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Petrobras precisa vender 5 refinarias este ano para evitar penalidade

A Petrobras tem até o fim de 2022 para vender cinco das oito refinarias que estão incluídas no Termo de Compromisso de Cessação (TCC) assinado com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Outros três processos tiveram os prazos estendidos e poderão ser concluídos posteriormente, de acordo com o coordenador-geral de análise antitruste do Cade, Felipe Mundim. eldquo;Se não conseguir, vamos precisar verificar os termos o acordo e ver qual seria a penalidadeerdquo;, disse durante a Rio Oil e Gas nesta quinta-feira (29). Para ler esta notícia, clique aqui.

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Cade: Venda de refinarias pode ser revista se controlador da Petrobras decidir

O Termo de Compromisso de Cessação (TCC) assinado entre a Petrobras e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) no setor de refino pode ser revisto se o controlador da companhia, o governo brasileiro, quiser fazer alterações, informou o superintendente do órgão antitruste Felipe Mundim. Isso poderia ocorrer no caso da vitória do líder nas pesquisas para as eleições presidenciais, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que já manifestou interesse em rever os desinvestimentos da estatal, se eleito. eldquo;Nesse caso teria que ser votado pelo tribunal do Cade, mas se a outra parte identifica uma necessidade de alterar os termos do acordo, nós vamos renegociar, se necessárioerdquo;, disse Mundim, após participar do último painel da 20ª edição da Rio, Oil e Gas, maior feira de petróleo e gás da América Latina realizada esta semana no Rio de Janeiro. Segundo Mundim, a Petrobras tem até o final deste ano para vender cinco de oito refinarias que fazem parte do TCC. Outras três, mais complexas, tem um prazo mais flexível, mas que não pode ser divulgado, segundo o executivo. eldquo;A publicidade do prazo pode afetar a relação da Petrobras na negociação com outros agentes, para preservar essa negociação não divulgamos esse prazoerdquo;, disse Mundim, referindo-se às unidades de Pernambuco (Renest), Paraná (Repar) e Rio Grande do Sul (Refap). Depois de uma concorrência fracassada para a compra das três refinarias, a Petrobras encerrou o processo de venda, retomado em junho deste ano. Já as cinco que precisam ser vendidas neste ano, apenas a da Bahia (Rlam) foi bem sucedida. A unidade foi comprada no final do ano passado pelo fundo de investimento árabe Mubadala e rebatizada de Refinaria de Mataripe, controlada pela Acelen, braço do Mubadala no Brasil. Além da unidade da Bahia, a Petrobras informou que já vendeu a Reman (AM), SIX (PR) e Lubnor (CE), mas que ainda não chegaram à etapa final (closing), e que a Regap e as demais (Renest, Repar e Refap) estão com processo em andamento.

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Confiança do comércio sobe pelo segundo mês consecutivo

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) subiu 2,4 pontos em setembro, passando de 99,4 pontos para 101,8 pontos, o maior nível desde janeiro de 2019 (102,3 pontos). Em médias móveis trimestrais, o indicador subiu 1,3 ponto, no sétimo resultado positivo consecutivo. Os dados foram divulgados hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). A confiança do comércio subiu pelo segundo mês consecutivo. De acordo com o economista do Ibre/FGV Rodolpho Tobler, a diferença entre agosto e setembro está na composição do resultado. Enquanto no mês anterior, a alta foi totalmente influenciada pelas expectativas, neste mês houve recuperação nos indicadores que medem a percepção sobre o momento presente. eldquo;Essa melhora parece estar relacionada com a recuperação da confiança do consumidor nos últimos meses, do mercado de trabalho, da desaceleração da inflação, além de algumas medidas de estímulos do governo. A continuidade dessa trajetória positiva ainda é incerta no médio longo prazo porque depende também da continuidade de melhora do ambiente macroeconômicoerdquo;, explica Tobler, em nota. Em setembro, houve alta em cinco dos seis principais segmentos do setor. A alta de setembro foi influenciada tanto pela melhora sobre o presente quanto do futuro. Resultado trimestral Com o resultado positivo de setembro, a confiança do comércio encerra o terceiro trimestre em alta. Segundo a FGV, a melhora no trimestre foi mais influenciada por uma recuperação das expectativas, que vem oscilando nos últimos trimestres. Pelo lado da percepção atual, também houve melhora, mas com desaceleração em relação ao trimestre anterior, onde houve forte impacto da reabertura das atividades presenciais com a melhora dos números da pandemia da covid-19.

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Veja propostas de Lula, Bolsonaro, Ciro e Tebet para a economia

Os principais candidatos à Presidência da República apresentaram planos para a área econômica que apontam para rumos opostos em temas-chave como leis trabalhistas, privatizações e gastos públicos. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e a senadora Simone Tebet (MDB) já protocolaram no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) seus planos caso sejam eleitos. VEJA AS PRINCIPAIS PROPOSTAS DOS CANDIDATOS PLANOS ECONÔMICOS DOS CANDIDATOS O que querem na economia os candidatos à Presidência Privatizações Salário mínimo Auxílio Brasil ou transferência de renda Emprego e retomada econômica Teto dos gastos Reforma tributária Reforma trabalhista Reforma da Previdência Banco Central Indústria Energia PRIVATIZAÇÕES Lula Defende a proteção do patrimônio do país e uso das estatais para o desenvolvimento econômico. Fortemente contrário à privatização da Petrobras, da Eletrobras e dos Correios. Quer também fortalecer bancos públicos para fomentar o desenvolvimento Bolsonaro Privatizações e concessões para o meio privado são fundamentais, assim como outras parcerias de investimento. Defende que estado foque em saúde, educação, segurança e bem-estar Ciro Não incluiu no plano de governo apresentado à Justiça Eleitoral e campanha defende não ter posição ideológica sobre privatizações. Em entrevista em agosto, no entanto, Ciro afirmou que vai recomprar a Eletrobras, privatizada no governo Bolsonaro. Tebet Promover desestatizações com objetivo de criar mais competição, eficiência e aumentar a produtividade. Não menciona a Petrobras nem Eletrobras SALÁRIO MÍNIMO Lula Em material publicitário, campanha prometeu reajustes acima da inflação para o salário mínimo. Política de valorização recuperaria poder de compra da população e é considerada essencial para dinamizar a economia. Bolsonaro Plano de governo não contempla esse item (Bolsonaro só propôs aumento real em 2019; depois, reajustes só pela inflação) Ciro Plano de governo não trata. A campanha de Ciro defende em entrevistas a sua recomposição, acima da inflação, para recuperar o poder de compra. No entanto, não defende regras específicas para isso Tebet Defende a valorização do salário mínimo, com pelo menos reajuste da inflação. Sem previsão de mecanismo de reajuste. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Desemprego cai para 8,9% em agosto, menor patamar em sete anos

A taxa de desemprego no país caiu para 8,9% no trimestre encerrado em agosto e atingiu o menor patamar desde o trimestre encerrado em julho de 2015, há sete anos, quando ficou em 8,7%. Ao mesmo tempo, o contingente de pessoas ocupadas chegou ao recorde de 99 milhões. Mas há uma precariedade em parte dos empregos conquistados: há 13,2 milhões de empregados sem carteira assinada no setor privado, maior nível da série histórica, iniciada em 2012. Os dados fazem parte da Pnad Contínua (Pesquisa por Amostra de Domicílios Contínua) e foram divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE. emdash; O mercado de trabalho segue a tendência demonstrada no mês passado, continuando o fluxo que ocorre ao longo do ano, de recuperação emdash; explica Adriana Beringuy, coordenadora da pesquisa do IBGE. Entre as atividades que registraram aumento na ocupação estão o setor de comércio, que adicionou 566 mil pessoas ao mercado de trabalho; a administração pública, com mais 488 pessoas; e o segmento de outros serviços, onde houve incremento de 211 mil trabalhadores. Precariedade das condições de trabalho O resultado apresentado pelo IBGE indica continuidade no processo de recuperação do mercado de trabalho após atingir recorde em 2021, mas esconde uma precariedade das condições de trabalho dos empregos que vêm sendo gerados. Conforme mostra reportagem do GLOBO, pela primeira vez desde 2016 a taxa de desemprego caiu para um dígito, mas quase 70% ganham até dois salários mínimos. O número de empregados sem carteira assinada no setor privado, estimado em 13,2 milhões de pessoas, é o maior da série histórica, iniciada em 2012. Em três meses, 355 mil pessoas adentraram nesta modalidade de emprego. Em um ano, chega a 1,8 milhão de pessoas. Por outro lado, o número de empregados com carteira assinada no setor privado aumentou 1,1% e chegou a 36 milhões. O número de empregados no setor público cresceu 4,1% e chegou a 12,1 milhões. Já a quantidade de trabalhadores por conta própria foi de 25,9 milhões de pessoas, o que representa estabilidade na comparação com o trimestre anterior. Perspectivas Analistas estimam uma desaceleração na geração de postos de trabalho no terceiro e quarto trimestre do ano em relação ao trimestres anteriores. Isso porque a melhora do emprego foi motivada pela reabertura econômica e pela retomada do setor de serviços, fenômeno que aos poucos perde força. Além disso, os juros elevados e riscos políticos impactam a atividade econômica, o que dificulta o otimismo dos empresários no que se refere à contratação de profissionais. O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) do FGV IBRE subiu 1,2 ponto em agosto, para 82,3 pontos, atingindo o maior nível desde novembro do ano passado (83 pontos). O índice tem como base o mês de junho de 2008 (100 pontos). emdash; Ainda é preciso cautela pelo patamar baixo que o indicador se encontra, mas a sinalização para os próximos meses é positiva. O ritmo de recuperação nessa reta final de 2022 depende do desempenho da economia. Como há uma expectativa de desaceleração econômica, o mercado de trabalho tende a seguir a mesma trajetória emdash; avaliou Rodolpho Tobler, economista do FGV IBRE, durante a divulgação.

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Avião de passageiros 100% elétrico faz voo inaugural em teste

O primeiro avião de passageiros 100% movido à energia elétrica fez seu voo inaugural, nesta terça-feira. Projetado pela Eviation Aircraft, ele atingiu alturas de cerca de um quilômetro de altura em uma trajetória de oito minutos, após decolar do Aeroporto Internacional de Grant County, em Washington, nos EUA. emdash; Isso é história. Não vimos a tecnologia de propulsão mudar na aeronave desde que passamos do motor a pistão para o motor a turbina. Foi na década de 1950 que foi a última vez que você viu uma tecnologia totalmente nova como essa se unir. emdash; disse Gregory Davis, presidente e CEO da Eviation, ao canal de televisão CNN. Fundada em 2015, a empresa israelense pretende aperfeiçoar a tecnologia da aeronave para colocá-la a venda em 2027. Batizado de Alice, a aeronave tem uma bateria similar à de carros elétricos e que demora cerca de 30 minutos para carregar. A autonomia de voo é de uma a duas horas. O avião, que tem espaço para nove passageiros, tem uma velocidade máxima de cruzeiro de 461,882 quilômetros por hora . emdash; Geramos terabytes de dados com os sistemas que tínhamos na aeronave. Levaremos algumas semanas para analisá-los para ver como a aeronave se comporta em relação aos nossos modelos. A partir daí, entenderemos o que precisamos fazer a seguir. emdash; explicou Davis.

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