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Transição verde aumenta eficiência, mas antes há aumento de custos, diz Campos Neto

A transição para uma economia mais verde aumentará a eficiência das cadeias de produção, mas antes haverá um aumento de custos de investimentos para as empresas, afirmou nesta quarta-feira (21) o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Segundo o chefe da autoridade monetária, há uma preocupação por parte das companhias com a elevação de custos produtivos, embora entendam a importância do processo. "A transição verde representa um custo a mais na cadeia produtiva ou, no final das contas, ela aumenta a eficiência da cadeia produtiva? O que a gente vê das pesquisas é que, no final, ela até aumenta a eficiência, mas isso não é linear no tempo", disse Campos Neto em evento promovido pela Frente Parlamentar da Economia Verde, em Brasília (DF). "Ou seja, em um primeiro momento, tem de investir mais e tem um aumento de custos, depois esse aumento de custos se transforma em eficiência", complementou. Campos Neto ressaltou que o mundo está passando por um rearranjo das cadeias globais de produção, afetadas por choques climáticos e novos conflitos geopolíticos, e que esse movimento "está custando dinheiro". "É muito importante ter um processo de produção mais sustentável, mas as empresas têm no meio do caminho um aumento de custos", afirmou ele, defendendo a importância de um conjunto de regras (taxonomia) globais e brasileiras para guiar essa transição. Na visão do presidente do BC, a tributação tem um papel fundamental nesse processo e deveria ser o mais neutra possível com relação à alocação de recursos. Ele rejeita uma ampliação da concessão de subsídios para os setores. "A criação do mercado e a transparência dos dados faz com que os recursos sejam alocados em setores mais eficientes de forma mais natural", disse. Para Campos Neto, "nem sempre gastar mais subsídio significa atingir os objetivos". "A gente precisa ter uma política constante de revisar tudo o que é feito para práticas sustentáveis, tem um processo de aprendizado ao longo do caminho", acrescentou. Ele ainda destacou o potencial do país nesse movimento global rumo a uma economia mais verde. "O Brasil tem energia limpa e barata, tem mão de obra relativamente farta, tem setor de escoamento e logística que é bom e tem população consumidora bastante grande. Por que não estamos produzindo mais bens no Brasil? Como atrair o investidor para cá?" Hoje, o Brasil tem a maior parcela de sua geração a partir de energia limpa, com as hidrelétricas, e se destaca com o aumento da capacidade de geração a partir da luz solar e de ventos. Apesar dos avanços na área, o país segue aumentando extração de petróleo. Entre as iniciativas para canalizar financiamentos para práticas sustentáveis, Campos Neto citou o bureau de crédito verde, criado pelo BC, e as emissões verdes feitas pelo governo Lula (PT). Em novembro do ano passado, o governo brasileiro levantou US$ 2 bilhões com a primeira emissão soberana de títulos sustentáveis no mercado internacional. A iniciativa teve como objetivo colocar o país no mapa das economias que captam recursos sob compromisso de investi-los em ações com o selo ESG (sigla em inglês para boas práticas ambientais, sociais e de governança).

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O projeto que pode interromper alta nos preços dos combustíveis e permitir autosserviço nos postos

De acordo com o senador Jaime Bagatolli, o PL 5.243/2023, proposto pelo mesmo, vai amenizar a alta nos preços dos combustíveis e dará eldquo;mais flexibilidade e economia para os consumidoreserdquo;. O projeto em questão busca adotar o modelo conhecido como eldquo;self-service de combustíveiseldquo;, que nada mais é do que o autosserviço nos postos de gasolina, onde o próprio motorista abastece o veículo. Mas o consumidor também terá a opção de escolher que o frentista faça esse trabalho, caso queira. De acordo com informações da Agência Senado, o formato pode permitir o funcionamento de até 50% de bombas de autosserviço. eldquo;O abastecimento tem se tornado mais seguro e menos sujeito a fraudes. Sendo assim, do ponto de vista da segurança, não há impedimento para que o consumidor abasteça seu próprio veículo de forma seguraerdquo;, explica Bagatolli. Self-service de combustíveis é proibido no Brasil A ideia do senador pode parecer boa, mas, até então, fica impraticável devido à Lei 9.956, de 2000, sancionada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Isso porque é proibido o funcionamento de bombas de autosserviço operadas pelo próprio consumidor em todo o território nacional. A norma tinha o objetivo de eldquo;proteger a saúde dos motoristaserdquo; e preservar o emprego de aproximadamente 300 mil frentistas, na época. O projeto tramita na Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC). Se aprovado, o texto vai para análise da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), em decisão terminativa.

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O projeto que pode interromper alta nos preços dos combustíveis e permitir autosserviço nos postos

De acordo com o senador Jaime Bagatolli, o PL 5.243/2023, proposto pelo mesmo, vai amenizar a alta nos preços dos combustíveis e dará eldquo;mais flexibilidade e economia para os consumidoreserdquo;. O projeto em questão busca adotar o modelo conhecido como eldquo;self-service de combustíveiseldquo;, que nada mais é do que o autosserviço nos postos de gasolina, onde o próprio motorista abastece o veículo. Mas o consumidor também terá a opção de escolher que o frentista faça esse trabalho, caso queira. De acordo com informações da Agência Senado, o formato pode permitir o funcionamento de até 50% de bombas de autosserviço. eldquo;O abastecimento tem se tornado mais seguro e menos sujeito a fraudes. Sendo assim, do ponto de vista da segurança, não há impedimento para que o consumidor abasteça seu próprio veículo de forma seguraerdquo;, explica Bagatolli. Self-service de combustíveis é proibido no Brasil A ideia do senador pode parecer boa, mas, até então, fica impraticável devido à Lei 9.956, de 2000, sancionada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Isso porque é proibido o funcionamento de bombas de autosserviço operadas pelo próprio consumidor em todo o território nacional. A norma tinha o objetivo de eldquo;proteger a saúde dos motoristaserdquo; e preservar o emprego de aproximadamente 300 mil frentistas, na época. O projeto tramita na Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC). Se aprovado, o texto vai para análise da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), em decisão terminativa.

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Petróleo fecha em alta, com ganho de fôlego durante a sessão

Os contratos futuros de petróleo chegaram a recuar em parte do dia, mas fecharam a quarta-feira, 21, com sinal positivo. Notícias do setor e avaliações sobre ele seguiam como foco, com reação discreta à publicação da ata do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) no período da tarde. O contrato do WTI para abril registrou alta de 1,13% (US$ 0,87), a US$ 77,91 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para o mesmo mês subiu 0,84% (US$ 0,69), a US$ 83,03 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). No início do dia, o petróleo estendia perdas do dia anterior, em quadro de certa cautela antes da ata do Fed. Continua a haver certa cautela com o quadro no Oriente Médio, mas sem reviravoltas. Ao longo da sessão, houve ganho de fôlego nos contratos, em meio a relatos ainda incertos sobre eventual acordo entre Israel e o Hamas. Diretor de Recursos Naturais na América do Norte da Fitch, Lucas Aristizabal afirmou nesta quarta-feira, em evento virtual, que o conflito no Oriente Médio afetava mais a logística, não a produção de petróleo. Segundo ele, a agência mantém avaliação eldquo;neutraerdquo; sobre o mercado do óleo em 2024, em quadro eldquo;confortavelmente equilibradoerdquo;. O Bank of America, por sua vez, também avalia o mercado e considera os preços eldquo;relativamente baratoserdquo;, particularmente diante do nível atual dos estoques globais. O BofA diz que muitos fatores colaboram para estabilizar os preços do petróleo na sua faixa atual, de US$ 80 o barril para o Brent, e o banco também considera que pode redução na volatilidade. Já a Eurasia, ao observar o quadro geopolítico, acredita que os EUA devem ampliar sanções contra a Rússia, por causa da morte do dissidente Alexei Navalny. A consultoria acredita, porém, que metais devem ser o alvo, sem medidas para conter de modo significativo as exportações do óleo do país. (Estadão Conteúdo)

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Petróleo fecha em alta, com ganho de fôlego durante a sessão

Os contratos futuros de petróleo chegaram a recuar em parte do dia, mas fecharam a quarta-feira, 21, com sinal positivo. Notícias do setor e avaliações sobre ele seguiam como foco, com reação discreta à publicação da ata do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) no período da tarde. O contrato do WTI para abril registrou alta de 1,13% (US$ 0,87), a US$ 77,91 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para o mesmo mês subiu 0,84% (US$ 0,69), a US$ 83,03 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). No início do dia, o petróleo estendia perdas do dia anterior, em quadro de certa cautela antes da ata do Fed. Continua a haver certa cautela com o quadro no Oriente Médio, mas sem reviravoltas. Ao longo da sessão, houve ganho de fôlego nos contratos, em meio a relatos ainda incertos sobre eventual acordo entre Israel e o Hamas. Diretor de Recursos Naturais na América do Norte da Fitch, Lucas Aristizabal afirmou nesta quarta-feira, em evento virtual, que o conflito no Oriente Médio afetava mais a logística, não a produção de petróleo. Segundo ele, a agência mantém avaliação eldquo;neutraerdquo; sobre o mercado do óleo em 2024, em quadro eldquo;confortavelmente equilibradoerdquo;. O Bank of America, por sua vez, também avalia o mercado e considera os preços eldquo;relativamente baratoserdquo;, particularmente diante do nível atual dos estoques globais. O BofA diz que muitos fatores colaboram para estabilizar os preços do petróleo na sua faixa atual, de US$ 80 o barril para o Brent, e o banco também considera que pode redução na volatilidade. Já a Eurasia, ao observar o quadro geopolítico, acredita que os EUA devem ampliar sanções contra a Rússia, por causa da morte do dissidente Alexei Navalny. A consultoria acredita, porém, que metais devem ser o alvo, sem medidas para conter de modo significativo as exportações do óleo do país. (Estadão Conteúdo)

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MRE e UNICA buscam promover o etanol nas reuniões da presidência brasileira do G20

O Ministério das Relações Exteriores, por meio da Coordenação Nacional de Organização e Logística da Presidência Brasileira do G20 (LogG20), celebrou acordo de cooperação com a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), que viabilizará a oferta de veículos híbridos-flex e flex, com etanol combustível, para as reuniões da Presidência brasileira do G20, que se estende até 30 de novembro próximo. Os carros estão sendo fornecidos com o apoio das montadoras Hyundai, Stellantis e Toyota. A iniciativa tem por objetivo promover a tecnologia do etanol brasileiro, combustível que reduz significativamente a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera, em linha com uma das prioridades estabelecidas pelo Brasil para sua Presidência do G20, de promoção do desenvolvimento sustentável, em suas três vertentes (social, econômica e ambiental). A parceria será lançada por ocasião da Reunião de Chanceleres do G20, no Rio de Janeiro, em 21 e 22 de fevereiro. O evento contará com cerca de 80 veículos movidos a etanol. Após a reunião, a frota seguirá para São Paulo, onde fará o transporte das delegações participantes da reunião de Ministros das Finanças e Presidentes de Bancos Centrais do G20, entre 26 e 29 de fevereiro. A cooperação estabelecida ainda prevê a expansão da frota ao longo de 2024, de forma a aumentar o percentual de carros movidos exclusivamente a etanol e de veículos híbridos-flex (que também utilizam energia elétrica), atingindo seu ápice na Cúpula do G20, que reunirá os Chefes de Estados e de Governo do grupo, em 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro. A parceria entre o MRE e a UNICA foi estabelecida no contexto da Aliança Global para Biocombustíveis, lançada à margem da última Cúpula do G20, em setembro de 2023, na Índia. A Aliança reúne 19 países e 12 organizações internacionais, com o objetivo de fomentar globalmente a produção sustentável e o uso de biocombustíveis. Seu lançamento contou com a participação de Brasil, Estados Unidos e Índia, os três principais produtores de etanol. O Brasil produz e utiliza biocombustíveis há cerca de 40 anos, contribuindo de forma significativa para a redução das emissões do setor de transporte. Além disso, o país utiliza um dos maiores percentuais de etanol na composição de sua gasolina. Somente nos últimos 20 anos, desde o advento da tecnologia flex-fuel, em 2003, o consumo de etanol propiciou a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), incluindo mais de 660 milhões de toneladas de CO2, equivalentes ao plantio de cerca de 5 bilhões de árvores nesse período. Segundo estimativa da Agência Internacional de Energia, o mundo precisaria triplicar a oferta de biocombustíveis até 2030, a fim de zerar as emissões líquidas de gases de efeito estufa no setor de transportes. Nesse sentido, a produção global teria que crescer, em média, 17% ao ano, pelos próximos seis anos. Para mais informações sobre o G20 acesse: www.g20.org Para mais informações sobre a UNICA acesse: www.unica.com.br

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