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35% de etanol, 25% de biodiesel: novas misturas entram em fase de avaliação

As misturas de até 25% de biodiesel ao óleo diesel (B25) e de até 35% de etanol anidro na gasolina (E35) integram trabalho do Subcomitê de Avaliação da Viabilidade Técnica de Misturas de Altos Teores de biocombustíveis em Combustíveis Fósseis, cirado recentemente pelo Ministério de Minas e Energia (MME). As adições de biocombustíveis estão previstas na Lei Combustível do Futuro. Mas como ficam os estudos do MME? Subcomitê: Por meio do Comitê Técnico Permanente do Combustível do Futuro (CTP-CF), o MME aprovou a criação do Subcomitê de Avaliação da Viabilidade Técnica de Misturas de Altos Teores de biocombustíveis em Combustíveis Fósseis. Coordenação: A nova instância técnica será responsável por coordenar estudos e propor medidas voltadas à regulamentação e à implementação da Lei do Combustível do Futuro (14.993/24), que estabelece diretrizes para o aumento do uso de combustíveis renováveis na matriz energética nacional. Viabilidade: O subcomitê tem como objetivo avaliar a viabilidade técnica de misturas de biocombustíveis em proporções superiores às atualmente praticadas no mercado, contribuindo para o avanço sustentável e seguro da utilização de fontes limpas no setor de transportes. Quem participa: Coordenado pelo MME, o grupo contará com a participação de representantes de órgãos do governo, instituições de pesquisa, laboratórios, produtores, distribuidores, integrantes do setor automotivo e usuários de combustíveis, assegurando ampla representatividade de toda a cadeia setorial. Eixos Principais de Trabalho Os trabalhos serão estruturados em dois eixos principais: o primeiro dedicado ao biodiesel, com foco na avaliação de misturas acima de 15% (B15) e até 25% (B25), e o segundo voltado ao etanol anidro, com análises de misturas na gasolina acima de 30% (E30) e até 35% (E35). As atividades do eixo Biodiesel serão as primeiras a serem iniciadas, em novembro deste ano, com a definição e execução de um plano de testes para avaliar o desempenho, a compatibilidade e os efeitos das novas misturas sobre motores e sistemas de abastecimento, conforme previsto na Lei do Combustível do Futuro. A criação do Subcomitê de Avaliação da Viabilidade Técnica de Misturas de Altos Teores de Biocombustíveis em Combustíveis Fósseis reforça o compromisso do MME com a implementação técnica da Lei do Combustível do Futuro e com a integração entre governo, setor privado e academia, destaca, em nota, o Ministério.

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Opep+ suspende aumento na produção de petróleo a partir de 2026

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+) anunciou neste domingo (2/11) um pequeno aumento na produção de petróleo para o mês de dezembro, mas com uma paralisação nas altas a partir do primeiro trimestre de 2026. A medida foi tomada em meio à tentativa do grupo dos principais países produtores de petróleo do mundo de recuperar a participação no mercado. Nos últimos meses, vem se consolidando a preocupação acerca de um possível excesso na oferta de petróleo. Desde abril, a Opep+ subiu as metas de produção em cerca de 2,9 milhões de barris por dia (bpd), o que corresponde a 2,7% da oferta global. Desde outubro, no entanto, houve uma diminuição no ritmo de elevações por causa das projeções de excesso de oferta. Neste domingo, os oito países que participam da reunião mensal da Opep endash; Arábia Saudita, Rússia, Emirados Árabes Unidos, Iraque, Kuwait, Omã, Cazaquistão e Argélia endash; concordaram em subir as metas de produção de dezembro deste ano em 137 mil barris por dia, o que já havia ocorrido em outubro e novembro. eldquo;Para além de dezembro, devido à sazonalidade, os oito países também decidiram paralisar os aumentos de produção em janeiro, fevereiro e março de 2026erdquo;, informou o grupo, em comunicado. Altos e baixos do petróleo No dia 20 de outubro, os preços internacionais do petróleo recuaram para o nível mais baixo em cinco meses, para US$ 60 por barril. A partir de então, a cotação passou a subir até alcançar US$ 65 por barril após a aplicação de sanções dos Estados Unidos contra a Rússia. A Opep vinha diminuindo a produção de petróleo havia alguns anos. Os cortes atingiram o pico em março, chegando a 5,85 milhões de barris por dia. O grupo tem feito cortes voluntários. O mais recente deve durar até o fim do ano que vem. Os membros da Opep+ voltarão a se reunir no dia 30 de novembro.

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Petróleo fecha dia em alta, mas cai no mês sob temores de aumento na oferta da Opep+

O petróleo fechou em alta nesta sexta-feira, 31, impulsionado por relatos de possível ataque dos EUA contra a Venezuela, mas encerrou o mês de outubro com perdas de cerca de 2%. O mercado de energia pondera o alívio nas tensões comerciais entre EUA e China, mas também a persistência de conflitos geopolíticos e os temores de aumento na oferta da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), que deve se reunir novamente neste domingo. O petróleo WTI para dezembro, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), fechou em alta de 0,68% (US$ 0,41), a US$ 60,98 o barril. Já o Brent para janeiro, negociado na Intercontinental Exchange de Londres (ICE), avançou 0,62% (US$ 0,40), a US$ 64,77 o barril. Na semana, porém, WTI e Brent recuaram 0,84% e 0,66%, respectivamente. No mês, a queda foi de 2,23% para o óleo negociado nos EUA e de 1,91% para o negociado em Londres. Para o ANZ, o mercado já precificou amplamente um novo aumento modesto de produção pela Opep+, de 137 mil barris por dia em dezembro, mas ainda pesam no sentimento dos investidores preocupações com excesso da oferta em nível global. Ao mesmo tempo, o banco também vê pouco efeito do acordo comercial sino-americano na dissipação de dúvidas sobre como ficarão as compras chinesas de petróleo russo. O ANZ aponta que há esperança de que a China adquira mais petróleo e gás dos EUA, como parte do acordo. Segundo a Rystad Energy, ainda há prêmios de risco no mercado do petróleo, já que a produção da Rússia permanece no centro das atenções. A consultoria elevou sua projeção para o preço do Brent no quarto trimestre, de US$ 62 para US$ 63 o barril. Paralelamente, especulações sobre possíveis ataques do governo de Donald Trump contra alvos ligados ao narcotráfico na Venezuela deram sustentação aos preços, ao aumentar o risco geopolítico, avalia o Price Futures Group. A bordo do avião presidencial, Trump negou estar considerando ataques dentro da Venezuela, mas reafirmou que os EUA voltarão a realizar testes nucleares. (Estadão Conteúdo)

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Carros brasileiros têm menor pegada de carbono, diz estudo

O Brasil pode prolongar o uso dos biocombustíveis para reduzir emissões de gases de efeito estufa dos veículos, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que preparou um estudo em parceria com o BCG (Boston Consulting Group). Segundo o trabalho, veículos produzidos no Brasil possuem a menor pegada de carbono do mundo durante todo o ciclo de vida. O trabalho comparou as emissões de veículos movidos a combustão interna, híbridos e elétricos segundo o conceito chamado eldquo;do berço ao túmuloerdquo;. Isso abrange o impacto ambiental em todo o ciclo de vida do veículo. Desde a extração e produção dos insumos, incluindo as baterias de motores elétricos, até o uso do veículo e, por fim, o descarte. Os carros 100% elétricos ou abastecidos apenas com etanol, emitem menos poluentes no Brasil do que os que usam qualquer tecnologia em outros países, segundo o estudo.eldquo;Isso acontece porque nossa matriz elétrica é composta por 90% de fontes renováveiserdquo;, afirma Igor Calvet, presidente da Anfavea. eldquo;Em ano de COP, o setor automotivo tem algo a mostrarerdquo;, completa. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Após licença do Ibama, Lula diz não ser possível abrir mão do combustível fóssil do dia para noite

Dias após o Ibama ter concedido licença à Petrobras para perfurar um poço na Bacia da Foz do Amazonas (AP), na Margem Equatorial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ser impossível "abrir mão" do combustível fóssil "do dia para noite" e defendeu um processo para acabar com a utilização dele. Lula apoiou a pesquisa na Margem Equatorial, mas ponderou que ela deve ser feita com "o cuidado" que o meio ambiente exige. "Tem uma celeuma no Brasil sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial. Eu tenho dito que não é possível ninguém abrir mão do combustível fóssil do dia para noite. É preciso construir o fim da utilização do combustível fóssil", afirmou Lula. "Para isso, a gente tem que pesquisar a Margem Equatorial com o cuidado que o meio ambiente exige, com a responsabilidade que o Brasil tem de mostrar que nós vamos ser o país mais perfeitos do ponto de vista da transição energética no mundo", completou. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Setembro tem criação de 213 mil empregos formais

O mercado de trabalho criou 213.002 empregos formais (com carteira assinada) em setembro, de acordo com dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Em agosto, o saldo havia sido positivo em 147.358 vagas, já incorporando os ajustes na série. O resultado ficou acima da mediana da pesquisa Projeções Broadcast, que apontava um saldo positivo de 169 mil novas vagas. As expectativas para esta leitura variavam de 130 mil a 247.975 postos celetistas. O número final considerou 2.292.492 admissões e 2.079.490 demissões no período. Com isso, o saldo acumulado em 12 meses (de outubro de 2024 a setembro de 2025) ficou em 1.439.904 contratações líquidas, menor do que o saldo observado no período de outubro de 2023 a setembro de 2024 (1.851.901 vagas). Pelos dados do Caged, todos os cinco grandes agrupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos em setembro. O maior gerador de postos de trabalho foi o setor de serviços, com um saldo de 106.606 vagas. A indústria registrou o segundo maior saldo, com 43.095 postos. Já no comércio, foram abertos 36.280 novos postos, ante 23.885 na construção civil e 3.167 na agropecuária. RENDIMENTO. O salário médio real de admissão foi de R$ 2.286,34, queda de R$ 20,61 (-0,9%) em relação a agosto (R$ 2.306,94). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, houve alta de R$ 17,35 (+0,8%). Para o economista-chefe do BMG, Flávio Serrano, o saldo de dezembro contrariou a tendência de acomodação que vinha sendo observada no mercado de trabalho. eldquo;Mostra um resultado um pouco mais forte. Frustra um pouco o cenário de cortes de juros mais iminentes.erdquo; ebull;

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