletrificação vão aumentar em 70% até 2026. O objetivo da montadora é lançar 34 modelos eletrificados entre 2024 e 2030, atuando em praticamente todos os segmentos. Assim, o portfólio global da marca será composto por 40% de híbridos e elétricos até 2026 - número que subirá para 60% até 2030. O Kicks e-Power, por exemplo, deverá ser o primeiro eletrificado da Nissan por aqui. Inclusive, a empresa anunciou o investimento na fábrica brasileira, em Resende (RJ), no ano passado. Parceria com Honda e Mitsubishi Uma parceria fechada entre Honda e Nissan terá como foco a produção de carros elétricos com preço acessível. Inicialmente, o projeto deve valer apenas para a China e a ideia é desenvolver métodos para reduzir custos de desenvolvimento e produção. Assim, com a ampliação da escala, há a possibilidade de produzir (e vender) carros mais baratos. Vale lembrar que a Nissan foi a primeira das primeiras grandes montadoras a apostar em um modelo elétrico, com o lançamento do Leaf, em 2010. A montadora japonesa também anunciou uma parceria com a Mitsubishi para desenvolver novos carros nos EUA. O foco do acordo será produzir híbridos e elétricos. O CEO Makoto Uchida, inclusive, confirmou a produção de três novos modelos - entre eles, uma picape elétrica. Afinal, é um segmento em que as duas marcas têm tradição com as picapes Frontier e L200 Triton (Estadão Conteúdo)

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Crescente demanda de petróleo pode fazer Opep rever cortes de produção, diz analista

A decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) na última reunião, realizada domingo (2), de eliminação gradual dos cortes de produção voluntária, estabelece novos cenários ao setor. Helena Kelm, analista de óleo, gás e petroquímicos da XP, que participou nesta terça (4) do Morning Call da XP, afirma que o mercado já esperava uma extensão dos cortes de produção, mas não conforme proposto. OPEP: Corte Gradual eldquo;Esse prolongamento mostra um comportamento que ela (a Opep) está comprometida em fornecer (petróleo), continuar monitorando e dar suporte para o preço de petróleoerdquo;, avalia Kelm. A Opep+ decidiu estender os cortes de produção de 2,2 milhões de barris por dia até setembro, com eliminação gradual dos cortes voluntários a partir de outubro até setembro de 2025. Já o corte oficial de oferta de 3,6 milhões de barris por dia segue até o fim de 2025. eldquo;Durante todo esse tempo que a Opep vem fazendo cortes de produção, a oferta global foi complementada pelos países não membros da Organização endash; principalmente, os Estados Unidos, a Guiana e o Brasilerdquo;, destaca. eldquo;Mas a gente já tem alguns indícios de que, a partir do segundo semestre de 2024, esse crescimento (de fornecimento por países não membros) já não vai vir tão robustoerdquo;, complementa. É que EUA, Guiana e Brasil não tem perspectiva de incremento de produção de petróleo para fornecer para o mercado global além do que já realiza. Aumento de volume eldquo;Como há uma demanda global de petróleo crescente, pode ser que abra algum espaço para a Opep voltar com os seus volumeserdquo;, afirma a analista. Kelm vê, em outra vertente, que o fato da Opep ter anunciado um programa gradual de eliminação do corte de produção, ela apresenta uma perspectiva de aumento futuro de oferta. eldquo;Apesar desses cortes terem sido estendidos, a gente teve alguns países que foram concedidos algum aumento de sua cota de produção, como a Rússia e o Iraqueerdquo;, ressalta. eldquo;Esses dois fatores indicam que existe uma vontade da Opep de voltar com seus volumes, atendendo uma impaciência de parte do grupo com a capacidade ociosa, que vem aumentando cada vez mais entre eleserdquo;, disse. Condições do mercado Além disso, a Opep frisou, segundo a analista da XP, que tudo depende das condições do mercado. eldquo;Se o preço do petróleo cai muito, esse programa pode ser adiadoerdquo;, disse. Helena Kelm mantém visão positiva para as produtoras de petróleo no Brasil. eldquo;Mesmo que alguma se beneficie com aumento do preço de petróleo, a estabilidade dos preços talvez seja benéfica, porque são preços que já estão promovendo uma boa rentabilidade para parte dessas empresas, inclusive a Petrobras (PETR4)erdquo;, acrescentou.

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Petróleo fecha em queda com dúvidas sobre capacidade da Opep+ em reduzir oferta

Os preços do petróleo recuaram nesta terça-feira, 4, em continuação ao movimento de queda visto após a última reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+). Investidores seguem preocupados com a capacidade do cartel de reduzir significativamente a oferta e manter o mercado petrolífero equilibrado. O WTI para julho fechou em baixa de 1,31% (US$ 0,97), em US$ 73,25 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para agosto recuou 1,07% (US$ 0,84), a US$ 77,52 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Apesar da Opep+ ter anunciado cortes na produção, analistas do TD Securities avaliam que, após o fim da redução voluntária em 2025, os preços devem cair mais acentuadamente. Além disso, a produção de petróleo fora do grupo deve continuar aumentando até lá, o que também pesa do lado do excesso de oferta. Na esteira do possível excesso na oferta de petróleo, o preço do contrato futuro do gás natural europeu para julho recuou 5,33% nesta terça, na ICE. Na análise da Capital Economics, a Opep+ pode não seguir com seu plano detalhado de começar a reduzir seus cortes voluntários neste ano e concluí-los no ano que vem, mas os membros estão cada vez mais ansiosos para continuar ampliando a produção, e a preocupação com a cota de mercado do cartel deve pesar para fazer os países flexibilizarem os cortes no horizonte próximo. Com isso, a consultoria calcula que o barril do WTI deve terminar este ano a US$ 80 o barril, enquanto o Brent pode concluir 2024 perto dos US$ 70. O City Index afirma que, mesmo com os cortes da Opep+, a oferta deve permanecer abundante, dada a fraqueza da demanda global. Para a Capital Economics, O Danske, por sua vez, diz que o avanço de um aparente cessar-fogo em Gaza também pesa contra os preços. (Estadão Conteúdo)

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