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Caramuru e Biocen anunciam R$ 1,1 bilhão para construção de usina de etanol de milho

A Caramuru Alimentos anunciou nesta terça-feira (20/8) um fato relevante ao mercado, informando a formação de uma joint venture com a Bioenergia Celeiro do Norte (Biocen). A parceria visa a construção e operação de uma usina de moagem de milho para a produção de etanol, localizada em Nova Ubiratã, Mato Grosso. O investimento inicial para o projeto está estimado em R$1,1 bilhão. Com o início das operações previsto para o final do primeiro semestre de 2026, a nova unidade terá capacidade inicial de processamento de 605 mil toneladas de milho por ano, produzindo 261 mil m³ por ano de etanol de milho, 12 mil toneladas ao ano de óleo de milho e 175 mil toneladas anualmente de farelo seco (DDGS). A companhia, que atua no segmento de processamento de soja, milho, girassol e canola, justificou a escolha do local para instalação da unidade por o Mato Grosso se tratar de uma das maiores regiões produtoras de milho do país, representando 38,9% da produção do Brasil, além de ser o Estado com o maior rebanho bovino no país, contando também com um alto número de suínos e aves. A Caramuru deterá o controle da empresa com 51% e a Biocen com 49% do capital social total. A companhia pontua que eldquo;a conclusão da operação está sujeita à satisfação de determinadas condições suspensivas usuais em transações semelhanteserdquo;. Os assessores da transação foram Mattos Filho pela Caramuru e, ABC Brasil e RGSH Advogados pela Biocen.

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Em 2030, Brasil terá mais de 1 milhão de carros elétricos nas ruas, diz estudo

A busca por soluções de mobilidade sustentável continua a beneficiar o mercado de carros eletrificados (elétricos e híbridos). Ao longo do tempo, o aumento da oferta torna os produtos mais acessíveis ao consumidor, uma vez que tende a baratear a tecnologia. Esses números, a princípio, já se mostram tão evidentes que já há previsões bastante otimistas para o mercado de veículos desse tipo no Brasil. De acordo com estudo feito pela Bright Consulting, em 2030, haverá 1,4 milhão de carros elétricos nas ruas do Brasil. O mercado total terá, estima-se, 57 milhões no fim da década. Em 2024, no entanto, o País deve encerrar com 200 mil veículos eletrificados emplacados endash; 72 mil apenas com motorização 100% elétrica. Cabe ressaltar que 2023 fechou com 97 mil. Destes 72 mil elétricos previstos, a princípio, a consultoria constata que 65% virão importados endash; 55%, só da China. eldquo;Mesmo os 35% produzidos localmente terão seus componentes de propulsão trazidos de fora pela falta de escala para a produção local dessa categoria de produto. O regime CKD para essa produção deverá ser realizada em linha de montagem dedicada pela alta tensão empregada pela bateria de propulsão, que requer dispositivos e processos exclusivos de controle e segurançaerdquo;, enfatiza Cassio Pagliarini, diretor de marketing da Bright Consulting. eldquo;Dessa frota, 87,5% ainda estará desprovida de um motor elétrico, o que demonstra que nossa dependência dos combustíveis líquidos fornecidos por postos de serviço durará ainda muito tempoerdquo;, aponta Pagliarini. A princípio, para que haja essa mudança, não são necessários apenas avanços tecnológicos. Há, ainda, alguns desafios a superar, como, por exemplo, mudanças na infraestrutura do País e eldquo;definição de regras fiscaiserdquo;, aponta o estudo.

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Petróleo fecha em queda com atenções redobradas ao Oriente Médio

O petróleo teve mais um dia de quedas e o barril permaneceu negociado abaixo de US$ 80, em meio às tratativas de cessar-fogo em Gaza. Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, com vencimento para outubro, terminaram o dia com queda de 0,59%, a US$ 77,20 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres. Na semana, o Brent ficou próximo da estabilidade, com baixa de 0,03%. Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para outubro caíram 0,67%, a US$ 73,17 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos Estados Unidos (EUA). O que mexeu com petróleo? Os conflitos no Oriente Médio repercutiram, mais uma vez, sobre o petróleo. Hoje, o Hamas disse que as declarações do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de que o grupo estava recuando de um acordo de cessar-fogo em Gaza com Israel é eldquo;enganosoerdquo;. eldquo;A proposta que nos foi apresentada recentemente vai contra o que as partes acordaram em 2 de julho, e é considerada uma resposta e aquiescência norte-americana às novas condições do terrorista Netanyahu e seus planos criminosos para a Faixa de Gazaerdquo;, afirmou o Hamas, referindo-se ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Ontem (19), o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, disse que Israel aceitou a proposta de paz para encerrar o conflito contra o Hamas na Faixa de Gaza. Ele ainda afirmou que esta pode ser a eldquo;última oportunidadeerdquo; de garantir um acordo que ponha fim aos combates e liberte os reféns mantidos pelo grupo extremista. Os Estados Unidos apresentaram propostas de transição que os países mediadores endash; Catar, Estados Unidos e Egito endash; acreditam que fechariam as brechas entre Israel e o Hamas e poriam fim às hostilidades que desestabilizaram toda a região. Além disso, o porta-voz da Guarda Revolucionária do Irã, Alimohammad Naini, afirmou hoje que poderá haver uma longa espera pela retaliação iraniana contra Israel. O Oriente Médio vem se preparando para a retaliação declarada do Irã sobre o assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, em 31 de julho. Israel não confirmou nem negou que estivesse por trás do assassinato. *Com informações de Reuters

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IGP-M acelera para 0,45% na 2ª prévia de agosto, com pressão de preços ao produtor

O Índice Geral de Preços endash; Mercado (IGP-M) acelerou para 0,45% na segunda prévia de agosto, após registrar alta de 0,40% na mesma leitura de julho, informou nesta terça-feira (20) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) passou de 0,45% para 0,52% no período. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) desacelerou de 0,18% na segunda prévia do mês passado para 0,15% na leitura de hoje, enquanto o Índice de Custo da Construção (INCC-M) passou de 0,53% para 0,50%. (Estadão Conteúdo)

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Transpetro investe em tecnologia para combater furtos em dutos

Responsável pelo transporte de cerca de 650 bilhões de litros de petróleo, derivados e biocombustíveis ao ano para todas as regiões do país, o Centro Nacional de Controle e Logística (CNLC) (foto), da Transpetro, empresa subsidiária da Petrobras, também é um dos principais meios da companhia para combater o roubo em dutos. Por meio de sofisticadas tecnologias, o CNLC é capaz de detectar precisamente onde pode estar ocorrendo uma ação criminosa e permite a intervenção imediata das equipes de campo. Com isso, nos últimos cinco anos, a companhia reduziu em mais de 85% o número de furtos. Em 2018, auge das ocorrências, foram 261 furtos ou tentativas de furto de dutos. Em 2023, foram registradas 28 ocorrências relacionadas a furtos. Deste total, 18 foram efetivas (64%) e 10 tentativas (36%). Das 28 ocorrências de 2023, o estado de São Paulo foi responsável por 57% dos casos (16), seguido pelo Rio de Janeiro com 21% (seis ocorrências), a maioria em áreas rurais. Ao analisar o tipo de produto e os volumes extraídos, observa-se que, em 2023, o volume total extraído foi de 269,50 m³, um resultado aproximadamente 67% menor que os 808,70 m³ extraídos em 2022 e 85% menor que os 1.787,51m³ extraídos em 2021. Ação criminosa Com o avanço tecnológico, ações de relacionamento com as comunidades vizinhas às faixas de dutos para avisar a ação criminosa e parcerias com os órgãos de segurança pública estaduais, em 2024, até o momento, a Transpetro identificou 17 ocorrências. eldquo;A Transpetro vem buscando implantação de tecnologias e processos que identifiquem as ocorrências com maior rapidez possível. Isso garante uma resposta mais ágil no que se refere aos reparos e impactos resultantes da ação criminosa, mitigando os riscos à vida, ao meio ambiente e à segurança operacional. Em 2023, verificou-se que 79% das ocorrências foram identificadas com até três diaserdquo;, diz a empresa. Além do prejuízo financeiro, a ação criminosa também provoca prejuízos ambientais e cria um cenário para uma tragédia maior. É um crime de ordem econômica, ambiental e contra a vida. Há riscos de vazamento, incêndio e explosão com impactos ao meio ambiente, às comunidades do entorno e às instalações. A Transpetro informa que disponibiliza o telefone 168 para receber denúncias de situações que levem risco para o transporte de produtos pelos dutos. O telefone funciona 24 horas por dia, sete dias por semana e recebe denúncias anônimas. eldquo;Assim como em outros países, a Transpetro vem sofrendo atuações de roubo de combustíveis. O transporte pelo duto é seguro e eficiente, desde que não haja intervenções criminosas que não atendem requisitos de segurança e acabam gerando risco para o meio ambiente e para a população. Nossa meta é zerar. Contamos com a parceria com órgãos de segurança, comunidades e a nossa tecnologiaerdquo;, explica a gerente executiva de Integrações Logísticas, Adriana Andrade. Dia do 168 A Transpetro promove - a partir desta semana - uma ampla mobilização em 15 cidades de nove estados para marcar o Dia da Segurança na Faixa de Dutos. Realizada anualmente em 16 de agosto, a iniciativa é conhecida como Dia do 168, em alusão ao telefone gratuito criado pela companhia para contato direto com a população. A ação conscientiza para a importância do combate à intervenção de terceiros nos dutos e busca estreitar o relacionamento com as comunidades do entorno das operações contra a prática ilegal de desvio de petróleo e derivados em dutos, que coloca em risco a sociedade e o meio ambiente. Transpetro Operando 48 terminais (27 aquaviários e 21 terrestres), cerca de 8,5 mil quilômetros de dutos e 33 navios, a Transpetro é a maior subsidiária da Petrobras. A companhia presta serviços a distribuidoras, à indústria petroquímica e demais empresas do setor de óleo e gás.

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Diretor-geral da ANP diz que não há indícios de cartéis em postos

O diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Rodolfo Saboia, afirmou que não tem eldquo;um indício concreto que haja cartéiserdquo; formados por postos de combustível no Brasil. A fala foi durante entrevista para a rádio O POVO CBN na manhã desta segunda-feira, 19. eldquo;Nós não temos um indício concreto que haja cartéis. Temos um produto de preço relativamente próximo vendido, que é objeto do revendedor na compra do seu produto, mas tem os custos próprios de operação. Cada posto tem um custo territorialerdquo;, afirmou em resposta ao jornalista Jocélio Leal, âncora do O POVO no Rádio. Saboia afirmou ainda que a ANP mantém canais de denúncias para que qualquer consumidor possa enviar relatos de suspeitas e prometeu fiscalização técnica sobre as reclamações que receber. Relação entre postos e o crime organizado Perguntado por um dos ouvintes sobre como é investigado o uso de postos de combustível para a lavagem de dinheiro do crime organizado no Brasil, o diretor-presidente da ANP explicou que esta ação não é de competência da Agência. eldquo;A nossa competência legal visa aspectos técnicos da atividade de revenda de combustíveis, então, a nossa ação se limita a isso. Nós não temos a capacidade, por exemplo, de fiscalizar o crime organizado. No entanto, colaboramos para a fiscalização dessas práticas e participamos de diversos grupos de tarefas que fazem fiscalização e investigação relativa ao vínculo entre os elos da cadeia de combustíveis e práticas criminosas dessa naturezaerdquo;, acrescentou. Saboia citou a Polícia Federal, o Ministério Público e a Polícia Civil como outros componentes desse grupo de trabalho. Veja a entrevista com o diretor da ANP, clique aqui.

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