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Presidente da Petrobras confirma que pode baixar preço dos combustíveis, 'se houver espaço&apos

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse nesta quinta-feira (26) que a companhia pode reduzir preços dos combustíveis se enxergar espaço e anunciou um corte para o querosene de aviação (QAV). eldquo;Estamos reduzindo preço de QAV neste momento em quase 10% a partir do dia 1° de outubroerdquo;, pontuou. A Petrobras costuma revisar os preços do QAV no início de cada mês. A companhia anunciou na sequência a redução de 9,1% no QAV, um decréscimo aproximado de R$ 0,34 /litro. No ano, há redução acumulada de 16,4%, recuo médio de R$ 0,67 /litro em relação ao preço de dezembro de 2023. No comparativo desde dezembro de 2022, houve uma redução acumulada de 32,8%, o que equivale a um decréscimo de R$ 1,66 /litro. Questionada sobre os planos para o diesel e a gasolina, a executiva afirmou que ambos acumulam queda de cerca de 30% em comparação aos valores vigentes em dezembro de 2022, no governo anterior. eldquo;Olhamos o tempo todo para preços de combustíveis, é um trabalho permanente. Toda vez que entendermos que é possível reduzir preços, vamos fazererdquo;, afirma. eldquo;Isso prova que fazemos dinheiro respeitando e tendo empatia com a sociedade brasileiraerdquo;. Chambriard lembrou que, quando foi questionada sobre o assunto, no âmbito dos resultados do segundo trimestre no início de agosto, afirmou que a companhia estava perdendo fatia de mercado: eldquo;Se estávamos perdendo levemente preço de share, como íamos aumentar preço de combustível?erdquo;. Aumento de oferta de gás Chambriard voltou a falar sobre o compromisso de sua gestão em aumentar a oferta de gás ao mercado. Segundo a executiva, um poço no campo de Roncador, na Bacia de Campos, deve começar a produzir no ano que vem e a estimativa é de produção de 1,7 milhão de metros cúbicos de gás por dia. eldquo;Estamos rejuvenescendo o campo de Roncador. É um campo de petróleo, mas tem um único poço fechado que deve produzir 1,7 milhão de metros cúbicos de gás por dia. Essa é uma das iniciativas para buscarmos gás a curto prazoerdquo;, esclareceu. eldquo;Não há conflito entre avanço de descarbonização e exploração de petróleoerdquo;, acrescentou. Chambriard afirmou ainda que o próximo plano estratégico, 2025-2029, deve ser anunciado em novembro e que investimentos ainda não estão definidos.

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Reforma tributária: setor de combustíveis vai ganhar muito em termos de investimento

O vice-presidente Jurídico e de Relações Institucionais da Raízen, Rodrigo Caldas, avalia que a reforma tributária trará ganhos rápidos e imediatos para o setor de combustíveis, reduzindo a sonegação e abrindo espaço para empresas que queiram competir dentro da legalidade. O executivo do grupo Cosan, que também é conselheiro do CCiF (Centro de Cidadania Fiscal), participou nesta quinta-feira (26) de uma live no Portal da Reforma Tributária, com o professor da FGV e diretor do CCiF Eurico Santi. No setor de combustíveis, a reforma tributária traz um regime monofásico, que se aplicará também ao etanol. "Isso vai fazer com que, seja no refino, na importação, na distribuição, haja uma certeza maior de tributação, assegurando arrecadação para os entes públicos, a correta competitividade, e que todos vão pagar a mesma coisa", afirmou. Caldas elogiou o trabalho do senador Izalci Lucas (PL-DF) em relação às audiências públicas que têm sido realizadas pela CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado e apontou a reforma como uma vitória não só dos contribuintes, mas também de administrações tributárias que não aguentam mais conviver com os problemas trazidos pelo sistema atual. "A administração tributária fiscal brasileira não aguenta mais", afirmou. "Vi em vários estados dúvidas dos corpos técnicos sobre a concessão de certos benefícios. Se aquilo era melhor para o estado ou se era melhor para um governador que ia cortar uma faixa para uma empresa nova, e não necessariamente iria trazer benefícios para o estado." Ele afirmou também que o debate sobre a alíquota é legítimo, mas é necessário olhar para a carga tributária dos setores como algo mais amplo, que inclui também base de cálculo, acúmulo de créditos, penalização por erros e custo de compliance. "Mirar na alíquota pode enganar". O executivo disse ainda que alguns benefícios trazidos pela reforma dependem do processo de regulamentação e destacou a necessidade de uma transição que garanta a aceitação e bom uso dos créditos acumulados dos tributos que serão extintos, para que não se crie um contencioso desnecessário na entrada do novo sistema. "A reforma da tributação sobre o consumo será um novo marco de desenvolvimento para o Brasil. Ela vai endereçar alguns pontos que têm gerado um contencioso tributário de mais de R$ 5 trilhões."

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BC aumenta projeção de alta no PIB deste ano de 2,3% para 3,2%

Em seu relatório de inflação trimestral, divulgado nesta quinta-feira (26), o Banco Central melhorou sua projeção de crescimento para o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil neste ano, de 2,3% para 3,2%. A mudança vem em linha com a expectativa do mercado. Segundo a pesquisa Focus, a expansão da economia deve ser de 3% em 2024. "A revisão da projeção de crescimento anual em 2024 foi fortemente influenciada pela surpresa positiva no resultado do PIB do segundo trimestre", diz a autoridade no relatório. Segundo o BC, haverá uma redução no ritmo de crescimento no segundo semestre de 2024 e ao longo de 2025, dada a expectativa de menor impulso fiscal, alta de juros, a ociosidade dos fatores de produção, e a ausência de forte impulso externo. Assim, para o próximo ano, a projeção inicial do BC é de crescimento de 2% do PIB. A expectativa de inflação para este ano também subiu. De 3,96%, no último relatório, ela foi para 4,31% emdash;abaixo dos 4,37% esperados pelo Focus. O BC cita como fatores por trás da alta a possível restrição de oferta de produtos devido ao clima seco e o encarecimento de preços de bens industriais, influenciados pelo avanço dos preços ao produtor, pela depreciação cambial e pelo aumento do imposto sobre o cigarro. "Além disso, a seca em várias regiões do Brasil afeta as culturas permanentes e semipermanentes e pode atrasar o plantio da safra de verão, comprometendo o cultivo da safra de inverno no período ideal", diz o BC. "As chuvas abaixo do padrão e as temperaturas mais elevadas têm elevado a probabilidade de bandeiras mais restritivas até o final do ano. No curto prazo, permanece também a indefinição quanto à aplicação do Bônus de Itaipu", aponta o relatório. O cenário de referência considera a bandeira vermelha patamar 2 na cota de luz em outubro, vermelha patamar 1 em novembro e amarela em dezembro de 2024. Para 2025, a previsão é de bandeira verde entre os meses de janeiro e julho e bandeira amarela entre agosto e dezembro. Para a gasolina, o BC espera moderação nos preços, dada a queda no petróleo. Já para os preços de serviços, a aceleração deve vir com os aumentos sazonais em passagens aéreas, pontua a autoridade. A estimativa para as transações correntes de 2024 também melhorou, com redução em importações, de um saldo negativo de US$ 53 bilhões, previstos no relatório de junho, para US$ 51 bilhões negativos. "Porém, isso decorre da reclassificação das operações com criptoativos, da balança comercial para a conta capital", pontua o BC. Já a perspectiva para os investimentos diretos no país neste ano foi para US$ 70 bilhões, ante US$ 65 bilhões, com a recuperação nos fluxos de participação no capital, e, principalmente, entradas em operações intercompanhia. "Para os investimentos em carteira, a nova projeção mantém perspectiva anterior de entrada líquida para títulos, que tem se materializado nos dados, e incorpora perspectiva mais favorável para o componente de ações", diz o BC. A projeção de crescimento do crédito em 2024 teve pouca alteração, de 10,8% para 11,1%. Para 2025, a projeção é de crescimento de 10,3%, o que, segundo o BC, significa uma expansão similar à deste ano em termos reais, ou seja, considerando a inflação. "O mercado de crédito continuou mostrando dinamismo, com expansão das concessões do crédito livre e estabilidade da inadimplência. Esse desempenho se deu em cenário de flexibilização da política monetária até meados do segundo trimestre, forte crescimento econômico, mercado de trabalho aquecido e recuperação da renda das famílias", diz relatório do BC, que também cita as captações recordes do mercado de capitais, com cenário macroeconômico favorável. "No entanto, níveis de endividamento e comprometimento de renda das famílias ainda elevados e as mudanças no mercado de juros, com a inflexão da taxa básica e o aumento nos juros futuros, podem alterar essa tendência nos próximos meses", completa a autoridade monetária.

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Petrobras reduz preço do querosene de aviação em 9,1% e diz avaliar cenário para gasolina

A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (26) corte de 9,1% no preço do QAV (querosene de aviação), já como resposta à queda das cotações internacionais do petróleo nas últimas semanas. A presidente da companhia, Magda Chambriard, disse que continua avaliando o cenário e que gasolina e diesel serão reduzidos "na hora que a gente entender que cabe". O mercado de petróleo vem derretendo nos últimos dias, em reação ao aumento dos estoques dos Estados Unidos em um cenário de pouca expectativa de crescimento da demanda. Por volta das 12h desta quinta, o barril do tipo Brent caía mais de 2%. "É um trabalho permanente [de avaliação dos preços]", afirmou Magda em entrevista no Rio de Janeiro. "Na hora em que a gente entender que cabe [redução], faremos." A estatal já vem operando há semanas com prêmios sobre as cotações internacionais da gasolina e do diesel, o que abre espaço para importação dos produtos por terceiros e gera no mercado expectativa de que os preços internos serão reduzidos em breve. Na abertura do mercado desta quinta, a gasolina era vendida pelas refinarias da estatal R$ 0,10 por litro mais cara do que a paridade de importação calculada pela Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis). No diesel, o prêmio era de R$ 0,14 por litro. Magda afirmou que a Petrobras está atenta à competição com outras empresas e trabalhará para manter sua fatia de mercado. "Nós vamos ocupar todo o espaço que nos for possível", disse. " Se a gente enxergar espaço para redução [de preços], vamos reduzir." Cortes nos preços dos combustíveis ajudariam a reduzir a pressão inflacionária, hoje impulsionada pela alta na conta de luz para bancar térmicas e ajudar a poupar água nos reservatórios das hidrelétricas. A estatal defende, porém, que toma decisões técnicas e não baseadas em fatores externos. Na terça (24), o diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras, Claudio Schlosser, disse que a empresa ainda via grande volatilidade no mercado internacional de petróleo, em uma indicação de que a companhia não planejava mudanças nos preços dos combustíveis. Ele lembrou ainda que o preço do diesel costuma subir no mercado internacional no segundo semestre, com a formação de estoques para o inverno no Hemisfério Norte e a redução da oferta russa, com a safra naquele país. O corte no preço do QAV anunciado nesta quinta corresponde a uma redução aproximada de R$ 0,34 por litro, disse a estatal. Em 2024, a queda acumulada no preço do produto nas refinarias da empresa é de 16,4%, ou R$ 0,67 por litro.

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Petrobras avalia produção de etanol a partir de resíduos, diz Chambriard

No retorno dos investimentos da Petrobras em biocombustíveis, a companhia avalia até mesmo projetos de produção de etanol, disse Magda Chambriard, nesta quarta (25/9). A presidente da Petrobras mencionou um projeto em que é possível produzir biocombustíveis a partir de resíduos, mas com tecnologias de primeira geração. No futuro, e desde que sejam negócios rentáveis e tenham escala compatível com a companhia, faria sentido inclusive voltar a investir em outros elos da cadeia do biocombustível. eldquo;Vamos voltar para o etanol, vamos voltar para a diversidade de fontes de onde entendemos que nunca deveríamos ter saídoerdquo;, disse Magda Chambriard em entrevista exclusiva ao estúdio eixos, na ROG.e. (Assista na íntegra acima) Na década passada, a Petrobras saiu do mercado de etanol, liquidando participações que detinha em sociedade com produtores de açúcar e etanol. eldquo;Por exemplo, a gente tem um projeto, que estamos olhando, e que é um projeto genial: aproveitar melaço de cana, vinhoto de cana, para fazer etanol, não de segunda, mas de primeira geraçãoerdquo;, explicou. eldquo;Isso aí é economia circular na veia, é aproveitar resíduo para fazer um produto valioso, um energético valioso, que tem tudo a ver com esse momento de transição energéticaerdquo;, acrescentou. Questionada sobre investimentos na produção de cana-de-açúcar ou outras biomassas para produção do biocombustível, a executiva explicou que não há negócios em análise neste momento. eldquo;Por enquanto, [na biomassa] estamos falando em produção de energia. Produzir cana ainda não, mas se for bom negócioehellip;erdquo;.

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Brasil está 10 anos atrasado em exploração de águas profundas, diz CEO da Petrobras

A CEO da Petrobras, Magda Chambriard, fez nesta quinta-feira (26) uma avaliação do futuro da atividade exploratória no Brasil, e disse que o país está 10 anos atrasado na exploração de águas profundas. eldquo;A gente precisa ir para as águas profundas. A Guiana conheceu, no Suriname está acontecendo e no Brasil até agora, nada. Estamos apostando que o país vai acordar para isso.erdquo; A presidente da Petrobras citou que assim como ocorre no Sudeste brasileiro, a exploração de petróleo deveria acontecer na Margem Equatorial, região petrolífera que vai do Amapá ao Rio Grande do Norte. Na Margem Equatorial, nenhum poço foi perfurado até agora, por razões ambientais. As áreas foram licitadas pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em 2013. eldquo;Os órgãos ambientais vão entender o tamanho do desafio que nós temos pela frente para ter o petróleo como o principal produto de exportação do Brasil. Não queremos voltar ao passado, de importação custosa de petróleoerdquo;, destacou Magda Chambriard. Ela mandou uma resposta aos críticos: eldquo;Podemos buscar uma transição energética e continuar a explorar petróleo e gás no país. Quem fala em contradição não conhece o país direitoerdquo;. A CEO participou da cerimônia de encerramento do ROG.e 24, o maior evento de petróleo e gás da América Latina, realizado de 23 a 26 de setembro no Boulevard Olímpico, no Rio de Janeiro.

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