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Etanol x gasolina: saiba em quais estados cada combustível é mais vantajoso

O etanol é o combustível mais vantajoso economicamente na maior parte do país, com leve queda no preço médio em outubro. A análise foi feita pela empresa de logística e gestão de frotas Ticket Log, em estudo fornecido com exclusividade para o UOL Carros. Considerando o consumo de combustível e o preço, o derivado da cana-de-açúcar é a melhor opção em 15 estados e também no Distrito Federal: Acre, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. "O mês de outubro chega ao fim com o preço médio da gasolina em estabilidade e etanol em leve queda no país. No acumulado do mês, o litro da gasolina foi encontrado com média de R$ 6,26, mesmo valor registrado em setembro. Já o etanol foi comercializado por um preço médio de R$ 4,20 no período, após uma redução de 0,71% ante o mês anterior", Douglas Pina, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, proprietária da Ticket Log. Variação nos preços Douglas Pina também destaca a diferença de preços entre as cidades com médias mais caras e mais baratas de preço dos dois combustíveis. O menor preço médio do litro do etanol é verificado no município de Meridiano, em São Paulo (R$ 3,44), enquanto a maior média está em Rio Formoso (PE), a R$ 5,55. Em relação à gasolina, o município com o maior preço médio é Tarauaca, no Acre (R$ 7,55), enquanto a cidade gaúcha de Coronel Bicaco tem o valor mais em conta para o litro do derivado do petróleo (R$ 5,50). Para ler esta notícia, clique aqui.

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Distribuição de gasolina grátis para carros vermelhos gera filas em Palhoça

Motoristas formaram uma longa fila no posto Texaco recém-inaugurado em Palhoça, nesta quinta-feira (31), para aproveitar a promoção de gasolina gratuita. A ação celebra o retorno da Texaco ao Brasil e limita a oferta aos veículos de cor vermelha, em referência à identidade visual da marca. A ação chamou atenção por limitar a distribuição de gasolina gratuita a carros vermelhos, oferecendo até 20 litros por veículo. A ideia promove a marca e reforça sua identidade visual no mercado brasileiro. Imagens publicadas nas redes sociais mostraram filas extensas no posto Galo Boca da Serra, no km 05 da BR-282, bairro Bela Vista. Motoristas aguardaram horas para abastecer e aproveitar a ação inédita na região. Após mais de uma década fora do Brasil, a Texaco retorna com a inauguração do posto em Palhoça. A marca, presente no país desde 1915, encerrou suas operações em 2008, mas agora volta para recuperar seu espaço no mercado de combustíveis.

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Confaz publica alíquotas ad rem sobre combustíveis para 2025

O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) publicou no Diário Oficial da União (DOU), os Convênios ICMS 125/2024 e 126/2024, que tratam da atualização anual das alíquotas ad rem de combustíveis. A medida entrará em vigor a partir de 1º de fevereiro de 2025, observando-se integralmente o princípio constitucional de anterioridade, conforme estabelecido pelo artigo 150, inciso III, alíneas eldquo;aerdquo; e eldquo;berdquo;, da Constituição Federal. A atualização anual das alíquotas para gasolina, diesel e GLP considerou os preços médios mensais dos combustíveis divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) de fevereiro a setembro de 2024, em comparação com o mesmo período de 2023. Com a aplicação dessa metodologia, os novos valores para as alíquotas a partir de fevereiro de 2025 serão R$ 1,47/l para a gasolina, R$ 1,12/l para o diesel e R$ 1,39/kg para o GLP. Esses ajustes refletem o compromisso dos Estados em promover um sistema fiscal equilibrado, estável e transparente, que responda adequadamente às variações de preços do mercado e promova justiça tributária.

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Estudo da UnB sobre os impactos do biodiesel no combustível comercial

Um dos principais pontos de atenção ao setor transportador têm sido as mudanças nas regras do teor do biodiesel de base éster no diesel fóssil. O estudo foi apresentado nas Sessões Técnicas do 14º Congresso Brasileiro de Planejamento Energético (14º CBPE), promovido pela SBPE (Sociedade Brasileira de Planejamento Energético). A participação no Congresso representa que o estudo foi revisado por cientistas e validado pela citada Sociedade. O trabalho, conduzido pela UnB (Universidade de Brasília), revelou que o aumento na proporção de biodiesel no diesel comercial está relacionado a uma série de complicações que afetam diretamente o motor de veículos do ciclo diesel, no que diz respeito a emissões de poluentes e à eficiência energética. Aumento nas emissões de CO2 No estudo, observou-se um aumento significativo nas emissões de CO2 (dióxido de carbono), especialmente quando um motor opera com uma mistura de 20% de biodiesel (B20) endash; proporção que é a meta estabelecida para o combustível em 2030, segundo a legislação do Combustível do Futuro. Os resultados do estudo mostram que, ao se elevar a mistura de biodiesel de 7% para 20%, as emissões específicas de CO2 aumentam consideravelmente, em função da diminuição da potência efetiva do motor. A análise também revelou um aumento significativo nas emissões de NOx (óxido de nitrogênio). Esse gás é extremamente nocivo à saúde humana e ao meio ambiente, pois provoca infecções respiratórias e pode induzir à ocorrência de chuva ácida. Desempenho comprometido A pesquisa também notou uma queda no desempenho dos motores. A partir de uma mistura de biodiesel de 20%, surgem problemas como a formação de resíduos e a contaminação do óleo lubrificante, exigindo maior atenção para a manutenção de peças do motor. Nesse nível de adição, o consumo de combustível também aumenta, enquanto a eficiência do motor é reduzida, resultando em um desempenho inferior ao que seria alcançado com teores inferiores de biodiesel. Os dados indicam que motores com tecnologias antigas enfrentam mais dificuldades quando operam com altos níveis de biodiesel. O impacto é tanto no desempenho quanto nas emissões, demonstrando a necessidade de avanços tecnológicos e de uma possível reavaliação das metas de mistura de biodiesel no diesel. Reflexões para o futuro do setor Os resultados apresentados reforçam a necessidade de uma análise contínua e ajustada das políticas públicas em relação ao biodiesel, especialmente no que se refere à tecnologia dos motores utilizados e ao impacto ambiental gerado pela mistura. Com o eventual aumento da mistura obrigatória para 20% até 2030, é fundamental considerar tanto a eficiência operacional quanto a sustentabilidade ambiental no planejamento futuro do setor. eldquo;A CNT alerta para a importância de decisões embasadas tecnicamente e defende que qualquer mudança no teor do biodiesel seja precedida por testes rigorosos e validação científicaerdquo;, afirma o diretor executivo da Confederação, Bruno Batista.

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Biodiesel: diretora do IBP propõe medida que pode atrasar aumento de mistura ao diesel

A diretora do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Ana Mandelli, defendeu na última quinta-feira (31), que a fase de testes do aumento do percentual do biodiesel no diesel seja feita considerando as condicionantes de diferentes regiões brasileiras. Na prática, seriam realizados inúmeros testes, o que poderia atrasar a regulamentação do mandato obrigatório na mistura do biocombustível, segundo interlocutores do setor. O presidente Lula sancionou a lei eldquo;combustíveis do futuroerdquo; no início de outubro. O texto trata de uma série de iniciativas, incluindo determinações sobre o aumento da mistura de biodiesel ao diesel. A partir de 2025 será acrescentado 1 percentual de mistura por ano, até atingir 20% em março de 2030. Desde março de 2024 o biodiesel passou a ser misturado ao diesel de origem fóssil no percentual de 14%. Viabilidade do biodiesel O Ministério de Minas e Energia (MME) e agentes do setor discutem agora a fase de testes de viabilidade técnica e econômica das mudanças. Estudos sobre aspectos sociais também poderão ser elaborados, como o impacto da produção de biocombustíveis nas comunidades locais. eldquo;Já temos exemplos de montadoras que já aprovaram teores mais altos, mas estamos discutindo aqui colocar teores mais altos do biodiesel no diesel do Oiapoque ao Chuí. Temos que efetivamente refletir nesses testes o que o consumidor vai receber nas diferentes regiões do país, que é tão grandeerdquo;, declarou Ana.

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Petróleo fecha em alta moderada após avanço do dólar atenuar ímpeto com Oriente Médio

O petróleo fechou em alta pela terceira sessão seguida, sustentado por renovada tensão geopolítica no Oriente Médio, ainda que tenha perdido força no fim da sessão por conta do avanço do dólar no mercado internacional. O saldo semanal foi negativo, pressionado pelo recuo de mais de 6% na segunda-feira. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para dezembro fechou em alta de 0,33% (US$ 0,23), a US$ 69,49 o barril, enquanto o Brent para janeiro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 0,39% (US$ 0,29), a US$ 73,10 o barril. Na semana, recuaram 3,19% e 3,35%, respectivamente. O petróleo alcançou três sessões seguidas de ganhos hoje, após relatos de que o Irã prepara um ataque retaliatório contra Israel nos próximos dias. O movimento ocorreu depois da commodity recuar mais de 6% na segunda-feira, após um ataque israelense poupar instalações petrolíferas iranianas. "Os aumentos e diminuições do apetite por conta do risco geopolítico mantêm o mercado instável, ampliando a dificuldade de manter uma posição no ativoerdquo;, dizem analistas da Ritterbusch. Embora a perspectiva ainda seja de baixa, eldquo;dado o último pico de preço, um novo teste da próxima resistência do WTI no nível de US$ 72 não pode ser descartadoerdquo;, acrescenta a empresa. A commodity reduziu ganhos no fim do dia, enquanto o dólar subia ante principais pares. Investidores analisavam dados de atividade e se preparavam para a eleição presidencial dos Estados Unidos. *Com informações da Dow Jones Newswires

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