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Vamos chegar perto da autossuficiência em diesel, diz Chambriard ao CNN Money

Magda Chambriard fala com orgulho dos recordes no uso da capacidade instalada das refinarias brasileiras. Enquanto várias instalações têm batido recorde na produção, a presidente da maior empresa brasileira mira para projetos que aumentam a capacidade das atuais refinarias. O investimento, diz, vai permitir que o Brasil chegue perto da autossuficiência em diesel. eldquo;A primeira coisa que nós nos orgulhamos muito é da plena otimização das instalações. Para uma indústria, não pode ter nada pior do que ter uma instalação que não funciona a plena carga. Então, maximizar o retorno das nossas instalações é o que mais pretendemoserdquo;, disse. eldquo;Quando o FUT (fator de uso das refinarias) atinge 96%, ficamos muito alegres porque temos a certeza de que estamos maximizando o retorno dessas instalaçõeserdquo;. Questionada se o Brasil precisaria de uma nova refinaria, Chambriard desconversa e cita os projetos de expansão da capacidade de instalações já existentes, como em Abreu e Lima, em Pernambuco, ou Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Nas instalações do Rio, por exemplo, a ideia é aumentar a capacidade em 50% no médio prazo com o complexo Boaventura. eldquo;Isso é bastante coisa, mas nós não vamos parar por aí. Também estamos ajustando a capacidade e fazendo pequenos investimentos nas refinarias como um todo para aumentar um pouco a produção de todas. Então, assim, vamos aumentar a produção e reduzir a dependência de derivados, principalmente a dependência de dieselerdquo;, disse. Atualmente, o Brasil importa cerca de 20% do diesel consumido no país. Sobre se os novos investimentos seriam suficientes para dar a autossuficiência ao Brasil no combustível, Chambriard diz que eldquo;vai chegar pertoerdquo;.

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São Paulo tem gasolina mais barata do país, enquanto Roraima a mais cara

Os paulistas têm acesso à gasolina mais barata do país, segundo o levantamento da ValeCard, com média de preço por litro de R$ 6,07.Na outra ponta, quem está em Roraima paga mais caro por litro de combustível no Brasil, com preço médio de R$ 7,21, mais de R$ 1 de diferença. Mato Grosso tem o menor preço médio por litro de Etanol a R$ 3,91; Amazonas é o estado mais caro do Brasil para abastecer, com média de R$ 4,94 por litro. Na sequência da lista de estados com menores preços médios de etanol aparecem São Paulo (R$ 3,976) e Goiás (R$ 4,178). Amazonas, por sua vez, tem o etanol mais caro do Brasil, com preço médio de R$ 4,944 em outubro. Maranhão (R$ 4,797) e Tocantins (R$ 4,694) vêm logo a seguir.

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Semana que vem vamos assinar com Argentina para trazer gás de Vaca Muerta, diz Silveira

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta terça-feira, 5, que na próxima semana ocorrerá a assinatura do acordo para a importação brasileira do gás natural da região de Vaca Muerta, na Argentina. Ele declarou, em entrevista à CNN Money, que a formalização acontecerá no âmbito de reunião do G-20, mas não detalhou qual o encontro. A Cúpula de Líderes do G-20 está agendada para os dias 18 e 19 de novembro de 2024, no Rio de Janeiro. Conforme mostrou o Estadão/Broadcast em agosto, os consumidores brasileiros poderão verificar uma vantagem de 10% a 15% no preço do gás, de acordo com cenários prospectivos do setor. O escoamento deverá ser feito pelo gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol). São 3,5 mil quilômetros de gasoduto. Apesar da logística do transporte, que naturalmente encarece o produto, o gás conseguirá chegar no Brasil mais competitivo do que os preços que estão sendo praticados atualmente no mercado interno, segundo projeção da Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace). elsquo;Gas releaseersquo; Silveira defendeu o eldquo;amadurecimentoerdquo; na discussão sobre o chamado gas release endash; tema inserido no projeto de lei do Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten), em tramitação no Senado. O gas release é o programa de desconcentração do mercado de gás, que está em debate na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O Estadão/Broadcast mostrou que o relator no Senado do projeto de lei, Laércio Oliveira (PP-PE), incluiu no texto um capítulo intitulado eldquo;medidas para fomentar o mercado de gás naturalerdquo;, com novas regras para regulação para o setor. Pela previsão que consta no texto, a quantidade total de gás natural comercializado por uma empresa, ou por conjunto de empresas afiliadas, a concessionárias de serviço local de gás canalizado e usuários livres não poderá exceder, a cada ano, eldquo;o limite de 50% da quantidade diária total de gás natural consumido no mercado brasileiro no ano anteriorerdquo;. A empresa que ultrapassar o limite deverá realizar leilão para venda compulsória de pelo menos 20% da quantidade de gás natural excedente, até o final do primeiro semestre do ano seguinte. A venda compulsória de gás natural é o principal ponto de discussão. O Programa de Redução de Concentração (Gas Release) vem sendo discutido entre os agentes do setor. O programa está ligado à liberalização do mercado de gás natural, buscando diminuir a concentração. Silveira, apesar de pedir o eldquo;amadurecimentoerdquo; da discussão, disse que a proposta sobre gas release, no PL da Paten, tem eldquo;a sua vantajosidadeerdquo;, havendo uma eldquo;resistência naturalerdquo; da Petrobras.

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Etanol/Cepea: Liquidez diminui, mas preços continuam firmes

Apesar da queda no ritmo de negócios, os preços dos etanóis seguiram firmes na última semana, no mercado spot do estado de São Paulo. Para o hidratado, o Indicador CEPEA/ESALQ fechou em R$ 2,6023/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), de 28 de outubro a 1º novembro, avanço de 1,66% frente à semana anterior. No caso do anidro, o Indicador CEPEA/ESALQ subiu 1,4% em igual comparativo, a R$ 2,9151/litro, valor líquido de impostos (PIS/Cofins). Segundo pesquisadores do Cepea, vendedores seguem firmes nas cotações pedidas nas negociações envolvendo novos lotes, fundamentados no possível período de entressafra mais longo nos próximos meses em boa parte das unidades produtoras, no consumo doméstico aquecido e na boa paridade de preços na ponta varejista. (Cepea)

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Preço do etanol cai em 15 Estados e no DF e sobe em outros 6, diz ANP

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 15 Estados e no Distrito Federal (DF), subiram em outros 6 e ficaram estáveis em 5 na semana passada. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilados pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela Agência em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,25% na comparação com a semana anterior, de R$ 4,05 para R$ 4,04 o litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média ficou estável, a R$ 3,86. A maior queda porcentual na semana, de 6,79%, foi registrada no Rio Grande do Norte, onde o litro passou a custar R$ 4,39. A maior alta, de 1,61%, foi registrada em Mato Grosso, a R$ 3,78. O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,09 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,06, foi registrado em Santa Catarina. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,71, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado em Rondônia, de R$ 5,31 o litro. (Estadão Conteúdo)

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Petrobras passou a ter um preço de combustível 'abrasileirado' e justo, diz Magda

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou nesta terça-feira, 5, em entrevista à CNN Money, que, a partir das mudanças na política de preços da estatal, feita em maio do ano passado endash; após um pedido do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para que fossem eldquo;abrasileiradoserdquo; -, a empresa conseguiu praticar um preço justo para a sociedade, e atualmente os valores dos combustíveis são inferiores aos praticados em janeiro de 2023. eldquo;Nós estamos extremamente satisfeitos com a política de preços, que garante para a sociedade uma estabilidade desses preços. A gente evita transportar para a sociedade uma volatilidade indesejada, e ao mesmo tempo nós nos remuneramos por esses combustíveis de forma bastante satisfatóriaerdquo;, disse ela, em sua primeira entrevista exclusiva para uma emissora de TV. De acordo com Magda, as críticas sobre a nova estratégia de preços, de que não seria tão transparente quanto a política de preços de importação (PPI), abandonada pela companhia, vai persistir. eldquo;Essa dúvida tem que persistir, porque ninguém conta para o concorrente como faz seu preço. Então, no mercado de combustíveis, a hora que descobrirem como eu faço meu preço, é a hora em que eu tenho que ser mandada embora. Isso é uma prerrogativa da companhiaerdquo;, explicou Magda. (Estadão Conteúdo)

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