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Congresso vota gasolina com 35% de etanol; como isso afeta o seu carro

A possibilidade de aumentar o percentual do etanol na gasolina, hoje em 27,5%, para 35% deve ser discutida nos próximos dias na Câmara dos Deputados. A proposta faz parte de seis projetos de lei (PL 528/20 e apensados) que tratam dos "combustíveis do futuro". O texto também permite que a mistura de biodiesel no diesel comum saia dos atuais 15% para até 25% a partir de 2031. O aumento do percentual de etanol na gasolina é uma demanda do governo Lula que começou a ser discutida em maio de 2023, quando o Planalto enviou ao Congresso a primeira proposta de lei sobre o tema. Continue a leitura aqui.

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Combustível do Futuro não terá diesel coprocessado, diz relator Arnaldo Jardim

O relator do projeto de lei do Combustível do Futuro, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania/SP), espera fechar nesta terça-feira (5/3) um texto negociado entre Câmara, governo e os setores envolvidos, dos biocombustíveis ao setor automotivo. O parlamentar concedeu uma entrevista exclusiva para assinantes do político epbr na última sexta-feira (1/3), em que reforçou sua posição de não incluir o diesel coprocessado endash; em que óleos vegetais são processados junto com o petróleo na refinaria endash; no mandato do biodiesel. eldquo;Não colocarei o diesel coprocessado. Não por nenhum preconceito (ehellip;) Mas esse projeto trata dos biocombustíveis, do combustível do futuro. Então eu acho que não era o processo adequadoerdquo;, disse Jardim. eldquo;Acho que a indústria, aí no caso, o próprio IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás), tem que continuar com seus questionamentos. Já fiz vários encontros, algumas coisas adequei no projeto, outras estou disposto a adequar, desde que não comprometa aquilo que é a minha convicçãoerdquo;, afirmou. O relatório prevê a ampliação da mistura obrigatória de biodiesel ao diesel para 20% até 2030, com margem de até 2 pontos percentuais, definida pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Na entrevista, Arnaldo Jardim falou também sobre a obrigação de compra de biometano prevista no Programa Nacional de Biometano, entre outros pontos do projeto.

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BP tenta quebrar onda de azar de grandes petrolíferas

A BP prepara um novo poço em águas profundas no Brasil, em sua mais recente tentativa de quebrar uma onda de azar das grandes petrolíferas, que pagaram bilhões por direitos de exploração sem muitos resultados. A gigante britânica se prepara para perfurar o bloco Pau Brasil, no pré-sal, disse a BP em resposta a perguntas. A BP tem um contrato para começar a usar o navio-sonda Valaris DS-15 em 24 de março a uma taxa diária de US$ 410.000, de acordo com informações no site da Valaris. Clique aqui para continuar a leitura.

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Petrobras questiona na Justiça leilão de terminal no Porto de Santos

A Petrobras entrou com uma ação na Justiça contra o leilão do Terminal STS 08 do Porto de Santos, um dos mais importantes do País, previsto para ser realizado nesta terça-feira, 5. Pela ação, de 1º de março, a Autoridade Portuária de Santos (APS), responsável pela infraestrutura pública do porto, tem até 11 de março para se manifestar. O terminal STS 08 é uma área de 152,3 mil m² destinada à armazenagem e distribuição de granéis líquidos, especialmente combustíveis. O local já tinha ido a leilão em novembro de 2021, mas não houve interessados. A Petrobras alega que as regras atuais do edital são incompatíveis com as da estatal, que opera atualmente um terminal vizinho, o STS 08 A, arrendado no leilão de 2021. Segundo a empresa, se o processo seguir nos termos publicados em edital, haverá impactos no abastecimento de combustíveis em praticamente todas as regiões do Brasil, especialmente em decorrência da preferência de atracação do píer. A Petrobras diz que a área exige uma reforma cujo prazo não foi definido por questões técnicas pela APS e pela Secretaria de Portos e afirma que isso não foi considerado no edital. eldquo;O terminal de Santos é o único com estrutura para receber GLP importado e é responsável por boa parte de escoamento das grandes refinarias de São Paulo, que abastecem o Sudeste e o Centro-Oeste, além de mandar produtos também para o Nordeste e para exportaçãoerdquo;, disse a estatal. A Petrobras alega que um novo píer do terminal estava previsto para ficar pronto em 2028, mas houve mudanças no processo de licenciamento ambiental, e a eldquo;Secretaria de Portos e a Autoridade Portuária de Santos resolveram mudar as condições do contrato celebrado e solicitaram alteração do layout do píererdquo;. Segundo a companhia, as mudanças vão acarretar um novo prazo para a reforma, eldquo;não determinado devido às indefinições técnicas ainda não sanadas pela Autoridade Portuáriaerdquo;. eldquo;No entanto, isso não foi considerado no novo edital da área STS 08eamp;Prime;, informou a estatal. Leilão A Autoridade Portuária de Santos afirmou que a ação judicial da Petrobras contra o leilão em nada atrapalha o processo. Segundo a empresa, ligada ao Ministério de Portos e Aeroportos, o leilão do terminal será feito na B3 ainda este ano. Nesta terça-feira, 5, a APS recebe as manifestações de interesse na operação do terminal. eldquo;Está mantido o edital e a licitação, e como tem mais de um interessado, será feito leilão na B3eamp;Prime;, informou a assessoria, sem precisar a data. eldquo;Será ainda este anoerdquo;, afirmou. Ainda segundo o Porto de Santos, o edital já passou por várias mudanças e poderá ainda ser alterado.

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UE quer que setor de combustíveis fósseis ajude a pagar combate às mudanças climáticas

A União Europeia deve pedir que o setor de combustíveis fósseis ajude a pagar pelo combate às mudanças climáticas nos países mais pobres, de acordo com um dos objetivos da ONU (Organização das Nações Unidas), segundo um documento preliminar do bloco. As negociações climáticas da ONU deste ano em Baku, Azerbaijão, em novembro, são o prazo final para que os países cheguem a um acordo sobre uma nova meta de quanto as nações ricas e industrializadas devem pagar às nações mais pobres para se ajustarem aos impactos mais severos do aquecimento global. Considerando os custos crescentes das ondas de calor, das secas e do aumento do nível do mar, espera-se que a nova meta de financiamento climático seja muito maior do que o compromisso existente da ONU de que os países ricos gastem US$ 100 bilhões por ano a partir de 2020 emdash;uma meta que eles não conseguiram cumprir. Uma minuta de declaração para uma reunião de ministros das Relações Exteriores da UE no final deste mês mostrou que o bloco de 27 países argumentará que o setor de petróleo e gás também deve contribuir. A minuta da declaração da UE, que define as prioridades do bloco para a diplomacia climática neste ano, pode mudar antes que os ministros das Relações Exteriores a adotem no final deste mês. "Reconhecendo que as finanças públicas por si só não podem fornecer o valor necessário para a nova meta, fontes adicionais, novas e inovadoras de financiamento de uma ampla variedade de fontes, incluindo o setor de combustíveis fósseis, devem ser identificadas e utilizadas", diz o rascunho da declaração, visto pela Reuters. Os países devem decidir em Baku se a nova meta de financiamento climático incluirá apenas financiamento público ou também atrairá o setor privado e as instituições internacionais, para tentar atender às necessidades de rápido crescimento das nações em desenvolvimento. A OCDE afirmou que as necessidades reais de investimento climático das nações pobres poderiam totalizar US$ 1 trilhão por ano até 2025. O chefe de política climática da UE, Wopke Hoekstra, disse que tentará angariar apoio para impostos internacionais sobre combustíveis fósseis. Mas o caminho para qualquer acordo desse tipo é íngreme, dado o amplo apoio necessário para uma medida global. No ano passado, as negociações na Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês) sobre uma taxa de emissões de CO2 para o transporte marítimo tiveram a oposição de países como a China. As negociações da OMI continuarão neste mês. O documento preliminar também afirma que a UE continuará a exigir que as grandes economias emergentes e aquelas com altas emissões de CO2 e riqueza per capita emdash;como a China e países do Oriente Médioemdash; contribuam com a nova meta de financiamento climático da ONU. A China se opôs firmemente a isso em negociações anteriores da ONU sobre o clima. Espera-se que a questão de quais países devem pagar seja uma questão central na cúpula climática COP29 deste ano. (Reuters)

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Puxada pela Petrobras, produção de petróleo e gás do País cai 1,8% em janeiro ante dezembro

A produção de petróleo e gás natural no Brasil caiu pelo segundo mês seguido em janeiro, para 4,487 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), queda de 1,8% em comparação com o mês anterior. A queda foi puxada pela Petrobras, que encerrou o primeiro mês do ano com produção de 2,877 milhões de boed, menos 2% em relação a dezembro de 2023, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Se levado em conta apenas o petróleo, a produção do Brasil em janeiro foi de 3,519 milhões de barris por dia (bpd), queda de 1,8% em relação a dezembro de 2023. A produção de gás natural caiu 1,7%, para 153,9 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d) em todo País. A Petrobras (PETR4) produziu em janeiro 2,245 milhões de bpd de petróleo, 1,7% a menos do que no mês anterior, e 100,4 milhões de m³/d de gás natural, queda de 2,9% em relação a dezembro. A região do pré-sal foi responsável por 75,5% do total da produção de petróleo e gás natural, atingindo 3,389 milhões de boed, sendo 2,670 milhões de bpd de petróleo e 114 milhões de m³/d de gás natural, informou a ANP. (Estadão Conteúdo)

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