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Petróleo fecha em alta, de olho em acordo na Ucrânia e ataque a oleoduto

Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta nesta terça-feira (18) a medida que o mercado digere um possível acordo para acabar com a guerra da Ucrânia, sanções ao petróleo russo e um ataque de drone ucraniano a uma estação de oleoduto na Rússia. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para abril fechou em alta de 1,58% (US$ 1,12), a US$ 71,83 o barril, enquanto o Brent para mesmo mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 0,82% (US$ 0,62), a US$ 75,84 o barril. Os volumes de trânsito de petróleo do Cazaquistão podem ser reduzidos em cerca de 30% devido a um ataque de drones ucranianos a uma importante estação de bombeamento no sul da Rússia, de acordo com a Transneft. A instalação Kropotkinskaya, do Caspian Pipeline Consortium, sofreu danos significativos e espera-se que seja restaurada dentro de um mês e meio a dois meses, informou a empresa russa controlada pelo Estado. Enquanto a interrupção do oleoduto é vista como uma preocupação para a oferta no mercado, traders também estão se concentrando nas negociações entre os EUA e a Rússia para pôr fim à guerra da Ucrânia e se a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) seguirá em frente com um plano para começar a retomar gradualmente a produção retida em abril. Nesta terça, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, informou que houve aprovação da adesão do Brasil em um Fórum de Diálogo da Opep+, mas não a adesão ao grupo propriamente. eldquo;Esperamos que as manchetes de baixa superem as notícias de altaerdquo; sobre a questão Ucrânia-Rússia, enquanto eldquo;o prêmio relacionado às tarifas de Donald Trump está mais apto a se expandir do que a se contrair, proporcionando alguma compensaçãoerdquo;, diz a Ritterbusch. No radar das sanções, o G7 está considerando revisar o limite de preço do petróleo bruto russo, na esperança de ajudar no progresso das conversas de cessar-fogo, segundo a Bloomberg. (Estadão Conteúdo)

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ICL diz que manutenção do B14 dá tempo para aprimorar fiscalização

O Instituto Combustível Legal (ICL) classificou como eldquo;assertivaerdquo; a decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) de adiar a vigência do B15, mantendo em 14% a mistura de biodiesel ao diesel B. A decisão foi tomada nesta terça (18/2) sob a justificativa de combater a inflação e evitar a competição por soja entre os mercados de biodiesel e de alimentos. Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD/MG), a medida também tem como objetivo a intensificação no combate às fraudes. Para o ICL, a decisão promoverá mais tempo para discutir uma fiscalização mais efetiva para evitar adulterações no teor da mistura. eldquo;A definição do CNPE foi uma sinalização positiva para que possamos debater com as autoridades e representantes do setor como aperfeiçoar os mecanismos de fiscalização e reduzir a perspectiva de adulteração da mistura em um trabalho estratégico e integrado ao longo deste próximo mêserdquo;, avaliou Emerson Kapaz, presidente do ICL. O Instituto estima que 14% do combustível comercializado no Paraná e 4,3% do diesel paulista apresentam risco de fraude e com amplo acesso ao mercado externo por meio dos portos de Paranaguá e de Santos, que são grandes portas de entrada de diesel importado no país. O aumento na diferença nos preços entre o diesel fóssil e o biodiesel vem estimulando os fraudadores. Na análise do ICL, no caso do diesel S-10, a diferença entre o produto com e sem a mistura de biodiesel chegava a R$ 0,37 por litro em dezembro de 2024. Setor reage contra O deputado Alceu Moreira (MDB/RS), presidente da Frente Parlamentar do Biodiesel (FPBio) divulgou nota classificando como equivocada e contraditória a posição do governo federal pelo adiamento do B14. eldquo;O aumento da mistura para 15% em março resultaria em um aumento de apenas R$ 0,01 nas bombas. Mas, por outro lado, reduziria o preço da carne, fortaleceria a balança comercial e os efeitos para a saúde pública e o meio ambiente. Os aumentos de ICMS e do petróleo importado, por exemplo, são de R$ 0,22. Nenhum desses efeitos, contudo, foram levados em contaerdquo; disse Moreira. O argumento do setor é de que o aumento do esmagamento de soja, em virtude da ampliação do mandato, gera como subproduto mais farelo de soja, base da ração animal. Sendo assim, a alimentação de rebanhos mais barata implicaria em redução no preço da proteína animal. A Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio) também manifestou contrariedade à medida. O setor critica a mudança, que ocorre a menos de 15 dias de algo que estava previsto desde 2023. Naquele ano, o CNPE aprovou a antecipação do B15 de 2026 para 2025. eldquo;Parecia inconcebível ter uma quebra de compromisso estabelecidos pelo país nesse processo de transição energética a partir da aprovação do Combustível do Futuro, mas uma visão equivocada do impacto da evolução da mistura de biodiesel na inflação vai comprometer o desempenho em toda a cadeia produtiva, colocando em risco altos volumes de investimentos anunciadoserdquo;, disse Francisco Turra, presidente do Conselho de Administração da Aprobio.

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Governo estuda proposta que pede manutenção da mistura de biodiesel

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) deve analisar nesta terça-feira (18/2) uma proposta de manutenção temporária da mistura do biodiesel ao diesel em 14%. Pelo cronograma atual, a adição passará para 15% no início de março. Com a alta nos preços do biocombustível e do óleo de soja em 2024, uma ala do governo passou a defender o adiamento da elevação do percentual por um ou dois meses. A inclusão desse item na pauta da reunião do conselho foi confirmada ao Valor por fontes da Esplanada dos Ministérios e do setor produtivo. O setor produtivo do biodiesel é contra a manutenção da mistura e alega quebra de previsibilidade com o possível adiamento do aumento do teor. As entidades que representam as usinas do biocombustível em Brasília intensificaram a articulação com os ministros que votam no CNPE ontem. Elas já temem, porém, a possibilidade de revés, uma vez que o tema da inflação segue na pauta, com reflexos na popularidade do governo e na piora da avaliação da população em relação ao mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Entre representantes do setor, a análise é que os ministérios da Agricultura e de Minas e Energia tendem a votar contra a alteração temporária do cronograma de mistura, ou seja, pela manutenção do aumento para 15% em 1 de março. A equipe econômica é quem deve divergir dessa posição, assim como a Casa Civil, de onde teria saído a proposta, disseram fontes. O CNPE, órgão de assessoramento da Presidência da República, é formado por 17 ministros mais o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Para ser aprovada, a medida precisa do apoio da maioria simples.

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Transpetro lança edital para compra de 8 navios

A Transpetro, subsidiária de logística da Petrobras, lançou licitação para comprar oito novos navios gaseiros. A medida foi anunciada numa cerimônia em Angra dos Reis (RJ), nesta segunda-feira (17), com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e os presidentes da Petrobras, Magda Chambriard, e da Transpetro, Sérgio Bacci. A licitação faz parte do Programa de Renovação e Ampliação da Frota do Sistema Petrobras. De acordo com a companhia, a previsão é compra de oito navios com capacidade de carga de 7 mil, 10 mil e 14 mil metros cúbicos. O objetivo da contratação é permitir à petroleira carregar amônia. A licitação foi dividida em dois lotes, que não podem ser vencidos pelo mesmo estaleiro ou consórcio. O primeiro pretende adquirir cinco navios, sendo três embarcações com capacidade de 7 mil metros cúbicos e duas de 14 mil metros cúbicos. Esses gaseiros serão do tipo pressurizado, destinados ao transporte de GLP e derivados.Para ler esta notícia, clique aqui.

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Renault fecha acordo com grupo chinês para produzir e vender carros elétricos no Brasil

A montadora francesa Renault e o grupo chinês Zhejiang Geely Holding fecharam um acordo para produzir e vender conjuntamente carros elétricos e de baixa emissão de carbono no Brasil, segundo comunicado divulgado nesta segunda-feira, 17. As negociações ainda estão sujeitas a um acordo definitivo e a aprovação de autoridades. Segundo a Renault, a parceria permitirá que o Geely acesse o complexo industrial Ayrton Senna, em São Jose dos Pinhais, no Paraná, incluindo áreas de produção, vendas e redes de serviços no Brasil. Em troca, o grupo Geely será uma investidora minoritária na filial da francesa no Brasil. eldquo;A Renault do Brasil se tornará uma distribuidora do portfólio de veículos do Geely Holding no País, por meio do seu ecossistema de distribuição existenteerdquo;, descreve a nota. eldquo;Por meio desta parceria, ambas as empresas serão capazes de expandir seus poderes de marca e se tornarão players centrais no Brasil, mercado que representa 44% das vendas automotivas na América Latina.erdquo; O grupo Geely detém diversas marcas de carros ao redor do mundo, incluindo a montadora de veículos elétricos da China Zeekr e a sueca Volvo.

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Magda diz que a Petrobras está 'pisando no acelerador'

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse ontem que a estatal vai pisar no acelerador, seja no refino ou na produção de navio. Em discurso durante evento em Angra dos Reis (RJ), que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de ministros, Magda afirmou que a estatal vai investir R$ 58 bilhões em projetos com a indústria naval, que deverão gerar mais de 60 mil postos de trabalho. E convocou os fornecedores: eldquo;Estejam preparados porque estamos pisando no aceleradorerdquo;. Ela defendeu ainda o reaproveitamento de plataformas de petróleo, com extensão de sua vida útil. eldquo;Não queremos jogar navios fora, queremos reaproveitar esses navios e queremos que sejam úteis. E queremos que esse reaproveitamento aconteça nos estaleiros nacionaiserdquo;, disse Magda. A Petrobras lançou ontem um novo edital de encomendas navais da Transpetro e assina protocolos de intenção para o reaproveitamento de plataformas. A presidente da Petrobras disse ainda que a empresa investirá outros R$ 40 bilhões em refino, com expectativa de criação de outros 130 mil postos de trabalho. elsquo;NOVAS FRONTEIRASersquo;. Fazendo coro ao presidente Lula, que na semana passada em entrevista a uma rádio potiguar defendeu a perfuração de poços no litoral do Amapá e chamou de eldquo;lenga-lengaerdquo; a demora do Ibama em emitir a licença para o início de estudos de prospecção, Magda disse que eldquo;a reposição de reservas é urgenteerdquo;. eldquo;E isso só vai ser possível se começarmos a explorar novas fronteiras agora. Por isso é importante destacar a importância da Margem Equatorial e da pesquisa do seu real potencial. Se tivermos a licença, faremos tudo de forma extremamente segura, presidente Lula. O senhor pode ficar tranquiloerdquo;, disse ela. eldquo;Sendo possível a licença, teremos no Amapá a melhor resposta à emergência do mundo.erdquo; Presente no evento, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que a Petrobras já entregou tudo ao Ibama e que eldquo;chegou a hora de virar a chaveerdquo;. ebull;

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