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Petrobras tem condição de negociar penalidades com Cade, diz Ativa

A aplicação de penalidades por parte do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) seria algo negativo a Petrobras, mas a empresa tem condições de negociá-las, de acordo com a Ativa Investimentos. eldquo;O não-avanço em alguns processos não resultam da falta de vontade da empresa e sim de condicionantes de mercado, como especificidades de cada refinaria e questões judiciaiserdquo;, diz a corretora. A Petrobras tem até o fim de 2022 para vender cinco das oito refinarias que estão incluídas no Termo de Compromisso de Cessação (TCC) assinado com o Cade, reportou o Valor. Outros três processos tiveram os prazos estendidos e poderão ser concluídos posteriormente. A Ativa tem recomendação de compra para as ações preferenciais da Petrobras, com preço-alvo de R$ 41, potencial de alta de 40% ante o fechamento de ontem na B3.

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Governo Bolsonaro anuncia chegada de diesel russo ao Brasil

O Porto de Santos recebeu cerca de 35 milhões de litros de diesel importados da Rússia. A informação foi divulgada nesta sexta pelo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida. Ele disse ainda que outras remessas de combustível do país de Vladimir Putin estão em trâmite para serem enviadas ao Brasil. eldquo;Novas cargas são esperadas para outubro, aumentando a competição e pressionando para a queda dos preços do combustívelerdquo;, projeta o ministro. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Preço da gasolina cai 1,4% na semana, para R$ 4,81, diz ANP

O preço da gasolina caiu mais 1,4% nos postos brasileiros nesta semana, informou nesta sexta-feira (30) a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis). Segundo a agência, o produto foi vendido, em média, a R$ 4,81, o menor valor desde junho de 2020. Foi a 14ª semana consecutiva de queda, reflexo dos cortes de impostos federais e estaduais no fim de junho e de reduções promovidas pela Petrobras nos preços de venda por suas refinarias. Desde o fim de junho, a queda acumulada é de 35%. O ritmo de queda vem desacelerando, já que a Petrobras não mexe nos preços de refinaria desde o início do mês e os efeitos do corte de impostos já chegaram às bombas. A cotação do etanol anidro, misturado à gasolina vendida nos postos, teve forte recuo no início do mês, ajudando a derrubar a gasolina. A gasolina mais barata do país foi encontrada pela ANP em São Paulo, a R$ 4,15 por litro. A mais cara foi encontrada também em São Paulo, a R$ 6,99. Nesta semana, 21 estados brasileiros tiveram preço médio da gasolina abaixo de R$ 5. O menor deles é o Amapá, com R$ 4,49. Já o preço do diesel caiu 2,23% nesta semana, ainda como reflexo de redução de 5,8% no preço de refinaria promovida pela Petrobras no último dia 20. Segundo a ANP, o litro do combustível saiu, em média, a R$ 6,56, o menor desde março, em valores corrigidos pela inflação. Desde os cortes de impostos, a queda acumulada no preço do diesel é de 13,3%. O produto foi menos impactado pela medida porque já tinha impostos federais zerados e alíquota inferior ao teto estabelecido em lei na maior parte dos estados. Segundo a ANP, o preço do etanol hidratado ficou em R$ 3,37 por litro nesta semana, queda de 1,2% em relação à semana anterior. O botijão de gás, que havia subido após o último corte promovido pela Petrobras nas refinarias, finalmente teve repasses, ainda que pequeno. Nesta semana, o produto foi vendido a R$ 112,13 por litro, queda de 1% em relação ao registrado duas semanas atrás. A ANP não havia divulgado o preço desse combustível na última semana, alegando fim do contrato com a empresa que faz a coleta dos dados. A nova empresa só iniciou os trabalhos nesta semana, mas adiantou à agência os dados da semana anterior sobre gasolina, diesel, etanol e GNV (Gás Natural Veicular). A Petrobras vem anunciando cortes de preços quase semanalmente para gerar fatos positivos à campanha pela reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). Nesta semana, porém, com a alta do dólar, não viu espaço para reduzir combustíveis mais populares. Nos últimos dois dias, segundo dados da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), o preço médio da gasolina e do diesel nas refinarias brasileiras está abaixo das cotações internacionais. No início do pregão desta sexta, a gasolina estava com defasagem de R$ 0,02 por litro. No caso do diesel, a defasagem era de R$ 0,09 por litro. Os valores ainda são pequenos para justificar aumento de preços nas refinarias. A estatal limitou-se, então, a anunciar queda de 0,83% no preço do querosene de aviação e de 10,5% no preço do asfalto, produtos que não tinham seus reajustes divulgados até o início da gestão de Caio Paes de Andrade no comando da companhia. A estratégia de promover reajustes a conta-gotas é criticada pela oposição e dentro da própria Petrobras como uso político da empresa, que vem se alinhando mais ao governo na atual gestão, com a aceleração dos cortes de preços, enfraquecimento da governança e acomodação de aliados do Planalto em cargos.

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Estados rejeitam acordo com União em ICMS sobre combustíveis e falam em prejuízo bilionário

Representantes dos estados e da União fizeram mais uma reunião nesta quinta-feira (29) sobre a cobrança do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e transportes. Proposta pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o encontro não avançou nas negociações. A proposta avaliada nesta reunião foi a retirada do tributo estadual sobre os serviços de transmissão e distribuição e encargos vinculados às operações com energia elétrica. Entre esses serviços e encargos, os mais conhecidos são as tarifas de Uso do Sistema de Transmissão de Energia Elétrica (Tust) e a de Uso do Sistema de Distribuição (Tusd). O governo federal sugeriu a retirada do Tust e das Tusd da base de cálculo do ICMS em tarifas secundárias de energia elétrica. Os estados não aceitaram a proposta por não saberem qual o valor real da perda de arrecadação com a proposta. Representante dos estados da região nordeste, Fernanda Pacobahyba, alegou que a retirada total do Tust e do Tusd do ICMS e a possibilidade de devolução retroativa dos valores a contribuintes que judicializaram a cobrança levaria os estados a desembolsar mais de R$ 340 bilhões. De acordo com Pacobahyba, 52% da arrecadação com energia elétrica do Ceará, por exemplo, vem de Tust e Tusd. Felipe Salto, representante dos estados da região sudeste, disse que esse valor para região seria de cerca de R$ 168,4 bilhões, sendo R$ 45 bilhões somente em São Paulo e R$ 30 bilhões para o Rio Grande do Sul. A próxima reunião foi agendada para 11 de outubro, quando especialistas da área serão ouvidos.

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ANP publica versão completa do Anuário Estatístico 2022

ANP lançou a versão completa digital do Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2022, que apresenta de forma consolidada os dados do setor de petróleo, gás natural e biocombustíveis no Brasil, além de um panorama internacional, em 2021. A publicação, que é utilizada pelo governo e por agentes econômicos para subsidiar o seu planejamento e embasar as tomadas de decisões, também traz a evolução do setor nos últimos dez anos, ou seja, entre 2012 e 2021. O Anuário pode ser acessado aqui. A edição digital completa do Anuário foi lançada no estande da ANP na Rio Oil and Gas, no Rio de Janeiro. No evento, houve uma palestra que apresentou os principais dados da publicação. O Anuário está organizado em seis seções: Panorama Internacional; Indústria Nacional; Comercialização; Biocombustíveis; Rodadas de Licitações; e Resoluções ANP e Anexos. A primeira seção traz um panorama da indústria mundial de petróleo e gás natural, destacando seus níveis de reservas, produção, capacidade nominal de refino e consumo. Esses dados servem como referência à contextualização da indústria nacional no cenário internacional. Na segunda seção, há informações sobre o desempenho da indústria brasileira do petróleo da exploração ao refino e processamento, além de dados sobre comércio exterior, superavit externo e preços. Constam também dados de arrecadação de participações governamentais e de terceiros sobre atividades de exploração e produção e os volumes de recursos destinados a pesquisa, desenvolvimento e inovação e formação de recursos humanos, além do novo capítulo com informações relacionadas a segurança operacional. A terceira seção contempla a distribuição e a revenda de derivados de petróleo e gás natural, assim como a infraestrutura de comercialização existente, além de indicadores da qualidade dos combustíveis. Também apresenta a evolução dos preços ao consumidor de derivados de petróleo e as ações de fiscalização do abastecimento. A quarta seção apresenta os dados relacionados a produção, comercialização e preços dos biocombustíveis, juntamente com as atividades do RenovaBio. Já a quinta seção apresenta uma síntese das Rodadas de Licitações de Blocos para Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural realizadas pela ANP. Finalmente, na sexta seção, são listadas as Resoluções ANP publicadas no ano de 2021. Há também um Glossário, que define os vários termos mencionados, os fatores de conversão utilizados e as relações entre unidades físicas comumente utilizadas. Por fim, traz a lista dos agentes econômicos que atuam na indústria brasileira de petróleo e na distribuição nacional de derivados e as fontes utilizadas na elaboração do Anuário. As tabelas, gráficos, quadros e cartogramas que constam do Anuário já estavam disponíveis no site da ANP, em português e em inglês. A publicação divulgada hoje apresenta esses dados diagramados, em formato PDF, e inclui também textos com breves análises sobre eles.

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Açúcar tem prêmio de 30% sobre etanol e deve seguir remunerador, diz São Martinho

O setor sucroengergético tem conseguido prêmios 30% superiores com a venda de açúcar ao invés de etanol, disse nesta quinta-feira o CFO da São Martinho, Felipe Vicchiato. Durante evento promovido pelo BTG Pactual, ele afirmou que a tendência é de preços globais favoráveis ao adoçante, puxados pela política do governo indiano, que pretende elevar a mistura de etanol na gasolina até 2025. eldquo;Quando olhamos o prêmio, o setor consegue 30% a mais na venda de açúcarerdquo;, disse o executivo. eldquo;Essa agenda da Índia, em misturar o etanol à gasolina, deve fazer com que os preços do açúcar fiquem em patamar bastante remunerador para o setorehellip; O açúcar está em um vento a favor e está bem remunerador para o mercado brasileiroerdquo;, acrescentou.

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