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BBA recomenda compra de Ultra, Raízen e Vibra, de olho em melhorias no setor

Apesar de reconhecer as condições macroeconômicas desafiadoras e as frustrações de curto prazo com as ações de distribuição de combustíveis nas últimas semanas, o Itaú BBA avalia que o setor está passando por mudanças fundamentais, especialmente em relação às dinâmicas de oferta e ao combate a práticas irregulares de longa data. Nesse contexto, o banco espera que essas mudanças contribuam para um ambiente competitivo mais saudável para os maiores distribuidores no médio prazo, resultando em margens e retornos recorrentes mais sólidos no futuro. Diante disso, o BBA manteve recomendação equivalente à compra para Raízen (preço justo final do ano fiscal de 2026 em R$ 5) e Vibra (preço justo final de 2025 em R$ 33), enquanto elevou Ultrapar para compra (preço justo final de 2025 em R$ 30). Analistas comentam que essas ações estão sendo negociadas com descontos significativos, tanto em termos de múltiplos quanto na visão de fluxo de caixa descontado (DCF). eldquo;Como resultado, as ações estão injustificadamente baratas, representando um ponto de entrada atraente para investidores com visão de médio prazo, dispostos a aguardar a consolidação do cenário de melhoraerdquo;, completam. Raízen O Itaú BBA reiterou recomendação de eldquo;outperformerdquo; para a ação, ao mesmo tempo em que ajustamos nosso valor justo para o final do ano fiscal de 2026, em R$ 5,00 por ação (potencial de alta de 104% em relação aos preços atuais). Atualmente, a ação está sendo negociada a 13,6 vezes Preço/Lucro e 4,3 vezes Valor da Firma (EV)/EBITDA 2026 (ano fiscal). A Raízen está entrando em uma nova fase, fazendo a transição do ciclo de crescimento iniciado no IPO para um período focado na criação de valor. Essa etapa será conduzida sob uma nova gestão, com uma revisão planejada do portfólio, direcionada aos segmentos principais de negócios e à eficiência operacional. Por outro lado, o BBA reconhece que a trajetória desse período de transição, bem como o seu cronograma e resultados finais, serão cruciais para o desempenho da empresa, e, atualmente, possui visibilidade limitada sobre esses fatores. De modo geral, o BBA mantém uma perspectiva otimista para o curto prazo, destacando que os principais fatores que devem influenciar os resultados das empresas nos próximos trimestres incluem: i) uma oferta de etanol acima do esperado durante a entressafra, devido às dificuldades enfrentadas por produtores da região Centro-Sul para maximizar a produção de açúcar após incêndios na área; ii) a contínua demanda robusta por etanol, aliada ao impacto da paridade com os preços da gasolina; e iii) discussões sobre os efeitos dos incêndios na produtividade da cana-de-açúcar para a safra 2025/26, que podem ser parcialmente compensados por preços mais elevados de açúcar ao longo da curva Ultrapar (UGPA3) O Itaú BBA alterando nossa recomendação para eldquo;outperformerdquo; para a ação, ao mesmo tempo em que ajustamos nosso valor justo para o final de 2025 em R$ 30 por ação (potencial de alta de 71% em relação aos preços atuais). Atualmente, a ação está sendo negociada a 9,9 vezes P/L e 4,5 vezes EV/EBITDA 2025. O BBA disse que levou em consideração a participação na Hidrovias contribuindo para o resultado da Ultrapar como equivalência patrimonial. Vibra (VBBR3) O Itaú BBA reiterou recomendação de compra para a ação, incorporando a Comerc ao modelo e atualizando nosso valor justo para o final de 2025 em R$ 33 por ação (potencial de alta de 63% em relação aos preços atuais). O banco também considera o crescimento no volume de lubrificantes, que está incluído nas margens de distribuição. Atualmente, a ação está sendo negociada a 7,9 vezes P/L e 5,7 vezes EV/EBITDA 2025.

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Inflação desacelera em novembro, mas acumulado em 12 meses vai a 4,87%

Com a menor pressão dos preços da energia elétrica, a inflação desacelerou no País em novembro. Segundo dados divulgados ontem pelo IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,39% no mês passado, 0,17 ponto porcentual abaixo do registrado em outubro (0,56%). No acumulado em 12 meses, porém, o indicador subiu para 4,87%, acima dos 4,76% observados até outubro. Esse número é importante no contexto atual da economia. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central vai anunciar hoje a nova Selic endash; atualmente em 11,25% endash; de olho na inflação corrente e nas projeções para os próximos meses. A meta perseguida pelo BC é de 3% ao ano, com margem de tolerância de 1,5 ponto para mais ou para menos. Ou seja, o número atual já está acima do teto da meta. Pesqui s a do Pr oj e ç ões Broadcast mostrou que a maioria no mercado ainda vê um aumento de 0,75 ponto para a taxa básica de juros, mas cresceu a aposta de que o Copom pode anunciar hoje um aperto ainda maior da política monetária ( mais informações na pág. B2). O IPCA de dezembro precisaria encerrar com alta máxima de 0,20% para que a meta deste ano não fosse superada, calculou o IBGE. A LCA Consultores, porém, espera uma taxa mais de três vezes superior para o mês, de 0,68%, com o IPCA fechando o ano em 5%. eldquo;Por conta da recente desvalorização cambial, elevamos nossa projeção para o IPCA de dezembro de 0,59% para 0,68%, bem como a do ano de 2024 passou de 4,8% para 5%. Sobre 2025, a maior inércia que será herdada do ano anterior nos fez elevar a projeção do IPCA Os preços do grupo habitação registraram queda de 1,53%, puxados por energia elétrica de 4,4% para 4,5%erdquo;, projetou Fábio Romão, da LCA Consultores, em relatório. VARIAÇÃO. Seis dos nove grupos de despesas registraram quedas de preços em novembro. O maior alívio foi encontrado em habitação (-1,53%), com forte contribuição da energia elétrica (recuo de 6,27%). Novembro marcou a substituição da bandeira tarifária vermelha patamar 2 pela amarela, com corte na taxa extra embutida nas contas de luz. As famílias também gastaram menos com artigos de residência (-0,31%), vestuário (-0,12%), saúde (-0,06%), educação (-0,04%) e comunicação (-0,10%). O chamado índice de difusão, que mostra o porcentual de itens com aumentos de preços, passou de 62%, em outubro, para 58% em novembro. No caso dos itens alimentícios, o índice diminuiu de 67% para 65%; em não alimentícios, de 57% para 52%. eldquo;A alta de preços foi observada numa menor quantidade de subitens. A inflação foi menos espalhada do que no mês anteriorerdquo;, ressaltou André Almeida, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE. Por outro lado, houve forte pressão sobre os preços dos alimentos, passagens aéreas, serviços turísticos e cigarro. A passagem aérea subiu 22,65%, liderando o ranking de pressões individuais sobre a inflação do mês. O cigarro ficou 14,91% mais caro em novembro, segundo maior impacto sobre o IPCA, em decorrência do aumento da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Já os alimentos para consumo no domicílio aumentaram 1,81% em novembro, terceiro mês seguido de avanços de preços. Com alta geral de 8,02%, carnes tiveram os maiores porcentuais; os principais reajustes ocorreram nos cortes alcatra (9,31%), chã de dentro (8,57%), contrafilé (7,83%) e costela (7,83%). Houve elevações também no óleo de soja (11,00%) e no café moído (2,33%). ebull;

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CNPE aprova resolução para estimular o uso de óleos e gorduras residuais para biocombustíveis

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou resolução que prevê fixação de metas mínimas de uso de óleos e gorduras residuais na produção de biodiesel, combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês) e diesel verde. As obrigações serão definidas por meio de portaria interministerial do Ministério de Minas e Energia (MME) em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). As obrigações serão antecedidas de análise de impacto regulatório (AIR) e estarão alinhadas à Lei do Combustível do Futuro. De acordo com o MME, a medida eldquo;reforça o compromisso na gestão ambiental e na geração de energia limpa e eficienteerdquo;. Dentro da recém-sancionada Lei do Combustível do Futuro (14.993/24), o governo quer promover a mobilidade sustentável, passando pelo incentivo à produção e ao uso de combustíveis de baixo carbono, reforçando o compromisso do Brasil com os objetivos globais de descarbonização e combate às mudanças climáticas. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Alesp aprova isenção de IPVA para veículos híbridos por dois anos em SP

Em sessão extraordinária nesta terça-feira (10), a Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) aprovou, por 53 votos a 10, a proposta que isenta veículos leves movidos exclusivamente a hidrogênio ou híbridos do pagamento do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores). O benefício será concedido no período de 1º de janeiro de 2025 a 31 de dezembro de 2026. Para garantir a isenção, os veículos híbridos devem ter motor elétrico e a combustão que utilizem, alternativa ou exclusivamente, etanol. A medida é limitada a modelos de até R$ 250 mil. O projeto também isenta do imposto ônibus e caminhões movidos exclusivamente a hidrogênio ou gás natural, inclusive biometano, de janeiro de 2025 a dezembro de 2029. Após os dois anos, a alíquota do IPVA será aumentada gradativamente, partindo de 1% em 2027, passando por 2% em 2028, 3% em 2029 e chegando em 4% a partir de 2030. A medida segue para agora para sanção do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que também foi responsável por enviar o projeto à Casa em outubro do ano passado. Na época em que enviou o PL, Tarcísio havia vetado uma outra proposta, aprovada pela Alesp, que sugeria o corte de parte do tributo para proprietários de carros elétricos, híbridos ou movidos a hidrogênio no estado. Na proposta anterior, dos deputados estaduais Antonio Donato (PT) e Ricardo França (Podemos) e vetada por Tarcísio, a isenção valeria para os cinco primeiros anos de tributação incidentes sobre veículos híbridos, elétricos e movidos a hidrogênio. O benefício seria limitado a um valor de 103 UFESPs (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo) endash;que equivalem a aproximadamente R$ 3.528endash;, por exercício. O veto ao PL anterior foi criticado por representantes do segmento de carros elétricos, como a ABVE, que reúne montadoras como BYD, Ford e GWM. Como mostrou a Folha, o projeto enviado à Alesp por Tarcísio incomodou municípios pequenos, cujos prefeitos reclamaram de não terem sido incluídos na discussão previamente. As prefeituras são beneficiadas com o repasse de uma parte do tributo. Na semana passada, o projeto foi discutido na Alesp mas adiado por falta de quórum. Na sessão, Donato criticou as regras. "Esse PL tem problemas gravíssimos. O principal deles é que exclui o veículo exclusivamente elétrico. Nós estamos beneficiando o carro a gasolina, uma tecnologia poluente e que deveríamos estar superando. Isso não é política ambiental, não tem nada a ver com sustentabilidade. Isso é o atraso mais uma vez guiando os passos do governador", disse Donato. A medida foi defendida pelo deputado Paulo Mansur (PL). "A ideologia da esquerda é o aumento de impostos. Nós temos um governo [federal] desastroso e que não é a favor do livre comércio como o governador Tarcísio, que está buscando achar soluções para trazer empregos para o nosso estado de São Paulo", afirmou.

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Magda diz que pressão para reduzir presença da Petrobras no gás afeta investimento em SE

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, questionou nesta terça-feira (10) iniciativas para reduzir a presença da estatal no mercado brasileiro de gás natural. Segundo ela, o sucesso dessas iniciativas inviabilizaria investimentos da empresa em descobertas gigantes de petróleo e gás em Sergipe. "Sem nosso mercado de gás, o projeto de Sergipe fica comprometido", afirmou ela, em evento no Rio de Janeiro. "Não tem nada a ver com chantagem, tem a ver com realidade de negócios. Ninguém faz plataforma para ter prejuízo." O projeto ao qual Magda se refere é a principal descoberta recente de petróleo e gás da Petrobras fora do pré-sal, para a qual a empresa planeja duas plataformas para o local, cada uma com capacidade para 120 mil barris de petróleo e 12 milhões de metros cúbicos de gás por dia. A Petrobras acaba de reabrir licitação para a encomenda das unidades, após tentativas fracassadas pelo elevado preço oferecido pelo mercado, sob o argumento de que o compromisso contratual de compras no Brasil é alto. Magda ressaltou em seu discurso que o desenvolvimento das reservas sergipanas gera oportunidades de desenvolvimento e geração de emp rego no estado. "O Nordeste, nesse projeto, tem posição estratégica", afirmou a presidente da Petrobras. Ela não detalhou a quem direcionava as críticas, limitando-se a citar "esforço legislativo", nem deu entrevista após participar da abertura do evento. Mas há iniciativas tanto no Congresso quanto no próprio MME (Ministério de Minas e Energia) para obrigar a empresa a deixar de vender a produção de seus sócios no pré-sal. Na Câmara, o projeto de lei do Paten (Plano de Aceleração da Transição Energética) chegou a receber uma emenda nesse sentido, mas ela caiu antes que o texto chegasse ao Senado. Em outra frente, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, tem pedido esforço à ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) para pôr em prática esse procedimento, conhecido no mercado como "gas release". Magda ressaltou que o projeto de Sergipe tem gás associado ao petróleo. A produção de petróleo, disse, tem o seu mercado, mas a viabilidade do investimento depende também da venda do gás natural. "Temos que ter espaço para nosso mercado de gás", frisou. A descoberta das reservas chegou a colocar o litoral sergipano na mira de petroleiras internacionais, com elevada disputa por blocos exploratórios na região em leilões promovidos pelo governo. Até o momento, porém, não há produção nessas reservas.

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Câmara de SP recua em projeto e prazo para frota de ônibus ser 100% elétrica volta a 20 anos

Após críticas pela aprovação relâmpago em primeira votação de um projeto de lei que elevava para 30 anos o prazo para substituição total da frota para veículos elétricos ou não poluentes na cidade de São Paulo, a Câmara Municipal recuou e apresentou, na noite de segunda-feira (9), um substitutivo com mudança de prazos para a votação em segundo turno, que ainda não tem data para acontecer. De autoria do presidente da Casa, o vereador Milton Leite (União), na prática, o projeto desobrigava as empresas a comprarem apenas ônibus elétricos para renovação da frota emdash;medida que está em vigor desde outubro de 2022, após uma circular emitida pela SPTrans, estatal que administra o transporte público municipal na cidade, que impedia a aquisição de veículos movidos a combustão para renovação da frota. O projeto, que foi aprovado em primeira votação na quarta-feira (4) passada, apenas um dia após ser apresentado, recebeu críticas durante uma audiência pública realizada na própria Câmara na última segunda. Também provocou mal-estar com a prefeitura. Segundo apurou a reportagem, a Secretaria de Mobilidade e Transporte só soube do projeto depois de sua publicação no site da Câmara. À Folha o prefeito Ricardo Nunes (MDB) disse na segunda-feira que iria conversar com os os secretários de Transportes e de Mudanças Climáticas antes de decidir sobre veto ou aprovação, se o projeto original passasse em segunda votação. O projeto altera duas leis, uma de 2009 e outra de 2018. Conforme a redação da proposta, o sistema de transporte teria 30 anos para atingir 95% de redução nas emissões de material particulado (partículas produzidas geralmente pela queima de combustíveis fósseis). A licitação do sistema de ônibus na cidade, assinada em 2019 pelo então prefeito Bruno Covas (PSDB), estipulou como meta a diminuição de 95% em 20 anos. O novo texto dá prazo retoma o prazo de 20 anos para se alcançar os 95%. Em 14 anos deve atingir uma redução de 90% nas emissões de NOx (óxidos de nitrogênio) e 80% nos materiais particulados. O novo projeto também faz um escalonamento para substituição da frota para redução de 100% das emissões de CO2(dióxido de carbono) de origem fóssil com propulsores e/ou combustíveis que apresentem menor impacto poluidor, baseados em energia limpa, em comparação aos convencionais substituídos. O texto apresentado na noite de segunda-feira autoriza que até 2026 as viações comprem metade dos ônibus novos equipados com tecnologia que apresentem menor impacto poluidor na comparação com os que estão substituídos. Ou seja, libera a outra metade. No ano seguinte, a restrição sobe para 2/3 dos veículos novos. A nova redação exclui a autorização para as empresas comprarem créditos de carbono, a partir de três anos da aprovação do projeto, como forma de compensar emissões de CO2,o que seria uma alternativa de compensação para aquisição de veículos comuns. Entre as justificativas para o projeto está a dificuldade de fabricantes entregarem o volume necessário de ônibus elétricos para renovação da frota na cidade. Quando enviou a circular obrigando as empresas a comprarem apenas coletivos elétricos, Nunes disse que a meta era que até até dezembro de 2024, ou seja, até o fim do seu atual mandato, ao menos 20% da frota deveria ser de veículos movidos a bateria. O percentual atinge apenas 3,6% atualmente. Conforme a SPTrans, dos 13.285 ônibus em operação no município, 491 são elétricos, sendo 290 a bateria e 201 trólebus. Segundo Leite, conhecido pela sua ligação com empresas de ônibus, atualmente há uma necessidade de renovação de cerca de 3.500 veículos que compõem o sistema. O parlamentar ainda que que a concessionária de energia não fez os investimentos necessários para o suprimento de eletricidade, seja nas redes de baixa, média ou alta tensão. Como mostrou a Folha, uma disputa entre a Prefeitura de São Paulo empresas de transporte e a Enel tem impedido a implementação de ônibus elétricos na cidade. A briga tem como foco a construção da infraestrutura necessária para que os veículos possam ser carregados e consigam rodar na cidade. Também em nota, a concessionária Enel afirma que em relação à infraestrutura para o abastecimento de energia das garagens, tem participado de reuniões semanais com as viações, sempre com o acompanhamento da SPTrans. "A companhia vem trabalhando junto aos operadores, analisando cada uma das possíveis soluções em função das necessidades específicas, seja para a conexão elétrica individual de cada uma das garagens ou mesmo para possíveis hubs compartilhados de carregamento." Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (10) pela NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos) aponta que ônibus são responsáveis por 0,8% da emissão de gases de efeito estufa no Brasil. O cálculo é baseado baseado em informações do SEEG (Sistema de Estimativa de Emissões de Gases), de 2023, do Observatório do Clima. O estudo afirma que entre 107 mil ônibus que rodam no país, apenas 420 são elétricos. "Precisamos de um plano que garanta uma transição gradual da matriz energética, considerando a capacidade do setor e a utilização de outros tipos de combustíveis", diz, em nota, o executivo Francisco Christovam, diretor executivo da NTU.

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