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Com gasolina mais cara, etanol é mais vantajoso em 14 estados e no DF; veja lista

O etanol está mais vantajoso do que a gasolina em 14 estados e no Distrito Federal para abastecer veículos flex. É o que mostra a calculadora de combustíveis do g1, com base nos preços médios nos postos encontrados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na semana passada emdash; a segunda após a reoneração integral dos combustíveis no Brasil. A calculadora do g1 considera o preço e o rendimento de cada combustível. Segundo especialistas, o etanol é mais vantajoso quando está custando até 70% do preço da gasolina. (entenda mais abaixo). Preços médios do etanol e da gasolina nos estados e no DF Estado Preço médio do etanol Preço médio da gasolina Qual compensa mais Acre R$ 4,72 R$ 6,88 etanol Alagoas R$ 3,81 R$ 5,62 etanol Amapá R$ 5,19 R$ 5,60 gasolina Amazonas R$ 4,03 R$ 5,74 gasolina Bahia R$ 4,16 R$ 5,99 etanol Ceará R$ 4,56 R$ 6,09 gasolina Distrito Federal R$ 3,62 R$ 5,83 etanol Espírito Santo R$ 4,05 R$ 5,82 etanol Goiás R$ 3,80 R$ 5,85 etanol Maranhão R$ 4,13 R$ 5,44 gasolina Mato Grosso R$ 3,19 R$ 5,89 etanol Mato Grosso do Sul R$ 3,42 R$ 5,57 etanol Minas Gerais R$ 3,58 R$ 5,62 etanol Pará R$ 4,18 R$ 5,77 gasolina Paraíba R$ 3,82 R$ 5,62 etanol Paraná R$ 3,85 R$ 5,99 etanol Pernambuco R$ 4,00 R$ 5,70 gasolina Piauí R$ 4,04 R$ 5,47 gasolina Rio de Janeiro R$ 3,98 R$ 5,73 etanol Rio Grande do Norte R$ 4,61 R$ 6,16 gasolina Rio Grande do Sul R$ 4,39 R$ 5,72 gasolina Rondônia R$ 4,84 R$ 6,38 gasolina Roraima R$ 4,82 R$ 6,05 gasolina Santa Catarina R$ 4,23 R$ 5,89 gasolina São Paulo R$ 3,42 R$ 5,60 etanol Sergipe R$ 4,25 R$ 6,10 etanol Tocantins R$ 3,97 R$ 5,89 etanol Fonte: ANP/calculadora de combustíveis do g1 Vale reforçar que a lista considera o preço médio por estado, com base no levantamento feito pela ANP ao longo da semana de 11 a 17 de fevereiro. Na calculadora do g1, você pode conferir qual combustível mais vale a pena de acordo com os preços exatos que você encontrar no posto. Faça o cálculo abaixo: Como funciona a calculadora? O cálculo da ferramenta do g1 é o seguinte: quando você seleciona e insere o preço do álcool, esse valor é dividido por 0,70 emdash; ou seja, 70%. Já no caso da gasolina, o preço é multiplicado por 0,70. Por que a regra dos 70%? O professor Marcelo Alves, do Departamento de Engenharia Mecânica da Poli/USP explica que esse cálculo é baseado no poder calorífico dos combustíveis, que significa a quantidade de energia existente na molécula de cada um deles. Moléculas são propriedades de uma substância composta por um ou mais átomos. Os átomos são, por sua vez, formadores de matéria. Ou seja, tudo aquilo que ocupa espaço e possui massa. O professor elenca ainda outras especificações, considerando a densidade (relação entre a massa de um material e o que ele ocupa) de cada combustível. "Em um dia frio, por exemplo, tanto a gasolina quanto o álcool ficam mais densos, e essa variação de densidade não é igual para os dois." Ele esclarece ainda que pode haver uma diferença conforme cada veículo, incluindo se o sistema de injeção de combustível no motor for otimizado para queimar etanol ou gasolina. "Portanto, o motorista precisa analisar uma média para o seu próprio carro", sugere.

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Com gasolina mais cara, etanol é mais vantajoso em 14 estados e no DF; veja lista

O etanol está mais vantajoso do que a gasolina em 14 estados e no Distrito Federal para abastecer veículos flex. É o que mostra a calculadora de combustíveis do g1, com base nos preços médios nos postos encontrados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na semana passada emdash; a segunda após a reoneração integral dos combustíveis no Brasil. A calculadora do g1 considera o preço e o rendimento de cada combustível. Segundo especialistas, o etanol é mais vantajoso quando está custando até 70% do preço da gasolina. (entenda mais abaixo). Preços médios do etanol e da gasolina nos estados e no DF Estado Preço médio do etanol Preço médio da gasolina Qual compensa mais Acre R$ 4,72 R$ 6,88 etanol Alagoas R$ 3,81 R$ 5,62 etanol Amapá R$ 5,19 R$ 5,60 gasolina Amazonas R$ 4,03 R$ 5,74 gasolina Bahia R$ 4,16 R$ 5,99 etanol Ceará R$ 4,56 R$ 6,09 gasolina Distrito Federal R$ 3,62 R$ 5,83 etanol Espírito Santo R$ 4,05 R$ 5,82 etanol Goiás R$ 3,80 R$ 5,85 etanol Maranhão R$ 4,13 R$ 5,44 gasolina Mato Grosso R$ 3,19 R$ 5,89 etanol Mato Grosso do Sul R$ 3,42 R$ 5,57 etanol Minas Gerais R$ 3,58 R$ 5,62 etanol Pará R$ 4,18 R$ 5,77 gasolina Paraíba R$ 3,82 R$ 5,62 etanol Paraná R$ 3,85 R$ 5,99 etanol Pernambuco R$ 4,00 R$ 5,70 gasolina Piauí R$ 4,04 R$ 5,47 gasolina Rio de Janeiro R$ 3,98 R$ 5,73 etanol Rio Grande do Norte R$ 4,61 R$ 6,16 gasolina Rio Grande do Sul R$ 4,39 R$ 5,72 gasolina Rondônia R$ 4,84 R$ 6,38 gasolina Roraima R$ 4,82 R$ 6,05 gasolina Santa Catarina R$ 4,23 R$ 5,89 gasolina São Paulo R$ 3,42 R$ 5,60 etanol Sergipe R$ 4,25 R$ 6,10 etanol Tocantins R$ 3,97 R$ 5,89 etanol Fonte: ANP/calculadora de combustíveis do g1 Vale reforçar que a lista considera o preço médio por estado, com base no levantamento feito pela ANP ao longo da semana de 11 a 17 de fevereiro. Na calculadora do g1, você pode conferir qual combustível mais vale a pena de acordo com os preços exatos que você encontrar no posto. Faça o cálculo abaixo: Como funciona a calculadora? O cálculo da ferramenta do g1 é o seguinte: quando você seleciona e insere o preço do álcool, esse valor é dividido por 0,70 emdash; ou seja, 70%. Já no caso da gasolina, o preço é multiplicado por 0,70. Por que a regra dos 70%? O professor Marcelo Alves, do Departamento de Engenharia Mecânica da Poli/USP explica que esse cálculo é baseado no poder calorífico dos combustíveis, que significa a quantidade de energia existente na molécula de cada um deles. Moléculas são propriedades de uma substância composta por um ou mais átomos. Os átomos são, por sua vez, formadores de matéria. Ou seja, tudo aquilo que ocupa espaço e possui massa. O professor elenca ainda outras especificações, considerando a densidade (relação entre a massa de um material e o que ele ocupa) de cada combustível. "Em um dia frio, por exemplo, tanto a gasolina quanto o álcool ficam mais densos, e essa variação de densidade não é igual para os dois." Ele esclarece ainda que pode haver uma diferença conforme cada veículo, incluindo se o sistema de injeção de combustível no motor for otimizado para queimar etanol ou gasolina. "Portanto, o motorista precisa analisar uma média para o seu próprio carro", sugere.

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Transição verde aumenta eficiência, mas antes há aumento de custos, diz Campos Neto

A transição para uma economia mais verde aumentará a eficiência das cadeias de produção, mas antes haverá um aumento de custos de investimentos para as empresas, afirmou nesta quarta-feira (21) o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Segundo o chefe da autoridade monetária, há uma preocupação por parte das companhias com a elevação de custos produtivos, embora entendam a importância do processo. "A transição verde representa um custo a mais na cadeia produtiva ou, no final das contas, ela aumenta a eficiência da cadeia produtiva? O que a gente vê das pesquisas é que, no final, ela até aumenta a eficiência, mas isso não é linear no tempo", disse Campos Neto em evento promovido pela Frente Parlamentar da Economia Verde, em Brasília (DF). "Ou seja, em um primeiro momento, tem de investir mais e tem um aumento de custos, depois esse aumento de custos se transforma em eficiência", complementou. Campos Neto ressaltou que o mundo está passando por um rearranjo das cadeias globais de produção, afetadas por choques climáticos e novos conflitos geopolíticos, e que esse movimento "está custando dinheiro". "É muito importante ter um processo de produção mais sustentável, mas as empresas têm no meio do caminho um aumento de custos", afirmou ele, defendendo a importância de um conjunto de regras (taxonomia) globais e brasileiras para guiar essa transição. Na visão do presidente do BC, a tributação tem um papel fundamental nesse processo e deveria ser o mais neutra possível com relação à alocação de recursos. Ele rejeita uma ampliação da concessão de subsídios para os setores. "A criação do mercado e a transparência dos dados faz com que os recursos sejam alocados em setores mais eficientes de forma mais natural", disse. Para Campos Neto, "nem sempre gastar mais subsídio significa atingir os objetivos". "A gente precisa ter uma política constante de revisar tudo o que é feito para práticas sustentáveis, tem um processo de aprendizado ao longo do caminho", acrescentou. Ele ainda destacou o potencial do país nesse movimento global rumo a uma economia mais verde. "O Brasil tem energia limpa e barata, tem mão de obra relativamente farta, tem setor de escoamento e logística que é bom e tem população consumidora bastante grande. Por que não estamos produzindo mais bens no Brasil? Como atrair o investidor para cá?" Hoje, o Brasil tem a maior parcela de sua geração a partir de energia limpa, com as hidrelétricas, e se destaca com o aumento da capacidade de geração a partir da luz solar e de ventos. Apesar dos avanços na área, o país segue aumentando extração de petróleo. Entre as iniciativas para canalizar financiamentos para práticas sustentáveis, Campos Neto citou o bureau de crédito verde, criado pelo BC, e as emissões verdes feitas pelo governo Lula (PT). Em novembro do ano passado, o governo brasileiro levantou US$ 2 bilhões com a primeira emissão soberana de títulos sustentáveis no mercado internacional. A iniciativa teve como objetivo colocar o país no mapa das economias que captam recursos sob compromisso de investi-los em ações com o selo ESG (sigla em inglês para boas práticas ambientais, sociais e de governança).

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A transição para uma economia mais verde aumentará a eficiência das cadeias de produção, mas antes haverá um aumento de custos de investimentos para as empresas, afirmou nesta quarta-feira (21) o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Segundo o chefe da autoridade monetária, há uma preocupação por parte das companhias com a elevação de custos produtivos, embora entendam a importância do processo. "A transição verde representa um custo a mais na cadeia produtiva ou, no final das contas, ela aumenta a eficiência da cadeia produtiva? O que a gente vê das pesquisas é que, no final, ela até aumenta a eficiência, mas isso não é linear no tempo", disse Campos Neto em evento promovido pela Frente Parlamentar da Economia Verde, em Brasília (DF). "Ou seja, em um primeiro momento, tem de investir mais e tem um aumento de custos, depois esse aumento de custos se transforma em eficiência", complementou. Campos Neto ressaltou que o mundo está passando por um rearranjo das cadeias globais de produção, afetadas por choques climáticos e novos conflitos geopolíticos, e que esse movimento "está custando dinheiro". "É muito importante ter um processo de produção mais sustentável, mas as empresas têm no meio do caminho um aumento de custos", afirmou ele, defendendo a importância de um conjunto de regras (taxonomia) globais e brasileiras para guiar essa transição. Na visão do presidente do BC, a tributação tem um papel fundamental nesse processo e deveria ser o mais neutra possível com relação à alocação de recursos. Ele rejeita uma ampliação da concessão de subsídios para os setores. "A criação do mercado e a transparência dos dados faz com que os recursos sejam alocados em setores mais eficientes de forma mais natural", disse. Para Campos Neto, "nem sempre gastar mais subsídio significa atingir os objetivos". "A gente precisa ter uma política constante de revisar tudo o que é feito para práticas sustentáveis, tem um processo de aprendizado ao longo do caminho", acrescentou. Ele ainda destacou o potencial do país nesse movimento global rumo a uma economia mais verde. "O Brasil tem energia limpa e barata, tem mão de obra relativamente farta, tem setor de escoamento e logística que é bom e tem população consumidora bastante grande. Por que não estamos produzindo mais bens no Brasil? Como atrair o investidor para cá?" Hoje, o Brasil tem a maior parcela de sua geração a partir de energia limpa, com as hidrelétricas, e se destaca com o aumento da capacidade de geração a partir da luz solar e de ventos. Apesar dos avanços na área, o país segue aumentando extração de petróleo. Entre as iniciativas para canalizar financiamentos para práticas sustentáveis, Campos Neto citou o bureau de crédito verde, criado pelo BC, e as emissões verdes feitas pelo governo Lula (PT). Em novembro do ano passado, o governo brasileiro levantou US$ 2 bilhões com a primeira emissão soberana de títulos sustentáveis no mercado internacional. A iniciativa teve como objetivo colocar o país no mapa das economias que captam recursos sob compromisso de investi-los em ações com o selo ESG (sigla em inglês para boas práticas ambientais, sociais e de governança).

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O projeto que pode interromper alta nos preços dos combustíveis e permitir autosserviço nos postos

De acordo com o senador Jaime Bagatolli, o PL 5.243/2023, proposto pelo mesmo, vai amenizar a alta nos preços dos combustíveis e dará eldquo;mais flexibilidade e economia para os consumidoreserdquo;. O projeto em questão busca adotar o modelo conhecido como eldquo;self-service de combustíveiseldquo;, que nada mais é do que o autosserviço nos postos de gasolina, onde o próprio motorista abastece o veículo. Mas o consumidor também terá a opção de escolher que o frentista faça esse trabalho, caso queira. De acordo com informações da Agência Senado, o formato pode permitir o funcionamento de até 50% de bombas de autosserviço. eldquo;O abastecimento tem se tornado mais seguro e menos sujeito a fraudes. Sendo assim, do ponto de vista da segurança, não há impedimento para que o consumidor abasteça seu próprio veículo de forma seguraerdquo;, explica Bagatolli. Self-service de combustíveis é proibido no Brasil A ideia do senador pode parecer boa, mas, até então, fica impraticável devido à Lei 9.956, de 2000, sancionada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Isso porque é proibido o funcionamento de bombas de autosserviço operadas pelo próprio consumidor em todo o território nacional. A norma tinha o objetivo de eldquo;proteger a saúde dos motoristaserdquo; e preservar o emprego de aproximadamente 300 mil frentistas, na época. O projeto tramita na Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC). Se aprovado, o texto vai para análise da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), em decisão terminativa.

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De acordo com o senador Jaime Bagatolli, o PL 5.243/2023, proposto pelo mesmo, vai amenizar a alta nos preços dos combustíveis e dará eldquo;mais flexibilidade e economia para os consumidoreserdquo;. O projeto em questão busca adotar o modelo conhecido como eldquo;self-service de combustíveiseldquo;, que nada mais é do que o autosserviço nos postos de gasolina, onde o próprio motorista abastece o veículo. Mas o consumidor também terá a opção de escolher que o frentista faça esse trabalho, caso queira. De acordo com informações da Agência Senado, o formato pode permitir o funcionamento de até 50% de bombas de autosserviço. eldquo;O abastecimento tem se tornado mais seguro e menos sujeito a fraudes. Sendo assim, do ponto de vista da segurança, não há impedimento para que o consumidor abasteça seu próprio veículo de forma seguraerdquo;, explica Bagatolli. Self-service de combustíveis é proibido no Brasil A ideia do senador pode parecer boa, mas, até então, fica impraticável devido à Lei 9.956, de 2000, sancionada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Isso porque é proibido o funcionamento de bombas de autosserviço operadas pelo próprio consumidor em todo o território nacional. A norma tinha o objetivo de eldquo;proteger a saúde dos motoristaserdquo; e preservar o emprego de aproximadamente 300 mil frentistas, na época. O projeto tramita na Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC). Se aprovado, o texto vai para análise da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), em decisão terminativa.

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