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Ex-executivo da Vibra assume comando da Ale

A Ale anunciou que Rafael Grisolia vai substituir Fulvius Tomelin como diretor executivo da distribuidora de combustíveis a partir do próximo mês. Fulvius, que deixa a companhia depois de 17 anos, conduziu a transição da Ale depois da compra pela da anglo-suíça Glencore. Grisolia tem experiência no setor de combustíveis, com mais de 35 anos de atuação, incluindo 20 anos em cargos na ExxonMobil, diretor financeiro da Petrobras e diretor executivo da distribuidora de combustíveis Vibra Energia, além de passagens por empresas como InBrands, Cosan e Cremer. Clique aqui para continuar a leitura.

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Dono da Copape entra na justiça contra o ICL

Mohamad Hussein Mourad ingressou com medida judicial contra Instituto Combustível Legal, o famoso ICL, para que este não associe a sua empresa Copape como a responsável pela lavagem de dinheiro da facção PCC no segmento de combustíveis. Mas Mohamad não incluiu na respectiva ação o fato de que em 2010, quando preso em flagrante tentando corromper dois policiais civis em São Paulo, foi flagrado com munição de metralhadora .50 (que derruba de elefante a avião), na busca em sua residência. Esse tipo de munição endash; muito usada em assalto a carro-forte e pelo novo cangaço em roubos a bancos endash; é proibida no Brasil.

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Pix supera dinheiro e cartão de débito como pagamento mais usado

O Pix superou em 2024 o dinheiro e o cartão de débito como forma de pagamento mais utilizada no Brasil, de acordo com a pesquisa "O brasileiro e sua relação com o dinheiro", divulgada nesta quarta-feira (4) pelo Banco Central. O levantamento mostrou que o serviço de pagamento instantâneo passou a ser usado por 76,4% da população, sendo também utilizado com maior frequência por 46,1% dos entrevistados. Na edição anterior da pesquisa, em 2021, o Pix tinha entrado em operação há poucos meses e era usado por 46,1% da população, com percentual de frequência de 16,7%. Em segundo lugar no levantamento atual está o cartão de débito, agora usado por 69,1% das pessoas, contra 61,7% em 2021, sendo o mais frequente agora para 17,4%. Já o dinheiro em espécie (cédulas e moedas) é utilizado por 68,9% da população e o mais frequente para 22%. Em 2021 ele era o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros, por 83,6% da população. Na sequência aparecem cartão de crédito, débito automático, outras transferências eletrônicas e vale-refeição ou alimentação. As cédulas e moedas de real ainda são usadas de forma mais intensa pelas pessoas com menor renda: 75% dos que recebem até dois salários mínimos e 69% entre os que ganham entre dois e cinco salários mínimos. O uso do dinheiro em espécie se torna menos frequente conforme a renda aumenta, com 59,4% entre pessoas que recebem entre cinco e dez salários mínimos e 58,3% entre quem ganha mais de dez salários. De acordo com o BC, a pesquisa ouviu duas mil pessoas entre 28 de maio e 1 de julho deste ano, sendo que mil compõem o público específico de caixas de estabelecimentos comerciais. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de 3,1%.

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Combustível feito com óleo de cozinha usado e sem petróleo começa a ser vendido no RS

Um combustível para motores a diesel que tem a mesma eficiência do petróleo, mas só leva óleo de soja, gorduras animais e óleo de cozinha usado: esse é o BeVant, biodiesel desenvolvido pela B8, que, agora, tem autorização para ser comercializado. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Petrobras anuncia indicação de Pietro Mendes, presidente do conselho, para diretoria da ANP

A Petrobras informou, nesta quarta, 4, que Pietro Adamo Sampaio Mendes, presidente do Conselho de Administração da companhia, foi indicado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) para ocupar a diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A nomeação ainda depende de uma série de etapas antes de ser oficialmente confirmada. Segundo o fato relevante, a indicação de Mendes será considerada pela Casa Civil da Presidência da República. Caso seja aprovada, a proposta de nomeação será submetida à sabatina no Senado Federal e, posteriormente, à nomeação formal pelo presidente da República. Enquanto o processo de aprovação não se conclui, Pietro Mendes continuará exercendo suas funções como presidente do Conselho de Administração da Petrobras. A empresa destacou que, de acordo com a Lei 9.986/2000, que regula as agências reguladoras, a nomeação dos diretores da ANP é de competência exclusiva do Presidente da República.

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Devedor contumaz: setor privado pressiona e votação de projeto na Câmara é adiada

Em meio à pressão do setor privado, a votação do projeto de lei que cria uma lista de eldquo;nomes sujoserdquo; para empresas que sonegam impostos de maneira recorrente, chamadas de devedores contumazes, foi paralisada nesta quarta-feira, 4, na Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara. Entidades empresariais como Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) convenceram deputados de que é preciso mais tempo para avaliar o relatório do deputado Danilo Forte (União-CE). Dessa forma, a votação foi interrompida por um pedido de vistas (mais tempo para análise) coletivo. Dois pontos estão no radar do setor privado. O primeiro deles é a responsabilização solidária para empresas que fizerem qualquer transação com empresas devedoras contumazes. Representantes de grandes empresas afirmam que a responsabilização solidária é uma medida que pode punir companhias que nada têm a ver com sonegação de impostos. Ao Estadão, o deputado Danilo Forte sinalizou que aceita negociar ajustes ao texto, mas defende punição a empresas que se associarem a sonegadores contumazes. eldquo;Não é para prejudicar os solidários do bem, mas a lei tem de atingir os solidários do mal, que neste caso se tornam cúmpliceserdquo;, afirmou. O segundo ponto é a definição da capacidade de pagamento das empresas para evitar a inserção no cadastro negativo. A capacidade de pagamento seria um atenuante para evitar a inclusão na lista de eldquo;nomes sujoserdquo;. O texto de Forte determina que a definição dessa capacidade será feita por instrução normativa, a ser editada 90 dias após a publicação da lei. Receita e Procuradoria Nacional da Fazenda teriam gestão compartilhada nesse quesito. As entidades que representam as empresas temem, porém, que prevaleça o entendimento da Receita, mais duro endash; e que isso obrigue companhias que questionam débitos na esfera administrativa sejam obrigadas a pagar de antemão uma caução para evitar a inclusão no cadastro de sonegadores contumazes, ainda que ainda discutam a dívida no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). O parlamentar disse que negocia com os setores e que acatou sugestão da Confederação Nacional da Agropecuária (CNA) para que empresas não sejam inseridas no cadastro negativo em razão de dificuldades temporárias provocadas por desastres climáticos. A previsão é que o relatório volte à discussão na comissão na próxima quarta-feira, 11. Além do cadastro negativo, o projeto de lei cria listas positivas para bons pagadores que podem permitir que empresas abatam parte do que devem em impostos. A proposta cria ainda condições vantajosas para empresas interessadas em quitar dívidas inseridas em programas de refinanciamento (Refis) do passado. Para ser considerado devedor contumaz, a empresa tem de ter uma dívida tributária, inscrita ou não em dívida ativa, de ao menos R$ 15 milhões e superior ao seu patrimônio. O segundo critério é que essa dívida esteja em situação irregular por mais de um ano. Um terceiro critério é que a empresa tenha vinculação com outro CNPJ, ativo ou extinto, com dívida tributária semelhante. Um projeto de lei complementar mais amplo, que contempla também dívidas estaduais com ICMS, tramita no Senado e voltou a ganhar tração nesta semana, com o apoio de parte do setor privado. A avaliação é que, caso o projeto da Câmara não avance, o texto do Senado possa ganhar velocidade.

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