Ano:
Mês:
article

Morre o economista Affonso Celso Pastore aos 84 anos

O professor e economista brasileiro Affonso Celso Pastore morreu nesta quarta-feira (21) aos 84 anos. Pastore atuou como presidente do Banco Central (BC) durante os anos de 1980. O economista também atuou como secretário da Fazenda do estado de São Paulo. Pastore nasceu em São Paulo no ano de 1939, mesma cidade em que realizou a graduação e pós-graduação em Economia pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP), onde também realizou sua Livre Docência. Em 1967, passou a integrar a equipe de assessores do Ministério da Fazenda. Nessa época, um dos maiores desafios da economia brasileira era o combate à hiperinflação. Em 1979, foi convidado a assumir a Secretaria de Fazenda do estado de São Paulo. Nesse momento, Pastore já estava atento aos impactos relativos ao endividamento do Brasil no exterior. Após este período, Pastore assumiu a presidência do Banco Central em setembro de 1983, permanecendo até março de 1985. O economista também escreveu diversos livros, assim como artigos em veículos e periódicos nacionais e internacionais. Sua obra mais recente eldquo;Erros do passado, soluções para o futuro: A herança das políticas econômicas brasileiras do século XXerdquo; foi lançada em 2021.

article

Greve no Ibama ameaça travar projetos de energia

A paralisação das atividades de campo dos servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) está impactando o processo de licenciamento ambiental de projetos de transmissão e geração de energia elétrica, bem como de ativos de exploração e produção de petróleo e gás, segmento que tem investimentos bilionários para os próximos anos. A não concessão de licenças traz riscos financeiros para as detentoras desses ativos, além de eventual judicialização. Como a emissão de licenças prévias (LP), de instalação (LI) e de operação (LO) estão comprometidas, a suspensão das atividades pode afetar hidrelétricas, projetos de mineração, de petróleo e gás, de linhas de transmissão, entre outros, já que estes trabalhos dependem de vistorias de campo, análise de cumprimento de condicionantes e realização de audiências públicas, entre outras atividades. Para ler esta notícia, clique aqui.

article

Greve no Ibama ameaça travar projetos de energia

A paralisação das atividades de campo dos servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) está impactando o processo de licenciamento ambiental de projetos de transmissão e geração de energia elétrica, bem como de ativos de exploração e produção de petróleo e gás, segmento que tem investimentos bilionários para os próximos anos. A não concessão de licenças traz riscos financeiros para as detentoras desses ativos, além de eventual judicialização. Como a emissão de licenças prévias (LP), de instalação (LI) e de operação (LO) estão comprometidas, a suspensão das atividades pode afetar hidrelétricas, projetos de mineração, de petróleo e gás, de linhas de transmissão, entre outros, já que estes trabalhos dependem de vistorias de campo, análise de cumprimento de condicionantes e realização de audiências públicas, entre outras atividades. Para ler esta notícia, clique aqui.

article

Intenção de Consumo das Famílias cai 0,5% em fevereiro, mostra CNC

Os consumidores brasileiros ficaram menos propensos às compras em fevereiro, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) recuou 0,5% em relação a janeiro, terceira queda consecutiva, já descontadas as influências sazonais. O indicador, porém, manteve-se na zona de satisfação (acima dos 100 pontos), aos 105,7 pontos, maior patamar para o mês desde 2015. Em relação a fevereiro de 2023, o ICF teve uma expansão de 10,4%. Segundo a CNC, os dados apontam uma recuperação da pretensão de consumir em relação aos anos anteriores, a despeito da preocupação das famílias em honrar as dívidas já existentes. eldquo;A atenção das famílias brasileiras com o planejamento financeiro vem mostrando resultado no mercado de crédito e, apesar de enfraquecer o consumo, a intenção de compra permanece melhor do que em anos anterioreserdquo;, afirmou o economista-chefe da CNC, Felipe Tavares, em nota. Em fevereiro ante janeiro, houve recuos em seis dos sete componentes do ICF. A única elevação ocorreu na avaliação sobre a renda atual, alta de 0,3%, para 124,7 pontos, impulsionada pela eldquo;inflação mais controladaerdquo;, justificou a CNC. Os demais componentes registraram perdas: emprego atual, -0,5%, para 127,4 pontos; nível de consumo atual, -0,6%, para 91,8 pontos; perspectiva profissional, -1,6%, para 117,2 pontos; perspectiva de consumo, -0,7%, para 109,7 pontos; acesso ao crédito, -0,3%, para 95,3 pontos; e momento para aquisição de bens de consumo duráveis, -1,1%, para 73,5 pontos. O componente que mede a avaliação sobre o cenário para compra de bens de consumo duráveis encontra-se no patamar mais pessimista. eldquo;Isso porque, apesar das melhores taxas de juros, o saldo da carteira de crédito das pessoas físicas vem desacelerando em relação aos resultados do ano passado, mostrando menos procura por esses itens. Ainda assim, no que diz respeito à variação anual, o indicador foi o que mais aumentou: 34,1%erdquo;, ponderou a CNC. Ademais, a avaliação sobre o acesso ao crédito recuou pelo terceiro mês seguido, corroborando a sinalização de que o impacto positivo da redução dos juros no aquecimento do consumo vem se esgotando. eldquo;Observando, também, a redução da inadimplência, podemos concluir que as famílias estão aproveitando o crédito mais barato para ajustar seus orçamentos em vez de fazer novos compromissoserdquo;, justificou Felipe Tavares. Segundo a CNC, a cautela com a inadimplência é puxada pelas famílias de renda média e baixa, enquanto as mais ricas permanecem usando o crédito para fazer suas compras. O componente que avalia o acesso ao crédito aumentou 0,4% em fevereiro ante janeiro entre os mais ricos, com renda mensal acima de 10 salários mínimos, mas recuou 0,7% para o grupo que recebe menos de dez salários mínimos, a terceira queda mensal seguida. eldquo;Por estarem devendo mais, as famílias de menor renda priorizam o ajuste do seu orçamento, enquanto as com maiores rendimentos já enxergam um futuro com mais condições de consumoerdquo;, completou o economista-chefe da CNC.

article

Intenção de Consumo das Famílias cai 0,5% em fevereiro, mostra CNC

Os consumidores brasileiros ficaram menos propensos às compras em fevereiro, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) recuou 0,5% em relação a janeiro, terceira queda consecutiva, já descontadas as influências sazonais. O indicador, porém, manteve-se na zona de satisfação (acima dos 100 pontos), aos 105,7 pontos, maior patamar para o mês desde 2015. Em relação a fevereiro de 2023, o ICF teve uma expansão de 10,4%. Segundo a CNC, os dados apontam uma recuperação da pretensão de consumir em relação aos anos anteriores, a despeito da preocupação das famílias em honrar as dívidas já existentes. eldquo;A atenção das famílias brasileiras com o planejamento financeiro vem mostrando resultado no mercado de crédito e, apesar de enfraquecer o consumo, a intenção de compra permanece melhor do que em anos anterioreserdquo;, afirmou o economista-chefe da CNC, Felipe Tavares, em nota. Em fevereiro ante janeiro, houve recuos em seis dos sete componentes do ICF. A única elevação ocorreu na avaliação sobre a renda atual, alta de 0,3%, para 124,7 pontos, impulsionada pela eldquo;inflação mais controladaerdquo;, justificou a CNC. Os demais componentes registraram perdas: emprego atual, -0,5%, para 127,4 pontos; nível de consumo atual, -0,6%, para 91,8 pontos; perspectiva profissional, -1,6%, para 117,2 pontos; perspectiva de consumo, -0,7%, para 109,7 pontos; acesso ao crédito, -0,3%, para 95,3 pontos; e momento para aquisição de bens de consumo duráveis, -1,1%, para 73,5 pontos. O componente que mede a avaliação sobre o cenário para compra de bens de consumo duráveis encontra-se no patamar mais pessimista. eldquo;Isso porque, apesar das melhores taxas de juros, o saldo da carteira de crédito das pessoas físicas vem desacelerando em relação aos resultados do ano passado, mostrando menos procura por esses itens. Ainda assim, no que diz respeito à variação anual, o indicador foi o que mais aumentou: 34,1%erdquo;, ponderou a CNC. Ademais, a avaliação sobre o acesso ao crédito recuou pelo terceiro mês seguido, corroborando a sinalização de que o impacto positivo da redução dos juros no aquecimento do consumo vem se esgotando. eldquo;Observando, também, a redução da inadimplência, podemos concluir que as famílias estão aproveitando o crédito mais barato para ajustar seus orçamentos em vez de fazer novos compromissoserdquo;, justificou Felipe Tavares. Segundo a CNC, a cautela com a inadimplência é puxada pelas famílias de renda média e baixa, enquanto as mais ricas permanecem usando o crédito para fazer suas compras. O componente que avalia o acesso ao crédito aumentou 0,4% em fevereiro ante janeiro entre os mais ricos, com renda mensal acima de 10 salários mínimos, mas recuou 0,7% para o grupo que recebe menos de dez salários mínimos, a terceira queda mensal seguida. eldquo;Por estarem devendo mais, as famílias de menor renda priorizam o ajuste do seu orçamento, enquanto as com maiores rendimentos já enxergam um futuro com mais condições de consumoerdquo;, completou o economista-chefe da CNC.

article

Petrobras quer voltar a operar refinaria da Bahia e compartilhar gestão da Braskem com novo sócio,

A Petrobras vai aproveitar o processo de venda da fatia da Novonor (ex-Odebrecht) na Braskem para ter poder de decisão na gestão da gigante petroquímica e guiar diretamente os investimentos da companhia, afirmou hoje o presidente da estatal, Jean Paul Prates. Ele também afirmou que avança nas conversas com o fundo árabe Mubadala para encontrar uma forma de a estatal voltar a operar a Refinaria de Mataripe, na Bahia, que foi vendida no governo passado, por meio de uma sociedade. Hoje, a gestão da Braskem está a cargo da Novonor, que tem 50,1% de seu capital votante. A estatal tem 47% das ações com direito a voto, mas não participa do processo decisório. Por isso, a estratégia da nova direção da estatal é refazer o acordo de acionistas com a chegada do novo sócio. A Braskem, que já chegou a receber propostas da Unipar e Jeamp;F, tem hoje como principal interessado a Abu Dhabi National Oil Company (Adnoc), a estatal de petróleo de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Em evento realizado no Cenpes (centro de pesquisa da Petrobras), nesta terça-feira no Rio de Janeiro, para o lançamento de uma tecnologia de separação de óleo e gás com reinjeção de gás carbônico no fundo do mar, Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, disse que é natural que a estatal tenha uma participação na gestão de igual para igual com um novo sócio. emdash; É natural que em uma nova estrutura com um sócio de mesmo tamanho, um congênere, a gente tenha uma cogestão, de igual para igual. Mas isso não está sendo tratado agora. Isso é um fator que virá depois de definido o sócio. Queremos ter um sócio para que a gente possa trabalhar junto. Não somos vendedores nem compradores da outra parte. Estamos observando o processo e tentando em algumas conversas paralelas, sem influenciar o processo, conhecer quais os potenciais parceiros. A parte procedimental (da venda) é com a Novonor emdash; disse Prates. Segundo o presidente da Petrobras, a conversa com a Adnoc envolve várias áreas e inclusive a petroquímica porque, diz o executivo, a companhia árabe fez uma proposta pela Braskem. emdash; Temos uma conversa de alto nível, de futuro. Mas não é só a Braskem. Quando a Adnoc olha para a Braskem, ela vê uma empresa onde a Petrobras está. Estamos trabalhando com o "se" for ela. A mesma coisa com a estatal petroquímica do Kwait. Ela também nos perguntou sobre Braskem, mas até agora não fez proposta e o processo está aberto. Não me parece que haja prazo. Ninguém na Petrobras está falando em prazo. O executivo lembrou ainda que o setor petroquímico faz parte do novo plano de negócios da estatal para os anos de 2024 a 2028 e é tido como pilar para a transição energética. Lei da oferta e da procura não vale para energia: geração cresce mais que a demanda, mas conta de luz não cai emdash; Todas as empresas do setor de petróleo estão andando nessa direção. Em viagem recente a países do Oriente Médio, Prates destacou ainda a busca por parcerias no setor de fertilizantes, onde vai voltar a investir. Prates citou conversas com estatais da Arábia Saudita, do Kwait e do Qatar. emdash; A Qatar Energy é um fornecedor de gás importante e tem fornecido fertilizantes. Somos um comprador importante de GNL do Qatar, embora os últimos carregamentos tenham sido dos EUA. E eles estão dispostos a abrir mais espaço para conversas sobre preços. E isso tudo na busca de melhorar o nosso preço de gás importado e, ao mesmo tempo, viabilizar a produção de fertilizantes. Refinaria pode passar por espécie de e#39;IPO privadoe#39;, diz fonte Na viagem ao Oriente Médio, Prates também teve encontros com o fundo Mubadala, dono da refinaria da Bahia, que foi vendida no governo de Jair Bolsonaro e rebatizada de Mataripe. Ele disse que é importante recuperar a operação da refinaria. emdash; Fomos convidados por eles para voltar a fazer parte da refinaria e fazer parte do projeto de biocombustível. Queremos votar a fazer parte da gestão da refinaria porque é importante. Para nós, a refinaria complementa uma série de coisas em termos de sinergias com o resto do sistema. Para nós, não nos cabe adiantar nada, mas recuperar a Rlam (antigo nome da refinaria) é importante . Segundo fontes, uma das ideias em estudo, que ainda precisa passar por aprovação dos Conselhos de Administração das empresas, é fazer uma espécie de IPO privado da refinaria, com a Petrobras comprando mais de 51% das ações e reincorporando o ativo em seu balanço. Investimento em nova tecnologia No evento realizado no Rio de Janeiro, a Petrobras apresentou o Hisep, que faz a separação de água e óleo e reinjeção de gás carbônico no fundo do oceano. A estimativa é que o equipamento seja instalado em 2025 na área de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos. O investimento chega a US$ 1,7 bilhão. Os primeiros testes com a nova tecnologia começam em 2028. A previsão é de uma redução de 4% na intensidade de carbono e a redução dos custos das FPSOs (navios-plataformas), já que hoje a separação é feita na superfície, nessas unidades estacionadas em alto-mar. emdash; Descarbonizar é fundamental. É um processo importante e vai fortalecer o que já estamos fazendo. Hoje, 25% do gás carbônico reinjetado no mundo (em campos de petróleo) é da Petrobras emdash; afirmou o executivo.

Como posso te ajudar?