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Governo aprova leilão de sete blocos de petróleo no pré-sal da Bacia de Santos

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou, nesta terça-feira (10), a inclusão de sete blocos de petróleo no pré-sal na Bacia de Santos na chamada Oferta Permanente da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Para esses blocos, a expectativa de arrecadação governamental é de mais de R$ 220 bilhões durante a vida útil dos projetos, com previsão de R$ 214 bilhões em investimentos no período. Foram incluídos os blocos Cerussita, Aragonita, Rodocrosita, Malaquita, Opala, Quartzo e Calcedônia para a licitação em regime de partilha de produção. O CNPE é liderado pelo Ministério de Mianas e Energia e reúne diversos outros órgãos do governo. A estimativa do governo é que só as receitas de bônus de assinatura vão gerar R$ 874 milhões para a União. Os sete blocos estão localizados no polígono do pré-sal, especificamente na Bacia de Santos, localizada nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Eles se juntam aos outros dezessete blocos já autorizados pelo CNPE anteriormente. Com isso, o próximo leilão, previsto para junho, deverá ser o maior leilão do regime de partilha de produção em quantidade de blocos. Renovabio Na mesma reunião, o CNPE aprovou resolução que define as metas compulsórias anuais de redução de emissões de gases causadores do efeito estufa para a comercialização de combustíveis referentes ao período de 2025 a 2034 por meio do programa Renovabio. A meta global é alcançar redução de 11,37% da intensidade de carbono em 2034 em relação a 2018. De acordo com a medida, a meta do RenovaBio para 2025 será de 40,39 milhões de Créditos de Descarbonização (CBIOs), o que significa redução de 40,39 milhões de toneladas de gás carbônico equivalente na atmosfera. A meta definida pelo CNPE será desdobrada pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aos distribuidores de combustíveis, considerando a participação de cada um no mercado de combustíveis fósseis.

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Petróleo sobe com estímulos na China e possibilidade de oferta restrita na Europa

Os preços do petróleo subiram nesta terça-feira, com estímulos econômicos na China, o maior comprador do mundo, e a possibilidade de oferta restrita na Europa no próximo inverno. Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam a 72,19 dólares o barril, alta de 0,05 dólar ou 0,07%. O petróleo West Texas Intermediate dos Estados Unidos fechou a 68,59 dólares o barril, alta de 0,22 dólar ou 0,32%. Ambos os contratos de referência subiram mais de 1% na segunda-feira. O suporte veio de relatos de que a China adotará uma política monetária eldquo;apropriadamente frouxaerdquo; em 2025, enquanto Pequim tenta estimular o crescimento econômico. Esta seria a primeira flexibilização de sua postura em 14 anos, embora os detalhes permaneçam escassos. As importações de petróleo da China também cresceram anualmente pela primeira vez em sete meses, aumentando em novembro em relação ao mesmo período do ano anterior. O aumento, no entanto, eldquo;foi mais uma função de estoque do que de melhora na demandaerdquo;, disse Tamas Varga, corretora de petróleo PVM. eldquo;A economia só será estimulada pela melhora do sentimento e dos gastos do consumidor, por um aumento na demanda agregada doméstica, refletido em um aumento saudável na inflação ao consumidorerdquo;, acrescentou. A especulação sobre a demanda de inverno também foi um fator, disse Phil Flynn, analista sênior do Price Futures Group. eldquo;Os fundos de hedge estão começando a comprar devido à escassez de oferta nos mercados europeus neste invernoerdquo;, disse Flynn. Na Síria, os rebeldes estavam trabalhando para formar um governo e restaurar a ordem após a deposição do presidente Bashar al-Assad, com os bancos e o setor de petróleo do país prontos para retomar o trabalho nesta terça-feira. (Reuters)

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Brasileiros apoiam combustíveis "limpos", mas 66% usam gasolina ou diesel

Os brasileiros apoiam o uso de combustíveis menos poluentes, mas 66% ainda usam gasolina ou diesel em seus carros. É o que mostra o levantamento eldquo;Combustível e Energia Sustentáveis: A Visão dos Brasileiroserdquo;, realizado pela empresa de inteligência de dados Nexus. A pesquisa foi realizada em outubro, por telefone, com 2.004 pessoas, de todos os estados. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. De acordo o estudo, 77% dos entrevistados acreditam que os carros elétricos são a melhor alternativa dentre combustíveis limpos, seguidos por automóveis a etanol (40%) e a GNV (33%). A pesquisa foi encomendada pela Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República. Em outubro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a Lei do Combustível do Futuro, que aumenta os limites de mistura do etanol e do biodiesel à gasolina e ao diesel. A margem de mistura de etanol à gasolina será de algo entre 22% e 27%, mas com permissão para que chegue até 35%. Atualmente, a mistura pode chegar a 27,5%, com mínimo de 18%. O biodiesel, cujo acréscimo hoje no diesel é de até 14%, poderá ter adição de 1% de mistura por ano, até chegar a 20%, em 2030. Esse percentual, a partir de 2031, poderá oscilar entre 13% e 25%. A definição ficará a cargo do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). A mistura não é novidade, mas, segundo a pesquisa da Nexus, ainda é desconhecida por 51% dos brasileiros. Quando explicada, porém, a medida é vista por 66% como solução ambiental devido à redução de emissão de gases poluentes. Ainda assim, para esses aumentos nas misturas de gasolina e diesel, a percepção dos respondentes não é tão positiva: 45% acham que o preço nas bombas vai aumentar, 44% acreditam que as mudanças vão reduzir a eficiência dos automóveis e 43% temem prejuízos ao motor. A Lei do Combustível também institui incentivo à pesquisa, à produção, à comercialização e o uso de biocombustíveis, bem como à descarbonização e criação de programas nacionais de diesel verde, de combustível sustentável para aviação e de biometano.

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CNPE aprova meta reduzida para compra de CBios pelas distribuidoras de combustíveis

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou nesta terça-feira resolução que define os volumes compulsórios anuais de aquisição de Créditos de Descarbonização (CBios) pelas distribuidoras de combustíveis para 2025, reduzindo mais uma vez a meta para ano seguinte em relação ao definido anteriormente para o período. Conforme a decisão do conselho de aconselhamento do presidente da República, a meta do programa RenovaBio para 2025 será de 40,39 milhões de CBios, o equivalente a uma redução de 40,39 milhões de toneladas de gás carbônico equivalente na atmosfera. Os CBios são emitidos por produtores de biocombustíveis, como etanol e biodiesel, enquanto as distribuidoras de combustíveis precisam comprar os créditos, como forma de compensar os combustíveis fósseis que comercializam. Isso tem um custo que em geral é pago pelos consumidores. Segundo o ministério, a meta global é alcançar redução de 11,37% da intensidade de carbono em 2034 em relação a 2018. A meta aprovada para 2025 é 5,1% menor do que a proposta indicada para o mesmo ano no decênio 2024-33, mas é 4,2% maior que o volume previsto para aquisições compulsórias de CBios em 2024. "O valor que foi aprovado já tinha sido sinalizado na consulta pública aberta pelo MME. Essa redução não é uma surpresa, pois em todos os anos a meta foi reduzida", disse o analista da Consultoria Agro do Itaú BBA Lucas Brunetti. Ele lembrou que em dezembro de 2023 a meta do ano 2024, no decênio 2024-33, foi aprovada com uma queda de 23,7% frente ao proposto no ano anterior, no decênio 2023-32. O Ministério de Minas e Energia não comentou imediatamente a redução da meta. Em nota, o ministro Alexandre Silveira ressaltou a importância da resolução aprovada para o fortalecimento da descarbonização do setor de transportes. "O Brasil reafirma seu compromisso inabalável com a redução das emissões de gases de efeito estufa ao estabelecer novas metas de descarbonização para o RenovaBio", afirmou ele. A meta definida pelo CNPE será desdobrada pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aos distribuidores de combustíveis, considerando a participação de cada um no mercado de combustíveis fósseis. Os preços dos CBios recuaram levemente em novembro para 82,4 reais cada, mas permanecem acima de 80 reais/CBio, segundo relatório da consultoria StoneX, citando dados da bolsa paulista B3. (Reuters)

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Artur Watt deve ser indicado para diretoria-geral da ANP, dizem fontes

Consultor jurídico da Pré-Sal Petróleo (PPSA) e ex-procurador-geral junto à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Artur Watt deve ser indicado pelo governo para diretoria-geral da autarquia reguladora, apurou o Valor. Antes cotado para o cargo, como sucessor de Rodolfo Saboia endash; cujo mandato encerra no dia 22 endash;, Pietro Mendes deve ser indicado a uma diretoria. A troca de Mendes por Watt para a direção-geral da ANP foi definida após costuras políticas entre partidos da base do governo, segundo fontes a par do tema. Mendes é secretário de petróleo e gás no Ministério de Minas e Energia (MME) e presidente do conselho de administração da Petrobras. Mendes é secretário de petróleo e gás no Ministério de Minas e Energia (MME) e presidente do conselho de administração da Petrobras. Na semana passada, a estatal havia confirmado sua indicação "para uma diretoria" da ANP. Caso Mendes fosse indicado para a diretoria-geral da ANP, poderia enfrentar dificuldades, uma vez que a sabatina no Senado poderia levantar questões sobre processos nos quais é citado. Em setembro de 2023, ele virou alvo de processo sancionador da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Naquele ano, ele havia sido considerado inelegível por instâncias internas da Petrobras, em caráter de recomendação, por ocupar a secretaria de petróleo e gás do MME. Os questionamentos se relacionam a potenciais conflitos de interesse. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Enxugamento no topo da Raízen

Nelson Gomes, o novo CEO da Raízen, começa nos próximos dias um processo de enxugamento na estrutura executiva da empresa. Vai mexer no topo. Devem ser cortados entre 25 e 30 executivos de um total de 90.

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