Ano:
Mês:
article

Manutenção de mistura do biodiesel derruba ações da 3tentos na bolsa

A decisão do governo de manter a mistura de biodiesel no diesel em 14% acertou em cheio as ações da 3tentos, uma das maiores empresas do setor, com capital aberto na B3. Os papéis fecharam a quarta-feira (19/2) em queda de 6,62%. Na terça-feira, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou a manutenção temporariamente. Pelo cronograma original, o teor passaria para 15% a partir de 1 de março. O objetivo do governo com a medida é conter a inflação. Tanto o óleo de soja emdash; principal matéria-prima para produção de biodiesel emdash; quanto o biocombustível subiram recentemente. Analistas de bancos consideram que a 3tentos é a empresa mais fortemente prejudicada pela medida. Em seu último balanço financeiro, referente ao terceiro trimestre fiscal, a companhia divulgou que 24% de sua receita líquida foi obtida a partir de biodiesel, com um total de R$ 837 milhões. Para ler esta notícia, clique aqui.

article

Novo consignado para trabalhador com carteira assinada vai permitir trocar dívida

Os trabalhadores do setor privado vão poder renegociar o empréstimo consignado antigo por outro em melhores condições no novo modelo de crédito com desconto em folha que está sendo finalizado pelo governo. O empregado de empresa privada também poderá trocar outro tipo de empréstimo mais caro, o Crédito Direto ao Consumidor (CDC) pela nova modalidade, com taxas mais baixas. Nos dois casos, a nova operação terá que ser mais atraente para o tomador. O novo consignado será criado por medida provisória (MP) a ser editada antes do carnaval. A expectativa é que o novo sistema comece a operar em meados de março. O novo modelo irá integrar base de dados do eSocial e permitir que os trabalhadores tomem empréstimo em qualquer banco. Hoje, é preciso haver convênio bilateral entre empresa e banco para haver a possibilidade de um consignado. Isso, na avaliação do governo e do setor, aumentam os juros e retiram a atratividade do empréstimo. Todo o setor financeiro poderá ofertar o novo consignado, inclusive fintechs. A inclusão do CDC nas negociações será obrigatória, segundo interlocutores do mercado. Dentro de um prazo de até 45 dias está prevista a integração dos canais dos bancos com a central no governo. Desse modo, ao acessar o aplicativo da instituição, o cliente já migra para a plataforma do governo. Sem teto para o crédito A pedido dos bancos, não haverá teto na nova modalidade de crédito, como já acontece no consignado para aposentados e pensionistas do INSS e funcionários públicos. O setor alega que a taxa será definida pela concorrência, diante da retirada das amarras do produto: não haverá mais exigência de convênio entre a empresa do trabalhador e a instituição financeira que vai ofertar o produto e tudo poderá ser feito por aplicativo de celular. Um dos problemas atuais dos bancos é o receio de que o trabalhador perca o emprego. Neste caso, a MP vai prever a migração do empréstimo para o novo empregador. Ou seja, a empresa será obrigada a descontar as parcelas devidas. Isso poderá ser feito porque o novo consignado será operado por meio do eSocial. Na nova sistemática, Dataprev, empresa processadora de dados do governo federal, vai disponibilizar aos bancos dados dos trabalhadores que desejarem tomar o consignado. Entre eles, tempo de serviço na empresa, faixa salarial, além de margem de consignação. Os bancos por outro lado usarão mecanismos para verificar a situação da empresa empregadora na análise de risco do cliente. E se o tomador perder o emprego? O texto da MP não deve tratar de casos em que o tomador fique desempregado por mais tempo. Neste caso, se ficar inadimplente, caberá ao credor receber a dívida pelas vias atuais. Já existe a possibilidade de o trabalhador oferecer 10% do saldo do FGTS e a totalidade da multa dos 40% como forma de garantira para ter acesso a uma taxa mais baixa. Isso não muda. A MP não vai tratar do saque-aniversário do FGTS, apesar de ser este um desejo do ministro do Trabalho, Luiz Marinho. Tanto o saque-aniversário, quanto as operações de crédito com antecipações de saque vão continuar funcionando normalmente, conforme defendiam os bancos e o Ministério da Fazenda.

article

Saiba como são formados os preços da gasolina e do diesel

Na 2ª feira (19.fev.2025), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que a população é eldquo;assaltadaerdquo; pelos intermediários da cadeia de produção dos combustíveis no país. eldquo;Acho que a Petrobras tem que tomar uma atitude, sobretudo o óleo diesel, a gente precisa vender para os grandes consumidores direto [ehellip;] porque o povo é, no fundo, assaltado pelo intermediário. Ele é assaltado e a fama fica nas costas do governoerdquo;, declarou durante um evento da estatal, no Rio de Janeiro. Contudo, Lula omitiu que 45,5% do preço final da gasolina é composto pela parcela da estatal e impostos federais. No caso do diesel, a parcela é de 51,7%. No caso dos estados, a arrecadação de impostos ocorre através do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Em 1º de fevereiro, o tributo sobre a gasolina aumentou em R$ 0,10 por litro, passando para R$ 1,47. O diesel teve uma acréscimo de R$ 0,06 por litro, para R$ 1,12. Para ler esta reportagem, clique aqui.

article

Ainda incerta, exploração de petróleo no RS ganha impulso com novos leilões

A possibilidade de prospecção de petróleo na bacia de Pelotas, área marítima que se estende do sul de Santa Catarina até a fronteira com o Uruguai, pode colocar a região sul do Rio Grande do Sul no mapa da exploração de combustíveis no país. No fim de janeiro, o Ibama abriu uma consulta pública visando atualizar as normas para a transferência de petróleo de um navio para outro, as chamadas operações STS (Ship-to-Ship). Dentre as atualizações, está a exclusão do impedimento dessas operações nas bacias de Pelotas e da foz do Amazonas, na chamada margem equatorial, o que foi criticado por ambientalistas. Na última terça-feira (11), a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) anunciou que um novo leilão, marcado para 17 de junho, oferecerá 332 blocos de petróleo e gás, sendo 34 na bacia de Pelotas e 47 na foz do Amazonas. A descoberta de reservas de petróleo offshore, estimadas em até 11 bilhões de barris na Namíbia em 2023, chamou a atenção para o que pode ser encontrado seguindo em linha reta para o outro lado do oceano Atlântico. A região da bacia de Pelotas apresenta formação geológica semelhante à do país africano, consequência de uma antiga fronteira que os dividia no supercontinente Gondwana há 140 milhões de anos. Em dezembro de 2023, a bacia de Pelotas teve 44 blocos arrematados, com perspectiva de investimentos na casa de R$ 1,5 bilhão e pagamento de bônus de R$ 298,7 milhões à União. A Petrobras arrematou 29 áreas, sendo 26 em consórcio com a americana Shell, que detém 30%. As outras três têm participação da estatal chinesa CNOOC. Já a Chevron, em operação solo, levou 15 blocos. "Na indústria do petróleo, não há certezas absolutas. Há certezas relativas. Dizer elsquo;aqui vamos achar petróleo, gásersquo;, isso não existe", disse Edson Silva, ex-diretor-geral da ANP e consultor da ES Petro. Segundo ele, só será possível saber após a abertura dos primeiros poços de prospecção, que devem ficar prontos apenas em 2028, ou depois. Entretanto, ele nota uma mudança na abordagem nos últimos anos, desde as descobertas na Namíbia, em uma região estudada pela Petrobras desde a década de 1950, sempre sem sucesso. "O que há de mais avançado em tecnologia de sísmica, coisa que nunca tinha acontecido, está sendo aplicado ali", diz. "Se as multinacionais, principais players da indústria petrolífera, fizeram essa investida, elas não iam fazer às cegas." A empresa norueguesa Shearwater realiza, desde janeiro, pesquisas sísmicas em 3D no local, com um navio especializado de 112 metros de comprimento. No dia 12 de fevereiro, a Petrobras firmou um termo de cooperação de R$ 100 milhões com a Marinha para expandir a Remo (Rede de Modelagem e Observação Oceanográfica), ampliando o uso de gliders, robôs de monitoramento que podem chegar a 1 km de profundidade. Silva vê a exploração como uma possibilidade de garantir que o Brasil não fique sem reservas, que devem diminuir a partir de 2030. "Se não fizermos isso, vamos passar de exportador a importador", diz. Ele defende que o Ibama faça "exigências significativas" para a exploração da área e sugere que o aumento de receita seja utilizado para estimular a indústria de transição energética. "O Brasil não vai deixar de consumir derivados de petróleo de uma hora para outra", disse. "Não é contradição a preocupação com a transição para combustíveis renováveis e o investimento na produção de novas jazidas. Nós não vamos deixar de consumir derivados de petróleo, vamos diminuindo." O desenvolvimento de um polo petroleiro pode recuperar a combalida economia do Rio Grande do Sul. Mesmo com a suspensão do pagamento da dívida com a União até 2027 e o perdão de R$ 12 bilhões em juros após a catástrofe climática de maio, o estado tem capacidade restrita de investimentos devido à adesão ao Regime de Recuperação Fiscal, sucessivas estiagens nas últimas quatro safras e às demandas da reconstrução. Atualmente, o Rio Grande do Sul não tem poços ativos. A última perfuração na bacia de Pelotas ocorreu em 2001, sem sucesso. A maior atividade da indústria petroleira no estado está limitada à Refap (Refinaria Alberto Pasqualini), em Canoas, e a Refinaria de Petróleo Riograndense, unidade em Rio Grande que tem Petrobras, Braskem e Ultra como acionárias. Entretanto, a ideia de transformar o Rio Grande do Sul em um polo explorador, especialmente em um estado símbolo das consequências das mudanças climáticas, preocupa ambientalistas. "A queima de elementos fósseis é uma das principais atividades humanas responsáveis pela crise climática. Continuar insistindo é um crime contra a humanidade", disse Heverton Lacerda, presidente da Agapan (Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural). Segundo Lacerda, além dos problemas climáticos, produtos derivados do petróleo, como o plástico, impactam os oceanos, ampliando a degradação ambiental e comprometendo a resiliência natural do meio ambiente. "A transição energética precisa ser financiada com bons projetos e bom senso, não com dinheiro embebido em petróleo. Isso vale tanto para a margem equatorial quanto para a Bacia de Pelotas", disse Heverton. De acordo com o oceanólogo Eduardo Secchi, professor da Furg (Universidade Federal do Rio Grande), a atividade exploratória inicial pode interferir no comportamento e, eventualmente, na integridade física de algumas espécies devido ao tráfego das embarcações e aos disparos dos equipamentos de prospecção sísmica. "Entretanto, nesta fase, é possível mitigar, por exemplo, evitando ou reduzindo áreas ou épocas de maior diversidade biológica, especialmente quando essa diversidade inclui espécies já em estado de conservação mais crítico", diz.

article

Mobilidade elétrica é o futuro inevitável da sustentabilidade

Sempre que uma nova tecnologia surge, resistências aparecem. No passado, questionava-se a viabilidade dos automóveis. Hoje, acontece o mesmo com os carros elétricos. Quando os primeiros automóveis surgiram, muitos focaram nos desafios: falta de postos, manutenção difícil e viabilidade do transporte. Mas essas barreiras foram superadas, e os carros revolucionaram a sociedade, impulsionando a economia, aproximando pessoas e estimulando a inovação. Agora, vivemos algo semelhante com os veículos elétricos. Sua implementação é essencial para frear as mudanças climáticas. Os VEs reduzem as emissões do setor de transportes, responsável por 13% do COe#8322; global, além de trazerem benefícios à saúde, economia e qualidade de vida. Segundo a BloombergNEF, veículos elétricos emitem bem menos COe#8322; ao longo da vida útil do que os a combustão, mesmo sem energia 100% limpa. Um carro a gasolina libera, em média, 120 gramas de COe#8322; por km, enquanto os elétricos não emitem gases ao rodar. O ICCT Brasil aponta que os modelos a bateria reduzem até 67% as emissões de gases de efeito estufa. Um estudo da Universidade de Berkeley, na Califórnia, observou queda contínua nas emissões de COe#8322; na Baía de São Francisco. Entre 2018 e 2022, a poluição veicular caiu 2,6% ao ano. A região se destaca, pois quase 40% dos novos carros registrados em 2023 eram elétricos. Se olharmos para os ônibus, um estudo da prefeitura de Porto Alegre mostrou que a eletrificação da frota geraria uma economia de R$ 3,7 bilhões até 2050, apenas com abastecimento, além de reduzir custos com poluição do ar, estimados em R$ 9 bilhões anuais para a saúde pública. Muitos questionam a autonomia dos elétricos, mas a maioria dos motoristas percorre distâncias diárias bem menores do que esses veículos suportam. No início do século 20, também não havia postos de gasolina suficientes, mas a infraestrutura se adaptou à demanda endash; o mesmo acontece agora. Outro ponto comum é a dúvida sobre eldquo;pontos de recarga insuficienteserdquo;. Se conseguimos construir uma ampla rede de combustíveis, por que não fazer o mesmo com eletricidade, de forma mais eficiente e sustentável? A produção de baterias gera emissões, mas sua reciclagem avança rapidamente. No Brasil, 88% da eletricidade vem de fontes limpas, tornando os veículos elétricos ainda mais sustentáveis. Em 2024, foram vendidos 397.789 veículos eletrificados no Brasil, um aumento de 88,83% em relação a 2023. Em 1908, diziam que os carros eram inviáveis. Hoje, sabemos que estavam errados. O mesmo vale para os elétricos. Não são tendência, mas a solução mais lógica e eficiente. (Opinião por Carlos Roma)

article

Atraso no aumento da mistura de biodiesel compromete investimentos, dizem produtores

Produtores de biodiesel criticaram nesta terça (18/2) a decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) de adiar o aumento da mistura de biodiesel no diesel, que passaria de 14% para 15% em 1º de março. De acordo com a Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio), o adiamento parte de uma visão equivocada do impacto da evolução da mistura de biodiesel na inflação e afetará toda a cadeia de negócios relacionada ao setor, uma vez que chega a 15 dias do início do aumento previsto desde dezembro de 2023. eldquo;Parecia inconcebível ter uma quebra de compromisso estabelecidos pelo país nesse processo de transição energética a partir da aprovação do Combustível do Futuro, mas uma visão equivocada do impacto da evolução da mistura de biodiesel na inflação vai comprometer o desempenho em toda a cadeia produtiva, colocando em risco altos volumes de investimentos anunciadoserdquo;, disse Francisco Turra, presidente do Conselho de Administração da Aprobio. Em reunião nesta manhã, o CNPE votou pela manutenção da mistura B14 (14% de biodiesel) até o próximo encontro do colegiado, para nova discussão. Ainda não há uma data para isso, no entanto. Entre as justificativas está a tentativa de evitar nova alta no diesel vendido nos postos. Segundo o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL) o diesel comum fechou janeiro com preço médio de R$ 6,23 emdash; alta de 0 48% na comparação com a média do mês anterior endash;, enquanto o S-10 foi vendido ao preço médio de R$ 6,31, após alta de 0,64%. Também pesa na decisão o preço do óleo de soja e a sua participação na inflação dos alimentos. No final de janeiro, o presidente Lula (PT) questionou se haveria relação entre o preço do óleo e a produção do biodiesel e afirmou que eldquo;chamaria o setor para conversarerdquo; e esclarecer se o esmagamento de soja para produzir o biocombustível tem relação com o preço do óleo alimentício. Em nota, a Aprobio afirma que o valor do biodiesel está em queda em função da redução do valor do óleo de soja e da desvalorização do dólar. eldquo;A Aprobio destaca que não há nenhum vínculo entre o aumento do uso de biodiesel e o preço do óleo de soja, mas há um impacto real da decisão nos planos de investimentos anunciados pelo setor produtivo, com reflexos para a agricultura familiar e para a competitividade dos preços de alimentos que dependem do farelo de soja para as rações animaiserdquo;. Na contramão do Combustível do Futuro A decisão do CNPE também foi classificada como eldquo;equivocada e contraditóriaerdquo; pela Frente Parlamentar do Biodiesel (FPBio). Em nota, a frente que representa o setor no Congresso Nacional disse que o movimento vai na contramão da lei do Combustível do Futuro, de autoria do próprio governo federal e eldquo;sancionada com festa em ato com a presença do Presidente da República e representantes de todas as pastaserdquo;. eldquo;A medida coloca em dúvida o real compromisso do Executivo com a agenda verde e a transição energéticaerdquo;, diz posicionamento assinado pelo deputado federal Alceu Moreira (MDB/RS), presidente da FPBio. Segundo a entidade, o aumento da mistura para 15% em março resultaria em acréscimo de apenas R$ 0,01 nas bombas, mas por outro lado, reduziria o preço da carne e fortaleceria a balança comercial. eldquo;Os aumentos de ICMS e do petróleo importado, por exemplo, são de R$ 0,22. Nenhum desses efeitos, contudo, foram levados em conta. A decisão compromete milhares de empregos e a renda de trabalhadores na agricultura e na indústria, além de R$ 200 bilhões estimados em investimentos, seja em produção, frigoríficos, esmagadoras e usinas, muitos deles já anunciadoserdquo;, critica. Produção de farelo e óleo de soja estáveis em 2025 Projeções da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) para o complexo da soja em 2025 indicam que produção da oleaginosa alcançará 171,7 milhões de toneladas, ante 153,5 milhões de toneladas em 2024. Enquanto o esmagamento teve um leve aumento de 0,7% frente a projeções anteriores e deverá atingir 57,5 milhões de toneladas, a produção de farelo e óleo de soja permaneceram estáveis, devendo alcançar, respectivamente, 44,1 milhões de toneladas e 11,4 milhões de toneladas. Parte significativa da produção deve ser exportada. De acordo com a Abiove, novos patamares históricos são previstos, com a expectativa de 106,1 milhões de toneladas de grãos exportados. O farelo de soja deve registrar exportações de 23,6 milhões de toneladas, um aumento de 3,1%, enquanto o óleo de soja deverá exportar cerca de 1,1 milhão de toneladas, apontando para um crescimento de 4,8%. Também é esperado um aumento nas importações de óleo de soja, que devem atingir 200 mil toneladas, enquanto as importações de soja devem somar 500 mil toneladas para suplementar o mercado interno.

Como posso te ajudar?