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Consumo tem menor crescimento desde a pandemia no 3º tri; exportação avança mesmo com tarifaço

O consumo das famílias brasileiras cresceu 0,1% no terceiro trimestre de 2025, pior resultado desde o último trimestre de 2024 (-0,9%), apontam dados do PIB (Produto Interno Bruto) divulgados nesta quinta (4) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Na comparação anual, a alta de 0,4% foi a menor desde o primeiro trimestre de 2021, durante a pandemia da Covid-19. Ainda assim, o indicador se manteve em terreno positivo pelo 18º mês seguido nessa comparação, devido, principalmente, aos aumentos da massa salarial real, das transferências governamentais de renda e do crédito para as famílias, segundo o IBGE. Os dados mostram o PIB pelo lado da demanda por bens e serviços. Os investimentos avançaram 0,9% em relação ao trimestre anterior e 2,3% na comparação com um ano atrás, com as altas na construção, na importação de bens de capital e no desenvolvimento de software, apesar da queda na produção interna de bens de capital (ativos para a produção). A economia brasileira continuou em desaceleração no terceiro trimestre deste ano, com leve avanço de 0,1% em relação aos três meses imediatamente anteriores. O terceiro trimestre foi marcado pelos juros altos, que dificultam os investimentos produtivos e o consumo de parte dos bens industriais e dos serviços. Por outro lado, o mercado de trabalho seguiu mostrando sinais de força. O desemprego baixo e a renda em alta beneficiam o consumo. O comércio exterior contribuiu positivamente para o PIB, apesar do tarifaço anunciado pelos Estados Unidos contra produtos brasileiros. O avanço nas exportações de bens e serviços (3,3%) foi maior do que nas importações (0,3%) em relação ao segundo trimestre de 2025. Na comparação anual, o crescimento foi de 7,2% nas vendas para o exterior, enquanto as compras avançaram 2,2%. Claudia Dionísio, analista das Contas Trimestrais do IBGE, afirma que os impactos do tarifaço foram localizados em setores específicos e com menor peso nas exportações totais, como as indústrias de calçados e madeira. Produtos que pesam mais, como petróleo, soja e carne bovina, conseguiram encontrar outros compradores, com destaque para a China. "Esse redirecionamento de mercado acaba mitigando um pouco esse efeito do tarifaço, uma vez que a nossa pauta de exportação é muito pautada em commodities", disse Dionísio. Segundo a analista, os efeitos das restrições foram menores que os esperados inicialmente, como já mostraram outras pesquisas setoriais do IBGE, embora o instituto não tenha como mensurar separadamente apenas o efeito do tarifaço no PIB. "O feito é pequeno. É muito mais importante olhar para efeitos conjunturais macroeconômicos, no caso, política monetária, inflação e mercado de trabalho, que estão explicando melhor o resultado do terceiro trimestre." O tarifaço de Donald Trump, que impactou embarques do Brasil para os Estados Unidos, entrou em vigor em agosto. Os americanos já derrubaram parte das sobretaxas, e o governo Lula (PT) tenta novas medidas nesse sentido. Segundo o IBGE, entre as exportações, os melhores resultados foram da extração de petróleo e gás; veículos automotores; agropecuária; e celulose. Nas importações, os destaques foram: extração de minerais não metálicos; produtos químicos; outros equipamentos de transportes; e máquinas e equipamentos. O consumo do governo cresceu 1,3% na comparação trimestral e 1,8% na anual.

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Falta de competição frustra estimativa de receita do governo com leilão do pré-sal

Com pouca concorrência, o leilão de reservas do pré-sal realizado nesta quinta-feira (4) teve resultado aquém do esperado pelo governo. Apenas dois dos três lotes foram arrematados com ágios baixos e a arrecadação ficou abaixo da previsão inicial. O leilão foi idealizado pelo MME (Ministério de Minas e Energia) como alternativa de receita para compensar perdas com derrotas do governo na tentativa de aumentar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). O leilão era considerado pela área econômica um dos principais fatores de ajustes das contas públicas na reta final deste ano. O valor mínimo das áreas era de R$ 10,2 bilhões, mas o governo esperava arrecadar até R$ 15 bilhões com disputa entre as interessadas. Com a participação de apenas duas empresas, Petrobras e Shell, o leilão arrecadou apenas R$ 8,79 bilhões. Dez empresas haviam acessado informações e sete se habilitaram para participar do leilão, mas só as duas apareceram. Juntas em um consórcio, Petrobras e Shell ofereceram R$ 7,79 bilhões pelo lote do campo de Mero, ágio de 1,9% em relação ao preço mínimo. Para o lote de Atapu, ofereceram R$ 1 bilhão, um ágio de 16% sobre o valor mínimo. Não houve ofertas pelo lote de Tupi. Mero, Atapu e Tupi são campos produtores do pré-sal na bacia de Santos. Neste leilão, o governo vendeu o direito de ficar com parte da produção que pertence à União, de acordo com os contratos de partilha da produção do pré-sal. Na prática, portanto, essa venda antecipa receita que o governo teria com a venda desse petróleo ao longo da vida útil dos campos. Em discurso após o leilão, o presidente da PPSA (Pré-Sal Petróleo SA), Luiz Fernando Paroli, disse que considerou o resultado "um grande sucesso". "Tìnhamos a perspectiva de que as três áreas fossem arrematadas, mas [leilão] é assim mesmo", afirmou. A PPSA é a empresa que gere as participações da União no pré-sal. Ele disse que a PPSA optou por estabelecer preços mínimos elevados, considerando que as empresas concorrentes têm grande conhecimento sobre as áreas e, por isso, os ágios não foram tão grandes. "Quando a gente faz isso, corre o risco de a nossa visão ser diferente da visão dos compradores", afirmou, referindo-se à falta de interessados pela lote de Tupi. Ele disse, porém, que o governo não perde, já que continuará tendo o direito de vender o petróleo do campo, que é o segundo maior produtor do país. Representante da Petrobras no evento, Bruo Moczydlower afirmou que a participação da estatal está em linha com sua estratégia de buscar reposição de reservas com resiliência econômica e baixo risco. Ele é gerente executivo para a área de Libra, onde está o campo de Mero. "Foi um resultado muito positivo, que só reforça nossa parceria não só com a Petrobras, mas com o governo brasileiro, e nossa estratégia para o país", afirmou Flávio Ofugi Rodrigues, vice-presidente de relações corporativas e sustentabilidade da Shell.

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Justiça nega pedido da Refit sobre impedimento de julgamento por diretores da ANP

A Justiça Federal da 1ª Região negou pedido da Refit (ex-Refinaria de Manguinhos) para impedir os diretores da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (AN) Pietro Mendes e Symone Araújo de votar no processo de interdição da unidade, localizada no Rio de Janeiro. Em outro processo, a Justiça também rejeitou o pedido de suspensão da interdição da refinaria. De acordo com o juiz Renato Borelli, da 4ª Vara, que assina as decisões, o pedido de sigilo feito pela Refit também foi revogado, informou na sentença. Segundo ele, não há evidências de que o colegiado das ANP tenha descumprido formalidades essenciais, como alega a Refit, nem que a decisão final tenha sido contaminada e colocado em risco o processo administrativo. Por que a refinaria tenta afastar diretores da ANP Na tentativa de afastar dois dos cinco diretores da ANP do processo de fiscalização que resultou na interdição da operação, a refinaria havia ingressado com processo na agência, requisitando o impedimento de diretores sob o argumento de suspeição. Em nota, a Refit afirmou, na ocasião, que os dois diretores não estavam eldquo;atuando de forma transparente na ANPerdquo;. No centro da questão está a apreensão de uma carga pela Receita Federal em quatro navios que vinham do exterior. A empresa declarou que se tratava de insumos para produção de gasolina (óleo bruto de petróleo), mas exames da ANP constaram que o produto já estava acabado emdash; ou seja, já era gasolina. Com isso, a Refit estaria sonegando impostos, segundo o Fisco. No pedido de impedimento entregue à ANP, a Refit afirmou que os diretores Pietro Mendes e Symone Araújo deveriam ser impedidos de analisar o processo aberto com a interdição porque a inspeção na refinaria foi realizada sem que os demais integrantes do colegiado tivessem sido avisados. Contra Mendes, a empresa diz que ele era presidente do Conselho da Petrobras e, por isso, desejaria prejudicar a Refit em favor da concorrente. Procurados na ocasião, os diretores informaram, por meio da assessoria da ANP, que somente iriam se manifestar nos autos do processo, caso chamados. Segundo informações da agência, os argumentos não encontram amparo no estatuto da ANP, que dá autonomia para as superintendências agirem sem que sejam demandadas pela diretoria. Ou seja, nem Mendes nem Araújo comandam superintendências ou ordenaram a inspeção, e fizeram o acompanhamento porque são diretores de referência das áreas de Fiscalização e Planejamento. Refinaria foi alvo de operações em sequência A Refinaria de Manguinhos entrou no radar das autoridades após a deflagração da Operação Carbono Oculto, em 28 de agosto. As autoridades investigam se o combustível da Refit abasteceria redes de postos de gasolina controlados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Segundo os investidores, a organização criminosa usa o mercado de combustíveis para lavar dinheiro do crime e ocultar os verdadeiros donos com a ajuda de bancos e fintechs instaladas na Faria Lima. A Receita Federal também apura se Manguinhos está sonegando impostos ao importar nafta e outros derivados de petróleo para fazer gasolina, sem recolher os tributos como deveria, além de usar empresas de fachada para ocultar os reais importadores do combustível, o que é crime. Em uma segunda etapa, a Receita deflagrou a operação Cadeia de Carbono, que apreendeu quatro navios que levavam cargas da Refit. Segundo as autoridades, essa conduta deforma o mercado legal, ao criar uma concorrência desleal com competidores, além de permitir a infiltração do crime organizado em uma cadeia complexa e de elevada carga tributária. Em 27 de novembro, a Refit voltou a ser alvo de uma megaoperação. Batizada de Poço de Lobato, a ação mobilizou 621 agentes públicos, entre promotores de Justiça, auditores fiscais da Receita Federal, das secretarias da Fazenda do município e do Estado de São Paulo, além de policiais civis e militares. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra 190 alvos ligados ao Grupo Refit e dezenas de empresas do setor de combustíveis. O Grupo Refit, comandado pelo empresário Ricardo Magro, é considerado o maior devedor de ICMS do Estado de São Paulo, o segundo maior do Rio de Janeiro e um dos maiores da União. Em nota, a empresa contestou os débitos tributários e negou irregularidades. Na nota, a empresa afirmou que fazia eldquo;exatamente como fazem inúmeras empresas brasileiras que divergem de uma cobrança tributária, incluindo a própria Petrobras, maior devedora do Estado do Rio de Janeiroerdquo;. A operação foi deflagrada pelo Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos do Estado de São Paulo (Cira-SP) e contou com a participação da Receita Federal, Ministério Público de São Paulo, Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de SP, Secretaria Municipal de Fazenda de SP, Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, Procuradoria-Geral do Estado de SP e polícias Civil e Militar.

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Haddad se reúne com encarregado de negócios dos EUA e entrega documentos sobre operação contra Refit

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a reunião com o encarregado de negócios da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Gabriel Escobar, foi pedida pelos americanos, mas a partir da provocação da carta que o governo brasileiro enviou, depois do telefonema dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, na terça-feira, 2. eldquo;Eles (Lula e Trump) conversaram, o presidente (Lula) ficou de mandar um documento, nós mandamos o documento e como consequência, a embaixada (dos EUA) fez contato para nós avançarmos e com muito boas notícias, de que o interesse na proposta brasileira é muito grande, de cooperaçãoerdquo;, afirmou Haddad a jornalistas. Ministro apontou que crime organizado estaria usando o Estado americano de Delaware como espécie de paraíso fiscal O chefe da equipe econômica entregou a Escobar, em reunião ocorrida na sede da pasta, documentos sobre as investigações da Operação Poço do Lobato, deflagrada pela Receita Federal no fim de novembro, que investiga sonegação fiscal e lavagem de dinheiro do grupo Refit, dono da Refinaria de Manguinhos (RJ). No dia em que a operação foi deflagrada, o ministro apontou que o crime organizado estaria usando o Estado americano de Delaware como uma espécie de paraíso fiscal, em operações de evasão de divisas e lavagem de dinheiro. eldquo;São dezenas de empresas e fundos que são abertos fora do Brasil. É uma operação de triangulação internacional gravíssimaerdquo;, apontou o ministro. Questionado se a autoridade americana já tinha algum conhecimento sobre operações com empresas abertas nos Estados Unidos, Haddad respondeu: eldquo;Se ele sabia, ele não revelouerdquo;. Escobar apresentou parcerias em andamento com o México, e Haddad falou que a situação do Brasil é muito diferente da mexicana e que não há comparação. eldquo;Mas falei que nós tínhamos condição de fazer uma parceria adequadaerdquo;, pontuou. eldquo;A sensação que dá é de que eles vão correr com o assuntoerdquo;, prosseguiu o ministro, dizendo que o encarregado de negócios disse estar se preparando para responder o mais rapidamente possível à proposta brasileira. Segundo o ministro, após a tradução dos documentos, será verificado com o Ministério da Justiça qual é o canal competente para fazer chegar as informações aos americanos. eldquo;Ele (Escobar) ficou de elaborar uma resposta para a provocação brasileira, que ele considerou muito viável. Falou com um certo entusiasmo das condições que estão dadas e do pedido que foi feito pelo presidente Trump de estreitar os laços com o Brasilerdquo;, completou. O ministro disse ter adiantado eldquo;alguns detalheserdquo; das investigações que estão sendo feitas no Brasil e que envolvem fundos constituídos nos EUA. eldquo;Disse que nós estamos traduzindo material. Nós temos que ter toda a cautela de como encaminhar esse material para as autoridades americanas, para que seja pelos canais competentes, para que não haja nenhum risco de nulidade, de questionamentoerdquo;, prosseguiu, frisando que sua equipe terá eldquo;todo o cuidado formal de fazer com que os canais competentes se comuniquemerdquo;. Haddad ainda relatou ter comunicado das eldquo;grandes possibilidadeserdquo; com a integração, no Brasil, da Polícia Federal, Receita Federal e Coaf e com os Ministérios Públicos Estaduais. eldquo;A integração está acontecendo de maneira satisfatória e, se eles se integrarem a nós nesse contexto, eu penso que nós poderíamos potencializar a ação de combate, não apenas a lavagem de dinheiro, mas como esse dinheiro acaba chegando nas facções, que é uma preocupação muito grande deles (americanos).erdquo;

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Petróleo fecha em alta, com possível distensão entre Rússia e Ucrânia no radar

Os contratos futuros do petróleo encerraram a sessão desta quinta-feira, 4, em alta, enquanto investidores seguem monitorando desdobramentos das negociações para encerrar a guerra entre a Rússia e a Ucrânia. O petróleo WTI para janeiro, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), fechou em alta de 1,22% (US$ 0,72), a US$ 59,67 o barril. Já o Brent para fevereiro, negociado na Intercontinental Exchange de Londres (ICE), teve avanço de 0,94% (US$ 0,59), a US$ 63,26 o barril. Após uma reunião de mais de cinco horas na quarta-feira com representantes dos EUA, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, classificou as conversas como eldquo;necessáriaserdquo; e eldquo;úteiserdquo;, mas também ressaltou o eldquo;trabalho difícilerdquo; em torno da proposta de cessar-fogo, diante de alguns pontos eldquo;inaceitáveiserdquo; para o Kremlin. Os comentários aconteceram antes do encontro desta quinta-feira do enviado especial da Casa Branca, Steve Witkoff, e de Jared Kushner, que é genro do presidente dos EUA, Donald Trump, com o principal negociador da Ucrânia, Rustem Umerov. Enquanto um acordo entre as partes ainda parece distante, analistas da Ritterbusch acreditam que os preços do petróleo podem continuar subindo nos próximos dias devido à eldquo;possibilidade de novos ataques com drones contra refinarias, oleodutos, navios-tanque clandestinos russoserdquo;. A consultoria avalia que a guerra eldquo;pode se arrastar até o próximo ano, exigindo um prêmio de risco suficiente para compensarerdquo; os potenciais aumentos na oferta. No mesmo sentido, a corretora Kpler destaca que o conflito no Leste Europeu pode alterar o apetite ao risco. eldquo;Se os ataques continuarem, os navios-tanque que carregam no Mar Negro exigirão fretes mais altos, especialmente porque as rotas fora da Rússia registraram aumentos acentuados nas taxas após o crescimento da produção de petróleo bruto no Oriente Médioerdquo;, acrescenta. Diante das pressões de Trump para minar as vendas russas de petróleo, Putin iniciou nesta quinta uma visita à Índia. A expectativa é que ele se encontre com o primeiro-ministro Narendra Modi e ofereça petróleo barato e armamentos para reforçar laços históricos. *Com informações da Dow Jones Newswires (Estadão Conteúdo)

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Greve dos caminhoneiros não afeta base de combustíveis do DF, diz sindicato

A convocação para uma nova greve de caminhoneiros nesta quinta-feira (4/12) não impactou o abastecimento de combustíveis no Distrito Federal. Segundo o Sindicombustíveis-DF, a base localizada no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) opera normalmente, sem registro de adesão de transportadores ou interrupção nas entregas. eldquo;A chamada greve dos caminhoneiros iniciada hoje (4/12), até o momento não afetou nenhuma das bases de distribuição de combustíveis em todo território nacional, segundo a Fecombustíveis Nacional. No Distrito Federal, a base localizada no SIA está funcionando normalmente, sem nenhuma adesão pelos atuais transportadores e com todas as entregas realizadaserdquo;, afirmou Paulo Tavares, presidente do Sindicombustíveis-DF. A manifestação, convocada por grupos minoritários, não ganhou corpo nas estradas do país. Rodovias federais e estaduais amanheceram livres, com trânsito normal e ausência de bloqueios. Parte da categoria teme que o movimento seja usado politicamente. No Distrito Federal, além da base operando sem restrições, postos não registraram aumento atípico de demanda nem filas. O sindicato reforça que não há previsão de impacto no abastecimento caso o cenário se mantenha, já que a rotina de carregamento e distribuição permanece dentro da normalidade. Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular No plano nacional, levantamentos da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e de entidades do setor confirmam que a mobilização não avançou. Nem mesmo pontos usualmente sensíveis, como acessos portuários e corredores logísticos de grãos, registraram adesão. A categoria também destaca desgaste acumulado desde 2022, quando paralisações convocadas por grupos bolsonaristas provocaram prejuízos e resultaram em multas. Desde então, motoristas autônomos e empresas transportadoras têm mostrado maior resistência a mobilizações sem reivindicações objetivas e negociações prévias com o governo federal. Segundo a PRF, por ora, o cenário tanto no DF quanto no restante do país é de plena normalidade no transporte de combustíveis e no fluxo viário.

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