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Diesel aumenta em quase todo o país na primeira quinzena de fevereiro

O preço do litro do diesel comum e S-10 repassado ao motorista aumentou em quase todo o país na primeira quinzena de fevereiro. É o que aponta a última análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa. O litro do comum ficou 0,50% mais caro, ante o fechamento de janeiro, e foi encontrado a média de R$ 6 nas bombas de abastecimento do país. Já o tipo S-10 registrou acréscimo de 0,66% e foi vendido a R$ 6,14. eldquo;As altas no preço do diesel seguem a tendência do início da vigência das novas alíquotas do ICMS em fevereiro, que encareceu o combustível repassado ao caminhoneiro, fazendo a média nacional cravar acima de R$ 6, como é o caso do diesel S-10erdquo;, destaca Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil. A Região Nordeste liderou o ranking do maior aumento no preço dos dois tipos, com o comum 1,66% mais caro e comercializado a R$ 6,12; e o S-10 com incremento de 1,31% e média de R$ 6,17. Ainda assim, a Região Norte apresentou o preço médio mais alto de todo o território nacional para ambos - R$ 6,62 comum e R$ 6,51 o S-10. Apenas a Região Sul registrou redução no preço do diesel comum, que ficou 0,51% mais barato, ante janeiro, e fechou a quinzena a R$ 5,80. Em contrapartida, o S-10 vendido nos postos sulistas encareceu 0,51% e foi comercializado a R$ 5,90. Entre as regiões, essas foram as médias mais baixas para os dois tipos de diesel. Apenas o Sudeste apresentou estabilidade no preço do tipo comum, vendido a R$ 5,91, e o Norte para o S-10. Entre os destaques por estado, o Amazonas registrou o maior acréscimo no preço do diesel comum, de 5,48%, que fechou a quinzena a R$ 6,54. Já a maior média do país para esse combustível foi encontrada nas bombas de abastecimento de Roraima, a R$ 7,11. Também houve redução e a Paraíba liderou com o recuo mais expressivo no preço do tipo comum, de 1,62%, que fechou a R$ 6,08. Porém a média mais baixa foi encontrada no Paraná, a R$ 5,72. Na Bahia o diesel S-10 fechou a R$ 6,25 com aumento de 3,65%, o maior entre os estados. Mas o S-10 mais caro foi encontrado nos postos de abastecimento do Amapá, a R$ 7,46. Entre as reduções para esse combustível, a maior, de 0,33%, foi registrada no Maranhão, onde o preço do litro fechou a R$ 6. Já a média mais baixa foi comercializada nas bombas do Paraná, a R$ 5,86. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log. (Brasil Econômico)

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Morre o economista Affonso Celso Pastore aos 84 anos

O professor e economista brasileiro Affonso Celso Pastore morreu nesta quarta-feira (21) aos 84 anos. Pastore atuou como presidente do Banco Central (BC) durante os anos de 1980. O economista também atuou como secretário da Fazenda do estado de São Paulo. Pastore nasceu em São Paulo no ano de 1939, mesma cidade em que realizou a graduação e pós-graduação em Economia pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP), onde também realizou sua Livre Docência. Em 1967, passou a integrar a equipe de assessores do Ministério da Fazenda. Nessa época, um dos maiores desafios da economia brasileira era o combate à hiperinflação. Em 1979, foi convidado a assumir a Secretaria de Fazenda do estado de São Paulo. Nesse momento, Pastore já estava atento aos impactos relativos ao endividamento do Brasil no exterior. Após este período, Pastore assumiu a presidência do Banco Central em setembro de 1983, permanecendo até março de 1985. O economista também escreveu diversos livros, assim como artigos em veículos e periódicos nacionais e internacionais. Sua obra mais recente eldquo;Erros do passado, soluções para o futuro: A herança das políticas econômicas brasileiras do século XXerdquo; foi lançada em 2021.

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Morre o economista Affonso Celso Pastore aos 84 anos

O professor e economista brasileiro Affonso Celso Pastore morreu nesta quarta-feira (21) aos 84 anos. Pastore atuou como presidente do Banco Central (BC) durante os anos de 1980. O economista também atuou como secretário da Fazenda do estado de São Paulo. Pastore nasceu em São Paulo no ano de 1939, mesma cidade em que realizou a graduação e pós-graduação em Economia pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP), onde também realizou sua Livre Docência. Em 1967, passou a integrar a equipe de assessores do Ministério da Fazenda. Nessa época, um dos maiores desafios da economia brasileira era o combate à hiperinflação. Em 1979, foi convidado a assumir a Secretaria de Fazenda do estado de São Paulo. Nesse momento, Pastore já estava atento aos impactos relativos ao endividamento do Brasil no exterior. Após este período, Pastore assumiu a presidência do Banco Central em setembro de 1983, permanecendo até março de 1985. O economista também escreveu diversos livros, assim como artigos em veículos e periódicos nacionais e internacionais. Sua obra mais recente eldquo;Erros do passado, soluções para o futuro: A herança das políticas econômicas brasileiras do século XXerdquo; foi lançada em 2021.

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Greve no Ibama ameaça travar projetos de energia

A paralisação das atividades de campo dos servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) está impactando o processo de licenciamento ambiental de projetos de transmissão e geração de energia elétrica, bem como de ativos de exploração e produção de petróleo e gás, segmento que tem investimentos bilionários para os próximos anos. A não concessão de licenças traz riscos financeiros para as detentoras desses ativos, além de eventual judicialização. Como a emissão de licenças prévias (LP), de instalação (LI) e de operação (LO) estão comprometidas, a suspensão das atividades pode afetar hidrelétricas, projetos de mineração, de petróleo e gás, de linhas de transmissão, entre outros, já que estes trabalhos dependem de vistorias de campo, análise de cumprimento de condicionantes e realização de audiências públicas, entre outras atividades. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Greve no Ibama ameaça travar projetos de energia

A paralisação das atividades de campo dos servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) está impactando o processo de licenciamento ambiental de projetos de transmissão e geração de energia elétrica, bem como de ativos de exploração e produção de petróleo e gás, segmento que tem investimentos bilionários para os próximos anos. A não concessão de licenças traz riscos financeiros para as detentoras desses ativos, além de eventual judicialização. Como a emissão de licenças prévias (LP), de instalação (LI) e de operação (LO) estão comprometidas, a suspensão das atividades pode afetar hidrelétricas, projetos de mineração, de petróleo e gás, de linhas de transmissão, entre outros, já que estes trabalhos dependem de vistorias de campo, análise de cumprimento de condicionantes e realização de audiências públicas, entre outras atividades. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Intenção de Consumo das Famílias cai 0,5% em fevereiro, mostra CNC

Os consumidores brasileiros ficaram menos propensos às compras em fevereiro, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) recuou 0,5% em relação a janeiro, terceira queda consecutiva, já descontadas as influências sazonais. O indicador, porém, manteve-se na zona de satisfação (acima dos 100 pontos), aos 105,7 pontos, maior patamar para o mês desde 2015. Em relação a fevereiro de 2023, o ICF teve uma expansão de 10,4%. Segundo a CNC, os dados apontam uma recuperação da pretensão de consumir em relação aos anos anteriores, a despeito da preocupação das famílias em honrar as dívidas já existentes. eldquo;A atenção das famílias brasileiras com o planejamento financeiro vem mostrando resultado no mercado de crédito e, apesar de enfraquecer o consumo, a intenção de compra permanece melhor do que em anos anterioreserdquo;, afirmou o economista-chefe da CNC, Felipe Tavares, em nota. Em fevereiro ante janeiro, houve recuos em seis dos sete componentes do ICF. A única elevação ocorreu na avaliação sobre a renda atual, alta de 0,3%, para 124,7 pontos, impulsionada pela eldquo;inflação mais controladaerdquo;, justificou a CNC. Os demais componentes registraram perdas: emprego atual, -0,5%, para 127,4 pontos; nível de consumo atual, -0,6%, para 91,8 pontos; perspectiva profissional, -1,6%, para 117,2 pontos; perspectiva de consumo, -0,7%, para 109,7 pontos; acesso ao crédito, -0,3%, para 95,3 pontos; e momento para aquisição de bens de consumo duráveis, -1,1%, para 73,5 pontos. O componente que mede a avaliação sobre o cenário para compra de bens de consumo duráveis encontra-se no patamar mais pessimista. eldquo;Isso porque, apesar das melhores taxas de juros, o saldo da carteira de crédito das pessoas físicas vem desacelerando em relação aos resultados do ano passado, mostrando menos procura por esses itens. Ainda assim, no que diz respeito à variação anual, o indicador foi o que mais aumentou: 34,1%erdquo;, ponderou a CNC. Ademais, a avaliação sobre o acesso ao crédito recuou pelo terceiro mês seguido, corroborando a sinalização de que o impacto positivo da redução dos juros no aquecimento do consumo vem se esgotando. eldquo;Observando, também, a redução da inadimplência, podemos concluir que as famílias estão aproveitando o crédito mais barato para ajustar seus orçamentos em vez de fazer novos compromissoserdquo;, justificou Felipe Tavares. Segundo a CNC, a cautela com a inadimplência é puxada pelas famílias de renda média e baixa, enquanto as mais ricas permanecem usando o crédito para fazer suas compras. O componente que avalia o acesso ao crédito aumentou 0,4% em fevereiro ante janeiro entre os mais ricos, com renda mensal acima de 10 salários mínimos, mas recuou 0,7% para o grupo que recebe menos de dez salários mínimos, a terceira queda mensal seguida. eldquo;Por estarem devendo mais, as famílias de menor renda priorizam o ajuste do seu orçamento, enquanto as com maiores rendimentos já enxergam um futuro com mais condições de consumoerdquo;, completou o economista-chefe da CNC.

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