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"Brasil tem uma matriz energética única, e a Vibra impulsiona ainda mais isso", afirma CEO

O executivo Ernesto Pousada, CEO da Vibra Energia, destacou os avanços e estratégias da empresa, que se destaca como a maior distribuidora de combustíveis do Brasil e a única presente em todo o território nacional. Em entrevista à CNN, Pousada falou sobre sustentabilidade, transição energética, e também destacou o posicionamento e ampliação da marca nos mercados nacional e internacional. eldquo;Temos mais de 8 mil postos de combustível da marca Petrobras em todos os estados do Brasilerdquo;, destacou o executivo, enfatizando a abrangência da rede que atende cerca de 30 milhões de consumidores. O executivo também falou sobre a participação no setor de aviação. eldquo;Sessenta por cento dos voos que decolam no Brasil são abastecidos pela Vibraerdquo;, afirmou Pousada. Sobre o tema da transição energética, Pousada descreveu a atuação da empresa no mercado de distribuição de combustíveis já produzidos no Brasil. eldquo;Nesse contexto, o etanol, um produto renovável, ganha destaque. Ele já faz parte desse modelo de transição energéticaerdquo;, pontuou, acrescentando que a produção de do combustível a partir do milho está em crescimento. Energia limpa e investimentos Durante a entrevista, Pousada destacou a posição do Brasil, que figura como uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, com cerca de 45% de sua energia proveniente de fontes renováveis, em contraste com 15% no mundo desenvolvido. eldquo;O Brasil tem uma matriz energética única, e a Vibra impulsiona ainda mais issoerdquo;, ressaltou Pousada. A empresa destaca o investimento de cerca de R$ 4 bilhões em transição energética, com destaque para a Comerc, uma das maiores geradoras de energia solar do país, na qual a Vibra possui 50% de participação. A Vibra também investe em biogás e biometano, com uma planta em operação que transforma lixo de aterros sanitários em energia renovável e limpa. eldquo;Um dos pilares da Vibra é oferecer opções de transição energética e descarbonização para nossos clienteserdquo;, disse Pousada, mencionando a crescente oferta de soluções para veículos elétricos. Mercado internacional O mercado internacional é visto como uma grande oportunidade por Pousada, já que traça planos para o desenvolvimento de um combustível que irá substituir a querosene, utilizada em aeronaves. eldquo;A Vibra já está desenvolvendo a produção de combustível sustentável de aviação, que no futuro substituirá a queroseneerdquo;, revelou o CEO, destacando o potencial do Brasil para se tornar um líder global na produção e exportação de energia limpa.

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Carro brasileiro a etanol serve de modelo para descarbonização na Índia

O conhecimento brasileiro sobre o etanol começa a ser exportado para a Índia. Um programa dedicado ao combustível renovável faz parte da estratégia de descarbonização do país asiático, que possui plantações de cana-de-açúcar. A estratégia é semelhante à adotada no Brasil no fim dos anos 1970, com o Proálcool. O programa brasileiro foi uma resposta local à primeira grande crise do petróleo, em 1973. A índia também deseja reduzir a dependência econômica dos combustíveis fósseis, mas as iniciativas em favor do etanol fazem parte de um plano que prevê o lançamento de carros flex. Em março, o país asiático iniciou a comercialização do E100 (igual ao etanol encontrado no Brasil) em alguns postos, além de confirmar a adição de 20% deste combustível à gasolina entre 2025 e 2026. Montadoras instaladas aqui também atuam naquele mercado. Uma delas é a Toyota, que, em 2022, enviou para a Índia duas unidades do sedã médio Corolla com tecnologia híbrida flex (que concilia gasolina, etanol e eletricidade). Enquanto os carros vão, os interessados vêm. "O Brasil é hoje o primeiro produtor mundial de cana-de-açúcar, a Índia é o segundo e a Indonésia é o terceiro. Temos também a Tailândia nesse grupo. A partir do ano passado, nós começamos a receber visitas emdash;e quando digo elsquo;nósersquo;, me refiro ao Brasilemdash; de autoridades indianas interessadas no etanol", diz Evandro Maggio, presidente da Toyota do Brasil. "Eles vieram visitar as plantações de cana-de-açúcar e as usinas de etanol para saber como o processo é feito. Falaram também com as autoridades brasileiras e entraram em contato conosco aqui na Toyota." No ano passado, a empresa revelou um protótipo do SUV Inova Hycross capaz de rodar com o combustível derivado da cana. É um modelo luxuoso, cujas versões híbridas custam o equivalente a R$ 180 mil no mercado indiano. Trata-se, contudo, de um carro caro para os padrões daquele país, onde um Renault Kwid parte de R$ 30 mil. Assim sendo, será preciso lançar carros flex ou 100% a etanol de apelo popular. Novamente, o Brasil é o país mais indicado para fornecer essa tecnologia, já que domina a produção de motores 1.0 flex. A Volkswagen é outra empresa que aposta na expansão para outros mercados dos veículos que podem ser abastecidos com etanol. Em 2021, a montadora alemã anunciou a criação de um centro global para desenvolvimento de tecnologias biocombustíveis no Brasil. A iniciativa faz parte de um ciclo de investimentos que soma R$ 16 bilhões. Os principais produtos serão modelos híbridos flex, apontados como tendência para o mercado nacional nos próximos anos. Assim como ocorre no Brasil, as montadoras instaladas na Índia não devem investir alto nos carros 100% elétricos. Por ser renovável e praticamente neutro em carbono, o etanol será a principal alternativa "verde" para os automóveis naquele país, embora emita alguns poluentes na queima.

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Economia Vendas de veículos em maio caem 12% em relação a abril devido a enchentes

As vendas de veículos novos tiveram crescimento de 10,1% no mês passado, frente a maio de 2023, chegando a 194,3 mil unidades, conforme balanço divulgado nesta terça-feira, 4, pela Fenabrave, a associação que representa as concessionárias. Por outro lado, na comparação com abril, as vendas caíram 12%, refletindo o impacto das enchentes no Rio Grande do Sul, Estado que responde por 5% do mercado de carros. O levantamento da Fenabrave engloba carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus. Desde o início do ano, o crescimento do mercado de veículos é de 15%, com 929,6 mil unidades licenciadas nos cinco primeiros meses de 2024. eldquo;Embora o momento seja de cautela, em razão das dificuldades enfrentadas no Rio Grande do Sul, cujos prejuízos das enchentes ainda estão sendo contabilizados, as condições favoráveis do crédito mantiveram o mercado aquecido no restante do Paíserdquo;, comentou o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Júnior. Vendas de motos As vendas de motos reduziram o ritmo de crescimento em maio, quando a alta frente ao mesmo mês do ano passado foi de apenas 1,9%. No total, 164,5 mil motocicletas foram vendidas no País, segundo a Fenabrave. Frente a abril, houve uma queda de 3,4% nas vendas do veículo de duas rodas. Ainda assim, desde o início do ano, o crescimento é de 20%, para 767,1 mil motos. O volume é superior às vendas de carros de passeio no período (685 mi unidades), refletindo a melhora nas condições de crédito, a expansão dos serviços de entrega (delivery) e a busca dos consumidores por veículos mais baratos e econômicos no consumo de combustível. eldquo;A queda ocorrida em maio (frente a abril) se deu em função da estabilidade na oferta de crédito e de um possível impacto dos emplacamentos não realizados no Rio Grande do Sul, o que ainda estamos apurandoerdquo;, comentou o presidente da Fenabrave.

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PIB sobe 0,8% no primeiro trimestre

Puxado pelo setor de serviços, o Produto Interno Bruto (PIB) acelerou e cresceu 0,8% no primeiro trimestre, na comparação com os últimos três meses de 2023, segundo dados divulgados ontem pelo IBGE. Em relação ao primeiro trimestre de 2023, o avanço chegou a 2,5%. Pela leitura dos analistas, a atividade começou o ano mais forte do que o previsto, sobretudo em janeiro e fevereiro. No fim de 2023, o nível de atividade dava sinais de fraqueza. O IBGE revisou o desempenho do PIB no último trimestre do ano passado endash; houve uma queda de 0,1% (o número anterior era de estabilidade). eldquo;É um crescimento um pouco melhor do que a gente estava imaginando (na virada do ano)erdquo;, disse Alessandra Ribeiro, economista e sócia da consultoria Tendências, sobre o desempenho observado nos primeiros meses do ano. Os economistas já vinham ajustando as previsões para o PIB de 2024 ao longo do primeiro trimestre. No primeiro relatório Focus do ano, por exemplo, os analistas consultados pelo Banco Central estimavam um crescimento de 1,59%. No divulgado na última segunda-feira, a projeção já estava em 2,05%. eldquo;Foi um resultado bom (do primeiro trimestre)erdquo;, disse Felipe Salles, economista-chefe do C6 Bank. Olhando o resultado do trimestre pelo lado da oferta, o setor de serviços cresceu 1,4%, puxado pelo comércio, que teve alta de 3%. A indústria encolheu 0,1%. Tradicionalmente com resultados positivos concentrados no início do ano, a agropecuária avançou 11,3%. Pela ótica da demanda, o consumo das famílias cresceu 1,5% e foi beneficiado pela força do mercado de trabalho endash; com baixo desemprego e aumento da renda endash;, e pelos impulsos fiscais, como o pagamento dos precatórios, além do reajuste real do salário mínimo. eldquo;Em grandes números, no ano passado houve um aumento dos gastos públicos na casa de R$ 200 bilhões. Neste ano, o incremento está na faixa de R$ 100 bilhõeserdquo;, diz Alessandra. Só o pagamento de precatórios representou um crescimento adicional de 0,2 ponto porcentual nesses gastos entre janeiro e março, de acordo com a Tendências. Ao todo, R$ 40 bilhões dessa conta foram para o consumo. CENÁRIO FUTURO. Apesar do bom início de ano, o desempenho da economia deve ser afetado pela tragédia no Rio Grande do Sul. Uma análise ainda preliminar da Tendências indica que o impacto das enchentes no Estado deve tirar 0,3 ponto do PIB brasileiro em 2024. eldquo;Para o ano, estamos com uma projeção de (alta do PIB) de 1,8%. Se fosse apenas pelos dados do primeiro trimestre, revisaríamos o PIB positivamente, mas resolvemos não fazer a revisão por causa dos efeitos da tragédiaerdquo;, diz Alessandra. Um outro entrave para o crescimento tem a ver com os juros, que tendem a seguir num patamar mais elevado do que o esperado no início de 2024. eldquo;Os dados de abril até foram positivos, mas, como tem a questão do Rio Grande do Sul, maio e junho serão afetados. Com esses problemas e juros mais altos do que imaginávamos, o cenário é de um PIB de 2% (em 2024)erdquo;, diz Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados.

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Por desoneração da folha, Fazenda limita desconto de PIS/Cofins

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou uma medida provisória (MP) para compensar a desoneração da folha salarial de 17 setores da economia e de municípios até 2027. A medida, anunciada ontem pelo Ministério da Fazenda, limita os benefícios que empresas têm com descontos no pagamento do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). De acordo com a Fazenda, o impacto da desoneração da folha neste ano é estimado em R$ 26,3 bilhões, sendo R$ 15,8 bilhões para empresas e R$ 10,5 bilhões para municípios. As medidas de compensação, instituídas pela medida provisória, podem arrecadar até R$ 29,2 bilhões para cobrir essa perda de arrecadação, informou a pasta. Atualmente, as empresas conseguem acumular créditos usando instrumentos que, na prática, fazem com que paguem menos tributos, como isenções, imunidade, alíquotas reduzidas e créditos presumidos. O governo quer limitar o uso dessas compensações, que neste ano, até março, somaram R$ 53,8 bilhões em estoque para restituição. A cobrança de PIS/Cofins representa 25% do total de compensações para o não pagamento de tributos, totalizando R$ 62,48 bilhões em 2023. Pela proposta do governo, as empresas só poderão usar créditos tributários de PIS/Cofins para abater o pagamento do próprio tributo, e não de outros, evitando a chamada eldquo;compensação cruzadaerdquo;. Além disso, amplia as proibições ao ressarcimento em dinheiro do crédito presumido de PIS/Cofins, que reduz o pagamento dos tributos para fomentar a atividade econômica. De acordo com o Ministério da Fazenda, as empresas continuam a ter o direito de abater a cobrança de PIS/Cofins com créditos, de acordo com a sistemática geral, mas não poderão pedir o ressarcimento em dinheiro, como estava sendo feito. A medida compensatória pode resultar em aumento das despesas com o pagamento de tributos para empresas de setores atendidos pela desoneração da folha de pagamentos e outras companhias. Na prática, o governo aceitou dar o benefício da desoneração de forma temporária; mas, por outro lado, vai limitar o uso de créditos tributários do PIS/Cofins pelas companhias por todos os setores. JUSTIÇA. O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou que o governo tem o objetivo de atender à exigência do Supremo Tribunal Federal apresentando uma medida que busca o equilíbrio fiscal como contrapartida da desoneração. eldquo;Não é papel do governo tirar com uma mão e dar com a outra. Não necessariamente serão as mesmas empresas, mas podem ser as mesmas empresaserdquo;, disse. eldquo;São medidas diferentes, de escopo e âmbito diferentes, e podem afetar as mesmas empresas. É uma medida mais geral, e não específica.erdquo; No início do ano, a estimativa de impacto da desoneração em 2024 era de R$ 20,46 bilhões. De acordo com o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, o aumento para R$ 26,3 bilhões se deu pela revisão do impacto específico da desoneração das empresas, de R$ 9,96 bilhões para R$ 15,8 bilhões. Segundo ele, a compensação é maior para abrir uma margem de segurança na arrecadação. eldquo;É importante ter uma margem de segurança para que cumpramos a Constituição, a Lei de Responsabilidade Fiscal, e que garanta o equilíbrio fiscal nesse exercício.erdquo; eldquo;Essas medidas têm impacto imediato agora e tendem a ser equilibradas, seja porque as empresas passem a fazer ressarcimentos à Receita, seja porque vai ter um novo modelo de reforma tributária lá na frente. É uma medida que casa muito bem em termos de compensaçãoerdquo;, disse Durigan. Barreirinhas afirmou que, com a medida, o governo está ampliando a base de cálculo da tributação do PIS/Cofins, o que atende à exigência legal de que a desoneração seja compensada com aumento da receita. eldquo;O governo tem de fazer opções, alguém tem de pagar a contaerdquo;, disse Barreirinhas. REJEIÇÃO. O governo, porém, terá trabalho para que a MP prospere. Ainda ontem, a proposta foi criticada pela bancada do agronegócio. Segundo o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Pedro Lupion (Progressistas-PR), a medida gerou uma eldquo;preocupação gigantescaerdquo; no segmento. Para ele, a proposta explicita uma eldquo;sanha arrecadatóriaerdquo; do governo.

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Lira ameaça não votar Mover após Senado excluir 'taxa das blusinhas' de texto

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), criticou, nesta terça-feira (4), a exclusão da "taxa das blusinhas" do projeto do Mover, programa para descarbonização do setor automotivo. O imposto sobre compras internacionais de até US$ 50 havia sido acordado pelo governo Lula (PT) com os deputados federais. Lira afirmou que, caso o Senado altere o texto que foi negociado, o projeto do Mover "tem sérios riscos de cair junto". "Não sei como é que os deputados vão encarar uma votação que foi feita por acordo, se ela retornar [à Câmara]. Eu acho que o Mover tem sérios riscos de cair junto e não ser votado mais na Câmara. Isso eu penso de algumas conversas que eu tive", disse. O relator do Mover, senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL), removeu da proposta, além das blusinhas, o trecho da autonomia do governo na política nacional de petróleo. As mudanças foram feitas nesta terça, dia em que também era prevista a votação do texto no plenário do Senado. Esses acréscimos são chamados de "jabutis", dispositivos sem relação com o texto inicial. Mais cedo, Cunha havia anunciado que a "taxa das blusinhas" seria retirada "por ser um corpo estranho, uma artimanha legislativa". Diante dessas modificações, membros da oposição e da base aliada de Lula no Senado concordaram em adiar a votação para quarta-feira (5). Líder governista, Jaques Wagner (PT-BA), defendeu trabalhar até esta quarta para dar andamento à votação do texto. Mesmo defensores da derrubada dos jabutis, como Rogério Marinho (PL-RN) e Omar Aziz (PSD-AM), entenderam ser melhor adiar a votação. "Acho mais sensato, uma vez que o relator modificou o texto", disse Marinho, que é líder da oposição. Já Lira afirmou ainda que não pode responder pela ação de parlamentares da outra Casa, mas disse que conversou com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sobre o tema e ouviu dele que senadores estão discutindo o que poderá ser feito a respeito da modificação. O parlamentar disse, que com as modificações, o novo texto "ficou bastante confuso". Se o Senado aprovar um texto com conteúdo diferente do que foi chancelado pela Câmara, ele deve retornar à Casa para ser analisado novamente pelos deputados antes de seguir à sanção presidencial. O texto foi aprovado por deputados na semana passada após uma série de adiamentos por falta de consenso acerca dessa taxação. O imposto sobre essas compras é motivo de um embate que se arrasta há mais de um ano entre as empresas nacionais, as plataformas internacionais e o governo Lula. No dia 28, os deputados aprovaram a proposta com uma alíquota de 20% emdash;hoje, as compras até esse valor são isentas da cobrança do imposto de importação. A votação só foi possível após ser firmado um acordo entre membros do Executivo e a cúpula da Câmara. O próprio Lira se reuniu com o presidente Lula no dia para tentar destravar a matéria. O presidente da Câmara disse também que telefonou ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para entender se essa mudança foi acordada com membros do Executivo. Segundo o parlamentar, o petista, que está em Roma, afirmou não ter feito esse acordo com o relator no Senado. Lira acrescentou que avalia que o governo irá atuar para "corrigir e votar um texto que foi acordado". Ao ser questionado se ele enxergava falha da articulação política do Palácio do Planalto nesse caso, o presidente da Câmara se esquivou de comentar assuntos relacionados ao Senado, mas disse que é preciso ter uma "orientação única com relação aos acordos firmados". "Um fato importante é que as coisas, mais uma vez, têm que ter uma orientação única com relação aos acordos que são firmados entre as matérias que tramitam no Congresso Nacional", disse. "Se não foi levado ao Senado que houve um acordo, aí houve a falha de alguém. Mas eu não posso responder, não participei dessa conversa", afirmou. Desde o ano passado, a cúpula da Câmara acusa o governo federal de não cumprir acordos firmados. Na semana passada, o governo sofreu uma série de derrotas na sessão do Congresso Nacional que analisou vetos presidenciais. "O ambiente é o melhor possível. Mas a gente tem que entender que determinados assuntos têm que ser discutidos antes da primeira votação. Depois que uma Casa legislativa performa um placar de mais de 400 votos em um assunto, retroagir na posição que o governo vetou não é usual", disse o presidente da Câmara. Segundo ele, o problema não se restringe à atual gestão e ressaltou que vários vetos foram derrubados no governo Jair Bolsonaro (PL). "Nós vivemos uma mudança de paradigmas e de regras, de comportamentos, que têm que ser observados. Não é falta de articulação ou excesso de articulação, é posicionamento de determinadas matérias que há um entendimento no Congresso."

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