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Lula sanciona fim do DPVAT e confirma revogação do seguro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta terça-feira o fim do DPVAT, o Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito. A medida que extingue o seguro foi incluída em uma lei aprovada pelo Congresso e que fazia parte do pacote de ajuste fiscal idealizado pelo governo. Originalmente o projeto lei complementar focava em proibir a concessão de novos benefícios fiscais em caso de déficit dos cofres públicos. Quando tramitou no Congresso, no entanto, o texto foi alterado para incluir um dispositivo que derruba a recriação do seguro obrigatório DPVAT para os motoristas. O seguro passou por várias idas e vindas nos últimos anos. Desde 2020, por iniciativa do ex-presidente Jair Bolsonaro, que enviou uma medida provisória que foi confirmada pelo Congresso, o DPVAT foi extinto. Apesar disso, em maio deste ano, Lula sancionou uma lei que recriaria o seguro, que passaria a se chamar SPVAT, e faria com que ele fosse cobrado a partir de 2025. Com a sanção da nova lei, o seguro não será mais cobrado e continuará extinto a partir do ano que vem. Sem o novo SPVAT, que deveria entrar em vigor em janeiro, as vítimas de acidentes podem ficar sem indenização, a não ser que o veículo envolvido tenha seguro privado com cláusulas específicas para danos a terceiros. Caso contrário, as vítimas poderão buscar compensação por meio da judicialização, processando o condutor responsável. Isso significa que, quem não tiver seguro, ficará desamparado. Embora o governo tenha articulado a volta do seguro anteriormente, o fim dele contou com a concordância da articulação política do Palácio do Planalto. O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), foi o relator do texto e manteve o dispositivo que acaba com novo DPVAT e o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, chegou a dizer que o governo concorda com a medida. Por outro lado, integrantes da equipe econômica do governo discordaram da medida e reclamaram da pressão que o Congresso exerceu para derrubar o seguro.

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BYD registra novo recorde em vendas de veículos elétricos e reduz diferença para a Tesla

A chinesa BYD elevou suas vendas totais para 4,25 milhões de carros de passeio no ano passado, diminuindo sua diferença para a Tesla enquanto as duas disputam o título de líder mundial no segmenti de veículos elétricos. A montadora sediada em Shenzhen, que parou de fabricar veículos movidos inteiramente a combustíveis fósseis em 2022, atingiu um novo recorde mensal de vendas em dezembro, impulsionada por subsídios e ofertas de incentivos extras aos compradores. A BYD vendeu 509.440 veículos de passageiros híbridos plug-in e puramente elétricos em dezembro, disse a empresa na quarta-feira. O número inclui 207.734 EVs, elevando a contagem anual de vendas de carros movidos a bateria para 1,76 milhão. As vendas anuais gerais aumentaram 41% ano a ano. A ascensão da BYD como uma marca de carros campeã de vendas contrasta com a turbulência enfrentada por um número crescente de gigantes automobilísticas tradicionais como a Nissan Motor Co., a Volkswagen AG e a Stellantis NV. As marcas de carros ocidentais enfrentaram queda nas vendas na China, ao mesmo tempo em que ficaram para trás na transição para EV. A Tesla divulgará seus números de vendas do quarto trimestre no final desta semana. A empresa de Elon Musk precisa entregar pelo menos 515.000 EVs nos últimos três meses de 2024 para atingir sua orientação de "ligeiro crescimento" nas vendas anuais, ou 1,81 milhão de entregas, o que seria um recorde trimestral para a empresa. As estimativas dos analistas são de 510.400 entregas, um pouco abaixo das expectativas da Tesla. O aumento da BYD ajudará a consolidar seu lugar entre as principais fabricantes de automóveis em todo o mundo. Seu aumento nas vendas totais a coloca perto de superar a Ford Motor Co. e a Honda Motor Co. em uma base anual também. Vendas mais altas levarão a receita anual da empresa a mais de US$ 100 bilhões pela primeira vez. Os ganhos da BYD foram impulsionados pelas vendas domésticas na China emdash; e auxiliados no segundo semestre do ano pelo aumento de se#595;ubsídios para convencer os motoristas a abandonar os carros a gasolina. Sua meta de vender cerca de meio milhão de veículos fora da China ficou aquém das expectativas diante da resistência da União Europeia, que impôs tarifas adicionais sobre veículos elétricos chineses. No Brasil, um dos seus maiores mercados internacionais, a BYD está sob investigação por alegações de condições análogas às de escravidão para alguns trabalhadores da construção civil que constroem uma nova fábrica de veículos elétricos.

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Mercado prevê cotação do petróleo acima de US$ 70 por barril em 2025

Apesar de um 2024 com instabilidades geopolíticas, o equilíbrio entre oferta e demanda ajudou a sustentar os preços do petróleo ao longo do ano passado. Depois de começar janeiro perto dos US$ 78 por barril, o Brent encerrou 2024 na marca de US$ 74,24. No ano, a commodity acumulou queda de 3,74%. Conforme analistas consultados pelo Valor, a demanda menor do que a esperada e a oferta crescente, sustentada por países não da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep), levaram a um período de poucas turbulências nos preços. Perez destaca que, apesar dos conflitos, não houve interrupção significativa de produção e nem nos fluxos da commodity. O analista pondera, no entanto, que o ano passado foi marcado pela baixa demanda por petróleo. Para ler esta notícia, clique aqui. .

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Petróleo sobe no último pregão do ano mas acumula perdas em 2024

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta no último pregão de 2024, mas com preços próximos de onde começaram o ano. No fechamento, o petróleo Brent endash; referência mundial endash; para março subiu 0,87% a US$ 74,64 por barril. Já o o petróleo WTI endash; referência americana endash; para fevereiro avançou 1,03% a US$ 71,72. No ano, os preços do WTI registraram alta acumulada de 0,1% enquanto o Brent amargou perdas de 3,1%. É o segundo ano consecutivo de perdas para o Brent. No pregão desta terça, suporte veio de dados chineses favoráveis, com o índice de gerente de compras (PMI) industrial de dezembro atingindo 50,1, acima do limite de 50 endash; que indica expansão da atividade - pelo terceiro mês consecutivo, e os serviços subindo em relação a novembro. As preocupações com a saúde da economia chinesa e seu impacto na demanda por petróleo mantiveram os preços sob controle durante grande parte do ano, apesar de um mercado deficitário, o que limitou picos de preços durante as crises de tensão geopolítica no Oriente Médio e na Europa Oriental, enquanto as extensões dos cortes voluntários de produção pela Organização dos Países Exportadores e aliados (Opep+) contribuíram para a estabilidade de preços. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Com etanol e gasolina em alta, veja qual opção é mais vantajosa por estado

Os preços médios da gasolina e do etanol fecharam dezembro de 2024 apresentando alta em relação a novembro. O litro da gasolina é comercializado em média no território brasileiro a R$ 6,29, registrando aumento de 0,48%. Já o etanol fechou o ano com preço médio de R$ 4,27, 1,18% mais alto. Os dados acima integram levantamento da empresa de logística e gestão de frotas Ticket Log, fornecido com exclusividade para o UOL Carros.De acordo com a Ticket Log, o menor preço médio do etanol é encontrado no município de Meridiano (SP), onde o litro sai por R$ 3,51. Já o álcool mais caro do país está em oito municípios: Viçosa (AL), Serra (BA), Missão (CE), Mombaça (CE), Tucuruí (PA), Sirinhaém (PE), Bom Retiro do Sul (RS) e São Pedro da Serra (RS), nos quais vendido a R$ 5,49, em média. Já a gasolina mais barata é localizada em Coronel (RS), com preço médio de R$ 5,52 - ante R$ 7,55 por litro em Confins (MG), a cidade com o maior preço médio do Brasil.Para ler esta notícia, clique aqui.

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Lula encerra o ano com a 2ª gasolina mais cara em 15 anos

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encerrou 2024 com a 2ª gasolina mais cara dos últimos 15 anos. O combustível fechou o ano sendo negociado a um preço médio de R$ 6,15 nos postos. O valor só é menor do que em 2021, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Acontece que na época o preço dos combustíveis ainda era pressionado pela pandemia de covid-19. O levantamento tem como base os dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e leva em consideração apenas o preço registrado no último dia do respectivo ano. Os valores foram atualizados pela inflação tendo como base o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). O preço dos combustíveis é composto por uma série de custos e muitos deles dependem de componentes externos, como o preço do barril de petróleo e a cotação do dólar. Esse último foi o que mais contribuiu para a elevação do preço da gasolina no final de 2024. Com a escalada da moeda norte-americana endash;alcançou o valor recorde de R$ 6,27 em 18 de dezembroendash; os custos das distribuidoras e das importadoras cresceram e foram repassados aos consumidores. Mesmo com um parque de refino e a presença da Petrobras, o Brasil ainda importa gasolina e principalmente o diesel. Se o cenário do dólar permanecer elevado, os preços dos combustíveis podem subir. Para ler esta notícia, clique aqui.

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