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Crise global e redução de preço dos combustíveis impactam a inflação do aluguel

O IGP-M, considerada a inflação do aluguel, caiu 0,95% em setembro, após queda de 0,70% no mês anterior. Os formadores do índice tiveram uma posição diferente: se por um lado, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu bem por conta do risco de recessão global, a inflação ficou menos negativa no Índice de Preços ao Consumidor (IPC), puxado pelo setor de Serviços. A desaceleração global dos preços das commodities e a redução do preço dos combustíveis, por medidas do governo, influenciaram o IPA, que caiu 1,27% em setembro, após queda 0,71% em agosto. O preço do minério de ferro caiu 4,81%, ante queda de 5,76% na última apuração. Já os preços do Diesel (de -2,97% para -4,82%) e da gasolina (de -8,23% para -9,18%) recuaram ainda mais em setembro. No entanto, salienta André Braz, coordenador dos Índices de Preços da FGV, no âmbito do consumidor, a inflação ficou menos negativa - acelerando de -1,18% em agosto para -0,08% em setembro. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (-3,07% para 4,47%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item passagem aérea, cuja taxa passou de endash;17,32% em agosto para 27,61% em setembro. O IGP-M acumula alta de 6,61% no ano e de 8,25% em 12 meses. Em setembro de 2021, o índice havia caído 0,64% e acumulava alta de 24,86% em 12 meses.

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Ticket Log: preço do litro da gasolina caiu 7,23% no fechamento de setembro

Levantamento da Ticket Log mostra que o preço do litro da gasolina fechou setembro em R$ 5,33, valor 7,23% menor se comparado ao fechamento de agosto, enquanto o etanol ficou 10,98% mais barato e encerrou o período a R$ 4,41. "Somadas, as reduções ocorridas desde julho para o preço da gasolina representam 18% de economia para os motoristas brasileiros. No comparativo com um ano atrás, a redução média no País para esse combustível chega a 15%. O etanol, que vem apresentando queda no preço desde junho, já registra recuo acumulado de 26%, e de 18% em relação a setembro de 2021, de acordo com o último levantamento da Ticket Log", destaca Douglas Pina, diretor-geral de Mainstream da Divisão de Frota e Mobilidade da Edenred Brasil. Com relação ao comportamento por região, o Sul registrou a gasolina mais barata do País, comercializada a R$ 5,05, porém, a baixa mais expressiva, em relação a agosto, foi identificado nos postos de abastecimento do Sudeste, onde o valor do combustível caiu 8,07% e passou de R$ 5,59 para R$ 5,13. Já o etanol mais barato foi encontrado nas bombas de abastecimento do Centro-Oeste, a R$ 3,71, e também com a maior redução entre as regiões, de 14,14%. Na análise por Estado, o IPTL identificou que o Rio Grande do Norte teve o recuo mais expressivo ante o mês anterior para a gasolina, de 9,58%, que passou de R$ 5,72 para R$ 5,17. O Rio Grande do Sul ocupou o lugar que era de Goiás no início de setembro e registrou o menor preço médio para a gasolina no fechamento do mês, que foi encontrada a R$ 4,93. Roraima comercializou esse combustível pela média mais cara, a R$ 6,11. A Paraíba registrou a maior redução para o preço do litro do etanol, de 18,59%, se comparado a agosto, e fechou setembro a R$ 4,06. Já a menor média para esse combustível foi encontrada no Mato Grosso, a R$ 3,37, com queda de 15,19%. Assim como para a gasolina, Roraima também registrou a média mais cara para o etanol, que foi comercializado a R$ 5,64. No período, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás apresentaram o etanol como o combustível mais vantajoso para abastecimento. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados em 21 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. (Estadão Conteúdo)

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Petrobras vende 1ª carga de diesel R5 para testes; aguarda regulamentação

A Petrobras concluiu neste mês a primeira venda para testes comerciais do diesel R5, produzido a partir do coprocessamento de óleos vegetais, disse a empresa nesta quinta-feira. A produção vendida a distribuidoras, realizada na refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, chegou a um total de 1.500 metros cúbicos. "Trata-se de um importante passo para a venda regular e de maiores volumes do produto", disse a Petrobras, citando que atualmente está em discussão no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) a possibilidade desse produto também ser considerado no mandato de biocombustível presente no diesel. "Caso seja aceita, a introdução do novo combustível viabilizará a utilização de teores mais elevados de renováveis nos novos motores a diesel, possibilitando, também, o aumento da competitividade na oferta de biocombustíveis no Brasil", acrescentou a petroleira. O Brasil mistura atualmente 10% de biodiesel no diesel, após o governo ter definido uma mistura menor para 2022 citando questões de custos e qualidade. O "mix" deveria estar em 14%, conforme o cronograma original do programa. No caso da carga comercializada pela Petrobras, ela foi produzida a partir de óleo de soja refinado. O combustível com teor renovável saiu da refinaria da Petrobras com 95% de diesel e 5% de R5. Neste produto, as distribuidoras farão a adição dos 10% de biodiesel éster, conforme estabelece a legislação atual. Uma novidade no lote comercializado, ressaltou a empresa, foi a emissão de declarações para as distribuidoras que adquiriram o produto, indicando a redução da emissão de gases de efeito estufa. No caso do diesel R5, evita-se, potencialmente, a emissão de uma tonelada de CO2 equivalente a cada 9,5 mil litros, aproximadamente, comparando-se com o diesel 100% fóssil, disse a companhia. No cálculo, estão consideradas as emissões do combustível fóssil durante as etapas de extração, produção e uso. (Reuters)

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BC: projeção de IPCA 2022 é de 5,8%; confira projeção para 2023 e 2024

O Banco Central (BC) repetiu no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) as estimativas de inflação para anos de 2022 a 2024 no cenário de referência, divulgadas no comunicado e na ata do Comitê de Política Monetária (Copom) deste mês. A projeção para o IPCA deste ano é de 5,8% para este ano, enquanto em 2023 é de 4,6% e, em 2024, de 2,8%. O cenário de referência utiliza juros conforme o Relatório de Mercado Focus e o câmbio atualizado de acordo com a Paridade do Poder de Compra (PPC). Além disso, considera que o preço do barril de petróleo deve seguir aproximadamente a curva futura nos próximos seis meses, subindo 2% ao ano na sequência. Para a bandeira tarifária de energia, a hipótese considerada é verde no fim deste ano e amarela no final de 2023 e 2024. A estimativa para 2022 encontra-se acima da margem de tolerância da meta (3,50%, com 1,50 ponto porcentual de banda), enquanto, para 2023, está próxima do teto (4,75%). Para 2024, a meta é de 3,00%, com margem de 1,5 ponto (taxa de 1,75% a 4,75%). No Boletim Focus, as medianas estavam em torno de 5,88% para 2022, 5,01% para 2023 e 3,50% para 2024.

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Petróleo fecha em baixa com sessão volátil e riscos à demanda

Os contratos futuros de petróleo registraram fechamento negativo, nesta quinta-feira. Houve certa volatilidade, com a commodity chegando a avançar após a notícia de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) pode reduzir sua oferta. Ao mesmo tempo, continuavam preocupações com a economia global, em contexto de aperto monetário de muitos bancos centrais, e seu consequente impacto na demanda. O petróleo WTI para novembro fechou em baixa de 1,12% (US$ 0,92), em US$ 81,23 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para dezembro recuou 0,99% (US$ 0,87), a US$ 87,18 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Os contratos caíam no início do dia, após ganho robusto na sessão anterior. Pesavam ainda a aversão ao risco e também o dólar forte. Ainda pela manhã, porém, a notícia de que a Opep+ discutia um possível corte na produção, que poderia ser anunciado em sua reunião da semana que vem, apoiou os preços. Ainda no noticiário, fontes citadas pela Bloomberg reportavam que os Estados Unidos desejavam ampliar sanções contra as exportações de petróleo do Irã. Mais adiante, o Tesouro americano anunciou sanções contra empresas de alguns países que faziam negócios com o óleo do país persa. Teerã tenta retomar o acordo sobre seu programa nuclear com potências, entre elas os EUA, mas até agora sem sucesso. A Eurasia discutia ainda, em relatório a clientes, o anúncio da Comissão Europeia sobre um pacote para o setor de energia. A consultoria acredita que a União Europeia terá um acordo sobre medidas para mitigar os preços nesse setor, diante da inflação elevada, mas sem um limite geral para esses preços. O pacote deve incluir renúncia tributária para companhias de petróleo e gás, a fim de ajudar a conter os preços.

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Opep+ iniciou conversas sobre corte de produção na reunião de 5 de outubro, diz agência

Os principais membros da Opep+ iniciaram discussões sobre um corte na produção de petróleo na próxima reunião do grupo em 5 de outubro, disseram três fontes à Reuters. Uma fonte da Opep disse à Reuters que um corte é provável, enquanto duas outras fontes da Opep+ afirmaram que os principais membros da aliança falaram sobre o assunto. Uma fonte familiarizada com o pensamento da Rússia disse à Reuters no início desta semana que Moscou poderia sugerir um corte de até um milhão de barris por dia (bpd). Os comentários mais recentes sugerem que os principais membros da Opep começaram a se comunicar sobre o assunto, embora o volume de qualquer possível corte ainda não esteja claro. A reunião da próxima semana ocorre em um cenário de queda dos preços do petróleo em relação às máximas de vários anos atingidas em março e uma forte volatilidade do mercado. A Opep+, que combina países da Opep e aliados como a Rússia, concordou com um pequeno corte na produção de petróleo de 100 mil barris por dia em sua reunião de setembro para reforçar os preços. A Arábia Saudita, principal produtor da Opep, sinalizou em agosto a possibilidade de cortes na produção para lidar com a volatilidade do mercado. (Reuters)

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