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Vibra adere ao ISS Neutro e antecipa compromisso de neutralização de emissões

A distribuidora de combustíveis Vibra, dona dos postos que exibem a bandeira da Petrobras, neutralizou todas as suas emissões de gases que contribuem para efeito estufa relativas ao ano de 2023 por meio do programa ISS Neutro da prefeitura do Rio. O programa ISS Neutro já está no segundo edital e tem como objetivo estimular o mercado de crédito de carbono ao permitir o abatimento de impostos. O programa prevê até R$ 60 milhões em incentivos ao ano. Cada empresa pode abater até R$ 3 milhões da conta do Imposto sobre Serviços em troca da aquisição de créditos de carbono. O valor que pode chegar a R$ 6 milhões se forem contabilizadas mais de uma empresa de um mesmo grupo econômico. Para neutralizar todas as suas emissões relativas a 2023 nos chamados escopos 1 e 2, os requerimentos mínimos obrigatórios para aderir ao Protocolo GHG de neutralização de Gases de Efeito Estufa, a empresa adquiriu 55 mil créditos de carbono, antecipando em dois anos o compromisso que tinha sido anunciado pela companhia. Isso corresponde a R$ 685 mil em impostos abatidos pelo programa, apurou a coluna. O escopo 1 é o resultado direto das operações da empresa, e inclui a emissão relativa à frota de veículos usados, por exemplo. No escopo 2 estão incluídas as emissões relativas a energia consumida para a realização das atividades da própria companhia. A Vibra comprou os créditos de carbono por meio da comercializadora Reflora, em uma transação intermediada pela Comerc Energia. Os créditos estão vinculados ao Conjunto Eólico Campo Largo e Umburanas, localizado na Bahia.

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Preço do diesel bate recorde em 2024: será que vai subir ainda mais?

O mês de dezembro trouxe um novo recorde no preço do diesel, com o combustível alcançando R$ 6,19 por litro no estado de Mato Grosso. Segundo a StoneX, esse aumento é impulsionado por vários fatores. Entre os motivos para o avanço, estão a elevação do custo do biodiesel, a recuperação dos preços do diesel no mercado mundial e a alta do dólar. O biodiesel, com uma valorização acumulada de 44% em 2024, impactou diretamente no valor do produto. Conforme a Raion Consultoria, esse fator adicionou aproximadamente 27 centavos por litro ao preço final repassado ao consumidor. Além disso, o dólar, que ultrapassou R$ 6, também contribuiu para o encarecimento, pois o Brasil depende de importações de diesel. No cenário internacional, a recuperação dos preços nos últimos 30 dias, impulsionada por conflitos no Oriente Médio e estímulos econômicos da China, também é um fator relevante. Isso reflete no aumento do preço doméstico do diesel. Impactos e perspectivas até o início de 2025 O aumento do diesel ocorre em um momento crítico para o agronegócio brasileiro. O início da colheita da soja e o plantio de milho segunda safra no Centro-Sul intensificam a demanda por combustível, e o combustível é vital para o transporte e operação de máquinas agrícolas, elevando a pressão sobre os preços das produções. Conforme a Raion Consultoria, a tendência de alta se acentua com os estoques de soja reduzidos ao fim do ano. Atualmente, o biodiesel corresponde a 14% da mistura com o óleo diesel. Para o início de 2025, espera-se que a Petrobras mantenha os preços estáveis, uma vez que a estatal não realiza ajustes desde dezembro de 2023. Expectativas futuras Com a expectativa de elevar a mistura de biodiesel para 15% em março de 2025, há uma forte preocupação com a possível pressão nos preços. O mercado interno permanece tensionado devido à demanda agrícola, valorização do biodiesel e variação cambial. Portanto, a evolução do valor do diesel continuará a ser um ponto de atenção para todos os envolvidos na cadeia do agronegócio.

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Câmbio faz defasagem do preço do diesel disparar, mas reajuste ainda não virá, dizem fontes

A disparada do dólar para níveis recordes acima de R$ 6 impulsionou nos últimos dias a defasagem dos preços do diesel vendido pela Petrobras a distribuidoras no Brasil, mas a avaliação é de que a empresa ainda deve aguardar para mexer no valor do combustível, segundo especialistas e fontes próximas da estatal. A diferença entre o valor do combustível vendido pela Petrobras e o produto importado atingiu o maior patamar em cinco meses, apontaram cálculos da consultoria Raion compartilhados com a Reuters. A companhia, entretanto, aguarda antes de decidir por qualquer reajuste, pois a avaliação é de que o preço do petróleo ainda tem compensado a alta do dólar, segundo duas fontes próximas da Petrobras ouvidas pela Reuters. A companhia não reajusta o diesel, combustível mais consumidor do país, há quase um ano. por Reuters 19 de dezembro de 2024 5 min A disparada do dólar para níveis recordes acima de R$ 6 impulsionou nos últimos dias a defasagem dos preços do diesel vendido pela Petrobras a distribuidoras no Brasil, mas a avaliação é de que a empresa ainda deve aguardar para mexer no valor do combustível, segundo especialistas e fontes próximas da estatal. A diferença entre o valor do combustível vendido pela Petrobras e o produto importado atingiu o maior patamar em cinco meses, apontaram cálculos da consultoria Raion compartilhados com a Reuters. A companhia, entretanto, aguarda antes de decidir por qualquer reajuste, pois a avaliação é de que o preço do petróleo ainda tem compensado a alta do dólar, segundo duas fontes próximas da Petrobras ouvidas pela Reuters. A companhia não reajusta o diesel, combustível mais consumidor do país, há quase um ano. Na quarta-feira, valor médio do diesel da Petrobras vendido a distribuidoras ficou R$ 0,37 por litro abaixo da paridade do preço de importação, informou a Raion. Tal defasagem não era vista desde o início de julho, quando houve uma disparada do preço do barril do petróleo para cerca de 90 dólares por barril e a petroleira fez seu último reajuste na gasolina. No início de julho, também foi registrado o pico da defasagem do diesel da Petrobras no ano, a 0,68 real por barril, quase o dobro da atual. eldquo;Por ora, o Brent mais baixo tem compensado a alta do dólar, não tem pressão de preços. Mas, sem dúvida, em um cenário de dólar alto no longo prazo, esses preços internos não se sustentamerdquo;, disse uma das fontes, na condição de anonimato. eldquo;Se a mudança de patamar de câmbio se consolidar e virar um movimento de longo prazo, vai precisar de uma ação sobre os preços internoserdquo;, acrescentou. A segunda fonte disse ainda que a eldquo;indicaçãoerdquo; é que no começo do ano será avaliada a eldquo;necessidadeerdquo; de reajustes. Segundo essa pessoa, a participação de mercado da petroleira também precisa ser observada. eldquo;Essa é uma variável muito importante a ser considerada para o negócioerdquo;, frisou. O impulso mais recente da defasagem também contou com uma leve recuperação do preço do barril do petróleo no mercado internacional, destacou o sócio-diretor da Raion Consultoria, Eduardo Oliveira de Melo, em entrevista à Reuters. O petróleo Brent fechou na quarta-feira a US$ 73,39 por barril. eldquo;O câmbio tem se tornado um efeito importante e tem potencializado essa defasagemerdquo;, afirmou o especialista. por Reuters 19 de dezembro de 2024 5 min A disparada do dólar para níveis recordes acima de R$ 6 impulsionou nos últimos dias a defasagem dos preços do diesel vendido pela Petrobras a distribuidoras no Brasil, mas a avaliação é de que a empresa ainda deve aguardar para mexer no valor do combustível, segundo especialistas e fontes próximas da estatal. A diferença entre o valor do combustível vendido pela Petrobras e o produto importado atingiu o maior patamar em cinco meses, apontaram cálculos da consultoria Raion compartilhados com a Reuters. A companhia, entretanto, aguarda antes de decidir por qualquer reajuste, pois a avaliação é de que o preço do petróleo ainda tem compensado a alta do dólar, segundo duas fontes próximas da Petrobras ouvidas pela Reuters. A companhia não reajusta o diesel, combustível mais consumidor do país, há quase um ano. LEIA MAIS: Petrobras confirma plano de investir mais de R$ 635 bilhões entre 2025 e 2029 Na quarta-feira, valor médio do diesel da Petrobras vendido a distribuidoras ficou R$ 0,37 por litro abaixo da paridade do preço de importação, informou a Raion. Tal defasagem não era vista desde o início de julho, quando houve uma disparada do preço do barril do petróleo para cerca de 90 dólares por barril e a petroleira fez seu último reajuste na gasolina. No início de julho, também foi registrado o pico da defasagem do diesel da Petrobras no ano, a 0,68 real por barril, quase o dobro da atual. eldquo;Por ora, o Brent mais baixo tem compensado a alta do dólar, não tem pressão de preços. Mas, sem dúvida, em um cenário de dólar alto no longo prazo, esses preços internos não se sustentamerdquo;, disse uma das fontes, na condição de anonimato. eldquo;Se a mudança de patamar de câmbio se consolidar e virar um movimento de longo prazo, vai precisar de uma ação sobre os preços internoserdquo;, acrescentou. A segunda fonte disse ainda que a eldquo;indicaçãoerdquo; é que no começo do ano será avaliada a eldquo;necessidadeerdquo; de reajustes. Segundo essa pessoa, a participação de mercado da petroleira também precisa ser observada. eldquo;Essa é uma variável muito importante a ser considerada para o negócioerdquo;, frisou. O impulso mais recente da defasagem também contou com uma leve recuperação do preço do barril do petróleo no mercado internacional, destacou o sócio-diretor da Raion Consultoria, Eduardo Oliveira de Melo, em entrevista à Reuters. O petróleo Brent fechou na quarta-feira a US$ 73,39 por barril. eldquo;O câmbio tem se tornado um efeito importante e tem potencializado essa defasagemerdquo;, afirmou o especialista. Melo ponderou, no entanto, que quando o dólar passou de R$ 6, entre o fim de novembro e o início de dezembro, havia fatores baixistas que afetavam o preço do barril do petróleo no mercado internacional, atenuando a defasagem de preços da Petrobras. Naquele momento, um acordo de cessar-fogo entre Israel e Hezbollah e expectativas de sobreoferta de petróleo em 2025, dentre outras questões, pressionavam o preço da commodity. eldquo;Fica muito claro, pelo menos nos últimos dez dias, que à medida que esses fatores baixistas (para o petróleo) foram se dissipando, a força do câmbio acabou ficando mais aparenteerdquo;, afirmou Melo. Procurada, a Petrobras não respondeu imediatamente a pedidos de comentários. CENÁRIO PARA REAJUSTES Ainda que haja essa desvalorização cambial, o Melo afirmou não esperar um reajuste da Petrobras no curto prazo, considerando a atual estratégia comercial que vem sendo empregada pela estatal. Depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomou posse de seu atual mandato, a Petrobras decidiu acabar com uma regra que a obrigava manter seus preços sempre acima da paridade de importação. Além disso, definiu uma estratégia que evita repassar volatilidades externas para o mercado interno. A ideia é que ao longo do tempo eventuais perdas vão sendo compensadas. eldquo;A Petrobras vai fechar o ano perto do nosso elsquo;targetersquo; e, por enquanto, esta equilibradoehellip; a empresa não esta tendo prejuízo com o dólar atualehellip;erdquo;, disse uma das fontes da Petrobras. A Petrobras conta com polos de refino, infraestrutura e logística espalhados pelo Brasil emdash; algo que seu competidores não tem na mesma medida emdash; para lidar com momentos de defasagem. Segundo a consultoria Raion, o preço do diesel da Petrobras ficou, em média, 0,08 real abaixo do valor internacional, no acumulado do ano. eldquo;É uma vantagem que é muito sensível, porque ela é pequena, ela não é tão representativaerdquo;, disse sócio-diretor da consultoria. Já a gasolina da Petrobras, ficou R$ 0,28 ro litro abaixo do exterior na véspera, nível mais alto desde outubro, segundo cálculos da Raion. No acumulado do ano, a defasagem média do combustível foi de R$ 0,33 o litro. Os valores dos principais combustíveis comercializados nos postos no Brasil emdash; diesel, gasolina e etanol emdash; atingiram os patamares mais elevados do ano na primeira quinzena de dezembro, com o dólar mais forte e pelo maior consumo de final de ano, de acordo com o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL). Cerca de 30% do diesel consumido no Brasil é importado.

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Vai viajar? Confira 11 truques para gastar menos dinheiro com gasolina

Com o Natal e a virada do ano se aproximando, muitas famílias já começam a planejar as viagens para rever parentes ou aproveitar o feriado. No entanto, o custo da gasolina, que já é alto ao longo do ano, pode se tornar ainda mais impactante nessa época. Segundo uma análise do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), baseada na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018, o transporte é um dos três itens essenciais de maior gasto no orçamento das famílias brasileiras. Diante disso, saber como economizar no consumo de combustível é fundamental. Matéria do E-investidor recomenda comparar os preços da gasolina e do etanol antes de abastecer, uma prática que pode trazer uma diferença significativa no bolso. Trocar a gasolina pelo álcool é uma alternativa para alguns motoristas, mas as estratégias para economizar vão muito, além disso. Confira 11 dicas valiosas que vão ajudar você a reduzir os custos na estrada neste Natal e final de ano: Troque as marchas corretamente: mudar de marcha no momento certo, mantendo o giro do motor adequado, é essencial para evitar desperdícios; Mantenha a manutenção em dia: certifique-se de trocar filtros de ar, óleo e combustível periodicamente, além de substituir as velas conforme a recomendação do fabricante; Use o ar-condicionado com moderação: embora o ar-condicionado seja indispensável em dias quentes, ele é um grande consumidor de combustível; Evite aquecer o motor com o carro parado: graças à injeção eletrônica, os veículos modernos não precisam mais de aquecimento antes de iniciar a viagem. Ligar o carro e deixá-lo parado consome combustível de forma desnecessária; Reduza o peso do carro: retire objetos desnecessários do porta-malas ou do interior do veículo. Qualquer peso extra faz com que o motor trabalhe mais, aumentando o consumo; Calibre os pneus regularmente: pneus com pressão inadequada geram mais atrito com o solo, exigindo maior esforço do motor; Cuide do alinhamento e balanceamento: pneus alinhados e balanceados garantem uma condução mais eficiente, reduzindo a resistência ao movimento e, consequentemente, o consumo de combustível; Evite acelerar desnecessariamente: acelerar o carro parado, seja no semáforo ou em congestionamentos, aumenta o desperdício de combustível; Dirija com calma: conduzir em uma velocidade constante e sem freadas ou acelerações abruptas melhora a eficiência do combustível; Desça ladeiras com o carro engatado: ao descer ladeiras, mantenha o carro engatado em uma marcha alta. Essa prática ajuda a economizar combustível e aumenta a segurança ao evitar o desgaste dos freios; Considere alternativas ao carro particular: se possível, compartilhe a viagem com amigos ou familiares para dividir os custos. Com essas dicas, você pode aproveitar as festas de fim de ano sem se preocupar tanto com os gastos com gasolina.

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Teor de etanol anidro na gasolina deve subir a 30% e elevar preços

Previsto na lei do Combustível do Futuro, o aumento do teor de etanol anidro na gasolina acima dos atuais 27% deve se tornar uma realidade já em 2025. Os testes das montadoras serão feitos no primeiro trimestre, e a indústria espera que eles já permitam um aumento da mistura para 30% a partir de abril, o que elevaria a demanda potencial pelo anidro em 1,2 bilhão a 1,4 bilhão de litros em um ano, segundo especialistas. Considerando também um aumento natural do consumo de combustíveis do ciclo Otto (usados em veículos leves), esse incremento adicional da demanda por etanol não deve ser acompanhado de crescimento na produção. Isso significa aumento dos preços do biocombustível no próximo ano. eldquo;Vamos ver preços médios 10% acima do preço médio desta safraerdquo;, estima Pedro Paranhos, CEO da Evolua Etanol, joint venture entre Copersucar e Vibra e líder na comercialização do biocombustível no país. Na previsão da consultoria StoneX, o teor de 30% representa já um acréscimo de 1,04 bilhão de litros para o ano de 2025, se a mudança for implementada em abril. Dentro do período da safra sucroalcooleira (2025/26), de abril a março, o incremento no consumo de etanol anidro pode chegar a 1,4 bilhão de litros, projeta Paranhos. O teor do aumento de mistura ainda depende dos testes, que serão conduzidos pelo Instituto Mauá de Tecnologia (IMT) entre janeiro e fevereiro. Os testes serão patrocinados pelos produtores de etanol e servirão de base para o Ministério de Minas e Energia (MME) recomendar a nova mistura para o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), conforme definido pela Pasta na última semana. A lei do Combustível do Futuro prevê que o aumento da quantia de etanol ocorra de forma gradual, até 35%, a depender dos testes. Ciclo Otto Mas o consumo total de etanol anidro deve crescer ainda mais no próximo ano, considerando-se as projeções de mais um período de aumento do consumo de combustíveis do ciclo Otto emdash; embora menos aquecido do que em 2024. eldquo;Neste ano, já surpreendeu o movimento do ciclo Otto, relacionado ao crescimento robusto do PIB e ao crescimento da frota. Para o ano que vem, voltamos a patamares [de crescimento] mais regulareserdquo;, avalia Paranhos. Esse retorno ao normal deve representar um crescimento de 2,5% no consumo, segundo o executivo. Já Martinho Ono, presidente da trading de etanol SCA, avalia que o aumento do ciclo Otto deve ficar mais próximo de 2%, dada o impacto da inflação. Oferta O cenário para a oferta de etanol na próxima safra ainda é incerto. As perspectivas para a safra de cana variam muito de região para região do país, já que algumas áreas de canaviais foram mais impactadas pela seca e pelos os incêndios que outras. O que é certo é que haverá mais produção de etanol de milho com o início da operação de novas usinas e aumentos de capacidades. eldquo;Deve haver um equilíbrio [entre oferta e demanda] com as capacidades novas de etanol de milhoerdquo;, avalia Pierre Santoul, diretor da Tereos Brasil. Para ele, a moagem de cana deve ser no máximo igual à da safra atual se o clima no verão for eldquo;muito bomerdquo;. Ainda que as chuvas favoreçam uma recuperação mais vigorosa dos canaviais, as usinas já fixaram boa parte das exportações de açúcar, e deverão ter menos flexibilidade para aumentar a produção de etanol. A saída deverá ser produzir menos etanol hidratado para atender à demanda pelo anidro, apertando a oferta do biocombustível que é utilizado diretamente nos tanques . Para a StoneX, que estima um crescimento de 1,7% no consumo do ciclo Otto em 2025, a gasolina deve ganhar competitividade perante o etanol hidratado e ter um aumento de 3% no consumo, puxando a demanda pelo anidro. Veículos elétricos Por outro lado, a disparada das vendas de carros elétricos neste ano também pode começar a segurar a renovação da frota de veículos com motores a combustão flex, na avaliação de Ono, da SCA. Em 2023, os veículos flex representaram 83% dos licenciamentos, enquanto os elétricos e híbridos representaram 4,3% do total, segundo os dados mais recentes da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Neste ano, no acumulado até novembro, a participação dos veículos flex oscilou para 79%, enquanto o conjunto de elétricos e híbridos passou a 6,9% dos licenciamentos. Esse movimento reflete o forte crescimento da venda dos elétricos e híbridos, que até novembro mais que dobrou em relação a todo o ano de 2023, segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). eldquo;Mas a frota nacional ainda é predominantemente a combustãoerdquo;, ressalta Ono.

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Pesquisa: 94% dos donos de elétricos não querem abandonar a eletrificação

A venda de carros elétricos no Brasil não para de crescer e soma mais de 57 mil unidades de janeiro a novembro. Isso representa quase 37% de participação entre os eletrificados, incluindo os híbridos. No mundo todo, a maioria dos compradores está feliz com a escolha. Estudo da Global EV Alliance, que reúne associações de donos de veículos elétricos, aponta que 92% dos entrevistados voltariam a comprar carros do tipo. Além disso, 4% optariam por híbridos plug-in. A pesquisa ouviu mais de 23 mil donos de elétricos em 18 países. Na América do Sul, o Brasil é o único representante. Um dos principais motivos para a escolha é o menor custo operacional. Outros aspectos muito citados são questões climáticas e o baixo nível de ruído. Interesse em novas tecnologias, boa dirigibilidade e menor custo de manutenção também receberam destaque na lista de razões para a compra. INFRAESTRUTURA. Porém, a falta de infraestrutura de recarga preocupa os donos de elétricos sobretudo no País. Os brasileiros ficaram na primeira posição da pesquisa em itens como eldquo;preciso de mais planejamento para fazer uma viagem longa com meu EV do que com um carro a combustãoerdquo; e eldquo;sempre me preocupo em como vou carregar meu veículo em viagenserdquo;, por exemplo. Quanto ao eldquo;range anxietyerdquo;, ou medo de ficar sem carga na bateria, os brasileiros aparecem na segunda posição. Na primeira estão os indianos. Seja como for, dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) mostram que a rede de recarga está em expansão. Atualmente, há mais de 10 mil eletropostos no País. Segundo a VoltBras, da área de operação e gestão de carregadores, o faturamento anual do setor de eletromobilidade é de R$ 594,3 bilhões. Desse total, o segmento de infraestrutura representa R$ 445,9 bilhões. Apesar dos avanços, há várias incertezas à frente. É o caso do valor de revenda dos elétricos, que só deve se consolidar nos próximos anos. EMPLACAMENTOS. A BYD domina as vendas de carros elétricos no País, com quatro modelos entre os cinco mais emplacados de janeiro a novembro. Domínio chinês Os cinco elétricos mais emplacados do País são chineses e o sexto, Volvo EX30, é feito na China O líder é o Dolphin Mini, com 20,1 mil unidades, seguido pelo Dolphin (14,7 mil). Em quarto lugar vem o Seal (3,34 mil) e em quinto, o Yuan (2,67 mil). O GWM Ora (5,85 mil) está na terceira posição e o Volvo EX30, na sexta (2,39 mil). ebull;

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