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Petrobras diz que BB também esconde contrato de crédito de carbono, mas banco divulga documento

Para esconder o contrato de compra de 175 mil créditos de carbono, a Petrobras alegou que o Banco do Brasil também manteve em segredo o preço pago e as condições contratuais da aquisição de créditos do tipo. O banco, porém, divulga tanto a íntegra do contrato assinado quanto o passo a passo da licitação feita em 2023. As duas instituições públicas fizeram compras de créditos de carbono no ano passado, com a finalidade de compensar emissões de CO2. Um crédito equivale a uma tonelada de CO2 que deixa de ser emitida para a atmosfera em razão de um desmatamento que foi evitado. Tanto a Petrobras quanto o Banco do Brasil recorreram a projetos desenvolvidos na Amazônia. A petroleira anunciou em setembro de 2023 a compra de 175 mil créditos de carbono. O banco fez uma aquisição quatro meses antes, em maio. A Petrobras decidiu esconder o preço pago, as condições contratuais adotadas e todos os termos descritos em contrato. Segundo a empresa, os créditos de carbono estão diretamente atrelados a um produto lançado pouco depois da compra feita, a gasolina Petrobras Podium carbono neutro, o que inviabilizaria a divulgação do contrato. Em uma resposta num pedido feito pela Folha via LAI (Lei de Acesso à Informação), a Petrobras afirmou que "outras empresas, tais como a Vale do Rio Doce e o Banco do Brasil, também realizaram compras de créditos de carbono no mercado voluntário e não tiveram o preço dos créditos ou condições contratuais de compra revelados, em linha com o praticado pela Petrobras". A resposta foi enviada à CGU (Controladoria-Geral da União), que analisou um recurso para obtenção das informações. O fornecimento do contrato foi negado em três recursos, o último deles pela CGU, que disse que as informações são sensíveis e que a divulgação dos termos contratuais levaria prejuízo a estratégias comerciais da estatal. O contrato assinado pelo Banco do Brasil, o andamento da licitação feita e a ata da seleção da empresa fornecedora dos créditos de carbono são públicos e estão disponíveis no site da instituição. Conforme o contrato, o banco pagou R$ 51,30 por cada um dos 23.391 créditos adquiridos, o que totaliza um gasto de R$ 1.199.958,30. O projeto gerador dos créditos é o Jari Amapá, desenvolvido na Amazônia oriental, na região de Laranjal do Jari (AP). Os proponentes são a Jari Celulose e a Biofílica Ambipar endash;esta última assina o contrato pelo lado das empresas. O contrato tem 26 cláusulas, como a que obriga adoção de boas práticas de preservação ambiental. Um termo descreve a aquisição dos créditos e outros detalham preços e projeto contratado. Questionada pela reportagem sobre a afirmação feita em relação à compra de créditos de carbono pelo Banco do Brasil, a Petrobras disse que não vai comentar o assunto. Em nota, o Banco do Brasil afirmou que os processos de compra de créditos de carbono são públicos, "dado que se trata de um processo licitatório onde publicamos um edital com as condições exigidas". Houve duas compras até agora, uma em 2021 e outra em 2023. Os dois contratos são públicos. Reportagens publicadas pela Folha em setembro e em dezembro de 2023 mostraram que houve desmatamento de floresta na área do projeto que forneceu os créditos à Petrobras; que o desmate foi crescente; que a base usada para o cálculo dos créditos foi considerada "não plausível"; e que há contestação quanto à propriedade do terreno por famílias de seringueiros. O projeto é o Envira Amazônia, numa propriedade tida como privada na região de Feijó (AC). Foi desenvolvido pela CarbonCo, com sede nos Estados Unidos, e JR Agropecuária e Empreendimentos, de Rio Branco (AC). A Petrobras afirmou que o projeto mantém a floresta em pé, especialmente nos 20% fora da área de reserva legal. "O projeto de fato protege toda a área." Segundo a estatal, a área está na região do arco do desmatamento e há risco real de perda de vegetação. Os créditos foram emitidos em 2019, 2020 e 2021, conforme a empresa. "Todas as características e certificações aumentam o preço, mas asseguram maior qualidade e integridade." CarbonCo e JR Agropecuária não respondem aos questionamentos da reportagem. No mês seguinte à compra feita pela estatal de petróleo, o Banco do Brasil fez uma operação de intermediação de créditos de carbono no mercado internacional. O projeto foi o mesmo, Envira Amazônia, e houve negociação de 5.000 créditos. "O banco não adquiriu créditos do projeto Envira para fazer a sua compensação de emissões de gases do efeito estufa ou tem qualquer responsabilidade pelo desenvolvimento do projeto", disse a instituição financeira. "A transação se tratou de uma operação piloto de intermediação financeira, sem qualquer tipo de remuneração para o Banco do Brasil." Nesta quarta-feira (29), reportagem da Folha mostrou que a compra de créditos de carbono feita pelo Banco do Brasil envolveu um empreendimento suspeito de grilagem e fraudes no Amapá e no Pará. Jari Celulose e Biofílica Ambipar têm projetos nos dois estados, e o Ministério Público investiga uma suposta apropriação de terras públicas no lado paraense e no lado amapaense. O projeto fornecedor de créditos ao banco é o Jari Amapá. Segundo a instituição, os dois projetos não se confundem e os créditos gerados no Amapá estão registrados e válidos na plataforma de certificação Verra, com todas as exigências de compliance e verificações, além de atenderem os "requisitos do edital de licitação" do banco. A Jari Celulose disse que detém o título de propriedade do imóvel em questão no Amapá, "visto que é o proprietário da área antes mesmo da criação do território federal do Amapá (1943) e do estado do Amapá (1988)". A Biofílica Ambipar afirmou que é uma prestadora de serviços do grupo Jari e que faz avaliação das propriedades antes e durante os projetos, seguindo requisitos legais.

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Petrolífera ConocoPhillips compra concorrente Marathon Oil por US$ 22,5 bilhões

A gigante petrolífera americana ConocoPhillips anunciou nesta quarta-feira (29) que vai comprar a sua concorrente Marathon Oil em uma transação estimada em US$ 22,5 bilhões (R$ 116,9 bilhões), em um momento em que o setor enfrenta pressão sobre o seu impacto na mudança climática. Este é o mais recente anúncio de uma série de grandes aquisições no setor petrolífero dos EUA, que contrariam os apelos a uma transição para as energias verdes. Anteriormente, a ExxonMobil e a Pioneer Natural Resources anunciaram acordos de compra no valor de US$ 60 bilhões (cerca de R$ 311 bilhões), a Chevron e a Hess no valor de US$ 53 bilhões (R$ 275 bilhões), e a Occidental Petroleum e a CrownRock no valor de US$ 12 bilhões (R$ 62,3 bilhões). Além disso, a APA Corporation anunciou em janeiro a compra da Callon Petroleum por US$ 4,5 bilhões (R$ 23,3 bilhões), e o grupo de gás EQT pagou US$ 5,5 bilhões (R$ 28,5 bilhões) para recuperar a sua antiga subsidiária Equitrans Midstream Corporation, operadora de um importante gasoduto no nordeste dos Estados Unidos. A operação Chevron-Hess, no entanto, depende de uma arbitragem com a ExxonMobil sobre um imenso campo petrolífero, o Bloco Stabroek, ao longo da costa da Guiana. Se não obtiver um visto positivo, a Chevron poderá desistir de Hess, disse no final de 2023. CONSOLIDAÇÃO SETORIAL A operação reportada pela ConocoPhillips lhe permitirá reforçar a sua posição em zonas ricas em petróleo e gás de xisto, como a bacia de Bakken, no norte dos Estados Unidos, e a bacia do Permiano, no sul. A fusão proporcionará "potencial significativo de sinergias", disse Ryan Lance, CEO da ConocoPhillips. Esta transação terá um "efeito positivo imediato" nos resultados, fluxos de caixa e lucro por ação, estimou o executivo. A compra permitirá "adicionar superfícies muito complementares ao portfólio onshore (ndr, exploração de petróleo em terra) da ConocoPhillips nos Estados Unidos, com 2 bilhões de barris de reservas adicionais", indicaram as empresas sediadas no Texas em comunicado. A ConocoPhillips espera economizar US$ 500 milhões (R$ 2,5 bilhões) nos anos posteriores à aquisição, graças à "redução dos custos administrativos" e de produção. A venda "não é uma surpresa, pois faz parte da onda de consolidação desta indústria", estimou Neil Saunders, diretor da GlobalData. A gigante ConocoPhillips pretende continuar recompensando os seus acionistas com operações de recompra de ações de mais de US$ 20 bilhões (R$ 103,9 bilhões) nos três anos após a compra, dos quais US$ 7 bilhões (R$ 36,3 bilhões) serão distribuídos no primeiro ano, detalhou. A expectativa é que o negócio seja fechado no quarto trimestre deste ano. O valor da transação inclui passivos da Marathon Oil de US$ 5,4 bilhões (R$ 28 bilhões). Os acionistas da Marathon Oil receberão 0,255 ações da ConocoPhillips por ação, uma parcela de 14,7% em relação ao preço de fechamento de terça-feira (28). A operação está sujeita à aprovação dos acionistas da Marathon e das autoridades da concorrência. (AFP)

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'Jabuti' no projeto de lei do Mover obriga conteúdo local para indústria de petróleo

A Câmara dos Deputados aprovou, na noite de quarta-feira (29), o projeto de lei que cria o programa automotivo Mover (Mobilidade Verde e Inovação), com uma emenda que exige conteúdo local na exploração de petróleo. A medida contou com votos e apoio formal da liderança do governo e do PT na casa. Mas agora sofre críticas do setor e de alas do governo, que querem retirar o trecho do projeto de lei no Senado. Este foi mais um "jabuti" endash;dispositivo sem relação com o texto inicialendash; no programa Mover, que já incluiu discussão sobre taxar compras de até US$ 50 em sites estrangeiros, como Shein, Shopee e Aliexpress, com alíquota de 20%. A informação foi antecipada pelo jornal O Estado de S.Paulo. Hoje parâmetros para conteúdo local na produção de petróleo e gás existem, mas são fixados pelo CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) e pela ANP (Agência Nacional de Petróleo) de acordo com as características do projeto. Agora, a emenda determina que haverá uma fixação por lei. Para defensores do texto, a medida fortalece a indústria nacional e garante empregos. Para representantes do setor, pode ter o efeito contrário e afastar investimentos. "A ideia tem mérito, mas a maneira como se quer fazer isso vai causar atraso, aumento de custo e afugentar investidores. Vão procurar outros países que não têm essa regulamentação. Tem a Guiana aqui do lado", disse Roberto Ardenghy, presidente do IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás). Para ele, a emenda cria rigidez sem levar em consideração a geologia de cada reservatório. "Não faz sentido aumentar o conteúdo local de um projeto que você não consegue fornecer o equipamento", disse. O instituto deve procurar o relator do projeto de lei, senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL), na próxima semana. O texto contou com o apoio do governo na Câmara, mas integrantes da Esplanada têm uma leitura parecida com a do setor e agora se mobilizam contra a proposta. De acordo com esses interlocutores da Esplanada, o texto não tem base técnica e defendem que saia do projeto. O governo no Senado estuda a melhor forma de fazê-lo sem atrapalhar o andamento do Mover endash;o programa foi criado por meio de uma medida provisória que caduca nesta semana. Por isso, há pressa na aprovação do projeto de lei, que deve ser votado na próxima terça-feira (4). Um atraso na implementação do programa poderia, eventualmente, atrasar investimentos. Outros jabutis, como um capítulo sobre isenção para bicicletas elétricas, também pode sair do texto. Os votos da base do governo na Câmara não ocorrem fora de contexto. O PT, historicamente, defendeu o desenvolvimento da indústria nacional. O PL de Jair Bolsonaro votou contra este jabuti, que foi aprovado com 174 contra 159. Para o relator da emenda na Câmara, deputado Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), o governo deveria apoiar a proposta no Senado. "A gente quer garantir que a indústria nacional não morra no país. Acho que não teremos dificuldade no Senado, pela base do presidente Lula entender que é meritório", disse o deputado. Ele minimiza ainda a reação do setor: "Natural, não tá sendo beneficiado, claro que vai soltar nota [criticando]." O parlamentar disse não ter conversado com integrantes do governo sobre a medida, mas lembrou que, numa audiência sobre a proposta na Câmara na época do governo Jair Bolsonaro (PL), Magda Chambriard foi favorável à medida. Hoje ela é presidente da Petrobras. A obrigação em lei nunca existiu, mas sempre teve políticas e porcentuais definidos pela CNPE e pela ANP. Em 2016, no governo de Michel Temer (MDB), houve uma flexibilização dos porcentuais exigidos. À época, alegaram que projetos ficavam parados por falta de produtos da indústria, o que gerava multas bilionárias.

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Carros híbridos x elétricos: o que os americanos estão escolhendo e por quê

Os americanos estão começando a se afastar dos carros movidos exclusivamente a gasolina, mas a maioria não está se voltando aos veículos elétricos. A escolha tem recaído sobre os híbridos. Os híbridos oferecem alguns dos benefícios dos elétricos - custos mais baixos de combustível, menos poluição - sem despertar a ansiedade quanto a encontrar um carregador ou ficar sem energia em uma longa viagem. eldquo;Os híbridos são a porta de entrada para a transiçãoerdquo; para os carros elétricos, disse Stephanie Valdez Streaty, diretora da consultoria Cox Automotive. eldquo;É uma boa opção para os consumidores que não estão prontos para comprar um elétrico.erdquo; Os americanos estão mais hesitantes em comprar carros elétricos agora do que há um ano, de acordo com uma pesquisa da Gallup de março, que constatou que apenas 44% dos adultos americanos dizem que considerariam comprar um elétrico no futuro, em comparação com 55% no ano passado. Os preços altos e as preocupações com o carregamento são consistentemente classificados como os maiores obstáculos para os veículos elétricos, mas o partidarismo político está começando a influenciar. Os republicanos têm menos probabilidade de comprar um carro elétrico do que os democratas. Essa mudança de atitude coincide com uma desaceleração nas vendas de carros e caminhões elétricos. Os americanos compraram menos desses veículos no primeiro trimestre de 2024 do que no trimestre anterior - a primeira queda desde que a pandemia lançou a economia no caos em 2020. Enquanto isso, os híbridos continuam se tornando mais populares. No último ano, os híbridos aumentaram sua participação no mercado, mesmo com a estagnação dos veículos elétricos. Os prós e contras dos híbridos Os carros híbridos oferecem algumas vantagens sobre os elétricos. Em geral, eles são mais baratos e podem abastecer com gasolina para dirigir longas distâncias sem carga. eldquo;Você não precisa mudar nada em seu estilo de vidaerdquo;, disse Valdez Streaty. Mas os híbridos têm muitas desvantagens. O fato de ter dois sistemas de energia separados, um elétrico e outro a gasolina, significa mais desafios de manutenção, e o funcionamento com gasolina é mais caro do que com eletricidade. Além disso, continuar a queimar gasolina no longo prazo não ajudará a evitar os efeitos mais catastróficos da mudança climática. As novas regras federais de poluição de automóveis permitirão que as montadoras mudem de motores a gasolina pura para híbridos no curto prazo, mas, por fim, as regras empurrarão todas as montadoras para veículos elétricos após 2030. Atualmente, a decisão se resume às circunstâncias individuais dos compradores de automóveis, de acordo com Valdez Streaty. Para aqueles que, em sua maioria, percorrem distâncias curtas, têm acesso a estações de recarga nas proximidades ou em casa e podem se dar ao luxo de gastar um pouco mais no início para economizar combustível mais tarde, os elétricos fazem sentido, disse ela. Para aqueles que dirigem longas distâncias e não têm estações de recarga em sua área, um híbrido é uma boa opção. eldquo;Veremos uma mistura de híbridos e elétricos, e isso dependerá de sua situaçãoerdquo;, disse. Mais modelos híbridos chegam às concessionárias O americano que pensa em comprar um híbrido terá muitas opções. Os fabricantes de automóveis estão inundando o mercado com novos modelos híbridos e recuando em alguns de seus planos mais ambiciosos para aumentar a produção de veículos elétricos. Este ano, a Ford adiou seus planos para novos modelos de picapes e SUVs elétricos e anunciou que desenvolverá versões híbridas de todos os seus modelos até 2030. A General Motors - que se comprometeu a vender somente veículos elétricos até 2035 - agora planeja começar a vender híbridos nos Estados Unidos pela primeira vez desde que abandonou o Chevy Volt, em 2019. Enquanto isso, a Toyota - fabricante do híbrido por excelência, o Prius - manteve sua estratégia de priorizar os híbridos, mesmo quando outras montadoras apostaram seu futuro nos veículos elétricos, e foi recompensada com vendas e lucros recordes. eldquo;Os fabricantes estão determinando: Onde está a demanda por veículos elétricos? E como posso mudar para apoiar a maior demanda por híbridos?erdquo; disse Valdez Streaty.

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Agências reguladoras alertam que corte orçamentário e falta de pessoal podem inviabilizar atuação

As 11 agências reguladoras federais que atuam no Brasil divulgaram nota conjunta em protesto contra o corte orçamentário sofrido, de aproximadamente 20%, além do cenário de defasagem de servidores. Segundo as agências, atualmente mais de 65% dos cargos do quadro de pessoal das agências estão vagos. As agências regulam e fiscalizam setores como saúde, combustíveis e transporte. eldquo;Atualmente, a realidade vivenciada pelas Agências põe em risco toda a evolução ocorrida ao longo desses anos, tendo em vista a situação crítica orçamentária e de pessoal que estão enfrentandoerdquo;, afirmam. eldquo;Contudo, fomos surpreendidos com um corte orçamentário de cerca de 20%, o que pode inviabilizar a realização das ações necessárias para que se possa minimamente continuar a fazer uma boa regulaçãoerdquo;, diz a carta publicada no site da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O documento relata que as agências reguladoras juntas arrecadam mais de R$ 130 bilhões por ano, enquanto o orçamento previsto para 2024 era de cerca de R$ 5 bilhões, eldquo;insuficiente frente às necessidadeserdquo;, ressalta. Além do corte, as vagas autorizadas para a realização de concurso público não são suficientes para recompor nem a metade dos cargos vagos, correspondentes a mais de 65% do quadro de pessoal, decorrente de aposentadorias, exonerações e falecimento de servidores. eldquo;Juntas, elas regulam os mais diversos setores da economia, que correspondem a uma considerável parcela do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiroerdquo;, destaca o protesto. Assinam a carta a Agência Nacional de Águas (ANA); Agência Nacional de Aviação Civil (Anac); Agência Nacional do Cinema (Ancine); Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); Agência Nacional de Mineração (ANM); Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP); Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS); Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel); Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq); Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT); e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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Petróleo cai mais de 1% com alta dos estoques de gasolina e destilados nos EUA

Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda firme nesta quinta-feira, após o Departamento de Energia dos Estados Unidos (DoE) relatar um aumento acima do esperado no volume estocado de gasolina no país na semana que passou, o que indica a possibilidade de uma demanda mais fraca por combustíveis nos EUA. O mesmo aconteceu com os estoques de produtos destilados, que incluem diesel e gás para calefação. O volume estocado de destilados registrou aumento de 2,544 milhões de barris, para 119,288 milhões na semana, o que contrariou a expectativa de queda de 100 mil. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI, a referência americana, com entrega prevista para julho caiu 1,67%, a US$ 77,91 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent, a referência global, para entrega em agosto recuou 1,45%, a US$ 81,88 por barril. O DoE informou, ainda, que os estoques de petróleo cru nos EUA caíram 4,156 milhões de barris na semana encerrada em 24 de maio, a 454,689 milhões. O recuo foi muito maior que os 1,4 milhão de barris estimados por analistas consultados pelo eldquo;The Wall Street Journalerdquo;. eldquo;Acreditamos que a capacidade ociosa elevada limita o potencial de alta nos preços do petróleo, enquanto o gerenciamento de mercado da Opep+, o baixo risco de recessão e as compras de SPR (Reserva Estratégica de Petróleo) nos EUA limitam o potencial de quedaerdquo;, afirmam analistas do Goldman Sachs em relatório enviado a clientes. Os profissionais esperam que os países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) eldquo;estendam completamente seus cortes voluntários de produção no terceiro trimestreerdquo;, na reunião do próximo domingo. Eles preveem, ainda, valor em posições compradas em petróle, ou seja, apostando na alta da commodity, devido à demanda sólida e aos cortes prolongados de produção da Opep+, eldquo;o que deve continuar contribuindo para um retorno total significativo nos futuros do Brent de 25% neste anoerdquo;.

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