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Silveira diz que crise no setor aéreo não pode ser atribuída apenas ao preço do combustível

O ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta quinta-feira (1º) que a crise enfrentada pelo setor aéreo não pode ser atribuída apenas aos preços dos combustíveis, o chamado QAV (Querosene de Aviação). "Nós temos que sentar à mesa rápido, com muita serenidade, para entender melhor o que está acontecendo. Não é um contexto. Nós não podemos descontextualizar e tratar essa questão da aviação só como uma questão de combustível", afirmou Silveira, no Palácio do Planalto. O ministro conversou com jornalistas ao chegar para a posse do novo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, no Palácio do Planalto. Silveira negou que houvesse uma reunião com a Petrobras, o governo e as companhias aéreas para tratar da questão do querosene de aviação, como chegou a ser divulgado. Silveira afirmou que o ministro Silvio Costa (Portos e Aeroportos) pretendia realizar a reunião, mas a ideia não prosperou por questão de agenda. Então acrescentou que muito tem se atribuído para a questão do querosene como fator principal da crise que vem sendo enfrentada pelas companhias aéreas. E argumentou que outras questões precisam ser tratadas, como a formulação dos preços das passagens. "Temos que tratar considerando a natureza das empresas, consideração a situação do setor aéreo, mas considerando essencialmente e principalmente a questão do preço das passagens no Brasil e a forma [como ele é definido], a fórmula de composição de preço, o que representa combustível [nessa conta], como é que está isso hoje", afirmou o ministro. "Ou seja, há de se abrir com serenidade e equilíbrio aprofundando nessa questão do transporte aéreo, para que volte a ser como nos dois primeiros mandatos do presidente Lula, volte a ter nos aeroportos gente da classe mais baixa, da classe menos favorecida e da classe média brasileira", completou.

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"Não faz sentido estimular combustível fóssil", diz executivo da Raízen sobre MP

Para Carlos Moura, executivo da Raízen, empresa do setor de energia e combustíveis com participação da Shell, eldquo;não faz sentidoerdquo; desonerar a gasolina prejudicando a competitividade do etanol, atual política do governo federal. A Raízen é produtora de etanol. As associações que representam empresas do setor se queixaram de uma medida provisória (MP) publicada no início do governo Lula que prorrogou a desoneração dos combustíveis. eldquo;O Brasil tem uma vantagem estrutural de ter um biocombustível avançado de larga escala, que é o caso do etanol. Não faz sentido você criar um estímulo para consumo de combustível fóssil na gasolina e no etanolerdquo;, disse Carlos Moura à coluna. Moura é CFO da empresa (diretor financeiro) e IRO (vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores). eldquo;No mundo inteiro isso é tributado. Então essa tributação deve permanecer. O governo anterior fez um movimento que achava que ia ter um determinado impacto na economiaerdquo;, afirmou, se referindo à pressão para controlar a inflação que fez com que Jair Bolsonaro desonerasse os combustíveis. Moura acrescenta ainda que, na sua análise, o impacto inflacionário é provocado em maior parte pelo diesel emdash; cuja desoneração foi mantida pelo governo Lula até o final do ano. No caso do etanol e gasolina, a desoneração vai até 28 de fevereiro, quando deve haver aumento de preços. eldquo;Esse governo, para entrar no modo de espera e ver como vai ser a transição, tomou uma decisão de postergar por dois meses essa medidaerdquo;.

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Tebet diz que reforma tributária não sai em menos de seis meses, mas governo não pode 'dar prazo'

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, declarou que a reforma tributária não deve sair em um prazo inferior a seis meses, mas que não cabe ao governo estipular uma meta, já que há uma nova legislatura começando no Congresso. Ela esteve reunida com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), na manhã desta quinta-feira, para uma rápida conversa sobre o projeto, definido como prioritário. e#8213; A reforma tributária é um processo que começa agora e a gente está, mais ou menos assim, definindo alguma coisa em torno de seis meses. Não dá para falar em reforma tributária em menos disso e#8213; disse ao deixar a Câmara. Tebet falou que a reunião com Lira serviu para alinhar alguns pontos, como a necessidade de construção de um texto em conjunto entre Câmara e Senado, para facilitar a votação nas duas casas, mas disse que não houve detalhamento sobre ideias para a proposta e prazo: e#8213; Não temos que colocar prazo. Não conhecemos a nova legislatura e temos de dar o tempo deles. O importante é que a reforma tributária caminhe, e ela vai caminhar, porque tem boa vontade do Congresso Nacional e é uma determinação do presidente Lula que a equipe econômica possa avançar e se colocar à disposição do Congresso para essa pauta. Segundo a ministra, além da reforma tributária, as prioridades da pasta neste primeiro momento giram em torno da elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e no suporte para elaboração do novo arcabouço fiscal. Ambos os projetos devem ser apresentados ao Congresso até abril, prazo legal para a apresentação da LDO. e#8213; Nosso foco agora é LDO, que temos um prazo, e vamos caminhar junto com nova âncora fiscal, que é a abril o prazo que a gente tem para entregar. É importante porque a LDO já precisa ter pelo menos as diretrizes que vão vir para serem incorporadas e#8213; explicou. Líder do governo na Câmara, o deputado José Guimarães (PT-CE), disse que, eldquo;entre tantos assuntos importanteserdquo;, este foi um dos citados por Lula em reunião da qual participou mais cedo. Para o deputado, é possível aprovar um texto de reforma até o final deste ano. e#8213; [A negociação] está sob comando do ministro [da Fazenda, Fernando] Haddad, os vice-líderes vão ajudar, temos aqui especialistas na área. Vamos começar a dialogar a partir de segunda-feira [6] sobre o conteúdo dela e o que podemos fazer antecipadamente para termos uma reforma tributária robusta que dê conta dos problemas e#8213; disse. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse que a reforma tributária é tema prioritário do governo, que trabalha para afinar o assunto também com os estados e municípios e viabilizar articulações que permitam a votação no primeiro semestre, ainda: e#8213; Duas questões são fundamentais: o novo regime fiscal e reforma tributária. Na reunião com os governadores, o presidente reafirmou que quer fazer isso também dialogando com os governadores, já que os dois temas impactam os outros entes federados. A Fazenda está trabalhando e quando tiver as principais diretrizes, vamos iniciar os debates com o Congresso Federal, estados e municípios.

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Preço do diesel se mantém em queda no encerramento de janeiro, revela índice da Ticket Log

O mais recente Índice de Preços Ticket Log (IPTL), referente ao período de 1º a 27 de janeiro, apontou nova queda no preço do diesel nos postos brasileiros. De acordo com o levantamento, a redução foi de 0,96% para o tipo comum, que fechou a R$ 6,77, e de 1,14% para o S-10, comercializado a R$ 6,87, se comparado ao mês de dezembro. eldquo;O movimento de queda no valor do diesel, que teve início em dezembro, se manteve no primeiro mês do ano. No entanto, quando comparamos com os preços registrados em janeiro de 2022, o valor médio está 17% mais elevado para o diesel comum e 18% para o S-10erdquo;, revela Douglas Pina, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil. Na análise por região, com exceção do aumento na média do diesel comum (0.21%) no Centro-Oeste, houve redução no custo dos dois tipos de diesel em todas as demais localidades. No entanto, as médias mais elevadas foram encontradas na Região Norte, de R$ 7,23 (-1,38%) para o comum e R$ 7,35 (-1,63%) para o tipo S-10. Já os postos do Sul apresentaram os preços mais baixos, com o diesel comum a R$ 6,32, após queda de 0,16%, e o S-10 a R$ 6,42, com redução de 0,09% em comparação ao mês anterior. No comparativo por estado, assim como em dezembro, o diesel comum mais caro foi encontrado em Roraima, a R$ 7,74, mesmo após redução de 3,31%. Já nos postos do Rio Grande do Sul está o combustível mais barato, a R$ 6,21, depois da queda de 1,55% durante o mês de janeiro. O maior aumento (3,17%) para o tipo comum aconteceu no Distrito Federal, onde passou de R$ 6,76 para R$ 6,97. Já no Maranhão, o combustível registrou a maior redução, de 3,78%, passando de R$ 6,93 para R$ 6,67. No levantamento sobre os maiores e menores preços médios para o tipo S-10, Amapá e Rio Grande do Sul se destacaram novamente. No estado do Norte, que possui o valor mais elevado, o combustível foi encontrado a R$ 7,92, após redução de 2,71%, enquanto no Rio Grande do Sul, em decorrência de uma queda de 1,45%, o valor do diesel S-10 fechou a R$ 6,32, a menor média do País. O maior aumento para o tipo do combustível, de 3,69%, aconteceu na Bahia, elevando o valor de R$ 6,61 para R$ 6,86. Já a maior redução, de 3,70%, foi registrada em Roraima, onde o combustível foi comercializado a R$ 7,89. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.

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Ernesto Pousada toma posse como novo CEO da Vibra

A Vibra anunciou nesta quarta-feira, 1e#8304; de fevereiro, a chegada do novo CEO da companhia, Ernesto Pousada. Ele vai liderar o novo momento da Vibra que, com uma gama de soluções e negócios adicionados ao portfólio tradicional da companhia, ao longo dos últimos dois anos, construiu uma plataforma multienergia, disponível para seus clientes, reforçando a posição de liderança no processo de descarbonização. eldquo;Estou muito contente e entusiasmado com o desafio de conduzir uma empresa como a Vibra, que já tem sua marca e negócios consolidados em mais de meio século de trajetória, e se reinventa para responder demandas da sociedade, aproveitando o que temos de melhor em soluções de energias renováveis, ao mesmo tempo em que fortalece seu core business. Quero poder contribuir para consolidar essa plataforma multienergia e atender nossos clientes sempre com diálogo e parceria. Uma organização absolutamente focada em superar as expectativas dos nossos clientes será nossa prioridade total. Nos próximos 100 dias, vou percorrer as operações da companhia para conversar com nossas pessoas, que tem feito da Vibra um exemplo para o mercado. Terei também diversas reuniões com nossos clientes para entender profundamente suas necessidadeserdquo;, comenta. Eleito Executivo de Valor no setor de Transporte e Logística pelo jornal Valor Econômico, em 2021, o executivo esteve à frente da VLI Logística nos últimos três anos e tem passagens pela Dow Chemical, Suzano Papel e Celulose e Ingredion. Ernesto traz em tom vibrante a vontade de aprender com o mercado de combustível e energia e tem como traço a proximidade com as pessoas, clientes e uma escuta ativa, que irão contribuir para que a Vibra, juntamente com seus clientes e parceiros, possa gerar ainda mais valor para seus acionistas e para o Brasil. Sua experiência em diversas empresas de vários segmentos distintos fortalece a condução de uma companhia que opera com uma robusta infraestrutura logística, com uma diversidade em soluções e produtos. São mais de 18 mil clientes B2B, uma rede com 8,3 mil postos de combustíveis em todo país, por onde passam mais de 30 milhões de consumidores por mês; uma empresa que movimentada por mês 4,6 milhões de m³ com uma frota de caminhões que roda, a cada hora, 1 volta ao mundo, ou seja, 822 voltas à terra por mês. eldquo;Vejo uma companhia que tem a cara do futuro, muita experiência na bagagem e a coragem de sair na frente e desbravar o novo, com oportunidades de melhorar significativamente seu core business e consolidar nossa agenda estratégica de descarbonização através de nossos projetos de energia renovável. Junto ao nosso time de profissionais, com alta capacidade de execução, tenho plena convicção do nosso sucesso, garantindo o lugar da Vibra como a melhor e mais eficiente empresa do setor de combustíveis e a líder em projetos de energia renovávelerdquo;, reforça Ernesto.

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Dívida total da Americanas é de R$ 47,9 bilhões, diz administrador judicial

A equipe de administração judicial do processo de recuperação da Americanas verificou que a dívida total do grupo é de R$ 47,9 bilhões. Como parte do pedido de recuperação, apresentado em janeiro, o grupo havia citado o valor de R$ 41,2 bilhões. A diferença, de R$ 6,6 bilhões, foi aferida pela equipe, que fez um pente fino na lista de dívidas e credores apresentada pelo próprio grupo Americanas. A informação sobre a discrepância foi enviada via petição, nesta quarta (1º), à 4ª Vara Empresarial da cidade do Rio de Janeiro, que acompanha a recuperação judicial da empresa. Em resposta ao questionamento, o grupo Americanas disse que os R$ 6,6 bilhões a mais se devem ao valor total de debêntures nas quais a Americanas S.A é devedora das empresas JSM Global e B2W Digital Lux, que integram o grupo Americanas e também estão sob recuperação judicial. "As debêntures foram emitidas intragrupo apenas para criar um canal de transferência de recursos da Americanas S/A para as recuperandas estrangeiras, visando ao pagamento dos Bonds (as debêntures "espelham" os bonds). Ao considerar o endividamento consolidado das recuperandas, esse valor deve ser expurgado, sob pena de duplicidade. Há apenas uma dívida, decorrente da emissão dos bonds, e um canal intragrupo para remessa de recursos para o pagamento daquela dívida", disse o grupo Americanas", justificou o grupo, de acordo com a petição. A equipe de administração judicial pediu à Justiça que forneça uma lista completa de processos relacionados à dívidas que envolvam o grupo Americanas, tanto na esfera civil quanto trabalhista. A administração judicial, formada pelo escritórios Zveiter e Preserva Ação, também enviou ofícios à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), ao Conselho Federal de Contabilidade e a outras entidades para marcar reuniões de apresentação sobre a situação da Americanas. "É estarrecedor como a cada momento o rombo é aprofundado e os valores envolvidos aumentam. De R$ 20 bilhões, passou-se para R$ 43 bilhões quando do pedido de recuperação, e, agora, o administrador judicial destaca o valor de R$ 48 bilhões", disse Gabriel de Britto Silva, diretor jurídico do Ibraci (Instituto Brasileiro de Cidadania), que entrou na Justiça pedindo compensação aos investidores das Americanas. "Os valores envolvidos mostram-se sem precedentes e dificilmente se mostrará viável um desfecho exitoso para a recuperação judicial", considera o advogado.

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