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Revista Combustíveis & Conveniência aborda crise do metanol no setor de bebidas e de combustíveis

A revista Combustíveis eamp; Conveniência destaca, nesta edição, como a crise do metanol virou caso de polícia e de saúde pública após as operações contra o crime organizado no setor de combustíveis, com a contaminação do metanol em bebidas alcoólicas. Em diversos estados, quase simultaneamente, começaram a surgir casos de pessoas que vieram a falecer ou ficaram intoxicadas com a substância por ingerirem bebidas em bares, restaurantes ou compraram bebidas em estabelecimentos comerciais. Outro destaque é o impacto da Reforma Tributária na revenda. A revista traz ampla reportagem sobre as principais providências que o empresário deve tomar e o que muda na administração do negócio com relação às obrigações contábeis e tributárias. Na seção Conveniência, o destaque para a NACS Show 2025, e a impressão dos brasileiros que participaram da feira sobre as principais novidades e tendências sobre Inteligência Artificial, food service e atendimento. Confira a revista completa, clique aqui.

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Postos de combustíveis usados pelo PCC movimentaram R$ 5 bilhões em 3 Estados, aponta investigação

Postos de combustíveis usados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) no Piauí, Maranhão e Tocantins para lavagem de dinheiro movimentaram R$ 5 bilhões nos três Estados, de acordo com investigação da Polícia Civil e do Ministério Público do Piauí (MP-PI). Uma operação foi deflagrada nesta quarta-feira, 5, para cumprir mandados de busca e apreensão em casas e empresas de investigados. Além disso, 49 postos de combustíveis foram interditados em 16 cidades: Teresina, Lagoa do Piauí, Demerval Lobão, Miguel Leão, Altos, Picos, Canto do Buriti, Dom Inocêncio, Uruçuí, Parnaíba e São João da Fronteira, no Piauí; Peritoró, Caxias, Alto Alegre e São Raimundo das Mangabeiras, no Maranhão; e São Miguel do Tocantins, no Tocantins. De acordo com as investigações, foram constatados indícios de que o grupo utilizava empresas de fachada, fundos de investimento e fintechs para lavar dinheiro de origem ilícita, fraudar o mercado de combustíveis e ocultar patrimônio. O grupo comprava postos locais por meio de empresas de fachada. Ao menos 70 CNPJs foram utilizados direta ou indiretamente. Depois, os investigados substituíam a bandeira comercial sem que a alteração fosse formalizada. Eles criavam fundos e holdings para mascarar os beneficiários finais e blindar o patrimônio. Os investigadores descobriram movimentação financeira atípica por meio de fintechs e contas interligadas. Além disso, havia a adulteração de combustíveis e emissão de notas fiscais sobrepostas, garantindo lucro duplo: pela fraude comercial e na lavagem de dinheiro. eldquo;Essa infiltração do PCC no sistema de combustíveis trouxe um desequilíbrio para os consumidores, que tinham, diariamente, prejuízos com a chamada elsquo;bomba baixaersquo;, com alterações qualitativas por meio da adição de álcool ou outros aditivos ao combustívelerdquo;, afirmou o secretário de Segurança Pública do Piauí, Chico Lucas. Segundo ele, o esquema também impactava outros postos de combustíveis em razão da concorrência desleal e a Receita Federal por ter deixado de arrecadar. eldquo;Essa operação mostra que o crime organizado encontra forte resistência nas autoridades locaiserdquo;, disse o secretário. O promotor de Justiça José William Pereira Luz, que atua como subcoordenador do Gaeco-PI, explicou que os criminosos estão expandindo as atividades para lavagem de dinheiro. eldquo;Pega-se aquele capital inicial que é gerado pelo narcotráfico e ele é jogado em atividades lícitas, principalmente em três áreas: distribuição de medicamentos, construtoras e postos de combustíveiserdquo;, afirmou. A investigação nos três Estados contou com a colaboração do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), que compartilhou informações da Operação Carbono Oculto, deflagrada em agosto deste ano.

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Preço médio do etanol registrado em outubro valoriza 7% em relação a 2024

O preço do etanol se manteve estável em outubro, mesmo com o encerramento da safra de cana-de-açúcar em algumas regiões paulistas. Segundo levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), o etanol hidratado operou na casa dos R$ 2,70 por litro, e o anidro a R$ 3,10. Segundo o centro de pesquisas, a postura firme dos vendedores nas negociações contribuiu para a manutenção dos preços. Já na comparação com as médias de setembro e outubro, o tipo hidratado registrou queda de 0,77%, enquanto o anidro recuou 1,02%, reflexo do aumento no volume comercializado. Já em relação ao mesmo período de 2024, os valores atuais apresentam valorização de 7%.

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Especialistas em mobilidade preferem gasolina a etanol, revela pesquisa

Uma pesquisa inédita da SAE Brasil, entidade internacional de engenheiros da mobilidade, traz um retrato curioso e contraditório do setor automotivo. Apresentado parcialmente no Congresso SAE 2025, em outubro, e com divulgação total prevista para a COP30, que começa no próximo dia 10, em Belém, o estudo ouviu mais de 1.000 profissionais, a maioria engenheiros e pesquisadores com profundo conhecimento sobre a crise climática. No entanto, na vida real, esse conhecimento não se traduz em ação. O dado mais emblemático está na hora de abastecer. Apesar de 73% dos entrevistados afirmarem dominar o tema "transição energética", a escolha pelo combustível menos poluente não é prioridade. Contradição na bomba de combustível A pesquisa detalhou o comportamento dos proprietários de carros flex, que foram a maioria entre os entrevistados: 29% dos donos de carros flex disseram usar apenas gasolina. 16% dos donos de híbridos flex também dizeram optar pelo combustível fóssil. 22% afirmaram abastecer sempre com etanol. Apenas 17% consideram uma combinação de fatores, incluindo o impacto ambiental. O cenário se repete nas empresas A contradição não para no posto de gasolina. No ambiente corporativo, a lógica, segundo a pesquisa, é a mesma. Quando questionados sobre o que guia as decisões de mobilidade em suas empresas, os entrevistados foram claros: 67% citaram o preço/custo como fator principal. 47% priorizam o desempenho e autonomia. O impacto ambiental apareceu em 4° lugar, com apenas 39% das menções. Biocombustível é visto como solução O mais paradoxal é que, quando perguntados sobre a melhor solução para a transição energética no Brasil, a visão dos especialistas obedeceu à seguinte ordem da melhor para a pior alternativa: Biocombustíveis (etanol e biodiesel) Veículos híbridos Hidrogênio verde Elétricos a bateria Eles reconhecem a vantagem única do Brasil, onde o etanol chega a reduzir em até 90% as emissões de CO² em todo o ciclo de vida. Ainda assim, a frota flex nacional, que representa 80% dos 40 milhões de veículos, não aproveita todo esse potencial. Segundo a SAE, cerca de 70% dos motoristas rodam com gasolina (E30), e não com etanol puro (E100). Desafios econômicos e culturais Apesar de todas as contradições, 59% dos pesquisados pela SAE Brasil acreditam que o Brasil tem o papel de líder global na transição energética nos próximos anos. Porém, os próprios hábitos revelam os desafios: a solução tecnológica já existe e é viável, mas fatores econômicos e culturais ainda mantêm o país preso ao combustível fóssil.

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Etanol é mais competitivo em relação à gasolina em 4 Estados e no DF, aponta ANP

O etanol mostrou-se mais competitivo em relação à gasolina em quatro Estados e no Distrito Federal na semana entre os dias 26 a 31 de outubro. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol tinha paridade de 69,21% ante a gasolina no período, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. O etanol é mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes Estados: Mato Grosso (69,17%); Mato Grosso do Sul (65,94%); Paraná (68,16%), e São Paulo (67,66%), além do Distrito Federal (69,59%). Preço caiu em 14 estados Os preços médios do etanol hidratado caíram em 14 Estados e no Distrito Federal, subiram em outros 8 e ficaram estáveis em 3 na semana de 26 a 31 de outubro. No Amapá não houve coleta. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,23% na comparação com a semana anterior, a R$ 4,27 o litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, o preço subiu 0,25% na comparação semanal, a R$ 4,08 o litro. A maior alta porcentual na semana, de 1,03%, foi registrada em Mato Grosso do Sul, a R$ 3,91 o litro. A maior queda, de 8,08%, ocorreu no Distrito Federal, para R$ 4,21 o litro. O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,39 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,49, foi observado em Pernambuco. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,91, foi registrado em Mato Grosso do Sul, enquanto o maior preço médio foi verificado no Amazonas, de R$ 5,49 o litro. (Estadão Conteúdo)

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Diesel comum fica mais caro em outubro na comparação com setembro, segundo IPTL

De acordo com a mais nova análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, o diesel comum ficou mais caro em outubro na comparação com setembro, atingindo preço médio de R$ 6,19, uma alta de 0,32%. Já o diesel S-10 teve média de R$ 6,21, mesmo valor registrado em setembro. eldquo;O preço do diesel comum teve uma leve alta em outubro, enquanto o S-10 manteve estabilidade. Apesar da leve alta, o mercado mostra sinais de acomodação, depois de um primeiro semestre marcado por variações mais bruscas. O diesel continua sendo o combustível de maior peso nos custos do transporte, o que faz com que qualquer movimento de preço tenha impacto direto em toda a cadeia logísticaerdquo;, analisa Renato Mascarenhas, diretor de Rede Abastecimento da Edenred Mobilidade. Na análise individual de cada região do País em outubro, o Sul se destacou como a única a registrar queda para o diesel comum, de 0,17% (R$ 5,98), além da maior queda entre regiões para o diesel S-10, de 0,33% (R$ 6,02). Os preços médios da região foram os menores do País no período para os dois tipos do diesel. Os preços de diesel comum e S-10 mais altos do País em outubro foram registrados no Norte, onde custaram, em média, R$ 6,76 (+0,75%), e R$ 6,57 (-0,30%), respectivamente. O Norte apresentou a maior alta para o diesel comum, de 0,75% (R$ 6,76), enquanto o Centro-oeste foi a única região onde o S-10 ficou mais caro no período, com custo médio de R$ 6,34 (+0,16%). No levantamento por estados, o IPTL constatou que a maior média para o diesel comum em outubro foi registrada no Acre, de R$ 7,54 (-0,66%). O Paraná aparece como o estado onde os motoristas encontraram o diesel comum mais em conta em outubro: a R$ 5,94, em média (-0,67%). Roraima, por sua vez, apresentou a alta mais significativa do País para o diesel comum, de 4,33%, comercializando o combustível por R$ 7,47, em média. O combustível teve sua maior queda no mês registrada em Santa Catarina, de 1,15%, sendo comercializado, em média, por R$ 6,01. Em relação ao diesel S-10, o maior preço médio registrado em outubro também foi o do Acre: R$ 7,48 (estável). No Paraná, foi identificado o menor preço médio do mês: R$ 5,96, após recuo de 0,83% no valor do combustível no estado. Em Pernambuco foi registrada a maior alta para o diesel S-10, de 1,01% (R$ 5,98). O Amazonas, por sua vez, teve a maior queda no preço médio do S-10 em outubro, de 1,50% (R$ 6,56). O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log.

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