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Gasolina recua quase 11% no Brasil em agosto, diz ValeCard

Os preços da gasolina recuaram, em média, 10,93% em agosto no Brasil na comparação com julho, mostrou pesquisa divulgada pela ValeCard nesta segunda-feira. O valor médio do combustível no país ficou em 5,666 reais entre os dias 1º e 25 de agosto, segundo o levantamento. As maiores quedas foram registradas no Piauí (-16,37%), Rio Grande do Norte (-14,86%) e Sergipe (-14,46%). Entre as capitais, Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, registrou no mês o menor valor médio por litro, de 5,208 reais, seguido por Goiânia (5,244 reais) e Porto Alegre (5,317 reais). Além da desoneração tributária em vigor desde o final de junho, o recuo pelo segundo mês consecutivo se deve à redução dos preços nas refinarias da Petrobras, disse o CEO de Benefícios e Frota da ValeCard, José Ortigosa, em nota. Desde 20 de julho, a petroleira reduziu o preço da gasolina para as distribuidoras três vezes, totalizando uma redução acumulada de 13% no período. Com o recuo da gasolina, o preço médio do etanol hidratado no país caiu 8,78% em relação ao mês anterior, para 4,020 o litro. Devido à queda mais acentuada no preço da gasolina, o etanol manteve-se pouco atrativo, em quase todos os Estados, para se abastecer o veículo. "Assim como o ocorrido em julho, no mês de agosto essa opção só valeu a pena, em termos de custo, para abastecimento no Estado de Mato Grosso."

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Etanol continua mais competitivo do que gasolina em apenas 2 estados

O etanol manteve-se mais competitivo do que a gasolina em apenas dois estados do país na semana passada: Tocantins e Mato Grosso do Sul. É o que mostra levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. A paridade é de 66,30% no Tocantins e de 69,63% em Mato Grosso do Sul. Na média dos postos pesquisados pela ANP no Brasil, o etanol está com paridade de 91,43% ante a gasolina emdash; portanto menos favorável do que o derivado do petróleo. Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo com paridade maior do que 70% a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

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Após desoneração do ICMS, Brasil alcança 37º lugar em ranking global que mede preço da gasolina

Com a continuidade da queda no preço da gasolina, após a desoneração do ICMS e com o recente recuo no preço do petróleo no mercado internacional, o Brasil subiu para a 37ª posição em um ranking que compara o valor do combustível em 167 países e territórios. O país ganhou 4 posições desde o fim de julho, quando era o 41º da lista. Há 5 meses, no auge dos reflexos da invasão da Rússia à Ucrânia, o Brasil chegou a ser o 115º da lista. O preço médio da gasolina despencou de R$ 7,39 o litro no fim de junho para R$ 5,89 no fim de julho, segundo o levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), impulsionado pela redução no ICMS. De julho pra cá, o preço do petróleo continuou sua trajetória de queda no mercado internacional, o que fez a Petrobras (PETR3; PETR4) reduzir três vezes o preço da gasolina, e o preço médio do combustível chegou a R$ 5,40. 37ª posição O ranking da globalpetrolprices.com usa o preço do litro da ANP com uma semana de defasagem (R$ 5,40), além de uma cotação de US$ 1 = R$ 5,16. Com isso, o valor da gasolina brasileira considerado no levantamento foi de US$ 1,046 por litro. O Brasil está atualmente ao lado de países como Maldivas (R$ 5,37 ou US$ 1,04) e Emirados Árabes Unidos (R$ 5,51 ou US$ 1,07). Apesar de ter melhorado no ranking, o país ainda está muito longe da promessa feita pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), no dia 15, após uma das reduções nos preços cobrados pela Petrobras, de que eldquo;brevemente teremos uma das elsquo;gasolinasersquo; mais baratas do mundoerdquo;:

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Consumo de GNV sobe no 2º tri, mas política para combustíveis líquidos preocupa

O consumo médio de gás natural por automóveis subiu 19,6% no segundo trimestre em comparação com o mesmo período do ano passado. De abril a junho, foram consumidos 6,71 milhões de metros cúbicos diários (m³/dia) ante os 5,62 milhões de m³/dia no segundo trimestre do ano passado. Os dados são da Associação Brasileira de Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). A associação atribui o aumento às altas nos preços dos combustíveis registradas no trimestre passado e teme que a falta de ajustes das políticas do governo para contemplar também o gás natural prejudique o segmento. "No primeiro semestre, o mercado foi muito impactado pelo aumento dos combustíveis líquidos e, com isso, houve um crescimento muito grande do mercado de GNV [gás natural veicular]. Quem utiliza muito o GNV são os taxistas, os motoristas de aplicativo, então o GNV deu uma sobrevida para esse público", explicou o diretor de Estratégia e Mercado da Abegás, Marcelo Mendonça. Ele avalia que o gás natural está com uma "política descasada" com relação a combustíveis como gasolina e etanol. "Quando você cria uma política específica e esquece algum combustível, você acaba criando condições artificiais para beneficiar certos combustíveis. Essa é uma questão que precisa ser corrigida. Vários estados já estão correndo atrás desse acerto", afirmou Mendonça ao Broadcast Energia, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. A associação avalia que o desarranjo pode ter influenciado a inflação já que muitas empresas que fazem esse serviço de transporte dentro do estado utilizam GNV. "A gente tem esse impacto, e essa é uma medida que precisa ser acertada para que não acabe reduzindo esse crescimento que a gente vem observando no mercado de GNV", completou. Consumo total segue em queda No total, o consumo médio de gás natural no Brasil caiu para 53,56 milhões de metros cúbicos diários (m³/dia) no segundo trimestre deste ano. A redução foi de 27,1% na comparação com o volume acumulado de abril a junho do ano passado, quando foram consumidos 73,44 milhões de m³/dia. A queda é explicada, assim como no primeiro trimestre, pela diminuição do despacho térmico para geração de energia elétrica. Com a melhora na condição dos reservatórios das hidrelétricas observada desde o início do ano, o consumo de gás natural para geração elétrica despencou 70,1% frente ao segundo trimestre do ano passado, caindo de 32 milhões de metros cúbicos/dia de abril a junho de 2021 para 9,6 milhões de metros cúbicos/dia nos mesmos meses de 2022. Sem considerar a geração termelétrica, o consumo médio de gás natural no País registrou alta de 6,2%, na mesma base de comparação, para 44 milhões de m³/dia ante os 41 milhões de m³/dia no segundo trimestre de 2021. A melhora é identificada em quase todos os outros segmentos de consumo e é justificada, entre outros fatores, pelas condições mais favoráveis após o período mais crítico da pandemia de covid-19. No segundo trimestre de 2021, o País enfrentava uma onda grave de infecções pela doença. Na comparação entre os dois períodos, além da alta no consumo veicular, cresceu o consumo industrial (5,2%), residencial (2,2%), comercial (23%) e na cogeração (2,8%).

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Brasil deixa de arrecadar R$ 118 bi por reinjetar gás natural em vez de usá-lo

Brasil deixou de arrecadar R$ 118 bilhões nos últimos cinco anos com a reinjeção de gás natural nos campos de extração de petróleo. Ou seja: em vez de o insumo ser consumido, ele volta para os poços de onde os volumes são extraídos. Segundo a Cbie Advisory, consultoria ligada ao Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), as perdas financeiras cresceram 120% endash; foram de R$ 14,7 bilhões em 2017 para R$ 32,4 bilhões -, no ano passado. Em volume, foram reinjetados 27,61 milhões de metros cúbicos por dia (m3/d) em 2017, evoluindo para 60,84 milhões de m3/d em 2021. Segundo o diretor e sócio do Cbie, Pedro Rodrigues, o valor é maior que toda a arrecadação do governo com o setor energético no ano passado. Se forem somados os valores que o governo recebeu de dividendos da Petrobras, impostos sobre combustíveis, leilões e outras participações governamentais, eldquo;o valor é menor do que o que ele deixou de receber reinjetando o gás naturalerdquo;, diz ele. Gargalo na infraestrutura de escoamento impede uso O principal motivo para a reinjeção do gás natural é a falta de investimento em infraestrutura de escoamento. Além de prejudicar a arrecadação, que poderia ser destinada a áreas como saúde, segurança e educação, o Brasil perde a oportunidade de garantir a segurança energética. De acordo com Rodrigues, apesar de o País ter uma produção capaz de atender a demanda nacional, atualmente importa 50% do consumo de gás natural eldquo;porque não há infraestrutura para que o produto chegue até o consumidor finalerdquo;. Por falta de gasodutos entre as unidades produtoras e a costa brasileira, o Brasil reinjeta quase a metade do gás natural produzido. Em maio, último dado disponível na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), dos 131,7 milhões de metros cúbicos de gás extraídos diariamente das bacias brasileiras, 67,5 milhões de metros cúbicos foram reinjetados. Situação se agravou este ano A situação se agravou este ano, após o impasse criado pela paralisação das obras da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) do Gaslub (ex-Comperj), em Itaboraí, no Rio de Janeiro, que adiou a entrada em operação da Rota 3, um gasoduto que traria este ano gás natural do pré-sal para ser processado na UPGN. Com a Rota 3, a estimativa é de que a oferta de gás cresça cerca 40% no País.

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Barril de petróleo volta a fechar em forte alta

Os contratos futuros de petróleo fecharam nesta segunda-feira com ganhos. A commodity foi apoiada pela possibilidade de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) corte sua oferta, com a temporada de furacões na região do Atlântico também no radar. Além disso, o Irã continuava a negociar com potências um acordo nuclear, por enquanto sem desfecho nesse diálogo. O petróleo WTI para outubro fechou em alta de 4,24% (US$ 3,95), em US$ 97,01 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para novembro avançou 3,96% (US$ 3,92), a US$ 102,93, na Intercontinental Exchange (ICE). Os contratos já subiam no início do dia, após declarações recentes da Arábia Saudita e aliados de que a Opep+ poderia reduzir a oferta, a fim de equilibrar mais o mercado. O ANZ comentava, em relatório a clientes, que a Arábia Saudita se uniu à Líbia e ao Congo na semana passada para apoiar a visão de que pode ser necessário cortar a oferta para estabilizar o mercado. Segundo o banco, havia ainda a notícia de que as exportações de petróleo do Casaquistão poderiam ser negativamente afetadas durante meses, com reparos que demoravam mais que o previsto. O ANZ disse também que sinais de demanda mais forte surgiam, com os preços elevados do gás natural levando a maior consumo de diesel e combustíveis derivados de petróleo em geral. O Bank of America, por sua vez, afirmava em relatório que de fato pode haver apoio aos preços do carvão e também do petróleo, após rali recente nos preços do gás. Em outro relatório, o Swissquote mencionava a potencial redução na oferta da Opep+ e também o fato de que ainda não há acordo entre o Irã e as potências. Caso esse acordo volte a ser fechado com Teerã, os iranianos poderiam expandir suas exportações do óleo.

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