Ano:
Mês:
article

Preço do etanol cai em 17 estados, aponta ANP

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 17 estados na semana passada, encerrada no último sábado (21). Já em outros 7 estados e no Distrito Federal os preços subiram. No Amapá não houve apuração na semana anterior (até dia 14) para efeito de comparação; e na Paraíba os preços ficaram inalterados no período (R$ 3,74 o litro). O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o país, o preço médio do etanol caiu 2,28% na semana em relação à anterior, de R$ 3,94 para R$ 3,85 o litro. Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 2,34% na semana, de R$ 3,85 para R$ 3,76. O Paraná registrou a maior queda porcentual de preços na semana, de 4,22%, de R$ 427 para R$ 4,09. Mato Grosso do Sul foi o estado com o maior avanço de preços na semana, de 1,30%, de R$ 3,84 para R$ 3,89 o litro. O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,15 o litro, em São Paulo, e o maior preço estadual, de R$ 6,57, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,50, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,32 o litro. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no país subiu 0,79%. O estado com maior alta porcentual no período foi Sergipe, com 13,93% de aumento no período, de R$ 3,59 para R$ 4,09 o litro. A maior baixa percentual ocorreu em Mato Grosso (-4,11%), de R$ 3,65 para R$ 3,50. Vantagem na hora de abastecer O etanol não era competitivo em relação à gasolina em nenhum dos 26 Estados ou no Distrito Federal, na semana passada, encerrada no sábado (21). Conforme levantamento da ANP na média dos postos pesquisados no país, o etanol estava com paridade de 77,31% ante a gasolina, portanto desfavorável em comparação com o derivado do petróleo. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

article

Indicador semanal do etanol hidratado cai 1,15% nas usinas de SP e anidro 4,73%, aponta Cepea

O indicador do etanol hidratado nas usinas paulistas caiu 1,15% na semana entre 16 a 20 de janeiro, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq), a R$ 2,5597 o litro, sem frete, ICMS e PIS/Cofins. O tipo anidro, que é misturado à gasolina nos postos do Brasil, teve queda de 4,73% no período, valendo R$ 2,9370. Segundo pesquisadores do Cepea, a perda de competitividade do etanol frente à gasolina na ponta varejista segue gerando pouco interesse de compradores em adquirirem novos volumes do biocombustível no mercado spot. Além disso, há a expectativa de que os impostos federais sobre o combustível voltassem a ser considerados no começo de janeiro (o que não ocorreu) fez com que algumas distribuidoras intensificassem as compras no final de dezembro. O Cepea levanta seu indicador do etanol, sem frete e sem impostos, com valores coletados que se referem aos negócios efetivados na modalidade spot entre usinas e distribuidoras com produto originado do estado de São Paulo, independentemente da destinação. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) reporta nesta segunda-feira (23) os preços de combustíveis aos consumidores do país referente ao período de 15/01/2023 a 21/01/2023.

article

Etanol dá sinais de que não se beneficiará do primeiro aumento da gasolina no ano

Com duas subidas seguidas do preço do etanol hidratado nas distribuidoras paulistas, mais a desta terça (24) que deverá vir embutida ao anúncio do reajuste da gasolina nas refinarias, o biocombustível corre o risco de ver anulada a alta que o combustível concorrente deverá ter a partir de amanhã. Os postos vão devolver às bombas essas remarcações, mas a gasolina ainda conta com vantagem de ser mais competitiva sem os impostos federais. Ante o petróleo avançando para a média de US$ 86 o barril na semana passada endash; e os US$ 88 da segunda -, depois do piso de US$ 78 do início do mês, a Petrobras (PETR4) promove o primeiro aumento na refinaria do governo Lula, em R$ 0,23/litro (R$ 3,31), cerca de 7,46%. Na semana passada, em dados da ANP, a gasolina recuou nos postos. O hidratado também, mas sob uma redução expressiva nas usinas que já vinha da semana anterior, de 7,82% (R$ 2,55), segundo o Cepea, o reajuste negativo nos postos de serviço foi maior (2,3%) e proporcionou vendas melhores. Daí que as distribuidoras perceberam o movimento de necessidade de haver reposição, já na sexta voltaram a cobrar mais caro nas vendas. Soma-se a esse cenário, o preço mais alto que as distribuidoras agora pagarão pela gasolina, e a redução do etanol na usina, no acumulado de 16 a 20, de 1,15%, provavelmente não chegará mais o consumidor.

article

Reajuste da gasolina veio abaixo do esperado, diz Abicom

O presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), Sérgio Araújo, considerou o aumento do preço da gasolina anunciado na manhã desta terça-feira (24) pela Petrobras, insuficiente para que se abra uma janela de importação do combustível. A partir da quarta-feira (25) o preço da gasolina para as distribuidoras nas refinarias da empresa passará de R$ 3,08 para R$ 3,31 por litro, um aumento de R$ 0,23 por litro. Segundo Araújo, o preço no Golfo do México, usado como referência para medir a paridade de importação (PPI), política praticada pela estatal desde 2016, estava, antes do aumento, cerca de R$ 0,55 por litro em média acima do preço comercializado no mercado brasileiro. eldquo;Ainda ficou um espaço para novo aumento, a gente esperava um reajuste maior. Desde que a Petrobras anunciou o último reajuste, há 50 dias, a gasolina já subiu R$ 0,61 por litro no Golfoerdquo;, informou o presidente da Abicom. O último reajuste da Petrobras para a gasolina foi uma queda de 6,11%, em 7 de dezembro do ano passado. De acordo com Araújo, já são 13 dias de janela fechada para importação. No caso do diesel, que não foi reajustado pela estatal, a defasagem em relação ao mercado internacional está em 9%, o que poderia levar a um aumento de R$ 0,45 por litro para atingir a paridade, no cálculo da entidade. A Petrobras afirmou em nota que esse aumento eldquo;acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbioerdquo;.

article

Comitê interno da Petrobras dá aval, e conselho deve aprovar novo presidente nesta quinta

O comitê responsável por analisar indicações para a cúpula da Petrobras deu o aval, nesta terça-feira (24), para a nomeação de Jean Paul Prates à presidência da estatal. O indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será apreciado pelo conselho de administração nesta quinta (26). A avaliação do governo é que, embora o colegiado seja formado majoritariamente por bolsonaristas, não haverá resistência à nomeação. Prates já garantiu os votos de representantes dos minoritários e dos trabalhadores e precisaria de apenas um voto de indicados da União para ter maioria. A expectativa é que o conselho se mantenha com a formação atual até a assembleia geral ordinária de abril, quando os acionistas da empresa avaliam, entre outras coisas, a aprovação das contas e a destinação dos resultados de 2022. Ainda não está definida a data da posse, já que o mandato de Prates no Senado ainda não terminou. Mas ele deve começar a anunciar nomes para a diretoria ainda nesta semana, para que os indicados sejam avaliados pelo comitê interno. Por enquanto, há dois nomes cotados, que também participaram da equipe de transição: o economista William Nozaki, do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis; e Maurício Tolmasquim, que comandou a EPE (Empresa de Pesquisa Energética) em gestões petistas. Prates passou os últimos dias em reuniões no Rio de Janeiro, tanto com representantes da estatal quanto com pessoas ligadas ao setor e acadêmicos, com quem discutiu temas relacionados à companhia e possíveis nomes para sua direção, que tem oito membros. Ele assumirá a Petrobras logo após o primeiro reajuste no preço da gasolina no governo Lula, anunciado nesta terça, decisão criticada pela FUP (Federação Única dos Petroleiros), que indicou representante para a equipe de transição do governo eleito. Procurado, o futuro presidente da Petrobras preferiu não se posicionar sobre o aumento de 7,4%, que era esperado pelo mercado e, segundo avaliação de importadores e de analistas, não chega a cobrir a defasagem em relação às cotações internacionais. Prates defende mudanças na política de preços da empresa, eliminando o conceito de paridade de importação, que simula quanto custaria para trazer os produtos do exterior e foi implantado no governo Michel Temer (MDB). O novo governo quer ainda uma Petrobras mais focada no investimento do que na remuneração aos acionistas, retornando para segmentos abandonados em gestões anteriores, como fertilizantes, petroquímica e energias renováveis. Em 2022, a Petrobras fechou o primeiro trimestre como a maior pagadora de dividendos do mundo, reflexo de uma política de enxugamento de investimentos e custos, aliada à escalada das cotações internacionais do petróleo após o período mais crítico da pandemia. Em novembro, um dia depois de divulgar o quarto maior lucro já registrado por uma empresa no país, as ações da companhia despencaram em Bolsas de Valores, diante de temores sobre incertezas políticas e de alterações na política de remuneração ao acionista.

article

Petrobras aumenta preço da gasolina para as distribuidoras

A Petrobras anunciou nesta terça-feira (24) que aumentará o preço da gasolina para as distribuidoras a partir do dia 25 de janeiro. Os demais combustíveis não tiveram os preços alterados. Trata-se de um aumento de R$ 3,08 para R$ 3,31 por litro. O acréscimo nominal é de R$ 0,23 por litro, o que representa uma alta de 7,46%. O último reajuste dos preços da gasolina havia sido realizado em dezembro, com redução de 6,1%. No patamar anterior, os preços da gasolina brasileira eram negociados abaixo dos preços do mercado internacional. Preços nos postos Vale lembrar que o valor final dos preços dos combustíveis nas bombas depende não só dos valores cobrados nas refinarias, mas também de impostos e das margens de lucro de distribuidores e revendedores. Os postos têm liberdade para estabelecer os preços cobrados; assim, a queda do preço cobrado pela Petrobras pode demorar emdash; ou nem chegar emdash; às bombas. Segundo a Petrobras, a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos faz com que a parcela que fica com a empresa seja de, em média, R$ 2,42 a cada litro vendido na bomba. "Esse aumento acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio", diz a Petrobras.

Como posso te ajudar?