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Preços do petróleo saltam 4% com tensão no Oriente Médio

Os preços do petróleo subiram mais de 4% nesta quarta-feira (11), atingindo o valor mais alto em mais de dois meses, depois que fontes disseram que os Estados Unidos estavam se preparando para desocupar sua embaixada no Iraque devido ao aumento das preocupações com a segurança no Oriente Médio. Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam em alta de US$ 2,90, ou 4,34%, para US$ 69,77 por barril. O petróleo West Texas Intermediate ganhou US$ 3,17, ou 4,88%, para US$ 68,15. Tanto o Brent quanto o WTI atingiram os valores mais altos desde o início de abril. Comerciantes surpresos compraram futuros do petróleo com relatos de que os EUA estavam se preparando para evacuar sua embaixada no Iraque, o segundo maior produtor de petróleo da Opep, depois da Arábia Saudita. "O mercado não estava esperando esse grande risco geopolítico", disse Phil Flynn, analista do Price Futures Group. Mais cedo, o ministro da Defesa do Irã, Aziz Nasirzadeh, disse que Teerã atacará as bases dos EUA na região se as negociações nucleares fracassarem e surgirem conflitos com Washington. Trump disse que estava menos confiante de que o Irã concordaria em interromper o enriquecimento de urânio em um acordo nuclear com Washington, de acordo com uma entrevista divulgada na quarta-feira. A tensão contínua com o Irã significa que seus suprimentos de petróleo provavelmente continuarão limitados pelas sanções. Os suprimentos ainda aumentarão, uma vez que a Opep+ planeja aumentar a produção de petróleo em 411.000 barris por dia em julho, buscando desfazer os cortes de produção pelo quarto mês consecutivo. (Reuters)

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MME quer restringir 'chicana' que permite geração a diesel em leilão de segurança energéti

O Ministério de Minas e Energia (MME) disse que pretende estabelecer medidas para restringir uma eldquo;chicanaerdquo; que permitiria uso de diesel na geração de energia de usinas movidas a biodiesel que vencerem o leilão de reserva de capacidade, voltado para segurança energética. O leilão seria realizado em junho, mas foi cancelado por causa de ações judiciais contra a regra do certame. O edital veda a compra de usinas a diesel. Um dos pontos considerados controversos por agentes do setor é a possibilidade do leilão permitir a contratação de usinas 100% movidas a biodiesel. O problema é que essas usinas podem operar com diesel fóssil sem necessidade de adaptações. Como o biodiesel absorve muita água e degrada rapidamente, há possibilidade do empreendedor oferecer o uso do diesel fóssil quando for chamado para gerar energia pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o que é contra a regra do leilão. Clique aqui para continuar a leitura.

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'Vimos nos 10 anos uma evolução imensa da indústria do petróleo', diz Chambriard

A presidente da Petrobras (PETR4), Magda Chambriard, disse nesta terça que a Petrobras é uma impulsionadora da economia brasileira e que se orgulha de produzir petróleo, eldquo;que na verdade é da sociedade brasileiraerdquo;, destacou a executiva durante o lançamento da décima edição do Anuário do Petróleo do Rio 2025, da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Magda ressaltou a evolução da produção de petróleo no Brasil que, em dez anos, passou de 10º maior produtor para 7º, com destaque para o Rio de Janeiro, responsável por 87% da produção de petróleo do Brasil, segundo o Anuário. eldquo;Vimos nesses últimos dez anos uma evolução imensa da indústria do petróleo que, no final, pertence à sociedade brasileira. (O campo de) Búzios já produz 800 mil barris por dia e, quem sabe, vai atingir 1,5 milhão a 2 milhões de barris por dia. Hoje, o petróleo é 40% da receita do estado do Rio de Janeiroerdquo;, disse Magda. A executiva destacou, porém, que quando esteve à frente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) tentou descentralizar a produção de petróleo para o Norte e Nordeste, mas que só agora, com a possível exploração da Margem Equatorial, se a estatal conseguir a licença do Ibama, esse objetivo poderá se realizar. eldquo;Queremos e vamos retribuir o amor da sociedade pela Petrobrás. A gente constrói de braços dados com o Estado brasileiro, a indústria nacional e internacionalerdquo;, concluiu Magda. (Estadão Conteúdo)

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Varejo fecha maio praticamente estável, mas comércio digital segue em queda

O comércio brasileiro registrou leve retração de 0,1% em maio, segundo o Índice do Varejo Stone (IVS). Na comparação com o mesmo período do ano passado, a queda foi de 0,5%. Mas, apesar do recuo geral, os dados de maio sinalizam um cenário de estabilidade no país. É o que avalia Matheus Calvelli, cientista de dados e pesquisador da Stone, que explica que o resultado sugere que a desaceleração da atividade econômica pode estar chegando ao fim. Isso porque o mercado de trabalho voltou a dar sinais positivos, com queda na taxa de desemprego e geração de vagas formais acima do esperado. Mesmo assim, o comprometimento de renda das famílias segue elevado e a inflação, embora tenha vindo abaixo das expectativas no último mês, ainda permanece em um patamar alto. eldquo;Esses fatores mostram que, embora existam indícios de melhora, ainda é cedo para afirmar uma mudança estrutural no ritmo da economiaerdquo;, diz Calvelli. Apesar disso, os canais digitais continuam sofrendo. Em maio, o comércio eletrônico apresentou queda de 3,1%, enquanto o varejo físico cresceu 0,5%. No acumulado dos últimos 12 meses, o cenário é semelhante: o digital recuou 0,8%, e o físico avançou 0,4%. Segmentos do varejo em destaque Entre os oito setores do varejo analisados, cinco registraram alta no mês. A liderança ficou com Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo, que cresceram 1,5%. Em seguida aparecem os segmentos de Móveis e Eletrodomésticos (0,7%), Artigos Farmacêuticos (0,6%), Tecidos, Vestuário e Calçados (0,6%) e Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (0,5%). Já os setores de Livros, Jornais, Revistas e Papelaria (-2%), Combustíveis e Lubrificantes (-1,5%) e Material de Construção (-0,7%) registraram queda. No comparativo anual, os destaques positivos foram: Livros, Jornais, Revistas e Papelaria (+3,7%) Tecidos, Vestuário e Calçados (+3,2%) Material de Construção (+2%) Artigos Farmacêuticos (+1,3%) Combustíveis e Lubrificantes (+1,1%) Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (+0,6%) Por outro lado, houve retração nos setores de Móveis e Eletrodomésticos (-1,8%) e Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo (-0,1%). Panorama regional No recorte estadual, 18 unidades da federação apresentaram alta no comparativo anual. Os destaques ficaram com Amapá (+6,9%), Acre (+6,3%), Sergipe (+5,8%), Piauí e Tocantins (ambos com +5,1%). Também tiveram bom desempenho Mato Grosso (+5%), Pernambuco (+4,5%), Paraíba e Roraima (+4,4%), Goiás (+3,6%) e Ceará (+3,3%). São Paulo e Minas Gerais registraram alta de 1,1%, enquanto Paraná teve crescimento de 1%. Já entre os nove estados com queda, o destaque negativo foi o Mato Grosso do Sul, com recuo de 3,8%. Em seguida vêm Rio Grande do Sul (-3,2%), Distrito Federal (-2,7%), Rio de Janeiro (-1,7%) e Santa Catarina (-1,4%). Completam a lista Rio Grande do Norte (-1,3%), Maranhão (-0,8%), Alagoas (-0,2%) e Amazonas (-0,1%).

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CNC realiza seminário online sobre a NR1

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) promove, na quarta-feira (11), seminário sobre os impactos da nova NR1 e os riscos psicossociais no ambiente de trabalho. Prepare sua empresa para as exigências que vêm aí. "NR1: O que muda na sua empresa com a inclusão dos fatores de risco psicossociais", no dia 11 de junho de 2025, das 10h às 12h. Vamos abordar as principais mudanças trazidas pela atualização da NR1 e como a inclusão dos fatores de risco psicossociais impacta diretamente a gestão de saúde e segurança no trabalho. Entenda os novos desafios e saiba como sua empresa pode se adaptar para promover um ambiente laboral mais saudável e produtivo. Confira os palestrantes: -Roberto Lopes - Advogado da Diretoria Jurídica e Sindical da CNC -Ricardo Peixoto - Gerente Executivo de Saúde da CNC -Sergio Henrique - Gerente de Assessoria de Gestão das Representações da CNC -Bernardeth Macedo - Advogada e representante da CNC na Comissão Tripartite Paritária Permanente Inscreva-se e participe! https://www.sympla.com.br/evento-online/nr1-o-que-muda-na-sua-empresa-com-a-inclusao-dos-fatores-de-risco-psicossociais/2970937

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Após BYD pedir redução de imposto ao governo, lobistas das montadoras entram em ação

Os lobistas da indústria automobilística têm tido dias intensos em Brasília desde que a chinesa BYD encaminhou ao governo federal pedido de redução de Imposto de Importação para carros semidesmontados. Os fabricantes que já operam no país usam como argumentos, para se posicionar contra eventual redução do tributo, o robusto parque fabril de autopeças e veículos já instalado, a quantidade de empregos envolvidos nessa cadeia e os elevados programas de investimentos em curso. A mobilização é orquestrada pela Anfavea, a associação que representa o setor e que não tem a BYD como sócia, apesar de a montadora chinesa estar se preparando para inaugurar uma fábrica na Bahia no fim do mês. E tem, como forte retaguarda, toda a indústria de autopeças. Para ler esta notícia, clique aqui.

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