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Agentes pregam cautela com inclusão de gasoduto para Uberaba no Plano Integrado da EPE

A proposta de inclusão de uma rota de gasoduto para o Triângulo Mineiro, no Plano Nacional Integrado das Infraestruturas de Gás Natural e Biometano (PNIIGB), da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), foi recebida com ressalvas pelo mercado. Durante a consulta pública do PNIIGB, agentes de diferentes perfis, como Petrobras e Edge (Cosan), levantaram questionamentos sobre o projeto, com investimento estimado de R$ 3,145 bilhões. O PNIIGB reúne 13 projetos prioritários para ampliar a oferta de gás e biometano, além de mitigar gargalos e expandir a malha integrada de gasodutos. Dentre eles está a interiorização do gás para o Triângulo Mineiro: um gasoduto de transporte que parte de Iacanga (SP), no Gasbol, até Uberaba (MG). Trata-se de uma rota já estudada pela EPE em planos indicativos anteriores e sugerida pela Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) no Plano Coordenado. São cerca de 260 km de extensão e capacidade para 6 milhões de m³/dia. A Edge, uma das principais comercializadoras de gás do mercado brasileiro, defende que a manutenção da fábrica de fertilizantes de Uberaba como premissa de cliente âncora distorce e compromete a consistência das análises de demanda e oferta realizadas pela EPE. E sugere que apenas projetos com decisão formal de investimento sejam considerados. A comercializadora de gás acrescenta que, apesar da intenção do Ministério de Minas e Energia (MME) de viabilizar a fafen em Minas, não existe hoje eldquo;um compromisso legal, contratual ou de cronograma definido para a efetivação de projetos nessa regiãoerdquo;. Por ora, o projeto de fertilizantes mais avançado em Uberaba é o Uberaba Green Fertilizer, da Atlas Agro, mas a partir de hidrogênio verde como matéria-prima, e não gás natural. A empresafechou recentemente um acordo com a Tereos, para acesso prioritário à produção de fertilizantes da fábrica, mas a decisão final de investimento está prevista apenas para 2027. Petrobras e os produtores de gás, representados pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), também sugerem cautela com o investimento; e que a implantação da rota para Uberaba deve estar condicionada à economicidade da demanda, considerando que os custos incrementais de transporte serão pagos pela demanda incremental. Gargalo impede rota para Uberaba Além disso, Petrobras e IBP alegam que qualquer demanda incremental na malha da TBG eldquo;implica em agravamento da restrição logísticaerdquo; no sistema de transporte entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo. A Abrace (grandes consumidores de gás) também bate nessa tecla. Defende que o PNIIGB deveria refletir os cenários de incerteza dos projetos, distinguindo aqueles que dependem de uma redução estrutural dos preços para se concretizarem endash; como é o caso da conexão de Uberaba. A entidade cita ainda que, com o declínio esperado na importação de gás boliviano, ao menos que a oferta da Argentina ganhe escala na modalidade firme de suprimento, o projeto de Uberaba depende da expansão da interconexão entre as redes NTS-TBG para se concretizar. Um gargalo é reconhecido pela própria TBG. A transportadora acrescenta que, para garantir uma maior segurança no abastecimento da demanda em Uberaba, é necessário que sejam executadas expansões das fontes de fornecimento de gás, retirando suas restrições para escoamento endash; como a existente entre Rio-São Paulo. E que não só o Corredor Pré-Sal cumpre com esse objetivo, como também sugere a eliminação da restrição do escoamento de gás do Terminal Gás Sul (TGS), em Garuva (SC) no sentido até São Paulo. O TGS tem capacidade de injeção de 15 milhões de m³/dia no Trecho Sul do Gasbol, mas devido ao gargalo existente no trecho até Araucária (PR), o gás fica disponível apenas para atender à demanda nos estados da região Sul. Rota alternativa ao Brasil Central O projeto recomendado pela EPE se trata de uma rota alternativa ao traçado original do Brasil Central, que parte de São Carlos (SP) rumo a Brasília (DF), via Triângulo Mineiro. O projeto foi concebido nos anos 2000 pela TGBC, ligada ao empresário Carlos Suarez, mas nunca saiu do papel. A EPE cita que o Brasil Central não foi incluído no PNIIGB porque se trata de um projeto já autorizado pela ANP no passado endash; e o plano integrado visa, justamente, recomendar projetos para outorga. A estatal alega ainda que a rota via Iacanga visa o melhor aproveitamento do potencial de oferta de biometano da região Noroeste de São Paulo e o atendimento de novos munícipios desse estado que ainda não se encontram conectados à malha integrada de gasodutos. E que a expansão rumo ao Distrito Federal ainda carece de eldquo;maiores estudos de mapeamento da demanda e da oferta correspondenteerdquo;. A interiorização do gás para o Triângulo Mineiro é uma promessa do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), que já sinalizou a intenção de destinar o gás da União até o polo gás-químico da região endash; plano que esfriou mais recentemente. A Gasmig (MG) e a Necta (SP), duas distribuidoras estaduais de gás canalizado que se beneficiariam do projeto de interiorização do gás até o Triângulo Mineiro, saíram em defesa da rota até Uberaba, mas pedem um estudo mais aprofundado do projeto. A distribuidora mineira destacou que a região do Triângulo Mineiro apresenta eldquo;posição geográfica e relevância econômica que justificam sua priorização como ponto de interiorização da infraestrutura de gás natural e biometanoerdquo;. Mas sugeriu que a EPE amplie a análise técnica e compare as alternativas de atendimento a Uberaba eldquo;sob critérios de modicidade, cobertura regional e integração com fontes renováveis, de modo a subsidiar uma decisão ótima de investimento público e privadoerdquo;. Já a Necta, que opera no Noroeste Paulista, citou que o projeto abre espaço para interconexão de potenciais produtores de biometano à rede, mas que a interiorização até Uberaba carece de aprofundamento na análise de viabilidade econômico-financeira. A companhia, controlada pela Compass, do grupo Cosan, defende a realização de estudos complementares sobre a integração com biometano, incluindo mecanismos regulatórios e incentivos para conexão de produtores. A Abegás, que representa as distribuidoras de gás, também pede cautela. Destaca que a proposta de construção de um gasoduto até Uberaba endash; e que contempla também a possibilidade de expansão futura para Goiás e o Distrito Federal endash; depende exclusivamente de estudos de oferta e demanda. E que o PNIIGB eldquo;deve indicar claramente a fonte que atesta o estágio de maturidade da demanda indicadaerdquo; e se há uma decisão final de investimento tomada para a demanda.

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Petróleo cai com ajuste após ganhos e liquidez reduzida, apesar das tensões globais

O petróleo fechou em queda de quase 3% nesta sexta-feira (26/12), em pregão marcado por ajustes após uma sequência recente de ganhos e liquidez limitada depois do Natal, apesar da persistência das tensões geopolíticas. Após oscilar entre os campos positivo e negativo, o Brent para março, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 2,52% (US$ 1,56), a US$ 60,24 o barril, enquanto o petróleo WTI para fevereiro, negociado na Nymex, fechou em queda de 2,76% (US$ 1,61), a US$ 56,74 o barril. Na semana, o Brent cedeu 0,38% e o WTI avançou 0,38%. O mercado continuou a reagir à apreensão de navios petroleiros pelos Estados Unidos na região da Venezuela e acompanhou, com cautela, os novos desdobramentos para um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia. O presidente da ucraniano, Volodymyr Zelensky, se encontrará com Donald Trump, no domingo (28), para discutir avanços nas negociações por um cessar-fogo com a Rússia, segundo a Axios. Ele ainda pode levar o plano a referendo se os russos concordar com um cessar-fogo de ao menos 60 dias. Em paralelo, Moscou e Washington estão perto de resolver o conflito do Leste Europeu, afirmou o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguei Ryabkov. O Kremlin ainda qualificou as ações militares dos EUA no Caribe, que têm como alvo a Venezuela, como eldquo;piratariaerdquo; e eldquo;bandidagemerdquo;.

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Novo sistema tributário entra na fase de testes com IBS e CBS

Depois de passar décadas na gaveta, em vários governos, a reforma tributária vira realidade a partir de 1º de janeiro. Começa a fase de testes do novo sistema tributário, com o Imposto (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e, no dia 12, os contribuintes já poderão ver os primeiros efeitos das mudanças. Pessoas físicas inscritas no CadÚnico poderão consultar, por meio do número do CPF, o valor do eldquo;cashbackerdquo; a que terão direito. Empresas, por sua vez, conseguirão acompanhar a evolução de seus débitos e créditos tributários, segundo informou ao Valor a Receita Federal. Os novos tributos, porém, não serão pagos neste primeiro ano de funcionamento. Apenas calculados e destacados em nota fiscal, com base em uma alíquota de teste de 1%, sendo 0,9% para a CBS e 0,1% para o IBS. eldquo;Em 2026, será o treinoerdquo;, afirma o subsecretário de Gestão Corporativa da Receita Federal, Juliano Neves. eldquo;O jogo começa em 2027.erdquo; O teste servirá para ajustar os sistemas nas empresas e nas administrações tributárias. Principalmente no início do ano, as atenções estarão voltadas para a tecnologia da informação envolvida na mudança. Paralelamente, empresas e consumidores poderão ter uma ideia de como o novo sistema tributário os afetará. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Novo salário mínimo injetará R$ 81,7 bi na economia, estima Dieese

Previsto para entrar em vigor em 1º de janeiro e começar a ser pago em fevereiro, o novo salário mínimo de R$ 1.621 injetará R$ 81,7 bilhões na economia, estima o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O cálculo considera os efeitos sobre a renda, o consumo e a arrecadação, ainda que em um cenário de restrições fiscais mais rígidas. Segundo o Dieese, cerca de 61,9 milhões de brasileiros terão rendimentos diretamente influenciados pelo piso salarial. Desse total, 29,3 milhões são aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS); 17,7 milhões, empregados, 10,7 milhões, trabalhadores autônomos; 3,9 milhões, empregados domésticos; e 383 mil empregadores. O novo valor representa um reajuste nominal de 6,79% em relação ao mínimo atual, conforme as regras estabelecidas pela política permanente de valorização do salário mínimo. Contas do governo Segundo o Dieese, o reajuste do mínimo afeta diretamente benefícios e despesas indexados ao piso nacional, com reflexos relevantes sobre o orçamento público. Veja os principais impactos: R$ 39,1 bilhões de aumento estimado nas despesas da Previdência Social em 2026; R$ 380,5 milhões de custo adicional para cada R$ 1 de aumento no salário mínimo; 46% dos gastos previdenciários são impactados diretamente pelo reajuste; 70,8% dos beneficiários da Previdência recebem benefícios atrelados ao salário mínimo. O desafio do governo será equilibrar os efeitos positivos do aumento do salário mínimo sobre a renda da população com o controle das despesas obrigatórias, especialmente em um contexto de busca pelo cumprimento das metas fiscais. Como foi calculado o reajuste O reajuste do salário mínimo segue a Lei 14.663, de agosto de 2023, que define a correção anual com base em dois fatores: a variação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) do ano anterior; o crescimento do PIB de dois anos antes. No entanto, o cálculo para 2026 será parcialmente limitado pelo novo arcabouço fiscal, definido pela Lei Complementar 200/2023, que impõe um teto para o crescimento real das despesas da União. Com isso: será considerada integralmente a inflação medida pelo INPC, de 4,18% (acumulado de dezembro do ano passado a novembro deste ano); o crescimento do PIB, de 3,4%, será limitado a 2,5%, percentual máximo permitido pelo novo regime fiscal. A combinação desses fatores resulta em um aumento nominal de R$ 103 no salário mínimo.

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Petrobras lidera ranking das empresas que mais encolheram na B3 em 2025

A Petrobras foi a empresa que mais perdeu valor de mercado em 2025. Entre 31 de dezembro de 2024 e 23 de dezembro deste ano, a estatal brasileira se desvalorizou em mais de R$ 87 bilhões, segundo levantamento da consultoria Elos Ayta. Na sequência do ranking geral das desvalorizações aparecem a Ambipar, com retração de R$ 21,2 bilhões. A Weg completa o grupo das três maiores perdas do ano, com redução de R$ 18,8 bilhões em valor de mercado. No TOP 10 das maiores perdas do ano, uma outra estatal chama a atenção. O Banco do Brasil figura entre as dez maiores quedas, com perda de R$ 13,8 bilhões no período. A leitura dessas perdas ganha ainda mais peso quando se observa a concentração do impacto. Somadas, Petrobras e Banco do Brasil acumulam redução de R$ 100,8 bilhões em valor de mercado em 2025 até 23 de dezembro, montante superior à soma das perdas das outras oito empresas que compõem a lista das maiores desvalorizações do ano. Segundo a consultoria, o dado ajuda a dimensionar o efeito dessas duas companhias sobre a destruição de valor no período e evidencia como empresas de controle estatal, por sua escala, liquidez e participação relevante nos índices da bolsa, tendem a exercer influência desproporcional sobre os números agregados do mercado. Para Einar Rivero, CEO da consultoria, mais do que acompanhar o sobe e desce das cotações, o valor de mercado traduz, em cifras absolutas, a percepção do mercado sobre cada empresa ao longo do tempo. eldquo;É importante destacar que o valor de mercado funciona como uma fotografia tirada em uma data específica. Assim, enquanto o preço da ação reflete melhor a rentabilidade percentual ao acionista, o valor de mercado evidencia o volume de riqueza criado ou destruído ao longo do período analisadoerdquo;, afirma. Entre as empresas que mais ganharam valor de mercado este ano, o setor bancário se destaca. Entre as cinco companhias com maior crescimento, três são bancos, sinalizando uma valorização consistente do setor aos olhos dos investidores. O BTG Pactual liderou o ranking, com aumento de R$ 150,4 bilhões em valor de mercado até 23 de dezembro. Na sequência aparece o Itaú Unibanco, com avanço de R$ 131,1 bilhões, enquanto a Vale completa o pódio das maiores valorizações, adicionando R$ 78,3 bilhões ao seu valor de mercado no período. eldquo;Os dados reforçam que, ao longo de 2025, a criação, ou destruição, de valor na Bolsa brasileira foi tudo menos homogênea. Mais do que acompanhar índices, o comportamento do valor de mercado expõe, em números absolutos, como diferentes modelos de negócio, estruturas de capital e percepções de risco foram precificados pelos investidores ao longo do anoerdquo;, diz a consultoria.

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Greve na Petrobras: Justiça determina manutenção de 80% dos funcionários

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou, neste sábado (27), a manutenção de 80% dos trabalhadores da Petrobras em atividade em cada uma das unidades da empresa. A decisão veio após um pedido de tutela de urgência ajuizado pela Petrobras por conta de uma greve nacional por prazo indeterminado que teve início no último dia 15. Além do porcentual mínimo, também ficou definido que entidades sindicais não poderão impedir o livre acesso aos equipamentos ou ao escoamento da produção. A multa, em caso de descumprimento, foi fixada em R$ 200 mil reais por dia. "Tal medida encontra amparo, especialmente, no fato de que o processo de negociação coletiva ainda se encontra em curso, bem como na circunstância de que treze entidades sindicais aprovaram a proposta apresentada, com ampla maioria em suas assembleias, permanecendo o movimento paredista restrito a determinados segmentos", consta na decisão do ministro Vieira de Mello Filho, presidente do TST. Ele ainda marcou uma audiência de conciliação entre a Petrobras e entidades representativas dos trabalhadores na sede do próprio TST no próximo dia 2 de janeiro, às 14h. Caso ainda assim não haja acordo, será feita uma sessão extraordinária na Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) do TST, em 6 de janeiro, às 13h30. Após a decisão, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) afirmou que "está analisando, conjuntamente com o Sindipetro-NF, os passos jurídicos que serão tomados em proteção ao direito de greve dos trabalhadores e à garantia das conquistas do Acordo Coletivo de Trabalho)". O Estadão buscou contato com a Frente Nacional dos Petroleiros (FNP) e a Petrobras por posicionamento a respeito do fato, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. Greve na Petrobras Os funcionários da Petrobras entraram em greve à 0h do último dia 15 de dezembro, uma segunda-feira, após três propostas para Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) apresentadas pela empresa terem sido rejeitadas. No último domingo (21), a FUP considerou "avanços significativos" nas negociações, mas a greve se manteve. A paralisação engloba 14 sindicatos filiados à FUP, que conta com 32 mil afiliados e 101 mil trabalhadores, e quatro filiados à FNP, que representa por volta de 26 mil trabalhadores do Sistema Petrobras, que envolve Estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Amazonas e Paraná. As entidades não aprovaram o aumento real proposto pela empresa, de 0,5%, no mesmo ano em que a Petrobras desembolsou R$ 37,3 bilhões em dividendos (números entre janeiro e setembro). "A oferta é um desrespeito frente aos lucros recordes da companhia", disse a FNP, que considerou as propostas "indignas" em comunicado. Os sindicatos também pedem uma solução para os Planos de Equacionamento dos Déficits (PEDs) da Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros), fundo de pensão que administra os planos de previdência complementar aos funcionários. Os PEDs buscam equilibrar um plano de previdência que registra déficit atuarial (quando os compromissos de pagamentos futuros superam os recursos disponíveis), o que faz com que haja cobrança de contribuições extraordinárias de seus participantes para cobrir o valor do déficit. À época, a Petrobras afirmou, em nota enviada ao Estadão, que adotou medidas de contingência para assegurar a continuidade das operações, que o abastecimento ao mercado estaria garantido e que não haveria impacto na produção de petróleo e derivados. "A empresa respeita o direito de manifestação dos empregados e mantém um canal permanente de diálogo com as entidades sindicais, independentemente de agendas externas ou manifestações públicas", informou a nota.

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