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Fiscalização do abastecimento: ANP fará workshop sobre critérios para micro e pequenas empresas

A ANP realizará, em 23/10, das 9h às 11h, o 1º Workshop sobre a Revisão da Resolução ANP nº 759/2018. O encontro será online, transmitido via Microsoft Teams. As inscrições podem ser realizadas por meio de formulário eletrônico até o dia 22/10. A Resolução ANP nº 759/2018 estabelece critérios para o tratamento diferenciado às microempresas e às empresas de pequeno porte em ações de fiscalização da ANP. O workshop tem como objetivo coletar informações que irão subsidiar a realização da Análise de Impacto Regulatório (AIR) sobre possível revisão dessa resolução. Veja mais informações na agenda de eventos do site da ANP.

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Petróleo fecha em queda, pressionado por prolongamento de tensões entre EUA-China

Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta quarta-feira, 15, enquanto as tensões entre EUA e China se estendem, apesar das expectativas para o encontro entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e seu homólogo chinês, Xi Jinping. Os preços da commodity também são pressionados por preocupações de excesso de oferta. O petróleo WTI para novembro, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), fechou em queda de 0,73% (US$ 0,43), a US$ 58 27 o barril. Já o Brent para dezembro, negociado na Intercontinental Exchange de Londres (ICE), recuou 0,77% (US$ 0 48), a US$ 61,91 o barril. Nesta quarta, o secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, afirmou que as negociações sino-americanas sobre comércio continuam e que ainda espera um encontro entre Trump e Xi no fim de outubro, na Coreia do Sul. No entanto, em evento, ele não descartou a possibilidade de Washington usar eldquo;muitas medidaserdquo; contra Pequim, elevando as tensões entre os dois países. Para o Ritterbusch, a menos que haja um grande avanço nas discussões entre as duas principais potências econômicas do mundo nas próximas semanas, o cenário aponta para que o WTI seja movido para uma nova faixa de negociação mais baixa, limitada por cerca de US$ 55 na baixa e US$ 61,50 na alta. eldquo;No geral, prevemos algumas grandes oscilações de preço à frenteerdquo;, acrescenta. Apesar do cessar-fogo alcançado em Gaza, o mercado ainda mantém as atenções voltadas para o Oriente Médio, com incertezas sobre a paz na região. Nesta quarta, o Exército israelense informou que um dos corpos entregues pelo Hamas na véspera, como parte da negociação, não é de um dos reféns. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, exigiu que o grupo cumpra os termos acordados. A renovação do tom agressivo de Bessent contra a China sobre a compra de petróleo russo pelo país deu certo suporte para os preços do óleo durante a sessão, assim como o anúncio do Reino Unido de novas sanções contra Moscou. Ainda no radar de notícias, na Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), Arábia Saudita e a Rússia, os dois principais produtores do grupo, têm enfrentado tensões sobre a política de produção de petróleo. (Estadão Conteúdo)

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Datafolha: maioria dos brasileiros quer que Lula proíba exploração de petróleo na Foz do Amazonas

Uma pesquisa do Datafolha divulgada nesta quarta-feira apontou que a maioria dos brasileiros defende que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) proíba a exploração de petróleo na Foz do Amazonas. A bacia fica no litoral do Amapá, dentro da Margem Equatorial, área que se estende até o Rio Grande do Norte, e é considerada uma nova fronteira de exploração petrolífera. Encomendado pela organização de responsabilização corporativa Eke#333;, o levantamento mostrou que 61% dos entrevistados querem o veto à extração na região, onde a Petrobras busca perfurar um poço exploratório para verificar a possível existência de reservas petrolíferas. A pesquisa foi realizada a menos de um mês da realização da 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém, no Pará. Os mais jovens são ainda mais refratários à atividade na Foz do Amazonas: na faixa dos entrevistados de até 24 anos, 73% deles disseram que Lula deveria vetar o projeto. Explorar petróleo na Bacia da Foz do Amazonas é uma das prioridades da atual gestão da Petrobras, liderada por Magda Chambriard. A região pode ajudar a estatal a repor reservas para compensar o futuro declínio da produção no pré-sal, no litoral do Rio e de São Paulo, a partir da partir de meados da próxima década. Apesar das expectativas, o projeto enfrenta resistência, dados os impactos socioambientais. Em maio de 2023, o Ibama negou a licença para a perfuração do poço e, meses depois, um parecer de 26 técnicos recomendou novamente a rejeição. Mesmo assim, a direção do órgão decidiu dar mais tempo para a Petrobras responder aos questionamentos antes de tomar a decisão final. A pesquisa Datafolha ouviu 2.005 entrevistados de 16 anos ou mais, de forma presencial, em 112 municípios de todas as regiões do país, entre 8 e 9 de setembro deste mês. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. As perguntas do levantamento não mencionam a Petrobras. De forma geral, a pesquisa identifica amplo apoio público à proteção da Amazônia: 77% dos entrevistados disseram concordar com a meta do governo Lula de acabar com todo o desmatamento ilegal até 2030. Por outro lado, só 17% afirmaram acreditar que esse objetivo será cumprido. Para 60%, os efeitos das mudanças climáticas, como enchentes e ondas de calor, causam impacto negativo em suas vidas. Além disso, 81% defenderam que o governo deveria fazer mais para proteger as comunidades marginalizadas das mudanças climáticas. Petrobras questiona pesquisa Em nota, a Petrobras disse desconhecer as premissas e a metodologia da pesquisa Datafolha e afirmou que os resultados "causam estranheza", já que se mostram "bastante divergentes" de outras sondagens de opinião conduzidas pela estatal. Leia a nota na íntegra, abaixo: A Petrobras tomou conhecimento da pesquisa realizada pelo Datafolha por meio da imprensa, não sendo possível fazer qualquer comentário sobre a enquete. A companhia não teve acesso ao material, desconhecendo premissas e metodologia utilizados. Contudo, os resultados causam estranheza, pois são bastante divergentes de uma série de pesquisas de opinião realizadas pela Petrobras sobre Margem Equatorial nos últimos anos. A Petrobras realiza, em parceria com instituto de pesquisa independente, pesquisas periódicas com a população para avaliar o conhecimento sobre a Margem Equatorial, medir a favorabilidade aos investimentos e mapear preocupações sobre impactos socioambientais. O levantamento mais recente, conduzido no segundo trimestre de 2025, mostra que o tema ainda é pouco conhecido pela população. Muitos entrevistados associam equivocadamente as operações à foz do rio Amazonas. Na realidade, os blocos se distribuem por uma ampla faixa do litoral brasileiro, em áreas marítimas distantes de manguezais e ecossistemas sensíveis. No Amapá, por exemplo, o bloco em avaliação fica em águas profundas, a cerca de 160 km da costa e mais de 500 km da foz do Amazonas. Apesar do conhecimento limitado, a pesquisa aponta alta confiança na Petrobras e no Ibama para decidir sobre a exploração. A maioria reconhece a expertise da companhia e considera que ela atua com responsabilidade socioambiental. Dentre os participantes, aqueles que conhecem os benefícios socioeconômicos de eventuais operações futuras na Margem Equatorial são mais favoráveis ao tema. Os benefícios percebidos superam os receios: geração de empregos, melhoria da infraestrutura, apoio a projetos ambientais e atração de investimentos. Nos próximos cinco anos, são previstos investimentos de US$ 3,1 bilhões para 16 poços na região. A Petrobras reforça que o debate deve se basear em informação qualificada, considerando que desenvolvimento e proteção ambiental podem coexistir com segurança, transparência e rigor técnico. A companhia tem como valor o respeito à vida, às pessoas e ao meio ambiente, e executa todas as suas operações com segurança, total respeito e cuidado com o meio ambiente e com a população para proporcionar um impacto social positivo nas comunidades onde atua.

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Ordem judicial leva ANP a cortar combustível do garimpo ilegal

Após ordem judicial, Agência Nacional do Petróleo anunciou ações de fiscalização para cortar a distribuição de combustível para aviões do garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. Além da fiscalização de revendedores e postos de abastecimento, seram suspensas autorizações das empresas em situação irregular ou vinculadas ao garimpo ilegal. Falta agora o julgamento de mérito da ação, para garantir que essas mudanças sejam permanentes. A ordem atendeu a um pedido do Ministério Público Federal. Segundo o MPF, uma das empresas autorizadas a comercializar combustível de aviação havia vendido quase metade do estoque - mais de 860 mil litros - para compradores não identificados. A procuradoria também identificou pelo menos 13 postos de abastecimento de aviões operando sem autorização. E, para combater essa situação, a Agência Nacional do Petróleo já vem atuando na região. No último mês, por exemplo, foram realizadas ações de desintrusões em conjunto. Com equipes da Força Nacional de Segurança Pública, a ANAC e a Agência Nacional de Transportes Terrestres. As ações foram coordenadas pela Casa de Governo, em Boa Vista, e foram fiscalizados postos revendedores de combustíveis de veículos terrestres e de aviação, além de um aeródromo. Em outras regiões de Roraima, as fiscalizações aplicaram cinco autos de infração, sendo que um deles sofreu interdição total.

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Diesel S-10 fica estável nas bombas na 1ª quinzena de outubro, mostra Ticket Log

O valor médio do diesel S-10, tipo mais comercializado no Brasil, ficou estável nos postos de combustíveis do país na primeira quinzena de outubro, contra o mesmo período do mês anterior, apontou o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL) nesta quarta-feira. No período, o combustível foi vendido por uma média de R$6,21 por litro, segundo o levantamento, feito com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log. "O tipo S-10 manteve estabilidade, sustentado por uma demanda mais constante e por um mercado menos sujeito a variações", disse Renato Mascarenhas, diretor de Rede de Abastecimento da Edenred Mobilidade. Já o valor médio do diesel comum subiu 0,32% na primeira quinzena de outubro, ante o mesmo período do mês passado, para R$6,190 por litro, com ajustes pontuais de mercado e diferenças regionais no custo de distribuição, mostrou o índice. GASOLINA E ETANOL O índice também apontou que os preços da gasolina subiram 0,47% na primeira quinzena deste mês ante o mesmo período de setembro, a R$6,360 por litro, enquanto o etanol -- seu concorrente direto nas bombas -- avançou 1,14%, a R$4,440 o litro. "O etanol tem mostrado variações mais relevantes neste segundo semestre, influenciado por oscilações na oferta e pelos custos de produção e distribuição. O movimento continuou em outubro, com nova alta nas bombas. A gasolina seguiu o mesmo caminho, porém em ritmo mais moderado", disse. (Reuters)

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Postos Petrobras lançam campanha de conscientização sobre combustível adulterado

À luz dos casos de adulteração de combustíveis, os Postos Petrobras criaram uma campanha para alertar os motoristas sobre a importância de conhecer a procedência do álcool e da gasolina usados nos veículos. A campanha criada pela Africa Creative busca reforçar que eldquo;o barato pode sair caroerdquo;. Ou seja, preços muito abaixo da média de mercado podem ser um risco para o bolso, e não uma economia. "O consumidor deve desconfiar e exigir o melhor atendimento sempre. Propostas que aparentemente parecem vantajosas podem se tornar um grande problema", afirma a vice-presidente executiva comercial varejo da distribuidora licenciada Vibra, Vanessa Gordilho. Para continuar a leitura, clique aqui.

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