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Diesel comum e S-10 começam 2025 em alta, aponta a Edenred Ticket Log

De acordo com a mais nova análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa, o diesel comum e o S-10 tiveram preços médios na primeira quinzena de janeiro de R$ 6,23 e R$ 6,29, respectivamente. Os valores representam aumentos respectivos de 0,65% e 0,32% para os combustíveis, na comparação com a primeira quinzena de dezembro. eldquo;Nesta primeira quinzena de 2025, os preços dos combustíveis seguem a tendência de alta observada no final do ano passado. Assim como ocorreu com a gasolina e o etanol, os preços médios do diesel comum e do diesel S-10 também registraram aumentos, impulsionados por um conjunto de fatores econômicos, principalmente a valorização do dólar, que encarece a importação de insumos e combustíveis. Regionalmente, a maior parte do País acompanhou essa trajetória de alta, com exceção da região Norte, onde foi registrada uma queda de 0,15% no valor médio do diesel S-10 na comparação com o período equivalente de dezembroerdquo;, analisa Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil. Na análise regional, o Nordeste se destacou com os maiores aumentos na comparação entre o preço médio das primeira quinzena de janeiro e da primeira quinzena de dezembro: de 1,58% para o diesel comum, que alcançou a média de R$ 6,42, e de 1,11% para o S-10, que chegou a R$ 6,39 nos postos nordestinos nesta primeira quinzena de janeiro. Porém, foi no Norte que as maiores médias regionais foram encontradas. O tipo comum chegou a R$ 6,82 (após alta de 0,59%) e o S-10 a R$ 6,65 (após queda de 0,15%). Enquanto isso, o Sul apresentou os menores preços, de R$ 6,05 para o comum, e R$ 6,11 o S-10, mesmo após altas de 0,83% e 0,33% na região para os respectivos combustíveis. Na avaliação por estados, o destaque da primeira quinzena de janeiro foi o Acre que registrou as maiores médias para os dois tipos de diesel. Após aumento de 0,39%, o comum alcançou o valor de R$ 7,64 no estado, enquanto o S-10, que apresentou um acréscimo de 0,66%, chegou a R$ 7,63. Já o menor preço médio do diesel comum foi registrado nos postos do Rio Grande do Sul, a R$ 6,03, ainda que o valor tenha representado alta de 0,33% na comparação com a primeira quinzena de dezembro. Enquanto isso, o maior aumento para o combustível, de 3,78%, aconteceu em Alagoas, onde foi encontrado a R$ 6,59, e a maior redução, de 2,58%, se deu em Rondônia, alcançando a média de R$ 6,80 nas bombas do estado. O menor preço para o diesel S-10 também foi registrado no Sul. Foi no Paraná que a média mais baixa foi encontrada, a R$ 6,10, mesmo após alta de 0,33% na mesma comparação. Já o maior aumento, de 2,22%, aconteceu na Bahia, o que fez o combustível alcançar a média de R$ 6,45. Já a maior redução aconteceu no Amazonas, de 1,05%, levando o S-10 a R$ 6,59 nesta primeira quinzena de janeiro.

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Etanol x gasolina: abastecer com álcool é vantajoso em 18 estados no Brasil

Na disputa entre etanol a gasolina, o biocombustível começou 2025 seguindo na frente como o mais vantajoso. É isso o que diz um levantamento feito pela empresa Ticket Log obtido com exclusividade pelo UOL Carros. Nada menos que 18 estados brasileiros tem o etanol à frente da gasolina. Nada menos que 18 estados brasileiros tem o etanol à frente da gasolina. De acordo com a Ticket Log, o menor preço médio do etanol é encontrado no município de Meridiano (SP), onde o litro sai por R$ 3,57. Já o álcool mais caro do país está em Paraipaba (CE), a R$ 5,44. Já a gasolina mais barata é localizada em Coronel Bicaco (RS), com preço médio de R$ 5,48. A mais cara está em Feijó (AC), por R$ 7,50. "O ano de 2025 começou com o preço médio nacional dos combustíveis seguindo a tendência de alta iniciada no fim de 2024", disse Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil. "A gasolina chegou ao preço médio de R$ 6,30 nesta primeira quinzena de janeiro, após aumento de 0,16% na comparação com o mesmo período de dezembro. O etanol também apresentou alta na mesma comparação, de 0,47%, com preço médio de R$ 4,28 o litro. Os dados registrados pelo IPTL neste início de ano continuam mostrando o benefício econômico do etanol em relação à gasolina em grande parte dos estados brasileiros." Para ler esta notícia,clique aqui.

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Acelen anuncia reajuste de 3,2% no preço da gasolina para distribuidoras na Bahia

A Acelen, atual proprietária da antiga Refinaria Landulpho Alves (RLAM), anunciou nesta quinta-feira (16) um reajuste de 3,2% no preço do litro da gasolina para as distribuidoras na Bahia. Com a mudança, o valor praticado agora parte de R$ 6,13. Ouvintes da Rádio Metropole relataram que alguns postos de Salvador já estão aplicando o novo preço nas bombas. Antes do reajuste, o litro da gasolina era encontrado a partir de R$ 5,94 na capital baiana. Segundo a empresa, os preços dos combustíveis seguem critérios de mercado, levando em consideração variáveis como o custo do petróleo emdash; adquirido a preços internacionais emdash;, a taxa de câmbio e os custos de frete. Essas flutuações podem fazer com que os valores variem para cima ou para baixo. Ainda em nota ao Metro1, a Acelen reforçou ainda que adota uma política de preços transparente, fundamentada em critérios técnicos e alinhada às práticas internacionais do setor.

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Alta da gasolina está relacionada à entressafra do etanol

O reajuste de 4,7% na gasolina pode ser explicado pela elevação dos preços do etanol e do etanol anidro junto às distribuidoras que, por sua vez, adquirem esses produtos com as usinas. Segundo Paulo Tavares, presidente do Sindicombustíveis-DF, em todo o território nacional, o preço do etanol vem elevando-se semanalmente emdash; o aumento do custo chega a R$ 0,50 nos últimos três meses. "Como nós sabemos que a gasolina é composta de um terço de etanol, chega um momento que vai ter que repassar esse custo da elevação dos preços às bombas", explica Paulo, ao Correio. Ainda segundo o presidente do Sindicombustíveis-DF, o reajuste se deve à entressafra do etanol, período que ocorre entre o fim da safra e o início da próxima, quando as usinas realizam manutenções e treinamentos. "Isso tem provocado, entre oferta e demanda, o aumento do custo do etanol das usinas, que é repassado pelas distribuidoras aos revendedores", diz. Aumento previsto para fevereiro Os consumidores devem se preparar, pois os preços do litro da gasolina e do diesel vão subir ainda mais, com o aumento de R$ 0,10 e R$ 0,06, respectivamente, a partir de 1º fevereiro, por causa do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). "É uma decisão discricionária dos governadores, que aconteceu na última reunião do Confaz em outubro do ano passado, e que nesse caso não depende de estoque", cita Paulo Tavares, presidente do Sindicombustíveis-DF. Os combustíveis amanheceram mais caros no Distrito Federal nesta semana. Em alguns postos, como no Setor de Indústrias e Abastecimento (SIA), o preço da gasolina chegou a R$ 6,59 por litro. Já o etanol era vendido a R$ 4,69 e o diesel, a R$ 5,99.

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Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis da ANP é retomado

A ANP retomou, no início de janeiro de 2025, o seu Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC). O PMQC havia sido suspenso nos meses de novembro e dezembro de 2024, devido aos cortes orçamentários sofridos pela Agência. O PMQC, que existe de 1998, é um programa de caráter estatístico, que monitora o mercado de combustíveis nacional e aponta índices de conformidade, traçando panorama do universo desse mercado. O Programa é executado por universidades e institutos de pesquisa contratados pela Agência por meio de licitação, além do laboratório próprio da ANP, o Centro de Pesquisas e Análises Tecnológicas (CPT), localizado em Brasília. Mesmo com a suspensão em novembro e dezembro, os contratos com laboratórios que tinham prazos de vencimento nesse período foram renovados, referentes aos estados do Pará, Amapá, Maranhão, Bahia, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Rio Grande do Norte, Paraná e Santa Catarina. Atualmente, está em fase piloto o Novo PMQC, regulamentado pela Resolução ANP nº 790, de 10 de junho de 2019, com o objetivo de ampliar o programa. Iniciado em Goiás e no Distrito Federal, o novo modelo teve sua expansão aprovada pela Diretoria da ANP para Mato Grosso e Tocantins, em dezembro de 2024, e será implementado nesses estados após licitação para credenciamento dos laboratórios. Com o Novo PMQC, os próprios agentes econômicos devem contratar os laboratórios que fazem as coletas e análises dos combustíveis e arcar com seus custos endash; e não mais a ANP, como ocorre no modelo tradicional. A Agência continuará realizando as licitações para seleção dos laboratórios, a serem contratados pelos agentes, bem como supervisionando o Programa. Os resultados do Programa, tanto no modelo tradicional quanto no novo, podem ser consultados no Painel Dinâmico do PMQC: https://www.gov.br/anp/pt-br/centrais-de-conteudo/paineis-dinamicos-da-anp/painel-dinamico-do-pmqc. Diferenças entre PMQC e fiscalização Enquanto o PMQC é executado por laboratórios contratados, as ações de fiscalização da ANP são realizadas por servidores da Agência, sendo contínuas em todo o país. A fiscalização utiliza o PMQC e diversos outros vetores de inteligência (como dados de movimentações de produtos, denúncias à Ouvidoria da ANP, informações de outros órgãos públicos etc.) para realizar planejamento assertivo, identificando locais com indícios de irregularidades e concentrando neles as ações. Assim, enquanto o PMQC fornece um panorama da qualidade dos combustíveis no mercado como um todo, a fiscalização é direcionada para os alvos com indícios de irregularidades. Além disso, diferentemente do Programa de Monitoramento, a fiscalização realiza autuações quando são encontradas irregularidades e instrui processos administrativos sancionadores, que podem resultar em multas e outras penalidades previstas em lei.

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Petrobras perdeu R$ 9,3 bilhões com defasagem de combustíveis em 11 meses

Entre janeiro e novembro de 2024, a Petrobras registrou perda de R$ 9,3 bilhões com a defasagem de preços dos combustíveis. A estimativa feita por Adriano Pires, sócio fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), a pedido da coluna, aponta que R$ 7,6 bilhões são perdas referentes à disparidade entre o preço da gasolina no Brasil e o mercado internacional e R$ 1,7 bilhão são referentes ao diesel. Segundo matéria de Vinicius Neder e Bruno Rosa, a defasagem da gasolina e do diesel atingiu, nesta semana, o maior patamar desde julho do ano passado: 13% e 22%, respectivamente. O cálculo foi estimado entre janeiro e novembro de 2024 em função da falta de dados para dezembro, explica Pires. A estimativa mostra o valor que a Petrobras deixou de ganhar por combustíveis que vende internamente, a preços menores que os externos, considerando que a companhia importa derivados para complementar a oferta interna. - É inacreditável e mesmo surreal, em plena revolução 4.0 no Brasil, ainda estarmos discutindo política de preços de combustíveis. Quando esse assunto é trivial em países desenvolvidos, onde os preços dos combustíveis são tratados como as demais commodities. Ou seja, dependendo da situação do país, os preços têm paridade com a importação ou a exportação. Enfim, no Brasil continuamos olhando para o retrovisor e usando o preço da gasolina e do diesel para segurar a inflação e, ao mesmo tempo, fazer populismo político. Todos perdem com essa visão atrasada. Quando vamos abandonar o retrovisor e olhar para o para-brisa nesse assunto? Já passou da hora - diz Pires.

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