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Petróleo sobe, impulsionado por apetite de risco global

Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta, impulsionados pela melhora no apetite por risco global e pela expectativa de aperto na oferta da Rússia. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para maio fechou em alta de 2,73% (US$ 1,85), a US$ 69,67 o barril, enquanto o Brent para igual mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 2,07% (US$ 1,53), a US$ 75,32 o barril. O petróleo abriu a sessão registrando perdas, com a cautela de investidores sobre as turbulências no setor bancário dos Estados Unidos e Europa. No entanto, a commodity acompanhou a melhora no sentimento de risco dos mercados globais e inverteu sinal ao longo da manhã. Para o ANZ Research, perspectivas de demanda da commodity e queda na oferta também estão oferecendo suporte aos preços. O banco aponta que níveis de tráfego por estrada estão aumentando, viagens aéreas globais estão se recuperando e o crescimento na oferta tem sido eldquo;nuloerdquo;, o que poderia reduzir os níveis de estoques do óleo. Neste cenário, investidores estão apostando em alta nas cotações em breve, apesar da queda recente nos preços. Hoje, o governo da Rússia anunciou que manterá o corte na produção de petróleo de 500 mil barris por dia até o final de junho, dando fôlego para as negociações do óleo nesta sessão. Em relatório, o Commerzbank aponta que a China aumentou significativamente suas exportações de produtos derivados de petróleo, ao mesmo tempo em que a Rússia superou a Arábia Saudita como maior fornecedora do óleo para o gigante asiático.

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'Carro voador' vai ser fabricado pela Embraer em Taubaté

A Eve Air Mobility (Eve), uma subsidiária da Embraer, anunciou ontem que a primeira fábrica do eVTOL (sigla em inglês para veículo elétrico de pouso e decolagem vertical, como é chamado oficialmente o eldquo;carro voadorerdquo;) será em Taubaté, no interior de São Paulo. A unidade vai ocupar uma área a ser ampliada dentro da fábrica da própria Embraer na cidade. A escolha se deu, principalmente, devido aos custos de instalação e à proximidade com São José dos Campos, onde fica a equipe de engenharia e desenvolvimento das duas empresas, segundo André Stein, co-CEO da Eve. As cidades ficam a cerca de 40 quilômetros uma da outra. Hoje, a Embraer tem um centro logístico em Taubaté. Já a sede administrativa da Eve ficará nos escritórios da Embraer no distrito de Eugênio de Melo, em São José dos Campos. Essa unidade foi reformada em 2019, ao custo de R$ 120 milhões, para receber os funcionários da companhia brasileira quando a venda de seu braço de aviação comercial para a Boeing fosse concluída. A empresa americana, porém, desistiu do negócio em 2020. Ao Estadão, Stein afirmou que a estratégia da Eve é eldquo;modularerdquo; endash; isto é, novas plantas poderão ser anunciadas a depender da demanda pelos eldquo;carros voadoreserdquo;. Em Taubaté, a empresa deve montar o veículo, testar e desmontá-lo antes de enviálo ao país comprador. Próximo ao mercado de destino, ele será remontado. O executivo disse que o eVTOL poderá ser remontado em alguma outra unidade da Embraer, mas que ainda está em discussão a possibilidade de esse trabalho ser feito por terceiros. Stein não revelou o investimento que será feito nem a capacidade de produção, mas disse que a planta deve operar em um modelo intermediário entre o de uma fábrica de aviões e o de uma montadora de carros. eldquo;Serão algumas poucas milhares de entregas de eVTOLs por ano, não necessariamente a partir de uma única fábrica.erdquo; MERCADO. A Eve calcula que o mundo terá 50 mil eVTOLs em operação em 2030, e a intenção da empresa é ter uma participação de cerca de 30% nesse mercado. eldquo;Esperamos ter participação bem relevante. A Embraer, em outros segmentos em que atua, tem um pouco mais de um terço de market share. Esperamos ter números similares.erdquo; Dessas 50 mil unidades, 245 podem operar no Rio Janeiro, segundo cálculos da companhia. Para São Paulo, a empresa estima uma capacidade de 400 eVTOLs quando o mercado estiver maduro. Apesar de ainda estar desenvolvendo o veículo, a Eve já recebeu encomenda para 2.850 aeronaves. O cronograma da empresa prevê a apresentação do protótipo ao mercado em 2024. O início das operações está previsto para 2026.

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Frente do biodiesel vai ser relançada nessa próxima quarta-feira

Embora não tenha deixado o setor na mão, a Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio) só deva voltar a ter existência oficial a partir da tarde dessa próxima quarta-feira (22). Vai ser nesse dia que o grupo será reinstalado após o hiato causado pela passagem da 56ª para 57ª legislatura do Congresso Nacional. Formalizada em outubro de 2011 para servir como linha de frente dos interesses das usinas de biodiesel dentro do Congresso Nacional e ajudar na interlocução entre o setor e o governo federal, a FPBio está chegando à sua quarta legislatura e em seu quarto governo Em sua nova encarnação, a frente vai contar com 220 parlamentares: 204 deputados federais e 16 senadores. São 14 parlamentares a mais do que na legislatura anterior e também seu maior número de senadores. Mesmo antes de sua recriação, a FPBio já estava bastante ativa. No final de janeiro, o grupo elegeu o deputado federal gaúcho Alceu Moreira (MDB/RS) como seu novo presidente e passou a trabalhar junto à membros do novo governo Lula para articular a retomada da mistura obrigatória. O evento de instalação da FPBio vai acontecer às 16h00 dessa próxima quarta-feira (22) no Salão Nobre da Câmara dos Deputados em Brasília (DF).

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Distribuidoras terão de comprar 468,5 mil m³ de biodiesel em abril

Resolvida a mistura, a cadeia pode endash; finalmente endash; se organizar para garantir a abastecimento de biodiesel para o mês de abril. Nesse segunda-feira (20), a ANP tornou públicas as metas de contração que irão valer. Pelas contas da agência, as distribuidoras vão precisar comprar um pouquinho menos que 468,5 mil m³ de B100. Já as usinas estão obrigadas a vender cerca de 457,1 mil m³. Explicada de forma simplificada, esses volumes correspondem a 80% das vendas dos agentes endash; de óleo diesel B ou biodiesel, dependendo do caso endash; no mesmo período do ano passado. Os agentes do mercado têm até o próximo sábado (25) para conseguirem fechar entre si os contratos de fornecimento de biodiesel.

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Preços do etanol voltam a cair nas usinas de São Paulo

Os preços do etanol hidratado voltaram a cair no mercado à vista do estado de São Paulo, aponta o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq-USP. Segundo pesquisadores do Cepea, a proximidade da safra 2023/24 (que se inicia oficialmente em 1º de abril de 2023) e o elevado estoque de passagem de hidratado pressionaram as cotações do biocombustível no mercado paulista. De 6 a 10 de março, o Indicador semanal do hidratado Cepea/Esalq fechou a R$ 2,6937 por litro (valor líquido de ICMS e PIS/Cofins), recuo de 2,22% frente ao da semana anterior. Já para o anidro, o Indicador Cepea/Esalq foi de R$ 3,1468 por litro, valor líquido de impostos, com pequena queda de 0,33% no mesmo comparativo.

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Quais são os impostos federais sobre a gasolina, etanol e diesel?

Desde o dia 1º de março, os impostos federais sobre combustíveis voltaram a ser cobrados depois de um ano zerados. Segundo Fernando Haddad, ministro da Fazenda, a reoneração foi parcial: de R$ 0,47 para a gasolina e de R$ 0,02 para o etanol. Autoesporte vai te explicar quais são esses impostos. Atualmente, o impacto final para o consumidor no posto com a volta dos impostos federais é de R$ 0,35 para a gasolina, ou 6,3% do total, e para o etanol o valor não chega a 0,5% e corresponde a R$ 0,2. Para o consumidor não chega a custar R$ 0,47 porque a Petrobras reduziu o preço médio de venda do combustível para as distribuidoras, passando de R$ 3,31 para R$ 3,18 por litro, uma queda de R$ 0,13, ou 3,9%. Em relação ao diesel, os impostos federais continuam zerados até o dia 31 de dezembro de 2023. No último levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do litro da gasolina no Brasil é de R$ 5,54, já o etanol está custando R$ 3,94. Já a média nacional do diesel é de R$ 5,90. Após serem produzidos, os combustíveis são vendidos para os distribuidores, e, nesse momento, são adicionados os impostos, no caso dos federais são: Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Porém, no site da Petrobras, não mostra o valor de cada um deles, mas sim a soma que corresponde aos já mencionados R$ 0,35 na gasolina e R$ 0,02 no etanol. Além deles, ainda é adicionado o imposto estadual, o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), que é incorporado ao valor cobrado nas refinarias seguindo a regra de substituição tributária e considerando o Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF) definido pelos estados. Atualmente há um teto de cobrança do ICMS: 18%. Antes disso, o valor ficava entre 25% e 31%, e a média nacional era de 24,1%. Os governos estaduais atualmente querem a volta do ICMS que era cobrado anteriormente pelo prejuízo na arrecadação, segundo eles, porém, ainda não há previsão para isso acontecer. Relembre o que fez o preço da gasolina disparar Em março do ano passado, o então presidente Jair Bolsonaro zerou as cobranças dos impostos federais para a gasolina, etanol, diesel, biodiesel, gás natural e o gás de cozinha. A medida era válida até o final de 2022. Além disso, houve o decreto sobre o teto do ICMS. Mas, em 1º de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a Medida Provisória 1.157 para prorrogar os prazos para gasolina e etanol até 28 de fevereiro. Como já mencionado, os demais combustíveis continuam com a alíquota zerada até dia 1º de janeiro de 2024.

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